Identificar um profissional ético é um tema
delicado de ser abordado e, ao mesmo tempo, essencial de ser compreendido para a formação de times excepcionais. Muito além de
viabilizar a contratação de trabalhadores que tenham suas crenças e valores em
sinergia com os defendidos pela companhia, este alinhamento enriquece a
construção de um ambiente organizacional colaborativo, fortalecendo as relações
de trabalho e unindo os esforços de todos em prol do crescimento e destaque da
marca.
Em uma definição direta, a ética no ambiente de
trabalho é caracterizada pela forma na qual os profissionais agem em seu dia a
dia, tanto individualmente quanto, especialmente, em âmbito coletivo. Assim,
são refletidas as escolhas e ações de cada um no que tange às suas
responsabilidades na companhia, e ao grau de impacto perante a si próprio e a
aqueles com os quais convive.
Não existem regras explícitas que determinem o
comportamento de um colaborador ético. O que há, de fato, é uma predeterminação
daquilo que é considerado como correto e esperado de cada trabalhador, que é
analisado conforme as decisões e preferências adotadas pelos profissionais em
suas rotinas. Afinal, não existe um certo ou errado, apenas a maneira
individual na qual cada um irá se comportar e sua proximidade com aquilo que é
defendido pela organização.
O problema, contudo, é que esta premissa não é
incorporada por muitas companhias em seus processos seletivos, deixando de lado
o ato de analisar os valores dos candidatos em prol meramente de seus
conhecimentos técnicos. Por mais que tais habilidades sejam, de fato,
primordiais para o desempenho das responsabilidades determinadas, elas não
devem tomar posição de destaque a este requisito ético.
Em uma analogia atual, a mesma premissa está sendo
questionada neste período de eleições – onde muitos estão optando por votar em
determinado candidato considerando suas propostas de governo e deixando de
lado, como exemplo, seus valores éticos, crenças e os impactos inegáveis destas
características em seu mandato.
Uma contratação errada pode ser bem custosa para a
empresa. Junto às hard skills, é importante que as companhias olhem para os
valores do profissional e sua forma de agir pensando no dia a dia corporativo –
a partir de questionamentos ou dinâmicas que devem ser aplicadas desde o
processo de recrutamento e seleção. Este é o momento certo para fazer perguntas
estratégicas, criando possíveis cenários e desafios que o profissional pode
encontrar na empresa e como ele lidaria com cada situação.
Em um exemplo prático, um colaborador que preze
pela segurança em suas atitudes acima de questões como a confiança, certamente
trará este requisito como protagonista em grande parte das escolhas que tiver
de enfrentar. Quando identificados, tais valores devem encaixar em um match
mais compatível possível, não apenas com os da própria companhia, como também
daqueles que farão parte de seu time e irão conviver mais diretamente no dia a
dia organizacional.
Não há mais espaço para manter o recrutamento
tradicional, com olhar predominantemente técnico para o preenchimento de vagas.
Adotar uma diretriz focada nestes requisitos impede um conhecimento adequado do
perfil do candidato e se está, de fato, alinhado com o propósito da marca. É
claro que não existe nenhum profissional perfeito, mas quanto mais próximo
ambos os valores estiverem alinhados, maior a chance de acertar nesta escolha.
Seja para negócios de pequeno ou grande porte,
vagas remotas ou presenciais, a contratação de profissionais cujos valores
estejam alinhados com os da companhia faz toda a diferença para a construção de
uma marca de renome e sucesso. Afinal, muito além de aperfeiçoar o clima
organizacional e a produtividade dos times, equipes pautadas nestes valores têm
tudo a oferecer para uma boa imagem no mercado e seu destaque crescente rumo ao
sucesso.
Wide
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