A professora de
Medicina Veterinária da UniSociesc, Rose Dorow, preparou algumas orientações
que fazem toda a diferençaDivulgação
Além de ajudar na saúde física, levar o cachorro para um passeio também pode ajudar a deixar ele mais relaxado e feliz. Ele entende, do jeitinho dele, que aquele momento é um ato de cuidado e amor do seu tutor. A atividade também melhora a socialização do pet com outros animais. No entanto, um simples passeio exige cuidados e pequenos detalhes podem fazer toda a diferença.
A professora do curso de Medicina Veterinária da UniSociesc,
Rose Dorow, reuniu algumas dicas importantes para um passeio saudável com seu cachorro.
As dicas servem para aquela voltinha diária ou para uma passeio mais longo no
fim de semana:
1- Ter as vacinas do seu mascote em dia
Uma das atitudes mais importantes de cuidado com o animal é
manter ele imunizado e protegido de doenças. A vacina evita que o cão contraia
ou passe doenças para outros animais. Especialmente nos passeios em locais que
reúnem um grande número de pets, a forma mais eficaz de não deixar doenças se
proliferarem é a vacinação. Desta forma, segundo a professora Rose, você também
poderá deixar o cão mais à vontade durante o passeio, pois ele quer andar e
farejar tudo. Isso faz parte da diversão dele. É a forma como ele vê o mundo e
faz parte também da sua fisiologia, lembra a professora.
2- Sempre levar água para hidratar seu pet
Não importa muito se o dia está quente ou frio, os cachorros
perdem muito líquido na respiração e na saliva e precisam de muita hidratação.
Nos passeios em geral, é bom evitar roupinhas. Às vezes o tutor acha que o cão
sente frio ou até mesmo acha bonito colocar a roupinha, mas o cachorro já tem
uma temperatura corporal bem mais alta que a do ser humano. Portanto, a
roupinha nem sempre garante conforto ao bichinho, alerta a professora Rose.
Evitar as roupinhas nos passeios é importante para o bem-estar do cachorro.
3- Ter saquinhos cata-caca para não deixar resíduos pelo
caminho
Este item, brinca a professora Rose, já é autoexplicativo.
Segundo ela, é muito desconfortável e até constrangedor estar passeando e se
deparar com caquinha de cachorro. Obviamente não é culpa do bichinho e sim do
tutor. Também tem o fato de que as fezes do cachorro podem transmitir doenças
para outros cães e para os humanos também, como verminoses e alguns parasitas.
4- Evitar passeios muito longos e em horários muito quentes
Como os cães ficam muito próximos do chão, mesmo no inverno
eles acabam aquecendo e aumentando sua temperatura corporal muito mais que o
ser humano numa caminhada. Passeios em horários muito quentes (ou em dias muito
quentes) podem causar queimaduras e machucar as patinhas do cachorro, algo que
ocorre com muita frequência, explica a professora Rose. Ela também alerta que
algumas raças (como buldogues e pugs) já têm uma dificuldade natural de
resfriar o ar e facilmente podem ter uma hipertermia, que é quando aumenta
muito a temperatura do corpo. Por isso, a dica é evitar passeios muito longos.
O ideal é ir testando e avaliando o quanto o cachorro consegue acompanhar sem
sofrimento. Passeios são saudáveis e muito indicados, mas os tutores precisam
ficar atentos porque às vezes o cachorro está tão motivado e quer tanto estar
ali com seu tutor, que se esforça mais do que deveria fazendo um passeio mais
longo.
5- Usar guia e peitoral confortável e segura
Existem vários tipos de guias, mas o tutor deve cuidar para
que sejam confortáveis e seguras, para que o cão não se solte com facilidade e
corra o risco de sair correndo e ser atropelado, por exemplo. A professora Rose
reforça que às vezes o cachorrinho está tão feliz que vai sair para o passeio
que nem reclama de uma guia inadequada. No entanto, o bichinho pode ter lesões
na pele e até articulares. Segundo ela, estas lesões são bem mais comuns do que
se imagina e acontecem ainda lesões na traqueia provocadas pela coleira, outro
item que exige atenção redobrada em caso de uso.
UniSociesc
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