Hoje, dia 21 de março, é celebrado conjuntamente o Dia
Internacional da Síndrome de Down e o Dia Mundial da Infância.
Para celebrar a data, o Dr. Flauber Santos Filho, coordenador Médico de Pediatria do HSANP, centro hospitalar na Zona Norte de São Paulo, concedeu uma entrevista sobre o assunto.
Para celebrar a data, o Dr. Flauber Santos Filho, coordenador Médico de Pediatria do HSANP, centro hospitalar na Zona Norte de São Paulo, concedeu uma entrevista sobre o assunto.
Confira abaixo a entrevista.
1 – O Dia Mundial da Infância e Dia Internacional da Síndrome de Down dividem a mesma data, dia 21 de março. Há um simbolismo por trás disso?
A importância da coincidência das datas é reconhecer a necessidade de inclusão social e atenção destas crianças.
2 – Quais são os principais cuidados especiais que pais de recém-nascidos com Síndrome de Down devem tomar?
Crianças com a trissomia do 21 requerem alguns cuidados a mais durante sua vida. Quando recém-nascidas, elas precisam de maior atenção durante a amamentação e precisam realizar alguns exames logo nos primeiros dias, pois são frequentes algumas doenças cardíacas e o hipotireoidismo. Geralmente, também elas demoram mais tempo para andar, pois apresentam maior fraqueza muscular e assim precisam de fisioterapia para ajudar no seu desenvolvimento.
3 – Indivíduos com Síndrome de Down são mais propensos a desenvolver algumas doenças. Quais são elas?
As crianças com trissomia do 21 têm maior chance de algumas doenças, principalmente as infecciosas do trato respiratório, como gripes e pneumonia. Também é muito comum que os pacientes apresentem obesidade. Assim, é recomendado que elas pratiquem sempre atividades físicas e fisioterapia.
4 – Muitos acreditam que pessoas com Síndrome de Down não podem viver uma vida normal como aqueles que não sofrem do mesmo distúrbio genético. Qual é a veracidade dessa informação?
Crianças com trissomia do 21 têm, sim, algumas restrições em realizar determinadas atividades. Atualmente, porém, esses pacientes são incentivados a frequentar escolas, faculdades e inclusive a trabalhar. Tem sido cada vez mais frequente encontrarmos pessoas com Síndrome de Down em ambientes corporativos. Vale ressaltar, também, que elas são pessoas muito dedicadas, atenciosas, carinhosas e que procuram sempre fazer o seu melhor em todas as atividades que realizam.
5 – Qual é a expectativa de vida de uma pessoa com Síndrome de Down?
Não há uma idade máxima. Hoje em dia, com os
avanços dos cuidados e da medicina, a expectativa de vida tem sido cada vez
maior, principalmente com qualidade. Pessoas com Sídrome de Down hoje estudam,
trabalha e têm, inclusive, relacionamentos afetivos.
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