O que era um hobbie para
muitos que começavam a frequentar as famosas Lan Houses por volta de 1998,
passou a ser considerada uma profissão do futuro; e para o mercado de esports,
o futuro já chegou. Naquela época, não dava para imaginar que o cenário dos
esports cresceria de forma tão expressiva, mas sempre houve esperança de que
todo o esforço do início resultaria em algo grande.
Mais de 20 anos depois, como
CEO da ESL Brasil, é possível notar que o mercado já conquistou espaços que
pareciam utópicos, entretanto, ainda há muito trabalho pela frente no terreno
fértil dos esports.
Apenas em audiência, o Brasil
é o terceiro maior consumidor de esports mundial de acordo com o último
relatório da Newzoo, ficando atrás apenas de China e Estados Unidos. Desse
público, 11,4 milhões são entusiastas de esports e por isso uma das missões da
empresa no Brasil é aquecer o mercado dos esportes eletrônicos na região, com
competições e eventos que superem as expectativas de um público tão fiel e
apaixonado pelas competições de jogos eletrônicos como os brasileiros.
Porém, para se obter uma
indústria de esportes eletrônicos consolidada como já acontece no cenário
internacional, é necessário abrir os olhos das marcas brasileiras interessadas
em investir cada vez neste mercado que, por se tratar de um segmento
relativamente “novo”, os valores de investimento ainda são muito acessíveis e
possuem retorno cerca de sete vezes maior em relação aos esportes tradicionais.
Ainda de acordo com os relatórios da Newzoo, 66,3 milhões de brasileiros se
consideram gamers, isso quer dizer que ainda há muito público para alcançar com
esse esporte que já nasceu digital.
O diferencial da ESL é o
cuidado e dedicação para trabalhar em conjunto com toda a comunidade gamer,
promovendo uma imagem positiva do esport para a sociedade em geral, o que gera
credibilidade para com o público e atletas. De acordo com a pesquisa Momentum
Worldwide We Know Gamers Study 2017, 75% dos entrevistados gamers disseram que
o jogo sempre fará parte da sua vida, e 35% afirmou que jogam mais a medida que
envelhecem. Com esses dados é possível afirmar que o Brasil já tem um público
fidelizado nos esports bastante poderoso e atraente para as marcas não
endêmicas. A audiência anual da ESL Brasil já soma 7 milhões de espectadores
únicos, alcançando boa parte do público que se considera entusiasta da área.
É por isso também
que toda vez que uma equipe brasileira se destaca em um campeonato, não é só
ela que ganha, mas todo o cenário do qual ela participa. Essa ascensão também
facilita a entrada de novos players e o interesse de novos patrocinadores, além
de encorajar mais público e fidelizar os que já acompanham nosso trabalho.
Em 2018 o Brasil vai
presenciar o primeiro ESL One de Counter Strike: Global Offensive promovido
pela ESL, em parceria com a Intel. O ESL One Belo Horizonte 2018 será um grande
indicador de todo esse sucesso com o público. Um evento desse porte mobiliza
grande parte da fatia gamer no Brasil, e uma boa porcentagem dela terá sua
primeira experiência em um evento global de esport. Essa é a oportunidade
perfeita para mostrar para o Brasil e para as empresas que temos capacidade de
mobilizar multidões com campeonatos e ligas em território nacional que batem
com as expectativas de eventos internacionais.
Leo De Biase possui 20 anos de experiência nas áreas de games, esports e
tecnologia; atualmente é o CEO da ESL Brasil.
ESL
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