Controle dos
pagamentos feitos pelos pacientes deve ser minucioso para que a clínica se
organize para pagar suas contas
A boa gestão financeira de uma clínica médica é
essencial para sua sobrevivência. E um dos itens mais importantes a serem
observados é o controle de pagamentos feitos pelos pacientes, que deve ser
tratado de forma minuciosa para que o estabelecimento de saúde se organize para
custear suas despesas, como funcionários, aluguel, água, luz, internet,
insumos, entre outros itens.
Ao fazer o controle de pagamentos, a clínica
consegue saber com qual montante poderá contar ao final de cada mês. “Essa
informação é essencial para um bom planejamento financeiro e para manter as
contas fixas e variáveis sempre em dia”, orienta Éber
Feltrim, CEO da SIS Consultoria,
que atua há mais de 27 anos auxiliando clínicas e hospitais a melhorarem a sua
gestão, performance e processos internos.
Segundo o especialista, dependendo do meio de
pagamento utilizado pelo paciente, os responsáveis pelo setor financeiro da
clínica conseguem saber até quando esperar por aquele valor. “Por exemplo, se o
paciente parcelou um pagamento, é possível prever durante um período de tempo o
recebimento de um determinado valor por mês”, detalha. “Isso proporciona
previsibilidade para que o setor financeiro possa organizar os prazos com
fornecedores, evitando atrasos e multas”, completa.
Além disso, o CEO da SIS Consultoria ressalta que o bom
controle de pagamentos dos pacientes ajuda a manter uma rotina de cobranças
saudável em casos de inadimplência dos clientes.
Feltrim recomenda a adoção de softwares para o
gerenciamento de todas as atividades e processos da clínica. Para as empresas
que não dispõem desse tipo de sistema, ele indica um registro atualizado das
operações financeiras, com a organização dos recebimentos por categorias,
classificando-os de acordo com a forma de pagamento e projetando quando o valor
integral da conta será compensado.
O CEO da SIS Consultoria recomenda essa
classificação porque algumas formas de pagamento demoram alguns dias para
concluir a operação como, por exemplo, boleto bancário, cartão de crédito
e convênios.
Outro ponto importante destacado por Feltrim que
ajuda a manter o fluxo de caixa da clínica é a diversificação das formas de
pagamento para os pacientes. Além dos meios tradicionais como dinheiro, cheque,
cartões de crédito e débito, hoje as clínicas podem contar com meios como o
pagamento on-line, boletos e Pix. “Esse é um dos fatores que
determinam a decisão dos pacientes em continuar os cuidados em sua
clínica ou não. Dessa forma, você garante a competitividade de sua
empresa, oferecendo uma experiência completa do atendimento”, recomenda.
Dr. Éber Feltrim - Especialista em
gestão de negócios para a área da saúde, começou a sua carreira em Assis (SP).
Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas eram pouco
conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da
saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua
formação inicial, e fundou a SIS Consultoria, especializada em desenvolvimento
e gestão de clínicas.
SIS Consultoria
https://www.sisconsultoria.net/
instagram @sis.consultoria
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