No
dia 5 de agosto, ao se encerrar o período para as convenções partidárias,
abriremos um novo momento do processo eleitoral. Esperamos que seja para mudar
a qualidade do debate sobre o que precisa ser feito no Brasil.
Assistimos partidos, do dia para a noite, oscilarem entre candidaturas de extrema direita para a extrema esquerda. Partidos que mostram suas dúvidas e mudam de candidatos a cada semana como mudamos de roupa, demonstração lamentável de oportunismo e incoerência. Triste reflexo de um quadro partidário viciado e ultrapassado que precisa ser superado.
Cumpre,
porém, neste quadro de dificuldades, buscarmos alternativas. Alternativas que
não virão da radicalização do processo, de xingamentos e acusações pessoais. É
preciso descartar extremismos e discursos calcados mais em paixão do que em
racionalidade.
Precisamos
de estabilidade e ela será buscada a partir do debate de ideias e propostas. Elegeremos
não quem grita mais, quem dá murros na mesa, mas sim quem possa reunir, agregar
e construir.
Um dos
maiores problemas a ser enfrentado nessas eleições será o alto grau de
abstenção, o não-voto. Reflexo de um panorama atual que desilude o eleitor - já
cansado de assistir desvios de verbas, lavagem de dinheiro e arranjos nem um
pouco republicanos.
Mas, mesmo
assim e justamente por isso, é preciso participar. A necessária mudança só virá
com o voto. Quero, desde já, mais do que pedir o voto para quem quer que seja,
falar da necessidade do engajamento. De um engajamento que seja rigoroso,
exigente.
É preciso
que as pessoas verifiquem de cada um dos candidatos a sua “ficha”, o seu histórico
pessoal de atitudes, atividades, compromissos. Que possa saber exatamente quais
são as propostas que cada um defende em uma eleição que será extensiva.
É positivo
que campanhas mais enxutas e menos custosas deverão prevalecer. Aplaudo isso. Me
lembro sem nenhuma saudade do tempo dos showmícios, de farta distribuição de
brindes em que a estrutura econômica prevalecia sobre as propostas que precisam
ser veiculadas.
Elegeremos
um novo presidente, novos senadores, novo governador, novos deputados federais
e novos deputados estaduais. É a oportunidade de o eleitor fazer valer sua
opinião. É na urna e somente pela urna que a transformação para melhor será
efetivada.
Para em 7
de outubro termos uma eleição que mude a estrutura política do País. Mude para
melhor, elegendo pessoas que tenham capacidade e real experiência para colocar
suas propostas em prática.
Propostas
factíveis e não simplesmente ideias semeadas ao vento sem nenhum compromisso
com a realidade. O eleitor precisa saber separar o joio do trigo e não
acreditar que “todos os políticos são iguais”.
É preciso
acreditar na boa política. Ela existe!
Quero
conclamar a todas e todos a participarem ativamente deste processo. Elegendo
pessoas capazes de aglutinar ideias e iniciativas e fazer com que o nosso País
possa superar a crise em que se encontra. Crise que é econômica, mas que hoje
deixou de ser simplesmente isso. Passou a ser também uma crise de
valores.
Vamos
participar ativamente desta oportunidade de reconstrução do Brasil.
Participar
crítica e ativamente das eleições 2018!
Arnaldo Jardim - deputado federal PPS/SP
Site: www.arnaldojardim.com.br
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