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segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

CÂNCER DE PELE: VERÃO BRASILEIRO PEDE CUIDADO REDOBRADO

Doença pode ocorrer devida à exposição demasiada ao sol sem os devidos cuidados, principalmente após o isolamento social. Este tipo de tumor corresponde a 30% dos casos de câncer registrados no Brasil.


Por conta do clima tropical, a exposição ao sol é algo comum no Brasil, principalmente após o período de isolamento social ocasionado pela pandemia, no qual as pessoas estão voltando às ruas, parques, praias e outros lugares abertos. Neste cenário, alguns cuidados precisam ser redobrados para não desencadear o câncer de pele, que, dentre os tumores malignos, corresponde a cerca de 30% dos casos registrados no país, segundo o Instituto Nacional de Câncer.

O câncer de pele é o crescimento anormal das células da pele, normalmente em áreas com uma grande exposição solar, mas, em alguns casos, pode haver alteração em áreas que não foram expostas ao sol. "Apesar do alto número de casos, quando diagnosticado precocemente e tratado de maneira adequada, o câncer de pele apresenta um baixo índice de mortalidade. A enfermidade, que é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, vem atingindo cada vez mais jovens devido à constante exposição deles ao sol", informa o Dr. Aumilto Júnior, oncologista do Hospital Santa Catarina - Paulista.


Quais são os primeiros sinais de câncer de pele e como identificá-los?

O câncer de pele pode ser completamente assintomático, por isso é importante a avaliação de rotina com o dermatologista. Alguns cânceres de pele podem coçar, sangrar e doer, mas são minoria. Os sinais de aparecimento podem ser diferentes, mas algumas mudanças na pele devem chamar a atenção do paciente, como:

-Ferida ou mancha que não cicatriza, ou com coceira constante, que aumenta de tamanho ou apresenta sangramento ou erosões;

-Sinal que mude de cor, ou que mude de espessura/consistência;

-Lesão avermelhada de crescimento contínuo;

-Sinal de nascença que mude de característica e possua crescimento;

-Sinal, pinta preta ou castanha que muda a cor, textura, fique irregular nas bordas e aumente de tamanho.


Posso fazer algo para evitar ter essa doença?

Com o clima ensolarado que o país possui, é necessário tomar algumas precauções para evitar esse diagnóstico, como poupar o máximo possível a exposição ao sol no horário das 10 às 16 horas, diminuindo o risco do aparecimento desse tipo de tumor de pele, assim como a adoção de medidas de proteção, por exemplo, protetor solar, chapéus, camisetas, guarda-sol e guarda-chuva.

Além disso, existem outros fatores de risco associadas à doenças, como o histórico pessoal ou familiar de câncer de pele, e as características da pele (pessoas com peles claras ou albinos). A incidência é menor em pessoas com tons mais escuros de pele.


Como funciona o tratamento?

A partir da biópsia, os procedimentos recomendados pelos médicos vão variar entre cirurgia, radioterapia ou terapias sistêmicas, como terapia alvo ou imunoterapia.


A exposição ao sol ainda é recomendada para suprir a Vitamina D?

Pessoas com baixos níveis de Vitamina D devem ser monitoradas e, caso necessário, a suplementação deve ser realizada. "Muito se fala da necessidade da exposição solar para melhorar os níveis de vitamina D. Sabemos que a radiação solar necessária para a sua produção é a UVB, a mesma que causa a vermelhidão na pele. Então é preciso pesar todos os fatores antes de se expor ao sol", conta a dermatologista do Hospital Santa Catarina - Paulista, Rafaella Caruso.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda que não seja incentivada a exposição solar intencional e desprotegida como fonte para a produção de vitamina D, ou para prevenção de sua deficiência.


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