Essa é a conclusão de pesquisa inédita
encomendada pela Sanofi specialty care e divulgada no Dia Mundial de Combate ao
Câncer
Um levantamento
realizado pelo Instituto Ipsos aponta que o câncer é um tema próximo da
população brasileira: 92% conhece alguém ou já teve o diagnóstico
e 82% têm medo de desenvolver a doença no futuro. Para 68% dos brasileiros, a
saúde é uma preocupação em si, mas essa
consciência não se reflete plenamente na adoção de comportamentos saudáveis:
apenas 39% dizem praticar atividades físicas regularmente, e 37% evitam a
exposição solar entre 9h e 16h.
Encomendada pela
Sanofi, a pesquisa “Meu futuro saudável” foi realizada com 1.500 respondentes
de todas as regiões do país com o objetivo de avaliar como os
brasileiros relacionam os hábitos de saúde com o câncer e de que forma se
informam a respeito do tema, com o recorte específico sobre quatro tipos de
câncer: de pele, pulmão, mieloma múltiplo e mama; sendo o câncer de mama a
patologia mais conhecida nesta amostra, seguida pelos cânceres de pele e pulmão
com nível de conhecimento similares. A margem de erro do estudo é de 2,5 pontos
percentuais.
Dentre os fatores de risco
apresentados, o sobrepeso é o que gera maior dúvida sobre sua relação com o
câncer: 31% não souberam responder, contra 30% que concordam parcialmente e 24%
totalmente com a afirmação de que estar acima do peso é um fator de risco para
o desenvolvimento da doença.
Destaca-se ainda o descompasso entre o
percentual de pessoas que afirmam se preocupar com a prevenção de doenças, 43%,
e dos que não discordam com a afirmação de que “hábitos de prevenção ao câncer
são pouco efetivos”: 56%.
“O envelhecimento da população trará o
câncer ainda mais para o centro das políticas públicas no Brasil e no mundo e à
população precisamos garantir informação de qualidade sobre prevenção e, diante
do câncer, garantir acesso ao diagnóstico precoce e também ao tratamento mais
atual e efetivo para o paciente”, afirma Luciana Holtz, presidente do instituto
Oncoguia.
Impacto
social e econômico do câncer deve crescer nos próximos anos
Outra pesquisa inédita
encomendada pela Sanofi, e
realizada globalmente pela KPMG, mostra que a incidência de câncer continuará
afetando a capacidade dos pacientes de serem economicamente produtivos,
impactando a economia dos países. O custo econômico do câncer para China,
Estados Unidos e União Europeia (as três regiões estudadas) foi avaliado em 1-2%
do PIB em 2020. Até 2040, se os gastos e as políticas atuais permanecerem os
mesmos, este custo deverá crescer de 1,37% para 2,78%, apenas na China. Já a
União Europeia terá impacto percentual de 2,94% no PIB.
“Em consonância com a
visão da Década do Envelhecimento Saudável das Nações Unidas (2021-2030)
precisamos garantir saúde integrada e cuidados de longo prazo para uma
população que envelhece e, consequentemente, terá mais câncer. A Sanofi se
debruça sobre o tema e, dentre outros, tem como objetivo aumentar a
conscientização sobre as implicações socioeconômicas relacionadas ao câncer e
ao envelhecimento e encorajar o desenvolvimento de políticas nacionais para
enfrentá-lo”, finaliza, Carolina Cavalcante, diretora médica de Oncologia da
Sanofi.
Sanofi
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