No mês do #OutubroRosa, a COMAC explica os efeitos da doença
em gatas e cadelas e dá dicas sobre como lidar com o câncer nesses animais.
Uma doença que atinge, por ano, cerca de 25% das
mulheres brasileiras, segundo o INCA, é também o tumor que mais atinge as
cadelas, normalmente a partir dos 7 anos, e gatas de estimação, por volta dos
10 anos. “Segundo estudo realizado em 2003, estima-se que no Brasil, a
incidência seja superior a 70% em cadelas e até 90% em gatas”,
afirma a Dra. Fernanda Cioffetti, membro da COMAC e gerente de Marketing da
Agener União.
Para tentar reduzir esse índice e combater a
doença, a palavra chave é prevenção. Para isso, os donos devem manter visitas
periódicas ao médico veterinário para que o diagnóstico seja feito
precocemente. “Além do exame clínico, é preciso também realizar um exame radiológico,
ultrassom abdominal e até tomografia computadorizada. Há casos em que são
utilizados diagnósticos diferenciais, identificados através de exames
citológicos e histopatológicos que sinalizam sobre as características do tumor,
nos mostram se são malignos ou não”, explica a Dra. Fernanda.
Entre as raças de cães e gatos mais propensas a
desenvolver a doença estão Poodle, Dachshund, Yorkshire Terrie, Maltês, Pastor
Alemão, Cocker Spaniel, SRD e, no caso dos gatos, Siameses, Persas e também
SRD. A ingestão de contraceptivos, terapias hormonais e até mesmo a obesidade
não favorecem a saúde do animal. Por outro lado, a castração precoce substitui
as injeções hormonais e ajuda na prevenção, reduzindo até 99% do
desenvolvimento do tumor.
Porém, há casos em que o problema é descoberto já
em estado avançado e tratamentos específicos tornam-se necessários. O médico
veterinário pode optar por remoção cirúrgica do tumor, que proporciona melhor
perspectiva de cura, ou pela quimioterapia. Entretanto, não são descartadas as
chances de serem encaminhados para eutanásia, mas somente em casos extremos.
Tudo depende da avaliação médica e o diagnóstico sempre será determinado pelo
veterinário. Cada caso é um caso e deve ser analisado com cuidado e
atenção.
Quando benigno, gatas e cadelas vivem normalmente
após o tratamento. Há casos em que ocorre a metástase, quando células
cancerígenas se espalham por outros órgãos agravando o quadro. Nesse momento,
pode ser necessário o uso de medicamentos para administrar as dores, e para
casos extremos, a eutanásia.
O câncer de mama é uma doença silenciosa, com
sinais sutis de identificação. Se o pet demonstrar sinais de tristeza, falta de
apetite, febres ou vômitos, o alerta vermelho deve ser acionado. E ninguém
melhor do que o dono para saber que algo está errado. “Os donos
precisam ficar atentos às mudanças no comportamento e do corpo do seu animal de
estimação. Mas sem dúvidas, se o pet for examinado frequentemente por um
veterinário, a possibilidade de diagnóstico precoce, e de cura, aumentam
consideravelmente”, finaliza a Dra. Fernanda.
Sobre a COMAC
A COMAC
(Comissão de Animais de Companhia do SINDAN - Sindicato Nacional da Indústria
de Produtos para Saúde Animal), criada em 2007, visa estruturar um ambiente de
intercâmbio de informações e ideias, propondo e executando ações que estimulem
o desenvolvimento do mercado pet brasileiro, em especial nas áreas ligadas à
saúde animal. Tem por objetivo tratar dos assuntos ligados ao mercado de
animais de companhia (cães e gatos), visto como um dos mais importantes e
crescentes segmentos da indústria veterinária brasileira e mundial. Através de
pesquisas do segmento, a COMAC deseja informar sobre os benefícios da relação
entre os animais de estimação e o homem, a importância do médico veterinário na
prevenção de doenças e na manutenção da saúde dos animais, valorizando a
medicina veterinária e seus profissionais.
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