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O mês de agosto é marco na vacinação contra a doença, que está presente em quase todos os países, e é transmitida principalmente pelo contato com animais silvestres
A Raiva é uma doença infecciosa de extrema
importância para a saúde pública mundial. Apesar de a sua existência ser muito
falada entre os donos de pet e clínicas veterinárias, a doença também pode
acometer os seres humanos, o que a torna uma zoonose.
“Raiva é uma doença fatal em quase todos os casos,
há pouquíssimos relatos de seres humanos que tenham sobrevivido após contrair o
vírus. Ele se instala no sistema nervoso central, promove uma série de sinais
neurológicos e edema cerebral, levando à morte em pouco tempo”, conta a
médica-veterinária gerente de produtos pet da Ceva Saúde Animal, Fernanda
Ambrosino.
Por ser uma zoonose, como são conhecidas as doenças
que passam dos animais aos humanos, os médicos-veterinários são a linha de
frente no combate à disseminação do vírus. Cientes deste papel, é comum que
centros de zoonose e prefeituras, além das clínicas veterinárias, reforcem o
coro sobre a importância da prevenção contra a doença.
“O mês de agosto têm uma importância maior para o
controle da raiva, pois é nele em que acontecem anualmente as diversas
campanhas de vacinação de cães e gatos em quase todas as cidades do Brasil. A
vacinação dos pets é altamente importante porque, embora a Raiva seja uma
doença considerada controlada nos animais domésticos em várias partes do mundo,
os animais silvestres que eventualmente tem contato com os pets, como morcegos
ou gambás, podem transmitir o vírus”, Fernanda alerta.
A profissional lembra que em fevereiro de 2022, o
Instituto Pasteur emitiu um laudo confirmando a morte de um felino doméstico
acometido pelo vírus da Raiva, o que deixou muitos tutores alerta. Ainda assim,
dados mostram que a adesão à vacinação contra a doença vêm reduzindo desde
2018.
“Muitas pessoas acreditam que como o pet fica a
maior parte do tempo em casa, sem contato com outros animais ou tendo contato
apenas com animais conhecidos, a vacinação é desnecessária. Não é bem assim”,
relata. “Se o pet frequenta outros locais, como sítios ou chácaras, ou costuma
viajar com os tutores para áreas próximas a matas e florestas, a imunização
contra a raiva é essencial. Se o pet tem acesso livre à rua, a imunização é
praticamente mandatória.
A imunização dos pets é extremamente relevante para
a sociedade, ela protege o animal que é imunizado e reduz os riscos também para
os seres humanos”, Fernanda finaliza.
Vale lembrar que animais de ciclo rural, como
bovinos, equinos, suínos, ovinos e caprinos também devem ser imunizados contra
a doença.
Ceva Saúde Animal
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