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sábado, 5 de fevereiro de 2022

Pesquisa: brasileiros se preocupam com a prevenção do câncer, mas não adotam estilo de vida mais saudável

Essa é a conclusão de pesquisa inédita encomendada pela Sanofi specialty care e divulgada no Dia Mundial de Combate ao Câncer

 

Um levantamento realizado pelo Instituto Ipsos aponta que o câncer é um tema próximo da população brasileira: 92% conhece alguém ou já teve o diagnóstico e 82% têm medo de desenvolver a doença no futuro. Para 68% dos brasileiros, a saúde é uma preocupação em si, mas essa consciência não se reflete plenamente na adoção de comportamentos saudáveis: apenas 39% dizem praticar atividades físicas regularmente, e 37% evitam a exposição solar entre 9h e 16h. 

Encomendada pela Sanofi, a pesquisa “Meu futuro saudável” foi realizada com 1.500 respondentes de todas as regiões do país com o objetivo de avaliar como os brasileiros relacionam os hábitos de saúde com o câncer e de que forma se informam a respeito do tema, com o recorte específico sobre quatro tipos de câncer: de pele, pulmão, mieloma múltiplo e mama; sendo o câncer de mama a patologia mais conhecida nesta amostra, seguida pelos cânceres de pele e pulmão com nível de conhecimento similares. A margem de erro do estudo é de 2,5 pontos percentuais. 

Dentre os fatores de risco apresentados, o sobrepeso é o que gera maior dúvida sobre sua relação com o câncer: 31% não souberam responder, contra 30% que concordam parcialmente e 24% totalmente com a afirmação de que estar acima do peso é um fator de risco para o desenvolvimento da doença.

Destaca-se ainda o descompasso entre o percentual de pessoas que afirmam se preocupar com a prevenção de doenças, 43%, e dos que não discordam com a afirmação de que “hábitos de prevenção ao câncer são pouco efetivos”: 56%. 

“O envelhecimento da população trará o câncer ainda mais para o centro das políticas públicas no Brasil e no mundo e à população precisamos garantir informação de qualidade sobre prevenção e, diante do câncer, garantir acesso ao diagnóstico precoce e também ao tratamento mais atual e efetivo para o paciente”, afirma Luciana Holtz, presidente do instituto Oncoguia.

  

Impacto social e econômico do câncer deve crescer nos próximos anos 

Outra pesquisa inédita encomendada pela Sanofi, e realizada globalmente pela KPMG, mostra que a incidência de câncer continuará afetando a capacidade dos pacientes de serem economicamente produtivos, impactando a economia dos países. O custo econômico do câncer para China, Estados Unidos e União Europeia (as três regiões estudadas) foi avaliado em 1-2% do PIB em 2020. Até 2040, se os gastos e as políticas atuais permanecerem os mesmos, este custo deverá crescer de 1,37% para 2,78%, apenas na China. Já a União Europeia terá impacto percentual de 2,94% no PIB.  

“Em consonância com a visão da Década do Envelhecimento Saudável das Nações Unidas (2021-2030) precisamos garantir saúde integrada e cuidados de longo prazo para uma população que envelhece e, consequentemente, terá mais câncer. A Sanofi se debruça sobre o tema e, dentre outros, tem como objetivo aumentar a conscientização sobre as implicações socioeconômicas relacionadas ao câncer e ao envelhecimento e encorajar o desenvolvimento de políticas nacionais para enfrentá-lo”, finaliza, Carolina Cavalcante, diretora médica de Oncologia da Sanofi.  

 

 Sanofi


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