De acordo com dados
disponibilizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares
são responsáveis pela morte de mais de 17,3 milhões de pessoas por ano, sendo
considerada como uma das principais causas de morte em todo o mundo. O termo é
utilizado para designar um grupo de patologias interrelacionadas que atingem
coração e vasos sanguíneos, como a doença coronariana, cerebrovascular e
reumática, cardiopatia congênita, doença arterial periférica e tromboembolismo
venoso.
O desenvolvimento destas
patologias pode resultar na interrupção ou diminuição do fluxo sanguíneo do
organismo, impedindo a irrigação de tecidos importantes como por exemplo, o
cérebro e o coração. Além de outras complicações, o quadro cardiovascular pode
resultar inclusive em desfechos clínicos graves, como o infarto do miocárdio ou
acidente vascular cerebral.
Aspectos como
dislipidemia aumentada, hipertensão, diabetes, tabagismo, alcoolismo e
obesidade são considerados importantes fatores de risco para doenças
cardiovasculares, demonstrando a relevância da adoção de um estilo de vida mais
saudável, principalmente no que diz respeito a alimentação. Já é bem
estabelecido que hábitos alimentares inadequados, marcados pelo alto consumo de
alimentos processados e ultraprocessados, geralmente ricos em açúcar, sal e
gorduras, são extensamente prejudiciais a manutenção de uma boa saúde e
associam-se diretamente com o risco elevado para patologias do sistema
cardiovascular.
Diante da preocupação
mundial com relação ao consumo alimentar e seu grande impacto na ocorrência de
doenças cardiovasculares, as diretrizes nutricionais atuais alertam sobre a
importância da mudança de hábitos da população. Um dos pontos principais acerca
destas orientações remetem a ingestão controlada de gorduras, dando prioridade
a fontes de gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas (como o ômega 3), e
restringindo a participação de gorduras saturadas e trans na dieta. A moderação
do consumo de colesterol (presente nos alimentos de origem animal) também é
relevante para a conservação de bons níveis de colesterol sanguíneos.
Deve-se ainda destinar a
devida atenção ao consumo de carboidratos simples, que quando ingeridos em
excesso, podem propiciar o aumento no ganho de peso e ainda alterar os níveis
de triglicérides do sangue. Outro fator importante a ser considerado quando
tratamos de doenças cardiovasculares é a redução do consumo de sódio,
estreitamente relacionado com casos de hipertensão.
No geral, para colocar
em prática estas recomendações, basta estar atento aos aspectos qualitativos da
alimentação. A escolha de cortes mais magros de carne, inclusão de peixes na
dieta, ingestão variada de frutas, verduras e legumes, preferência por grãos
integrais em detrimento dos refinados e menor consumo de ultraprocessados são
estratégias consideradas cardioprotetoras, sendo efetivas no controle do
colesterol, manutenção de um peso adequado, redução da glicemia e preservação
da saúde como um todo.
Um plano alimentar
diversificado e balanceado é responsável pelo fornecimento adequado do aporte
de vitaminas, minerais e fibras que nosso corpo precisa. Junto a isso, o
abandono de práticas como o tabagismo e alcoolismo, assim como a realização
regular de atividades físicas são primordiais no combate a doenças
cardiovasculares e melhoria da qualidade de vida.
Para alcançar sucesso em
um plano alimentar é necessário ingerir alimentos que de fato fornecerão os
nutrientes essenciais para o nosso organismo; não aqueles que só com cara boa.
Esses elementos devem estar presentes no solo, para a cultura adequada de
legumes, verduras, entre outros.
A iniciativa Nutrientes
Para Vida (NPV) tem como missão informar a população sobre a importância
dfertilizantes adubação eficaz para o aumento da produção e a qualidade
nutricional dos alimentos, com o objetivo de assegurar uma melhor nutrição e
saúde humana.
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