Sinônimo de bem-estar, chá é comum em
países da Ásia, onde é bebido a qualquer hora do dia
Excelente companhia para a hora da
pausa, para compartilhar uma agradável conversa e também para aquecer os dias
frios do outono/inverno, o chá é uma das bebidas mais consumidas do mundo,
perdendo apenas para a água. Muito lembrado, no Brasil, pelas propriedades
terapêuticas, ele vai muito além disso.
Apesar de no Brasil ser mais
consumido para aquecer o corpo, ele pode ser apreciado como degustação, a
exemplo do que acontece com o vinho, a cerveja e o café. “É uma experiência
fascinante e que tende a se tornar um bom hábito”, comenta a sommelier e
idealizadora do Diário do Chá, Helena Leigue. Segundo ela, em países da Ásia,
por exemplo, o costume é tomar chá todo dia, a qualquer hora, não importando o
clima.
Um detalhe importante para quem quer
iniciar nesse universo é diferenciar os tipos e escolher corretamente. De
acordo com Helena, todo chá é uma infusão, mas nem toda infusão é um
chá. “O chá é produzido a partir da planta Camellia sinensis,
originária da China. Dela, obtém-se as variedades branco, amarelo, verde,
oolong (entre o chá verde e o preto), preto e escuro”, esclarece. A única
diferença entre elas é o processo em que as folhas são expostas, que confere
sabor e cor características a cada uma.
Um erro muito comum é considerar chá
as diferentes bebidas obtidas a partir de diversas plantas. Ou seja, todas as
bebidas que não são feitas a partir da Camellia sinensis são classificadas
como infusões ou tisanas. No Brasil, são encontradas diversas delas, como
camomila, hortelã, erva cidreira, erva mate, capim limão e hibisco.
Como
escolher o chá
Os tipos mais comuns no mercado
nacional são os “chás de saquinho” e as folhas secas. De acordo com Helena, o
primeiro oferece praticidade, mas perde em qualidade. “O método de elaboração
dos chás de folhas solta conserva os óleos essenciais e ajuda a preservar o
aroma, sabor, cor e textura”, explica.
Os famosos “chás de saquinhos” são
triturado e passam por um processo industrial no qual as folhas se transformam
em pequenas partículas e acabam perdendo boa parte dos óleos essenciais.
Portanto, quanto mais inteiras as folhas estiverem, melhor é a qualidade do
chá.
Métodos
de preparo
A versatilidade impera quando o
assunto é a forma de preparo dos chás. A infusão a quente é o método mais
simples e popular e funciona para todos os tipos. Porém, é possível preparar
chás gelados e eles também podem aparecer como ingredientes na culinária, em
doces e salgados, e no preparo de drinks alcoólicos e não alcoólicos.
Erros
mais comuns
A sommelier de chás aponta dois erros
mais comuns na hora do preparo: a temperatura da água e o tempo de infusão.
“Dependendo do tipo e da temperatura da água, você pode acabar queimando a
folha e, ao invés de conseguir uma infusão saborosa, o seu chá ficará amargo.
Se você gosta do seu chá mais forte, o recomendado é colocar mais erva e não
deixar mais tempo na infusão”, sugere. Para evitar erros, a especialista
aconselha sempre conferir a embalagem. Nela, estão informados o tempo e a
temperatura ideal para cada tipo de chá.
Saiba
mais: tempo e infusão
Branco:
70°C a 85°C, por três a cinco minutos
Verde
e Amarelos: 60°C a 80°C, por um a três minutos
Oolong:
85°C a 95°C, por dois a cinco minutos
Preto:
90°C a 95°C, por três a cinco minutos
Escuro:
80°C a 95°C, por um a cinco minutos
Infusão
de frutas/ervas: 100°C, por cinco a dez minutos
Sobre
o Diário do Chá
Com o objetivo de oferecer bem-estar aos apaixonados por chás e
seu universo, o Diário do Chá transforma aromas e sabores em informação e
experiências. A equipe de tea hunters da marca compartilha
descobertas através do Clube de Assinatura de Chá, de um blog e das redes
sociais. Para saber mais, basta acessar diariodocha.com.br
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