Para Camilla Couto, mudar a postura no primeiro encontro pode ser um fator fundamental para aumentar as chances de um segundo acontecer. Veja mais no texto abaixo.
Para Camilla Couto, Orientadora Emocional para
Mulheres, com foco em Relacionamentos, os tempos estão cruéis para os homens.
Sem querer defender posturas machistas e já deixando bem claro que as mulheres
estão certíssimas em batalhar para conquistar espaço e viver de igual para
igual, Camilla explica: “o que acontece é que, enquanto nós estamos nos unindo
e aprendendo a desabrochar, eles estão um pouco sozinhos e se sentindo
perdidos, sem saber como agir nesse novo tempo. É como se os papéis estivessem
sendo redesenhados na sociedade, como se cada um estivesse tentando perceber
onde se encaixa, o que pode e o que não pode para viver bem e ser feliz. E,
como estamos em uma fase de extremas mudanças, confundir um pouco as coisas
pode ser até natural”, lembra ela.
Camilla enfatiza que é preciso tomar cuidado para
não julgar e não repetir padrões destrutivos e o primeiro encontro é um bom
exemplo disso: “ele já foi um grande tabu para as mulheres. Hoje, nos sentimos
mais livres para agir da forma que bem entendemos, mas passamos a criar uma
série de regras sobre como ELES têm que se comportar para merecer nossa
companhia”.
Acontece que a orientadora lembra que, entre os
“não pode isso, não pode aquilo” com relação a eles, nós simplesmente
esquecemos que existe um movimento natural de atração. Machos se exibem para
serem escolhidos pelas fêmeas. Podemos pensar que não, mas com os seres humanos
acontece da mesma forma”, lembra ela. Podemos passar a perceber toda iniciativa
como um indício de comportamento machista, e toda forma de se exibir, como um
convite à disputa. Mas, segundo ela, não é bem assim: “faz parte da natureza
animal e humana o querer conquistar. E nisso, dar o primeiro passo e contar uma
vantagem aqui e outra ali faz parte – e não há nada de mais, nada de errado. A
gente tem que lembrar sempre: eles não são como nós”, enfatiza.
Por mais que estejamos vivendo tempos de ampliação
do espaço feminino e de igualdade, homens e mulheres são e serão sempre muito
diferentes na maneira de pensar, de agir e de reagir à uma mesma situação. Para
Camilla, isso é muito saudável: “no primeiro encontro, ele vai te cortejar, vai
querer enaltecer a si mesmo, a velha e conhecida tática de contar vantagem. E,
acredite, não há nada de errado nisso e esse comportamento faz parte, é o papel
deles. E o nosso papel é nos deixarmos ser cortejadas. Há muita beleza nisso”,
explica a profissional, que lembra: “estamos com uma tendência muito forte de
competir para mostrar que a gente também pode ter e conquistar tudo o que eles
podem e até um pouco mais”.
Segundo Camilla, isso nem de longe é positivo: “mas
não é porque não competimos que temos que nos sentir por baixo. Eles não querem
e não precisam ser confrontados no primeiro encontro. E a gente também tem que
deixar um pouco de lado essa vontade de provar para eles de que somos capazes.
Eles JÁ sabem. Somos mulheres e, portanto, nossos superpoderes estão
implícitos”, comenta. Camilla lembra que, na hora certa, também teremos a
chance de contar tudo de bom sobre nós: “talvez, ele até já tenha consciência
disso, e por isso se esforce para estar à sua altura! Caso ele ainda não saiba,
deixe-o descobrir aos poucos – isso também faz parte da fase da conquista.
Permita-se ser cortejada e conquistada, receber esse comportamento meio “pavão”
dele. É a forma que ele tem de fazer com que você o escolha. Assim, as chances
de haver um segundo encontro podem ser maiores”, finaliza.
Camilla Couto - Orientadora Emocional para
Mulheres, com foco em Relacionamentos. Criadora/ autora do Blog das Amarildas e
fundadora do PAR - Programa Amarildas de Relacionamentos. Orientadora
emocional, Terapeuta Floral (TF-153-17/SP) e Contoterapeuta, viveu durante 8
anos no exterior conhecendo diferentes culturas e comportamentos. No blog
amarildas.com.br, compartilha seus estudos sobre amor, relacionamentos e
dependência emocional - com o propósito de promover mais entendimento sobre
esses temas e de incentivar as mulheres a se amarem e valorizarem cada vez
mais.
Fonte:
Blog das Amarildas
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