Na semana do Dia
Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes,
especialistas refletem sobre o problema do casamento precoce
A conversa acontece na semana do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, instituído em 18 de maio de 2000, pela Lei Federal n° 9.970. Participam do "Expresso 227": Nana Queiroz, jornalista, escritora e diretora de redação da revista AzMina; Norma Sá, coordenadora de projetos do Instituto Promundo; Thaís Dantas, advogada do programa Prioridade Absoluta e conselheira do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), e Viviana Santiago, gerente de gênero e incidência política na Plan International Brasil.
"Há uma naturalização dessa violência em nossa sociedade, o que se reflete em uma legislação pouco protetiva nesse tema e na ausência de políticas públicas específicas. A situação brasileira é grave. Somos o quarto país do mundo no ranking de casamento precoce. É preciso reverter esse cenário", ressalta Thaís Dantas, advogada do programa Prioridade Absoluta.
A questão do casamento infantil não é um problema apenas por aqui. Em todo o mundo, segundo dados do Unicef, mais de 700 milhões de mulheres casaram antes dos 18 anos. Esses índices alarmantes fizeram com que a Organização das Nações Unidas (ONU) incluísse na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, em 2015, a eliminação de todas as práticas nocivas, incluindo os casamentos prematuros, forçados e de crianças.
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