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sexta-feira, 17 de agosto de 2018

4 passos para as escolas desenvolverem as habilidades socioemocionais dos alunos


O Governo Federal já instituiu: à partir de 2020, todas as escolas terão que desenvolver as habilidades socioemocionais das crianças


Parece longínquo, porém estamos falando em um período de um ano e meio. De acordo com a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) todas as escolas do Brasil terão que preparar os seus estudantes a terem empatia, tomar decisões sábias, e lidar com as suas próprias emoções.

Quanto de nós, na nossa formação estudantil, pensávamos no uso daquelas informações que nos eram passadas para o futuro? Por exemplo: quando vou usar geometria na minha vida? Ou para que farei uso da Química na minha vida profissional? Esses pensamentos norteiam a mente dos jovens até hoje, porém muitas escolas já incluíram na sua grade curricular o ensino mais ativo, prático, fazendo com que esse aluno(a) enxergue a utilidade dessas matérias para o seu futuro.

Todavia, enquanto estamos mais avançados em deixar transparente para os nossos adolescentes a importância dos conteúdos das salas de aula, esquecemos de um item importante na formação deles como cidadãos: a capacidade de lidar com as suas emoções e ter controle das próprias ações. Engana-se quem acha que essas capacidades devem ser desenvolvidas apenas pelos pais e psicólogos. A criança tem contato com a escola desde os 5 anos de idade até os 17\18 anos Ou seja, período de formação como ser humano. Nesse tempo, o indivíduo está fortalecendo seus valores, criando relacionamentos, e vendo suas limitações e fortalezas.

Assim, nessa época em que frequentará a escola, formará um reflexo do que esse indivíduo será como profissional. O Governo Brasileiro entendeu isso e por isso incluiu na sua base curricular o papel dos professores, pais, e dirigentes escolares de ensinarem os pequenos e os jovens a lidarem consigo mesmos e assim conseguirem ouvir o outro, se colocar no lugar, e ter autocontrole.


Mas, como treinar os docentes e tornar o ambiente escolar favorável para um ensino diferente? Ou seja, despertar essas habilidades socioemocionais nos pequenos?

Na rede educacional, Minds English School, há cerca de 5.000 alunos no Kids e o CEO e psicólogo, Augusto Jimenez, colocou em prática, desde 2017, esse ensino emocional. Seguem os 4 passos adotados nas 70 escolas de inglês:


1) Treine os seus docentes

Como a Minds trabalha em um sistema de franquia coloquei em prática a forma de ensino multiplicador. Ou seja, cada fraqueado fez um treinamento intensivo de como ensinar inglês aos pequenos e adolescentes despertando a capacidade cognitiva deles no convívio em sociedade. Isso faz com que aumente a empatia e despertem nesse estudante a habilidade de gerenciar as suas próprias emoções. Esses franqueados repassaram esse conteúdo aos seus docentes e desde então conseguimos alinhar a mesma forma de ensino nas 5 regiões do país.


2) Aumente a atratividade da escola para os pais

A escola é uma extensão do convívio das crianças. Assim, trazer os pais para dentro da instituição de ensino aproximando os valores educacionais dos valores dos pais fará com que esse aluno(a) seja assistido e ouvido em todas as esferas sociais. É necessário que os pais também entendam que podem aprender a lidar com as suas emoções, gerenciar conflitos, e tomar decisões responsáveis para si e para os pequenos. Na Minds temos reuniões periódicas com os pais e responsáveis. Trocamos experiência, entendemos como esse aluno está na sua escola regular, e como o ensino do inglês pode ajudá-lo a enxergar uma nova cultura e uma nova forma de ver o mundo.


3) Participação escolar ativa

É importante promover debates entre os alunos. Para esses aprenderem a ouvir, escutar, e ceder quando necessário. Ações assim diminuem o Bullying e desenvolve cidadãos melhores. Saber conviver com o diferente e apoiar essa diversidade é papel de todas as instituições de ensino. Desde a Faculdade a cursos livres, como o nosso de inglês.


4) Trace objetivos com os alunos


A forma de ensino receptiva em que um professor fala e os demais ouvintes apenas concordam já foi comprovada ser ineficaz. Gerando apenas memorização e não absorção na prática e conhecimento a longo prazo. Quando os objetivos são alinhados com os estudantes fica mais fácil promover um ensino mais ativo, proativo e prático. Assim, antes de estabelecer o conteúdo programático, ouça os estudantes, entenda o que os motiva, e adapte o que será ensinado em uma forma lúdica e ao encontro da realidade na sua sala de aula.

"Com essas ações, esperamos colher no futuro profissionais mais capacitados, cidadãos mais conscientes e principalmente adultos mais felizes", finaliza Augusto Jimenez, CEO e psicólogo da rede educacional Minds Idiomas.



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