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quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Como usar o Whatsapp sem ser invasivo?

Psicóloga dá orientação para não errar o conteúdo da mensagem, principalmente na área profissional

 

Ansiedade e instantaneidade são sensações que podem ser sentidas por pessoas que precisam responder clientes pelo WhatsApp. O aplicativo que revolucionou a comunicação por ser capaz de transmitir mensagens, áudios, vídeos e fotos de maneira instantânea e em tempo real, pode gerar um quadro de problemas de saúde física e mental em pessoas que se colocam na posição de obrigação em responder na mesma hora, mesmo de madrugada ou em finais de semana e feriados. 

Segundo a psicóloga e coordenadora do curso de Psicologia do UNINASSAU -- Centro Universitário Maurício de Nassau Paulista, Márcia Karine Monteiro, existe uma relação diferente quando recebe mensagem de uma pessoa próxima, como amigos e parentes, em qualquer dia e horário. “Quando é na vida profissional, no atendimento para um serviço ou por outros motivos, as pessoas devem prestar atenção no horário comercial ou de trabalho, caso contrário, essa ação pode ser vista como inconveniente”, explica. 

Podem existir algumas regras que ajudam o aplicativo a ser usado de forma mais consciente. “O WhatsApp é um meio de comunicação e informação. Mas cada pessoa deve prestar atenção no horário adequado, fora do expediente ou no horário do almoço. Acontece muito também com aquelas pessoas insistentes. E isso pode ser prejudicial para ambas as partes. Pode parecer pequeno, mas existem casos de pessoas que se cobraram tanto em responder em qualquer horário (junto com outras pressões e cobranças do dia a dia) que desenvolveram doenças como 'Bourdeline' e 'lúpus'. É preciso saber a hora certa de desacelerar. Uma dica é ter dois números. Um comercial e um pessoal”, ensina. 

A forma de escrever e mandar a mensagem também deve ser levada em consideração, porque o outro pode ler o texto com um outro tom. O aplicativo pode gerar o ruído por causa do teclado e corretor mudando uma palavra. Ou até mesmo enviar informação e mídia para pessoas ou grupos errados. Os áudios longos também precisam de atenção. “Uma dica é ser direto, com as informações mais simples para que a comunicação ocorra de forma efetiva. Outra coisa, dependendo do ambiente, não é de bom tom ouvir um áudio no alto falante, como casamentos e velórios”, alerta Márcia. 

Para ter mais qualidade de vida, as pessoas que não podem ter mais de um aparelho para fazer a divisão, podem adotar medidas como não responder fora do horário comercial ou em horas de descanso, como no almoço. Essa mesma regra serve para ligações.


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