Estudo apontou que pais medrosos tem resistência em
se vacinar e em levar seus filhos às campanhas de imunização
Muitas questões estão em jogo quando se
fala da adesão nas campanhas de vacinação. Dar prioridade para trabalho e
outras questões do dia-a-dia, medo dos possíveis efeitos colaterais e até mesmo
falta de divulgação são alguns dos fatores que influenciam o sucesso da
campanha.
Porém, uma pesquisa da Faculdade de
Medicina da Geórgia, Estados Unidos, conduzida pela Dra. Amy Baxter - criadora
do Buzzy, dispositivo que proporciona vibração aliada aos benefícios do gelo -
indicou que a aicmofobia, conhecida popularmente como medo de agulha, pode ter
forte influência nas campanhas de vacinação. "A pesquisa da Dra. Amy apontou que pais que
têm medo de agulha não só não se vacinam, como também não imunizam seus
filhos", explica Evandro Sthepano, representante no Brasil da
companhia MMJ Labs, fabricante do equipamento Buzzy.
Dra. Amanda Fernandes, pediatra,
responsável técnica da clínica Vacivita e membro da Sociedade Brasileira de
Pediatria também considera que o medo de agulha seja um fator importante nesse
tipo de iniciativa e considera qualquer alternativa que diminua essa
resistência um importante aliada para a vacinação. "Iniciativas como a do
Buzzy, do gelo e outros inibidores de dor são elementos agregadores
importantes. Gerar uma confiança ao paciente para que ele, ou seu filho que tem
medo de agulha, faz com que essas pessoas se vacinem de maneira frequente e,
assim, o sucesso das campanhas seja garantido", justifica.
Desenvolvido com base na "Teoria
do Portão" (Gate Control), o aparelho é capaz de enviar as sensações da
vibração e a do frio ao cérebro que "fecha o portão", ou seja,
bloqueia a dor aguda sem o uso de qualquer medicamento anestésico.
Isso torna o
procedimento com agulhas mais tranquilo e confortável ao paciente. "O
Buzzy já passou por 22 estudos clínicos e foi aprovado em todos.
Estamos sempre
em busca de aperfeiçoar a tecnologia para alcançar a excelência tanto no
atendimento de crianças e adultos quanto na qualidade do trabalho dos
profissionais da saúde", relata Stephano.
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