Especialista
diz que muitas mulheres sentem-se culpadas por não conseguirem dar devida
atenção à família ou ao trabalho.
Com o passar do tempo, a mulher tem participado
cada vez de forma mais ativa no mercado de trabalho e assumindo postos que, até
então, eram considerados masculinos – a presidente Dilma, por exemplo, que é a
primeira mulher a presidir o Brasil, mostra o quão em evidência o sexo feminino
está.
Assim, a independência financeira e a autonomia
tornaram-se consequências na vida das mulheres e, ao mesmo tempo, conquistas
importantes para elas. “A mulher moderna trabalha mais, já que a carga horária
de trabalho é mais extensa.
Existe também um número crescente de mulheres que
viajam com frequência a trabalho, porém, para muitas delas, o sonho de casar e
ter uma família é algo real, e elas ficam em dúvida sobre como fazer isso sem
que atrapalhe sua carreira”, explica Madalena Feliciano, gestora de carreira da
Outliers Careers, e mãe de cinco filhos.
Como conciliar a carreira profissional, conquistada
com muito esforço, com a maternidade e a disponibilidade para cuidar do seu
filho?
Normalmente as mães retornam ao trabalho após o fim
da licença à maternidade, porém, tornou-se muito comum ver àquelas, várias
vezes bem sucedidas, abandonarem suas carreiras profissionais para cuidar
exclusivamente dos filhos e tornarem-se mães em tempo integral.
Mas como se sentem essas mulheres que largaram um
projeto de desenvolvimento pessoal para cuidar dos filhos? “Para algumas mães
essa decisão não é fácil e, com o passar do tempo, se mostra insuficiente, já
que essa geração foi ‘treinada’, desde muito nova, a assumir muitas funções ao mesmo
tempo”, comenta Madalena.
Segundo pesquisa publicada pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), após o nascimento dos seus filhos, algumas
mães começam a se sentir sozinhas e sobrecarregadas com as tarefas domésticas.
“Isso pode acarretar uma piora na autoestima, com sentimentos de
desvalorização, culpa, dependência financeira e emocional, solidão e, em casos
mais sérios, depressão”, exalta a especialista. Isso acontece porque com o
passar dos dias a criança começa a precisar menos da mãe, - que praticamente
cortou seu convívio social para cuidar da criança.
“Algumas alternativas que eu sugiro para que isso
não aconteça é, caso a mulher decida dedicar-se somente a maternidade por um
tempo, depois retorne a ‘vida social’ por meio de algum curso – como de
idiomas, por exemplo, - para que possa conhecer pessoas novas e trocar
experiências, ideias e tenha novos assuntos em mente, além da maternidade,”,
explica. Outra maneira é retornar aos poucos para o campo de trabalho,
realizando projetos curtos ou consultorias, abrir o próprio negócio, ou estudar
para concurso público.
“A mulher precisa entender que depois de ser mãe as
suas prioridades mudam, assim como a disposição, que passa a ser dividida entre
diferentes papéis. Uma vez que ela tenha isso claro, o nível de cobrança deve
ser o normal, sem exigir perfeição em tudo”, comenta Madalena, que complementa
que a mulher deve ser menos rigorosa consigo mesma e passar pelos desafios
naturais da vida de forma mais leve e plena.
Outliers
Careers
Madalena Feliciano - Gestora de Carreira
Professor Aprígio Gonzaga 78, São Judas, São Paulo - SP.
madalena@outlierscareers.com.br
www.outlierscareers.com.br
Madalena Feliciano - Gestora de Carreira
Professor Aprígio Gonzaga 78, São Judas, São Paulo - SP.
madalena@outlierscareers.com.br
www.outlierscareers.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário