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É comum que
pessoas com diabetes tenham problemas na pele. Isso é causado pela ausência ou
insuficiência de insulina no organismo do diabético. Algumas das consequências
desta patologia são a lentidão da cicatrização e perda de sensibilidade na
pele. É fundamental citar ainda, que o sistema imunológico do diabético é menos
funcional, facilitando infecções. As feridas, para essas pessoas, podem demorar
meses para cicatrizar, o que causa infecções dolorosas e perigosas.
A fototerapia
é uma excelente aliada para a cicatrização de feridas em pessoas com diabetes.
“Isso ocorre, pois ela estimula a produção de ATP- adenosina trifosfato,
molécula que funciona como fonte de energia para a realização da maioria dos
processos celulares, faz com que todos os processos celulares sejam
potencializados e acelerados, entre eles está a melhora da qualidade
nutricional do leito da ferida e estimulação do fibroblasto para produção de
colágeno e elastina”, afirma o gerente de pesquisa, desenvolvimento e inovação
da Ecco Fibras, Lucas Sousa.
O laser e LED
terapêuticos potencializam a angiogênese, melhorando a circulação e a
oxigenação da lesão. Além de terem relação sobre aumento da produção de fatores
de crescimento, o que garante uma maior qualidade e eficiência no processo de
proliferação.
“Podemos citar
que para diabéticos, esse tratamento é responsável pela melhora de sintomas
como dores, inchaço, dificuldades de locomoção e qualidade de vida. Ainda temos
a TERAPIA ILIB, que também é indicada com intenção de atuar sobre a imunidade
do paciente, melhorando a resposta local de maneira sistêmica.”, avalia Sousa.
A luz vermelha
é a principal para essa aplicação, visto que seus efeitos fisiológicos incluem
a melhora da vascularização e oxigenação local, angiogênese, produção de
colágeno, elastina e fatores de crescimento. “Porém , dependendo da avaliação
do paciente, é possível inserir também a luz infravermelha. Isso ocorre em
pacientes que apresentem dores e edemas na região. Já um terceiro estágio,
quando a lesão apresenta infecção, a luz azul entra como complemento, devido ao
efeito bactericida e fungicida.”, explica o gerente de pesquisas da Ecco
Fibras, Lucas Sousa.
De forma
geral, é possível observar resultados em pacientes com essas condições, em
média com 1 ou 2 meses de tratamento, com aplicações de 2 a 3 vezes semanais.
Contudo é fundamental saber que algumas lesões podem necessitar de estímulo por
maior tempo para fechamento completo. “As lesões podem variar a nível de
extensão e profundidade. Além de que o paciente pode ter diabetes mais leves ou
grave, em tratamento ou fora de controle, são diversos fatores que podem
interferir no tratamento.”, comenta Lucas Sousa
É possível
observar que feridas que estão a 6 meses, 1 ano ou até mais, passadas por tratamento
convencionais sem melhora, quando estas são estimuladas com a fototerapia o
tratamento completo pode durar entre 1 a 3 meses, apenas.
A aplicação da
fototerapia é indolor e confortável, apresenta baixo risco de contraindicações
e o resultado é tido de forma rápida e eficaz. O uso do laser e LED em lesões e
feridas é muito reconhecido e aplicado dentro da rotina de profissionais
especialistas em reabilitação de feridas em pacientes diabéticos.
Ecco Fibras
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