Especialista explica porque o teste TaqPath
COVID-19 pode ser útil na triagem inicial da nova variante
A
variante Omicron, que teve seu status elevado à "variante de preocupação"
pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e segundo a entidade, com mais de 30
mutações somente na proteína spike, isso pode significar um risco aumentado de
transmissão em comparação com outras variantes de preocupação.
Tais
informações estão levando os países a novas restrições de viagens e também
estimulando pesquisas para verificar o real impacto da nova variante na
eficácia das vacinas e nos testes existentes. Neste sentido, tanto a OMS quanto
os Centros Europeus de Controle de Doenças relataram o uso de uma
característica específica de alguns testes de PCR chamada de “falha do gene S”
(SGTF) ou “Dropout do Gene S” que ajudou na rápida identificação da variante
Omicron.
Segundo
Alexandre Rebelatto, Diretor da Divisão de testes genéticos da Thermo Fisher
Scientific para América Latina, líder mundial à serviço da ciência e empresa
comprometida na resposta mundial à pandemia, isso revela que os testes com esta
peculiaridade técnica podem servir como uma ferramenta útil na detecção
imediata da nova variante, mesmo que ainda seja requerida uma confirmação por
sequenciamento do genoma viral. Os casos da nova variante foram identificados
pela primeira vez na África do Sul, mas agora seguem sendo relatados em pelo
menos mais uma dúzia de países ao redor do mundo.
Como
funciona o teste
“Os
ensaios TaqPath COVID-19 foram projetados para detectar infecções por
SARS-CoV-2 identificando três genes alvos das regiões do vírus: orf1a/b, S e N
do vírus. Esta abordagem de múltiplos genes permite que o teste forneça resultados
com maior precisão, mesmo no caso em que um dos alvos seja afetado por alguma
eventual mutação. É esse o caso da variante Omicron. Por conter muitas mutações
no gene S, esse alvo acaba sendo impactado, ocorrendo a chamada “falha do gene
S”. No entanto, os demais alvos gênicos orf1a/b e N dos testes TaqPath COVID-19
não são afetados por nenhuma das mutações presentes na variante Omicron,
conforme relatado na avaliação de sequências no banco de dados público GISAID”,
explica o especialista.
Ainda
segundo Rebelatto, descobriu-se que a variante Omicron possui a mutação
69-70del do gene S, identificada pela primeira vez como sendo uma mutação da
variante alfa. Esta mutação provoca o “dropout do gene S” nos resultados do
teste TaqPath, o que pode sugerir aos pesquisadores e profissionais da saúde
que a infecção em questão pode se tratar de um novo caso da variante Omicron. A
confirmação final deve então ser realizada por meio do sequenciamento da
amostra.
Soluções
Thermo Fisher Scientific
A
companhia, confirmou que seu teste TaqPath COVID-19 CE-IVD RT-PCR Kit, baseado
na reação em cadeia da polimerase (PCR), utilizado amplamente na detecção do
vírus SARS-CoV-2, tem sua eficiência comprovada na detecção da nova variante de
preocupação B.1.1.529, a variante Omicron, conservando a precisão técnica dos
resultados de COVID-19 realizados com estes testes.
"O
teste da Thermo Fisher nos permitiu detectar casos que podem conter a nova
variante, identificando amostras com a falha do gene S. Esta identificação
precoce é muito importante para nos ajudar a rastrear e entender a propagação
da variante B.1.1.529 pela África do Sul e pelo mundo. Como é comum aos vírus,
sempre soubemos que o SARS-CoV-2 continuaria a sofrer mutações e que
estratégias eficientes de testagem são a chave para conter a pandemia",
explica Mark Stevenson, vice-presidente executivo e diretor de operações da
Thermo Fisher Scientific.
O
kit TaqPath COVID-19 CE-IVD RT PCR foi lançado em março 2020 e a versão 2.0
lançada em junho de 2021. Para mais informações, visite: https://www.thermofisher.com/covid19
Thermo Fisher Scientific
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