Conheça as competências
emocionais fundamentais para gerir a maternidade
De
fato, ser mãe é complexo. Requer habilidades específicas, funções não sempre
bem definidas, que exigem esforço, resiliência, horas de sono perdido. Sem
direito a férias, 13º salário, adicional noturno, hora extra, periculosidade ou
salubridade. Quando além de esposas temos uma profissão, fica ainda mais
complicado. Mas por incrível que pareça, muitas vezes é mais fácil ser boa
mulher, dona de casa (bela recatada do lar) e uma profissional bem sucedida.
Menos complicado do que ser uma mãe de sucesso.
Em
contrapartida, ser mãe é a carreira mais incrível da vida de uma mulher.
Proporciona benefícios emocionais e gratificações pelo trabalho realizado, às
vezes intangíveis, que compensam toda a dedicação. Mas essa materna profissão é
bem remunerada. São sorrisos, rabiscos/desenhos e mensagens no dia das mães,
são sentimentos positivos que nos abastecem diariamente.
Para
enfrentar a maternidade é importante conhecer o que nós mulheres temos de
melhor e descobrir o que podemos desenvolver para oferecer ainda mais. No
processo é imprescindível tomar consciência sobre as habilidades emocionais
para oferecer um ambiente seguro e equilibrado aos filhos.
Quem
nunca se deparou com mães muito autoritárias, liberais, distantes ou próximas
demais? Nada "de mais" ou "de menos" é saudável. Quando
muito presente, pode sufocar o filho e não permitir que ele tenha espaço
suficiente para ser quem realmente é. Se distante, uma mãe acaba passando a
mensagem de "não se importar", comprometendo a autoestima e
autorealização do filho.
Ser
mãe não tem bem um segure, mas se tivesse, seria o equilíbrio. Requer um
equilíbrio emocional sobre-humano, não somente para gerenciar as próprias
emoções, mas ser evoluída o suficiente para compreender como seu comportamento
impacta e forma o seu filho. Precisamos estar bem para fazer o bem, o certo,
mesmo quando é necessário ser severa. Mas afinal, o que uma mãe de sucesso
precisa ter? Habilidades Emocionais. Aptidões que se desmembram em quatro:
Autopercepção, Empatia, Teste de Realidade e Tolerância ao estresse.
Habilidades
emocionais necessárias para o cargo de supermãe
Autopercepção
A
boa mãe precisa compreender suas próprias emoções. Investiga-se, saber quando
está depressiva, com sinais de arrependimento ou crises de estresse, ansiedade.
Não é fácil. Às vezes a mulher pode estar com esgotamento psicológico e não
conseguir julgar a si mesma. Nesse caso é preciso até mesmo de ajuda
profissional.
Empatia
Um
dos pontos de partida é possuir empatia. Primeiro, porque seu filho estará se
descobrindo, vivendo momentos diferentes dos seus e você precisa entender, a
partir da perspectiva dele. Outro ponto é respeitar a individualidade e apoiar
as decisões importantes dos filhos, mesmo que sejam opostas as suas e até mesmo
lhe doam.
Teste
de Realidade
Perceber
de forma realista o que o filho faz de bom e ruim é fundamental para educá-lo
corretamente. Caso contrário, o seu filho poderá ter atitudes incorretas ou
mesmo prejudicar quem estiver ao redor, e você ao invés de repreender, o
defenderá. Falta de percepção não colabora para a formação de um adulto
responsável.
Tolerância
ao estresse
Um
filho é um compromisso para o resto da vida. Principalmente nos primeiros anos
de vida, o que pode ser extremamente estressante, desgastante. Uma criança é
dependente. Uma boa dica é perceber quais são os sinais que você mesma dá
quando está muito sobrecarregada e contar com a família ou amigos. Dividir um
pouco a responsabilidade. Ter momentos só para você também ajuda muito.
Aline Salvi Schmidt - formada em Direito; Pós-Graduada
em Comunicação com o Mercado; e especialista em Programação Neurolinguística
(PNL), pela Escola de Atores Wolf Maya. Com ampla experiência como
empreendedora por 18 anos, atualmente exerce trabalho como Master Coach,
ministra cursos, palestras, é analista comportamental e Web Influencer. Aline
tem 37 anos, é casada e mãe.
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