“Semana da Luz” busca conscientizar o
consumidor sobre o melhor uso das diferentes tecnologias do setor e orientar quanto
aos efeitos biológicos da luz artificial
Um estudo internacional
realizado em 9 países mostra que o conhecimento do brasileiro em relação às
tecnologias de iluminação é bastante confuso. Poucos sabem, por exemplo, a
diferença entre as unidades de medida Watts, Kelvin e Lúmens, além de
desconhecerem os efeitos biológicos da luz.
Realizada pela LEDVANCE, uma
das principais fornecedoras de iluminação geral do mundo, a pesquisa foi
conduzida pela Research Now e ouviu cerca de 2 mil brasileiros para celebrar,
em 16 de maio, o Dia Internacional da Luz, declarado pela UNESCO com o objetivo
de conscientizar a audiência global sobre a importância da luz e das
tecnologias de iluminação.
A maioria dos consumidores
acha que está mais informada do que realmente é: 76% responderam que as
vantagens e desvantagens das lâmpadas – desde a LED até a incandescentes – são
suficientemente claras para elas, ao passo que apenas 46% relacionaram
corretamente as unidades de medida.
Quando questionados sobre as
unidades de medidas relevantes que estão impressas nas embalagens dos produtos
a questão muda de figura: 82% dos entrevistados conseguiram atribuir
corretamente Watts com consumo de energia. Kelvin e Lúmen, por outro lado, que
são unidades de medida importantes no mundo do LED, foram identificados apenas
por 61% dos entrevistados como indicação de temperatura de cor de fluxo
luminoso.
De acordo com Paula Silveira
Mello, gerente de marketing da LEDVANCE para a América Latina, isso é um
problema porque “a temperatura de cor e seu valor em Kelvin indicam a cor da
luz – de branco azulado e branco neutro até um acolhedor amarelo. O fluxo
luminoso, dado em lúmens indica a quantidade de luz emitida por uma lâmpada. Sendo
assim, para ter LED com boa eficiência luminosa o valor crucial para brilho não
é mais Watts, e sim Lúmens”.
Ainda, em relação à questão
do efeito biológico da luz artificial no corpo humano, 75% dos
brasileiros responderam que não acreditavam nisso ou não sabiam nada a
respeito. No entanto, a iluminação centrada no ser humano é uma das maiores
tendências atuais na indústria, já que é provado cientificamente que a luz
artificial que simula a luz natural do dia pode contribuir de forma valiosa
para estabelecer e estabilizar o biorritmo diurno/noturno humano, impulsionando
o bem-estar e melhorando a saúde.
Cerca de 80% dos
entrevistados veem vantagem em usar luz artificial para estimular o corpo e
espírito, de acordo com suas atividades individuais e 57% deles
indicaram que os efeitos biológicos da luz teriam maior influência em suas
decisões de compra se eles soubessem mais a respeito.
“Entendemos que é nossa
responsabilidade fornecer mais informação sobre a enorme contribuição que uma
boa luz pode proporcionar ao bem-estar de cada um de nós e estamos trabalhando
para isso”, conclui a executiva.
SOBRE
O ESTUDO INTERNACIONAL DE CONSUMIDORES
O
estudo internacional de consumidores foi conduzido em nome da LEDVANCE pelo
renomado instituto de pesquisa de mercado internacional Research Now ao final
de 2017 e início de 2018 em 9 países pelo mundo – Alemanha, Inglaterra, França,
Itália, Suécia, Estados Unidos, Canadá, Brasil e China. A pesquisa online foi
baseada em dados de corte transversal da “população online” em grupos com idade
de 18 a 60 anos, com diferentes níveis de educação e renda e de diversas
regiões. No Brasil um total de 2.007 pessoas foram entrevistadas.
LEDVANCE
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