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terça-feira, 15 de maio de 2018

Com retomada da economia, engajamento de colaboradores volta a subir em 2017 e chega a maior nível em sete anos



Pesquisa Global de Engajamento da Aon aponta crescimento de 63% para 65% em 2017, comparado ao ano anterior; estudo foi realizado com mais de 8 milhões de funcionários de mais de 1 mil empresas no mundo, que representam 60 setores


Após uma queda no índice global de engajamento dos colaboradores em 2016, a primeira desde 2012, o nível voltou a subir em 2017 (65%), registrando dois pontos percentuais acima do ano anterior (63%). O índice é o mais alto registrado desde 2011, de acordo com a nova Pesquisa Global de Engajamento da consultoria e corretora de seguros Aon.

O relatório avalia o engajamento de funcionários de mais de 1 mil organizações em todo o mundo, de diferentes tamanhos e mais de 60 setores estão representados. Seus dados são provenientes de mais de 8 milhões de respostas coletadas em 2016 e 2017 e mostrou que a porcentagem de funcionários Altamente Engajados cresceu de 24%, em 2016, para 27%, em 2017.

"As empresas ainda enfrentam uma situação econômica e política de recuperação. Contudo, as companhias passaram a investir no capital humano e bem-estar dos funcionários, pois perceberam que o colaborador engajado e verdadeiramente feliz se doa e entrega mais do que o esperado. Em um cenário macroeconômico ruim, esses são fatores que fazem a diferença no balanço final de cada organização”, esclarece Daniela Junqueira Segre, Líder de Consultoria em Talent e Engajamento da Aon Brasil. 

Evolução do índice de engajamento 2011 - 2017


Ainda de acordo com o levantamento da Aon, um melhor índice no engajamento dos colaboradores está ligado diretamente ao aumento na receita das empresas. Com isso, a pesquisa aponta que um aumento de 3 p.p nos lucros está diretamente ligado a um crescimento de 5 p.p no engajamento dos funcionários no ano seguinte[1]
“O conceito de engajamento no trabalho é confundido por satisfação ou felicidade, mas, na verdade, está relacionado ao investimento psicológico que o colaborador despende e também de sua motivação de gerar bons resultados à empresa”, explica a executiva da Aon. “As empresas com níveis de engajamento acima da média terão menor rotatividade de empregados, maior produtividade e melhores resultados de satisfação dos clientes. Todos esses pontos são fundamentais para o desempenho satisfatório no âmbito financeiro", complementa.


Principais Fatores Globais de Engajamento

De acordo com o relatório global da Aon, Recompensas e Reconhecimentos foram classificados como as oportunidades mais fortes de engajamento pelo segundo ano consecutivo, com o “reconhecimento pelas contribuições" e o "salário justo" como os fatores mais influenciadores.

2017
MAIORES OPORTUNIDADES DE ENGAJAMENTO NO MUNDO
2016
Nº 1
Recompensas e Reconhecimento
Nº 1
Nº 2
Liderança Sênior
Nº 3
Nº 3
Oportunidades de Carreira
Nº 4
Nº 4
Proposta de Valor ao Funcionário
Nº 2
Nº 5
Infraestrutura de Apoio
Nº 5

“Engajar um colaborador não é como uma ‘receita de bolo’, onde você tem especificamente os mesmos moldes e processos para cada um. Estes índices variam de acordo com a região, setor, empresa e o cargo que o funcionário exerce. Por isso, as empresas precisam criar estratégias personalizadas para cada profissional, entendendo qual a pretensão e os anseios de cada pessoa. Somente desta maneira será possível atingir o nível máximo de engajamento e melhores resultados financeiros”, conclui Daniela.


Diferenças Continentais

A pesquisa da Aon constatou que as variações de engajamento em cada continente foram geradas pelas diferenças culturais, políticas e econômicas dos países e regiões.

Engajamento de Funcionários por Região
Região
2017
Ásia Pacífico
65% (3pts)
América Latina
75% (sem alteração)
América do Norte
64% (sem alteração)
Europa
60% (2pts)
África
66% (5pts)

Em 2017, a África obteve o maior crescimento de engajamento, registrando um nível de 66%, maior que o índice de 2016, 61%. De forma geral, o continente africano teve crescimento de 15 p.p desde 2012.

Já a Europa obteve o nível mais baixo de engajamento no mundo, atingindo a casa dos 60%. No entanto, alguns países do continente apresentaram melhorias significativas em 2017, como França (6 p.p), Holanda (7 p.p), Áustria (9 p.p) e Suécia (9 p.p).

A América Latina não teve mudanças em seu engajamento geral – manteve seu resultado obtido em 2016, 75%. Analisando os 16 fatores, cinco permaneceram estáveis, cinco diminuíram e quatro aumentaram. Não houve mudanças acima de dois p.p nem para os declínios, nem para os aumentos. Isso representa um nível significativo de consistência para uma região com tantos mercados variados.


"Embora o engajamento tenha estabilizado em toda a região, os líderes devem notar que o engajamento nos maiores mercados está em declínio. Tanto o Brasil, quanto a Colômbia regrediram praticamente aos níveis de 2015. Além disso, os principais fatores de engajamento estagnaram ou reduziram, com exceção de Talentos e Mão de Obra.", afirma María del Pilar Manzanera Díaz, Líder de Prática de Remuneração, Talentos e Benefícios da Aon América Latina.

“A América Latina e a Europa são as duas únicas regiões que possuem a Liderança Sênior como o maior fator de engajamento. Surpreendentemente, a América Latina foi a única região no estudo a ter a dimensão Gestão entre as 10 principais áreas de foco. Juntamente com a Liderança Sênior entre os principais fatores, isto é uma forte indicação da necessidade de comunicação e interação dos funcionários e líderes em todos os níveis da empresa para elevar o comprometimento.", afirmou Manzanera.


Para ter acesso a mais informações sobre a Pesquisa Global de Engajamento 2018 da Aon, acesse: www.aon.com/engagement18

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