Narrar
trajetória de maneira atrativa pode ser determinante para conquistar a tão
sonhada colocação profissional
Em qualquer processo seletivo, seja
para vagas de estágio, trainee ou efetivo, a entrevista de emprego é uma etapa
obrigatória. Saber produzir um bom storytelling, ou seja, saber “vender
o seu peixe” de maneira curta e objetiva, mas atraente e interessante ao mesmo
tempo, é um dos principais desafios para quem está à procura de colocação ou
recolocação profissional no mercado de trabalho atualmente. Um bom enredo pode
ser determinante para a conquista do time de recrutadores e, consequentemente,
da tão sonhada vaga.
O conceito de storytelling está
relacionado a criar uma narrativa que tenha a capacidade de desenvolver uma
história relevante com princípio, meio e fim. Adaptando para a realidade
de seleção, é, basicamente, envelopar suas conquistas profissionais em uma boa
narração de trajetória.
Construir um storytelling não é
começar com “era uma vez”, ou “vou falar a minha história”. Deve ser incluído no
discurso de maneira natural e trazer alguns pontos essenciais, entre eles
aqueles momentos que mais te deixaram satisfeitos em sua carreira, sua maneira
de solucionar problemas, sua motivação e resposta a desafios.
“Essas são algumas das principais dicas
que nossos jovens recebem quando participam da preparação para o pitch
de talentos das nossas Conferências
Na Prática, por exemplo. Aqueles que mais se
destacam durante o processo seletivo do evento, têm a oportunidade de se
apresentar para os recrutadores de grandes empresas, como Itaú, Raízen, Globo,
Ambev, entre outras. Assim, o storytelling se torna um elemento essencial para
essas situações”, afirma Leonardo Gomes, Gerente de Seleção da Fundação
Estudar.
Outra dica que os jovens recebem, é ter
cuidado para não exagerar nos detalhes, se aprofundando em assuntos e situações
que não interessam ao entrevistador. É preciso ser objetivo, não esquecendo de
contar de maneira cronológica e clara.
“O storytelling pode ser um
fator tão determinante que durante nossa Conferência Na Prática Jurídica, por
exemplo, a jovem Paula Arruda mandou tão bem no pitch que a Ambev criou
uma vaga exclusivamente para que ela pudesse entrar no time”, conta o Gerente
de Seleção da Fundação Estudar.
Em resumo, é importante mostrar que
você sabe se vender sem ser cansativo. Treinar no espelho e repetir diversas
vezes para que o discurso se torne natural, são exercícios simples e práticos
que podem fazer uma grande diferença no desempenho durante a entrevista. Vale
ressaltar que o discurso deve ser adaptado ao objetivo dentro daquela empresa,
incluindo a sua trajetória e as necessidades do empregador.
“Lembre-se que temos momentos de altos
e baixos em todos os aspectos de nossas vidas. Aponte também obstáculos que
você encontrou em seu caminho e como fez para vencê-los, mostrando assim como
você consegue superar desafios”, finaliza Leonardo.
Fundação Estudar
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