Fiação e potência, quando desalinhadas, acabam sobrecarregando
os aparelhos
Apesar
de não haver um laudo apontando ainda a causa exata do incêndio que vitimou dez
jovens jogadores no CT Ninho do Urubu, do Flamengo, no Rio de Janeiro, o mais
provável é que o fogo tenha iniciado em um curto-circuito de um
ar-condicionado. Para que se evitem tragédias deste tipo, a instalação do
equipamento precisa, antes de tudo, observar pré-requisitos básicos que
garantam a segurança e o bom desenvolvimento dele. O presidente da ASBRAV -
Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação,
Eduardo Hugo Müller explica as normas técnicas e legais.
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É importante assegurar que esteja sendo feita manutenção periódica, pois é a
garantia de que sejam identificados problemas nos aparelhos. Cada equipamento
tem uma proteção interna, para evitar curto-circuitos, mas é necessário que
verifique-se ela não está desgastada para realização de ajustes necessários –
afirma.
Cuidados
no momento da instalação são fundamentais analisando fios, tensão e potência
adequada dos aparelhos e da rede elétrica de cada local.
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Dependendo do modelo, as potências se diferem e por isso é necessário alterar a
medida da fiação. É importante observar esse ponto e também não deixar ele
ligado por muito tempo, pois isso super aquece o ar-condicionado - completa.
As
normas técnicas previstas vão de acordo com a Lei nº 13.589/2018, que explicita
a necessidade da constante manutenção dos aparelhos e da fiscalização, para
prédios públicos e privados coletivos. Ela também estipula aos locais a criação
de um Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) que auxilia na prevenção
de acidentes.
Vítor Figueiró
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