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quarta-feira, 18 de maio de 2016

Academia de Ciências dos EUA afirma que alimentos transgênicos são seguros




Estudo não encontrou qualquer evidência de riscos relacionados ao cultivo ou ao consumo de alimentos geneticamente modificados
Transgênicos são seguros para a alimentação humana, animal e para o meio ambiente. Essa é a conclusão de um novo estudo publicado nesta terça-feira (17) pela Academia Nacional de Ciências, Engenharia e Medicina dos Estados Unidos. A instituição reúne cientistas prestigiados e, desde 1863, serve de conselheira para as decisões do governo norte-americano. Para compor o relatório, o comitê de pesquisadores examinou mais de mil publicações acadêmicas sobre organismos geneticamente modificados (OGM), ouviu mais de 80 manifestações em audiências públicas e seminários e analisou mais de 700 comentários enviados pela população. O texto afirma que os especialistas não encontraram diferenças que apontem para um maior risco dos alimentos transgênicos quando comparados com variedades convencionais.
De acordo com a diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB) e Ph.D em Ciências Biológicas, Adriana Brondani, o levantamento confirma o que décadas de análises e experiência no campo já demonstravam. “Ao longo de 20 anos de adoção de transgênicos no mundo, período em que esses produtos foram rigorosamente testados, a biotecnologia agrícola trouxe benefícios agronômicos e demonstrou potencial para resultar em outros ganhos para a sociedade”. 
Além da segurança para a alimentação humana e animal, o relatório analisa as implicações do consumo de OGM para a saúde. O trabalho afirma que não há evidências de que os transgênicos provoquem obesidade, diabetes, doenças renais, doença celíaca, alergias, autismo ou câncer. No que diz respeito ao meio ambiente, o levantamento também revela que não foram encontradas quaisquer relações entre problemas ambientais e as culturas geneticamente modificadas (GM).
Essa é a mais recente publicação da Academia Nacional de Ciências, Engenharia e Medicina dos Estados Unidos, entidade que reúne diversos pesquisadores independentes. Estudo anterior, conduzido pela mesma instituição e divulgado em 2010, concluiu que a engenharia genética trouxe benefícios para o meio ambiente e para os agricultores americanos.



Sobre o CIB
O Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), criado no Brasil em 2001, é uma organização não governamental, cuja missão é atuar na difusão de informações técnico-científicas sobre biotecnologia e suas aplicações. Na Internet, você pode nos conhecer melhor por meio do site www.cib.org.br e de nossos perfis no Facebook, no Twitter e no Youtube.

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