Estima-se que
13 milhões de pessoas no Brasil sejam portadoras de algum grau de Doença Renal
Crônica. Para o Dr. Paulo Koch Nogueira, nefrologista pediátrico do Hospital
Samaritano Higienópolis, da rede Americas, agir com mais rapidez para que o
paciente seja encaminhado para o especialista e iniciar o tratamento
imediatamente “pode reduzir o índice, além de - para os que já foram
diagnosticados – também oferecer o tratamento indicado para retardar a
progressão, garantindo mais qualidade de vida ao paciente”, destaca o
especialista.
O diagnóstico
tardio é um dos maiores desafios, pois as pessoas vivem com a doença e podem
perder 90% das funções renais e aprender a conviver com os sintomas a ponto de
não procurar ajuda.
João Luiz
Ferreira Costa, nefrologista do Hospital Pró-Cardíaco, da rede Americas no Rio
de Janeiro, explica que os problemas coronários, que resultam em insuficiência
cardíaca, também podem acabar afetando os rins, assim como alguns aspectos
hereditários, a exemplo da doença policística do adulto, que podem evoluir
silenciosamente, entre outras questões. “Os maiores males renais são causados
pela hipertensão arterial e pelo diabetes mellitus não cuidados. Eles são os
grandes responsáveis pelas doenças mais comuns, inclusive, as que levam à insuficiência
renal, com necessidade de diálise e, em muitas situações, o transplante”, diz.
O especialista
também afirma que os problemas renais com insuficiência desses órgãos, que
levam o paciente para diálise, podem ser diagnosticados e acompanhados com a
dosagem da creatinina no sangue e da microalbuminuria, em exames simples de
urina. “São exames disponíveis, fáceis de encontrar, além de terem um custo
baixo, que podem ajudar muito nessas investigações”, finaliza.
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