Eduardo Velloso,
CEO da Trastevere, comenta sobre os profissionais que trabalham de qualquer
lugar do mundo e buscam cidades italianas pelo custo x benefícioShutterstock
A possibilidade de trabalhar em qualquer lugar do
mundo em busca de qualidade de vida e novas experiências têm atraído muitas
pessoas ao nomadismo digital. Essa tendência, parte do movimento ‘work from
anywhere’ (trabalho a partir de qualquer lugar), tem incentivado profissionais,
de diversas áreas, a buscarem sua liberdade e a conhecerem lugares diferentes
de tempos em tempos sem deixar de trabalhar ou estudar.
Para se ter ideia, cerca de 35 milhões de pessoas
já adotam esse estilo de vida, segundo relatório global de tendências migratórias
de 2022 da Fragomen e até 2025, serão mais de 1 bilhão de nômades digitais.
Mas, para isso acontecer, eles buscam países que atendam suas necessidades e
expectativas em todos os quesitos, sejam eles: qualidade de vida, segurança,
saúde e aluguéis mais em conta.
Um destaque como destino dessas pessoas está na
Itália. Por lá, já existe um projeto de lei em andamento para regularizar os
nômades de permanecerem no país por dois anos, mas, em paralelo, a aquisição da
cidadania italiana é o caminho ideal que fomenta esse movimento.
“Com a cidadania italiana é possível ter a União
Europeia na palma da mão. O passaporte italiano é um dos mais poderosos do
mundo e com ele em mãos, é possível morar, tranquilamente, em qualquer um dos
27 países, como Espanha, Portugal e França”, comenta Eduardo Velloso, CEO da
Trastevere, empresa que realiza processos de reconhecimento para obtenção da
cidadania italiana.
Na Itália, além de Roma, Florença e Milão, alguns
nômades também optam por experiências novas, como viver em pequenas vilas
italianas, mais próximas da natureza, como Tursi, cidade medieval no Sul, ou
somente apostando em locais com o aluguel ideal para o ‘bolso’ de cada
um.
“Na Itália é possível viver muito bem em qualquer
região. No Norte do país, por exemplo, existe uma presença forte de indústrias
importantes e oportunidades de trabalho. Já no Centro, como Florença, é
considerada a cidade mais linda do mundo, por conta dos monumentos, museus e
obras de arte, com aluguel em torno de 700 euros. Por último, no Sul, como Bari
ou a própria Tursi, uma região de gastronomia e baixo custo de vida. O aluguel
fica em torno de 400 euros”, completa Velloso.
O especialista também reforça que o passaporte
italiano oferece acesso a mais de 150 países, inclusive Estados Unidos e
Canadá. “Se o seu objetivo for conhecer países sem deixar de trabalhar ou
estudar, a cidadania italiana disponibiliza essa possibilidade da melhor
maneira possível. Ela garante esse direito sem burocracias ou problemas”,
finaliza Eduardo.
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