Como seria o Brasil se cada casa, cada condomínio, cada bairro, cada cidade, cada estado, cada região, cada organização tivesse a presença de lideranças fortes, com propósito, humanizadas, com valores sólidos, integridade… Qual seria o impacto? Como seria a vida das pessoas se elas fossem tudo o que pudessem ser? E mais, como seria a vida (lado pessoal e profissional) se tivéssemos grandes líderes?
Será que o Brasil não precisa exatamente disso?
Vamos definir O QUE É LIDERANÇA? Utilizando a definição de Kevin Kruse,
especialista em liderança, vamos considerar que Liderança é o processo de
influência social para maximizar os esforços dos outros para atingir um
objetivo. Pense em liderança como algo que agrega valor, tanto na equipe quanto
no líder, afinal, ambos evoluem com os resultados obtidos ao longo do tempo.
Além disso, e importante compreender que para ter liderança é necessária uma
sequência de etapas, as quais têm como objetivo transformar a entrada em
resultados melhores que atinjam TODAS as classes sociais envolvidas no
processo, assim, elevando-as a um patamar de elite.
E porque elite? Elite vem do termo francês “élite”
que significa “escolher, eleger”. Até o século XVII era o termo utilizado para
classificar o que “existia de melhor” nos produtos disponíveis. Hoje, seria o
equivalente ao “Prime”, “Black Label”. Assim, Liderança de Elite é uma escolha
de sermos os melhores líderes que podemos ser. E para isso precisamos ser os
melhores seres humanos que podemos ser: com princípios, valores, honestidade,
integridade, ética, contribuição, crescimento, desenvolvimento e
principalmente, nessa época que vivemos, generosidade, misericórdia, respeito
pelo próximo.
Seria um momento incrível para uma jornada em
direção a essa Liderança de Elite, que não tem fim, mas seu início
começa pela Autoliderança de Elite. E o que exatamente vem a ser isso? Assim
como na liderança precisamos definir com clareza a visão, o destino, precisamos
ser capazes de definir com clareza nossa própria visão de futuro, nosso próprio
destino e da mesma forma que capacitamos nossos liderados, eliminamos barreiras
e empoderamos os membros da equipe, precisamos nos capacitar, conhecer e
eliminar nossas limitações e nos empoderarmos para atingir os resultados que
nos são relevantes.
Se a sociedade civil organizada tivesse em mente e
como objetivo transformar líderes (todos somos líderes) em Líderes de Elite,
pondo em prática valores como integridade, humanidade, contribuição,
crescimento, antifragilidade e entusiasmo, poderíamos colocar como meta
impactar 1% da população Brasileira até 2050 trazendo o senso de
autorresponsabilidade e responsabilidade social sobre quem e como influenciamos
e lideramos através dos princípios da Liderança de Elite. Pode ser um desafio e
tanto e uma mudança significativa nos rumos do nosso País. Fica a reflexão.
Carlos Hoyos - Engenheiro pela Unicamp com
Especialização em Administração pela FGV e Coach Executivo e Empresarial pela
SBCoaching, certificação com reconhecimento internacional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário