A vitamina D é fundamental para o bom funcionamento
do corpo. Ela é responsável pela saúde dos ossos, do metabolismo, do
sistema imunológico e cardiovascular, dos músculos, além de regular a formação
dos dentes. O hormônio é produzido pelo corpo, e pode ser adquirido pela
exposição solar diária (início da manhã ou final da tarde) e por meio dos
alimentos. Entre eles: peixes gordurosos, cogumelos secos, óleo de fígado de
bacalhau, leite e seus derivados, ovos, fígado bovino, e castanhas.
A falta de vitamina D pode causar a osteoporose
(ossos frágeis), a perda da força muscular e fraturas espontâneas em adultos.
Nas crianças, a deficiência compromete o crescimento e pode ocasionar a
formação inadequada dos ossos e dos dentes. “A vitamina D tem ligação
direta com a absorção do cálcio, mineral extremamente importante para o organismo.
Quando a pessoa possui deficiência desse hormônio, o nível de absorção do
cálcio será pequeno, podendo acarretar em doenças como a osteoporose. O
principal reservatório de cálcio em nosso organismo são os ossos”,
enfatiza Érika Vassolér, dentista e consultora de higiene bucal da
Condor.
Durante a gravidez é essencial redobrar a atenção
com a alimentação. A formação dos dentes de leite acontece na fase
intrauterina, e dos dentes permanentes ocorre ao longo dos primeiros anos de
vida. “É importante estar com o nível adequado de vitamina D para não
prejudicar a saúde do bebê e garantir uma boa formação óssea e bucal”, pontua a
dentista.
Uma dieta rica em alimentos com cálcio como:
verduras escuras, leites e derivados, castanhas, e peixes (salmão, sardinha,
atum), assim como os banhos de sol são fundamentais para a formação dos dentes.
A carência da substância pode ocasionar a hipocalcemia (diminuição nos níveis
de cálcio no sangue), afetando diretamente a formação do esmalte tanto dos
dentes de leite quanto dos permanentes.
”O dente é formado por três camadas: esmalte
dentário, dentina e polpa dentária. A falta de vitamina D causa a hipoplasia de
esmalte, acarretando o tom esbranquiçado, a anatomia diferenciada em termos de
estrutura do dente e ainda a má-formação da coroa dos dentes permanentes. A
hipoplasia de esmalte pode surgir também por fatores sistêmicos, por problemas
nutricionais, metabólicos e medicamentosos e ainda por conta de nascimento
prematuro”, relata a dentista.
Segundo a especialista, não existe um índice mínimo
de ingestão de cálcio. A quantidade varia de pessoa para pessoa. As
consequências da má-formação são dentes menos resistentes, mais sensibilidade,
alteração do osso que sustenta os dentes e esmalte defeituoso. Em casos de
acúmulo de placa bacteriana as crianças podem sofrer de forma mais intensa os
danos causados pela cárie. Já em pacientes idosos a carência de vitamina
D pode prejudicar a osteointegração de implantes, reflexo de falhas na etapa de
calcificação.
A falta de cálcio causa danos permanentes durante a
formação dos dentes. “Depois que a coroa dos dentes está formada é impossível
reverter o processo. Por isso é preciso ficar atento aos níveis de vitamina D
no organismo. A boa notícia é que é possível realizar procedimentos para minimizar
os problemas estéticos e de saúde como tratamentos de microabrasão, facetas de
porcelana ou lentes de contato, clareamento para hipoplasia e restaurações”,
ressalta a dentista e consultora de higiene bucal da Condor.
Para saber como está o nível do nutriente no
organismo é necessário realizar um exame de sangue. A falta da vitamina pode
ser suplementada com a orientação médica. Em hipótese alguma deve ocorrer
a automedicação. O uso indiscriminado e em excesso de suplementos para amenizar
a ausência de vitamina D no organismo pode elevar a concentração de
cálcio no sangue e provocar a calcificação de tecidos e afetar os rins.
Condor
http://www.condor.ind.br/
/ SAC: 0800 47 6666
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