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domingo, 1 de outubro de 2023

Dia do Idoso: Jasmine apresenta receitas para fortalecer a imunidade e a saúde do coração

Jasmine Alimentos, marca referência em saudabilidade, reuniu os melhores ingredientes para manter a saúde e qualidade de vida do idoso. Aprenda a preparar Aveioca Salgada e Quibe funcional de aveia, abóbora e cogumelos, e, como pratos doces, Muffin de Banana, Aveia e Chia e Petit gateau com farinha de aveia. Confira o passo a passo!


Aveioca Salgada

 



Ingredientes:


Opções de recheio:

Tofu mexido com cúrcuma, tomate cereja e manjericão


Modo de preparo:

  1. Misture todos os ingredientes, menos o gergelim, até chegar à consistência de mingau;
  2. Reserve por cinco minutos;
  3. Acrescente gergelim a gosto e distribua a massa em uma frigideira pequena e fria com o auxílio de uma colher.
  4. Acenda o fogo e salpique mais gergelim por cima da aveioca ainda crua;
  5. Deixe secar e, quando ela soltar do fundo, vire e toste levemente o gergelim;
  6. Recheie a gosto.

 


Quibe funcional de aveia, abóbora e cogumelos



Ingredientes:

  • 1 xícara de Quinoa Branca em Grãos Cozida
  • 1/2 xícara de Aveia em Grãos
  • 1 xícara de purê de abóbora (preferencialmente assada para não absorver água durante o cozimento);
  • 200g de cogumelos de sua preferência picados (shimeji, portobello, paris);
  • 2 colheres de sopa de nozes picadas;
  • 1 cebola pequena em cubos pequenos;
  • 2 dentes de alho picados;
  • Hortelã, salsinha e cebolinha picadas a gosto;
    Sal e pimenta do reino a gosto;
  • 2 colheres de sopa de azeite de oliva;
  • ½ colher de café de pimenta síria;


Modo de preparo:

  1. Num bowl adicione todos os ingredientes e misture bem. Tempere com sal, azeite, pimentas e ervas frescas. Acerte o tempero.
  2. Unte com azeite um refratário com capacidade para 1,3 litros. Transfira para ele a mistura e compacte apertando com as costas de uma colher. Faça ranhuras diagonais e regue com azeite.
  3. Leve ao forno pré-aquecido a 180° por cerca de 35 minutos ou até ficar dourado.

 

Muffin de Banana, Aveia e Chia

 


Ingredientes:


Modo de preparo:

  1. Misture a farinha de linhaça com a água quente. Reserve.
  2. Em outro recipiente, junte a aveia, a farinha de trigo integral, o bicarbonato de sódio, o sal e o gengibre. Reserve.
  3. No liquidificador, bata as bananas, a bebida vegetal, o óleo de coco, o açúcar mascavo e a essência de baunilha. Adicione a farinha chia e mexa. 
  4. Coloque a massa em formas para cupcake e asse por 25 minutos em forno pré-aquecido a 180 graus. 

 


Petit gateau com farinha de aveia



Ingredientes:

  • 80g de chocolate 70% cacau sem açúcar;
  • 2 colheres de sopa de óleo de coco sem sabor;
  • 2 colheres de sopa de açúcar mascavo ou xilitol;
  • 2 ovos;
  • 2 colheres de sopa de farinha de aveia (basta bater no liquidificador a aveia em flocos finos até ficar uma farinha fina);


Modo de preparo:

Leve o chocolate em pedaços e óleo de coco para derreter em banho maria.    
Num bowl bata bem os ovos e o açúcar.
Coloque a farinha e adicione o chocolate derretido e misture novamente até obter uma mistura homogênea.
Leva a uma forminha de cupcake untada com óleo de coco e cacau em pó ou farinha de aveia. Leve ao forno entre 6 a 8 minutos. 

 

Jasmine Alimentos
www.jasminealimentos.com


M. Dias Branco
www.mdiasbranco.com.br


Cinco exercícios físicos importantes para pessoas mais velhas

No dia 1º de outubro, quando se celebra a chamada terceira idade no país, nada melhor do que reforçar a ideia de que o corpo precisa de movimento para minimizar os desgastes provocados pelo tempo. 

 

Abaixo aquela ideia retrógrada de que pessoas mais velhas devem abraçar o repouso de modo a preservar ossos, articulações e coração. Muito pelo contrário: o corpo precisa de movimento como forma de minimizar os desgastes provocados pelo tempo. Claro que há restrições e cuidados a serem colocados em prática. Mas, que fique claro: não há nada mais perigoso que o sedentarismo, chamariz de muitas doenças. 

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os idosos, pessoas com 60 ou mais anos, representam 15% da população do país. E no dia 1º de outubro, dedicado a eles, é bom reforçar a ideia de que viver com qualidade a chamada terceira idade, passa, necessariamente, pela prática regular de algum tipo de exercício físico. Assim, Djan Andrade, professor da rede de academias Evoque, selecionou cinco deles, importantes para quem ultrapassou os 60 anos. São eles:

 

1. Luta. O grande benefício de aulas afins, como boxe, caratê, taekwondo e muay thai está na execução de socos e chutes que cada uma delas, dentro de suas particularidades, permitem. Inclusive em um saco de pancadas ou em um boneco que faz a vez de “adversário”. Esses golpes ajudam no fortalecimento ósseo, algo importante na prevenção da osteoporose. Essa doença, caracterizada pela fragilidade dos ossos, é a principal causa de fraturas na população acima de 50 anos. Mais: segundo a Fundação Internacional de Osteoporose (IOF, sigla em inglês), cerca de 10 milhões de brasileiros já sofrem com o problema, sendo que esse número deve crescer 32% até 2050. “Há, porém, cuidados que devem ser tomados nas aulas de luta. Por conta da perda de equilíbrio, pessoas mais velhas não devem executar chutes com movimentos de rotação de quadril e de tornozelos. Já os de tronco são bem-vindos, pois também trabalham a musculatura estabilizadora da coluna”, indica Djan.

 

2. Dança. São muitos os benefícios desse tipo de exercício físico, inclusive relacionados a habilidades pouco desenvolvidas, como coordenação motora e equilíbrio. Mas nada comparado ao que ele é capaz de fazer pela saúde mental. Afinal, é um santo remédio para nocautear o estresse, a ansiedade e a depressão. Dança pode ser praticada individualmente, em parceria ou, pensando também na questão sociabilização, em grupo.

 

3. Corrida. Sim, esse exercício, que fortalece o sistema cardiorrespiratório e ajuda a manter o peso, também fortalece os ossos, justamente pelo impacto que produz – o que muitos entendem, erroneamente, ser prejudicial para articulações desgastadas pelo tempo. Obviamente, nem todo excesso de impacto é benéfico. Por isso continua valendo aquela velha regra para corredores em geral: o uso de tênis específicos para corrida, com sistema amortecedor de impacto. Vale lembrar, ainda, que faz parte da cartilha de segurança, correr em locais planos, sem buracos, para evitar quedas ou torções de joelhos e tornozelos. “Mesmo quem nunca correu na vida, pode começar a fazer isso na idade mais avançada, desde que aumente, gradativamente, a intensidade da atividade, começando pela caminhada rápida”, diz Djan.

 

4. Musculação. Definitivamente, essa prática não é algo exclusivo para pessoas jovens que visam benefícios estéticos. Há pelo menos três vantagens essenciais para pessoas mais velhas fazerem exercícios com peso. Primeira: o desenvolvimento da musculatura também ajuda a dar consistência aos ossos, pois eles são pressionados a ficar resistentes para sustentá-la. Segunda: a construção de músculos acelera o metabolismo, mesmo em estado de repouso, pois é necessário gastar energia para mantê-los. Isso ajuda a manter o peso sob controle. Terceira: músculos fortes e resistentes dão estabilidade a regiões estratégicas do corpo como ombros, coluna e joelhos. “Obviamente, há ressalvas de exercícios de musculação, que devem ser evitados por pessoas mais velhas, como é o caso do stiff, que exige boa mobilidade articular”, alerta Djan.

 

5. Natação. Por falar em ombros, eis um ótimo exercício físico para garantir a mobilidade dessa importante região do corpo, que se perde a medida que os anos avançam. Além disso, a água exerce resistência que trabalha, com segurança, a musculatura estabilizadora do ombros e de outros partes importantes partes como joelhos. No mais, a natação é uma das melhores modalidades para fortalecer o sistema cardiorrespiratório.

 

Evoque


Saúde bucal: cuidados necessários para adotar na terceira idade

O envelhecimento submete o organismo a diversas alterações, inclusive na cavidade oral; especialista comenta sobre maneiras de prevenção e a importância do tratamento de problemas bucais em pessoas acima dos 60 anos

 

A manutenção da saúde bucal durante o processo de envelhecimento é de extrema importância, pois problemas dentários podem afetar a qualidade de vida dos idosos, a capacidade de se alimentar adequadamente e até mesmo a saúde como um todo.

Dados do Fundos dos Direitos do Idoso (FDI) afirmam que mais de 90% da população mundial sofrerá alguma forma de doença bucal, sendo a cárie o principal problema entre os brasileiros. Por essa razão, fazer acompanhamento odontológico ao decorrer da vida é essencial para chegar à terceira idade com os dentes fortes e saudáveis.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a faixa etária que mais cresce proporcionalmente, no Brasil é a de pessoas com mais de 60 anos de idade.

Até 2025, conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil será o sexto país do mundo em número de idosos. Além disso, estimasse que no mesmo ano haverá um total de aproximadamente 1,2 bilhões de pessoas com mais de 60 anos no mundo, e cerca de dois bilhões, sendo 80% nos países em desenvolvimento, até 2050.

De acordo com Paola Kerber, Gerente e Responsável Técnica da Yappy, principal centro de odontologia de precisão do país, a cavidade bucal, como parte integrante do corpo, também sofre impactos diretos com o processo de envelhecimento. Dos problemas bucais, a perda de dentes é um dos mais frequentes. Estima-se que 41,5% dos brasileiros com mais de 60 anos convivem com a perda total ou parcial.

“Doenças periodontais, alteração no paladar, dificuldade de mastigação e deglutição, úlceras traumáticas decorrentes de próteses inadequadas e xerostomia (redução da salivação) são alguns dos problemas que acompanham o avanço da idade”, comenta a especialista.


Doenças sistêmicas e ingestão de medicamentos

Muitas doenças sistêmicas se apresentam com mais frequência na terceira idade, como hipertensão, diabetes, osteoporose, reumatismo, doenças do coração, entre outras, gerando manifestações bucais que contribuem para o avanço de processos patológicos. 

Um estudo do Instituto do Coração (InCor) aponta que 45% das doenças cardíacas e 36% das mortes por problemas cardíacos estão relacionadas a infecções bucais não tratadas.

Outro aspecto ligado à saúde bucal dos idosos é o uso de medicamentos frequentes que podem desenvolver efeitos diretos ou indiretos na mucosa bucal e nos tecidos dentais. “Remédios anti-hipertensivos, por exemplo, reduzem ou alteram a composição da saliva, deixando a boca mais seca, propiciando a incidência de cáries e inflamação gengival”, explica Paola.

Com isso, o acompanhamento odontológico em pessoas desta faixa etária deve ser ainda mais minucioso, levando em consideração o quadro clínico geral do paciente. “O dentista precisa estar em contato com o médico geriatra do indivíduo para que o atendimento seja multiprofissional, assim todas as especialidades estarão a par da administração de medicamentos e possíveis complicações”, completa.

Conheça os cinco principais cuidados necessários para adotar


Higiene bucal regular: a escovação, pelo menos duas vezes ao dia com escovas de cerdas macias, o uso de fio dental para remover resíduos de comida e a limpeza da língua são práticas que devem ser feitas diariamente.


Cuidado com próteses dentárias: as próteses e implantes precisam estar bem ajustados com a anatomia e em boas condições. Além disso, é importante mantê-las limpas e sempre seguir as orientações do profissional odontológico.


Alimentação saudável: uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais, proteínas magras e cálcio, para fortalecer os dentes e ossos, colaboram para uma melhora na saúde de forma geral.


Gerenciamento de condições subjacentes: problemas de saúde, como diabetes e doenças cardíacas, podem afetar a cavidade oral. Mantenha um calendário de exames e consultas com um médico para acompanhamento frequente.


Manter a hidratação: é muito comum pessoas na terceira idade apresentarem quadros de xerostomia (boca seca). Beber bastante água para manter a boca úmida ajuda na produção de saliva e ajuda a proteger os dentes contra infecções e cáries.

Lembrando que para o idoso manter uma rotina de cuidados, ele precisa ter condições físicas e cognitivas para executar tais tarefas. “Caso haja qualquer tipo de comprometimento de funções, o idoso precisa de uma rede de apoio que irá dar o auxílio necessário no cuidado diário com a boca”, acrescenta, Paola.


Consultas regulares com o dentista

Com o passar dos anos, os cuidados com a saúde bucal exigem graus de atenção evolutivos. É super possível ter dentes fortes e permanentes na terceira idade, desde que cuidados durante toda a vida e consultas periódicas ao dentista não tenham sido menosprezadas.

O atendimento odontológico ao idoso leva em consideração as principais alterações que costumam ocorrer na cavidade bucal durante o envelhecimento, como a perda de dentes e o desgaste do esmalte dental.

Pesquisas conduzidas pelo Ministério da Saúde apontaram um percentual de 37,8% de indivíduos brasileiros com mais de 50 anos de idade sem nenhum dente natural presente na boca.

“Os idosos devem ter um total de 20 dentes naturais no final da vida para serem considerados saudáveis. Para que isso aconteça, é essencial realizar um acompanhamento regular ao dentista, para garantir que os problemas bucais sejam detectados e tratados a tempo, prevenindo complicações graves na terceira idade, como a perda da dentição”, relata a especialista.

Além disso, pessoas acima dos 60 anos demandam mais atenção, empatia e sensibilidade no momento do atendimento. O suporte humanizado é fundamental para garantir que os idosos se sintam compreendidos e respeitados durante o tratamento. Isso envolve comunicação clara e paciência por parte dos profissionais de saúde, proporcionando um ambiente seguro e acolhedor.

“Em conjunto, a odontologia de precisão e o atendimento personalizado asseguram que os idosos vão receber cuidados dentários de alta qualidade, promovendo sua saúde bucal e bem-estar geral”, finaliza a especialista.

 

Yappy

 

Alterações da voz: em idosos, é preciso atenção redobrada

Embora o envelhecimento da voz seja um processo natural, há sintomas que devem ser investigados a fundo, especialmente a partir dos 60 anos. Isso porque, podem ser indicativos de doenças graves, mais propensas à terceira idade

 

"Ei, ei, você se lembra da minha voz?". Os mais velhos, com certeza, recordam dessa propaganda, muito famosa na década de 1970. Também devem recordar, claro, que a mocinha da peça publicitária emendava que a voz dela continuava “a mesma”.

Será, realmente? Hoje em dia, é certo que não. Nem a dela, nem a de quem ainda lembra desse antigo 'reclame' da TV. Afinal, a nossa voz também envelhece - ainda mais, passados quase 50 anos.

Embora isso seja algo natural da vida, médicos alertam que é importante sempre estar atento a sinais que possam indicar problemas mais graves. Isto é, riscos à saúde envolvendo o aparelho fonatório.


Maior propensão

De acordo com o Dr. Rui Imamura, otorrinolaringologista do Centro Especializado em Laringe e Voz do Hospital Paulista, quadros de rouquidão progressiva, pigarros constantes e diminuição da potência vocal podem representar doenças e lesões, como pólipos, edema de Reinke, atrofias das cordas vocais e, até mesmo, câncer na laringe.

"Estudos sugerem que, cerca de metade das pessoas com 60 anos ou mais que, por motivo de rouquidão acabam procurando serviços de saúde, apresentam doenças que precisam ser diagnosticadas e tratadas para evitar situações que representem risco à saúde do idoso. Além dos tumores e lesões pré-tumorais da laringe, tais condições incluem quadros de obstrução respiratória progressiva, aspiração e pneumonias", acrescenta o médico.

Ele lembra que geralmente as pessoas tendem a negligenciar sintomas vocais. Sobretudo entre idosos, onde alguma alteração vocal é considerada normal. Dessa forma, especialmente no caso dos idosos, cabe aos familiares e cuidadores detectarem as alterações e orientarem a busca por um diagnóstico e tratamento adequados.

A começar pelo pigarro crônico, que pode estar associado tanto a problemas simples, como refluxo, mas também a quadros bem mais graves, como câncer. "O sintoma deve ser investigado, principalmente se associado à rouquidão, dores ao engolir ou falta de ar", alerta.

Da mesma forma, a percepção de fadiga ao falar, a redução da potência vocal, e o aumento de secreção nas vias respiratórias e tosses também são aspectos importantes a serem observados, conforme o Dr. Imamura. Outro indicativo que segundo o especialista merece atenção é a dificuldade no ato de cantar.

"Os distúrbios vocais nos idosos não devem ser menosprezados jamais. Pelo contrário, eles sempre precisam ser investigados. À medida que um sintoma se torna frequente, é necessário buscar um otorrinolaringologista".


Prevenção e tratamento

O médico do Hospital Paulista destaca que ter uma voz saudável está diretamente ligado ao bom desempenho do organismo como um todo. Por isso, manter o corpo hidratado, dormir bem e ter uma boa alimentação ajudam a conservar a saúde da voz. Da mesma forma, o uso de agentes nocivos, como o cigarro e álcool, devem ser evitados. Ambos são os principais fatores de risco para o câncer de laringe, que tende a ocorrer a partir dos 60 anos de idade.

Quanto aos tratamentos dos distúrbios vocais, o Dr. Imamura explica que eles podem ser feitos por meio do uso de medicações, fonoterapias ou até mesmo cirurgia das cordas vocais. Tudo depende da gravidade do caso. Em média, segundo ele, mais de 2/3 das pessoas idosas acometidas por distúrbios da voz obtêm melhora no quadro clínico por meio do diagnóstico e tratamento adequados.


Hospital Paulista de Otorrinolaringologia

Seis dicas para manter a saúde após os 60 anos

No Dia Nacional do Idoso (1/10), especialista destaca cuidados físicos, psicológicos, emocionais e familiares, para garantir qualidade de vida no processo de envelhecimento 


O envelhecimento da população é uma realidade no mundo. No Brasil, a expectativa de vida já aumentou mais de 30 anos desde a década de 40, de acordo com Dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Até o ano passado, o órgão aponta que as pessoas nascidas em 2021 teriam a expectativa de viver, em média, 77 anos.

Somente na ultima década o percentual de pessoas com 60 anos ou mais, saltou de 11,3% para 15,1%, de acordo com dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). Em 2018, já eram mais 28 milhões de idosos no país, número que tendem a crescer.

De acordo com Jaqueline Mariani Papaiordanou, Geriatra do programa de Longevidade do Hospital São Luiz Itaim, esse fenômeno é resultado de diferentes fatores, como a queda da fecundidade e da taxa de mortalidade, dos avanços da medicina e farmacologia, além de políticas de saúde pública, como saneamento básico e vacinação.

“Neste cenário, mais importante do que a longevidade, é a qualidade de vida, que visa desfrutar da maturidade com saúde física e mental, dentro de sua plenitude.” Destaca Dra. Jaqueline.

De acordo com levantamento do Programa Longevidade D’Or no Hospital São Luiz Itaim, os cinco problemas de saúde mais frequentes identificados entre os pacientes são hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia, artrose e osteoporose.

Outras doenças como ansiedade, arritmia, câncer, depressão, hipotireoidismo, obesidade, AVC (Acidente Vascular Cerebral), fraturas, dor crônica e síndrome demencial, também foram identificados.

“Muitas dessas doenças estão diretamente ligadas aos hábitos adotados ao longo da vida, como sedentarismo, má alimentação, consumo de álcool e tabaco, entre outros. Por isso, é essencial adotar, desde cedo, hábitos saudáveis e uma postura preventiva”, alerta a geriatra do São Luiz Itaim.

Com uma linha de cuidado ultra especializada, que proporciona a realização da assistência individualizada, os atendimentos do Longevidade D’Or são realizados no Centro Cardiopulmonar do Hospital São Luiz Itaim, na zona Sul da capital paulista, que conta com consultórios ambulatoriais e uma gama completa de exames.

No Dia Nacional do Idoso (1/10), data criada para sensibilizar a sociedade sobre questões do envelhecimento e da necessidade de proteger e cuidar da população idosa, confira algumas dicas para manter a saúde na terceira idade.


- Atividade física: A prática de atividades e o combate ao sedentarismo são os principais aliados na busca da qualidade de vida. “Além do aumento de massa muscular, dando mais força e agilidade, ainda aperfeiçoa a capacidade cardiopulmonar, fazendo com que o idoso tenha maior autonomia, menor risco para doenças cardiovasculares, menor risco para quedas e, com isso, menor dependência”, explica Dra. Jaqueline.


- Estimulo cognitivo: Com o passar dos anos, é notada uma diminuição na velocidade de raciocínio lógico e dificuldade de aprendizado, por isso o estímulo cognitivo se torna tão importante. Jogos e atividades como memória, caça-palavra e sudoku, ou até mesmo aprendizado de novas línguas ou atividades musicais, são de extrema importância para o estímulo cognitivo e sua manutenção.


“Os pacientes que praticam essas atividades apresentam menores riscos do declínio cognitivo, raciocínio e habilidade para resolver problemas”, complementa a médica.


- Convivência social: O convívio social é inerente ao ser humano, no entanto, pessoas idosas tendem a se isolar e evitar atividades sociais, muitas vezes tendo menor contato até mesmo com os familiares.


“É importante estimular essa a convivência social, uma vez que isso diminui riscos de doenças como depressão e ansiedade, além de manter o idoso mais ativo”, enfatiza a geriatra.


- Alimentação: O consumo de proteínas e alimentos saudáveis, como frutas, verduras e legumes, e o menor uso de alimentos industrializados e ultraprocessados, em qualquer idade, é muito importante. Mas, após os 60 anos, mesmo com a diminuição do apetite, é importante garantir a correta nutrição, que auxilia na prevenção de doenças, disposição física e qualidade de vida durante o envelhecimento.


- Sono: Pacientes com pouco sono ou baixa qualidade do sono tendem a ter mais quadros de ansiedade, diminuição de memória e irritabilidade. Dormir bem pode auxiliar ainda na diminuição dos riscos do uso indevido de medicações.


- Prevenção: Realizar consultas e exames de rotina é essencial para identificar doenças de forma precoce. Na terceira idade, o médico geriatra é a melhor opção, pois avalia diversos aspectos físicos, psicológicos, emocionais e familiares, permitindo uma individualização do tratamento.


Dia do Idoso: como a tecnologia ajuda no bem-estar da terceira idade


 Aplicativos de prevenção à saúde podem trazer inúmeros benefícios  

 

Os aplicativos já fazem parte da realidade da população. O volume da utilização da tecnologia aumenta constantemente por conta da facilidade que gera no dia a dia das pessoas. Porém, pensando em quem não nasceu em tempos digitais, qual é o impacto que os apps podem promover? O Dia do Idoso, celebrado no dia 1 de outubro, nos leva a debater sobre a inclusão digital para esse público, que, além de proporcionar contato com o mundo atual, pode trazer grandes benefícios.  

 

De acordo com o IBGE, a porcentagem de idosos no Brasil em 2023 é de 15,1% da população. O aumento da longevidade vem sendo acompanhado por especialistas em tecnologia na saúde, que têm desenvolvido aplicativos pensando também nos benefícios que podem trazer a esse público. A MV, multinacional especializada em transformação digital da saúde no Brasil, por exemplo, desenvolve tecnologias inovadoras como o aplicativo Personal Health, criado pela divisão da empresa Global Health, focada em tratar da saúde e não da doença, com soluções preventivas.  

 

O aplicativo possibilita que o paciente tenha todo o seu histórico patológico na palma da mão e permite o monitoramento da saúde do paciente mesmo após sua saída da instituição de saúde, essencial para as pessoas mais velhas que demandam mais cuidados. Características físicas, comorbidades, lista de medicamentos em uso, indicadores de alergias, sinais vitais e ainda resultados de exames, laudos, procedimentos realizados e agendamento de consultas são algumas das informações integradas ao app. Quanto ao manuseio, é fácil e intuitivo e os próprios profissionais da saúde podem explicar ao idoso como utilizá-lo. 

 

“Com o Personal Health, que reúne as principais informações de saúde em um só lugar, o engajamento do paciente deixa de ser apenas um conceito e passa a ser algo concreto no dia-a-dia das pessoas e seus familiares. Dentre as vantagens, auxilia no agendamento de exames na época adequada, melhora da adesão terapêutica e prediz riscos à saúde do indivíduo”, ressalta Emerson Zarour, diretor de inovação da MV. 

 

Outra tecnologia que pode ser facilmente usada por pessoas com mais idade é a Prescrição Digital. O aplicativo acompanha toda a jornada do paciente, desde o atendimento médico até a compra do medicamento. Agregando na mesma plataforma o prontuário do paciente e a prescrição médica, a tecnologia, ativada por geolocalização, permite a busca pelo medicamento com valores mais acessíveis e farmácias mais próximas, pagamento e o delivery da medicação. Ou seja, o idoso consegue continuar seu tratamento sem sair de casa.  

 


MV - healthtech brasileira que oferece tecnologias que facilitam a rotina de todo o ecossistema da saúde e contribuem para salvar vidas.



Dia Internacional do Idoso

No Dia Internacional do Idoso, SBGG reforça apoio ao Estatuto da Pessoa Idosa
 

Entidade participa de publicação comemorativa aos 20 anos da criação de documento propulsor de importantes debates, ideias e ajustes na política para as pessoas idosas
 

No dia 1º de outubro, celebra-se o Dia Internacional e Nacional do Idoso, uma data dedicada a despertar a sociedade para as questões do envelhecimento e da necessidade de promover ações que melhorem e que zelem pela vida da população idosa. É uma oportunidade de destacar a sabedoria, a experiência e a riqueza cultural que as pessoas idosas trazem para nossas vidas. 

Em 2023, comemora-se 20 anos de uma importante conquista legal para a proteção dos direitos daqueles com mais de 60 anos. Trata-se da promulgação da Lei nº 10.741, conhecida, inicialmente, como Estatuto do Idoso, posterior e corretamente alterada para Estatuto da Pessoa Idosa. Os principais pontos desta legislação são: prioridade em atendimentos de saúde, setores públicos e privados, reserva de vagas especiais e descontos ou gratuidades em transportes coletivos e benefícios previdenciários especiais. 

“O Estatuto da Pessoa Idosa veio referendar o conteúdo da primeira política pública voltada à população idosa, elaborada e publicada no Brasil, a Política Nacional do Idoso, de 1994 e a SBGG, como entidade que estimula e apoia o desenvolvimento e a divulgação do conhecimento científico na área do envelhecimento é uma grande incentivadora deste documento”, explica a presidente do Departamento de Gerontologia da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), Dra. Naira Dutra Lemos. 

A efetivação desses direitos ainda enfrenta desafios, como a necessidade de implementação adequada das políticas públicas e a conscientização da sociedade sobre a importância de tratar os idosos com respeito e dignidade. Porém, segundo a Dra. Naira Dutra Lemos isso não impede de valorizar o que já foi conquistado: “Certamente, ainda há muito a ser feito quando falamos de direitos das pessoas idosas, nos mais diversos campos e quando pensamos nas possibilidades de construção de novas políticas públicas, mas isto não nos impede de valorizar o que já foi feito, especialmente, enaltecer o Estatuto da Pessoa Idosa, uma grande conquista”. 

De acordo com o censo de 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no Brasil, 15% da população total do país é composta por pessoas de 60 anos ou mais. “Em vinte anos, a população idosa no Brasil dobrou em números absolutos e trouxe novas questões, novas demandas e a necessidade de revisão de conceitos, parâmetros e até de modelos de serviços e programas que pudessem atender de maneira mais efetiva a essa população”, aponta a presidente do Departamento de Gerontologia da SBGG, que pondera: “O Estatuto foi, e ainda é, o propulsor de importantes debates, ideias e ajustes, os quais muitos hoje se encontram consolidados”.

O Presidente da SBGG, Dr. Marco Tulio Cintra, enaltece e parabeniza a população idosa nesta data tão importante: “A SBGG reverencia as pessoas idosas de todo o Brasil, agradecendo-as pela importante contribuição de cada uma. Suas experiências de vida são inestimáveis e suas histórias são um tesouro de conhecimento e sabedoria para a sociedade, além de merecerem respeito e cuidados especiais”.

 

Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - SBGG

 

Dia Nacional do Idoso: 7 dicas para combater o etarismo na sociedade

Unsplash

ONU estima que, até 2050, haverá 1,6 bilhão de pessoas com 65 anos ou mais no planeta

O Dia Nacional do Idoso, celebrado anualmente em 1º de outubro, juntamente com o Dia Internacional das Pessoas Idosas, é uma ocasião que nos lembra da importância de valorizar e respeitar os mais velhos em nossa sociedade. No entanto, apesar dos avanços em muitas áreas, o etarismo - a discriminação baseada na idade - ainda é uma questão preocupante que afeta a vida de indivíduos em todo o mundo.

No Brasil, a Lei nº 11.433/2006 instituiu o Dia Nacional do Idoso, determinando que os órgãos públicos responsáveis pela coordenação e implementação da Política Nacional do Idoso fiquem incumbidos de promover a realização e a divulgação de eventos que valorizem a pessoa do idoso na sociedade.

De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), a população global de idosos está aumentando rapidamente, e a estimativa é que, até 2050, haverá mais de 1,6 bilhão de pessoas com 65 anos ou mais no planeta, mais que o dobro da população idosa atual, que é hoje de 761 milhões. 


O que é o etarismo?

O etarismo se manifesta de várias maneiras, desde a negação de oportunidades de emprego até o tratamento desrespeitoso e a exclusão social. A discriminação baseada na idade pode ter impactos significativos na saúde mental e física dos idosos, além de minar a autoestima e autoconfiança.

Ana Tomazelli, psicanalista e CEO do IPEFEM (Instituto de Pesquisa de Estudos do Feminino e das Existências Múltiplas), explica como a questão do etarismo em relação à mulher é ainda mais profunda. “A sociedade espera que as mulheres sejam eternamente jovens e atraentes, tornando-se invisíveis ou menos valorizadas à medida que envelhecem. Além disso, as mulheres idosas podem enfrentar discriminação no mercado de trabalho, com dificuldades em conseguir emprego mesmo que queiram continuar trabalhando, falta de promoção e salários mais baixos em comparação com homens na mesma faixa etária. Também é preciso ressaltar que as mulheres podem ser vítimas de violência baseada na idade, incluindo abuso físico, emocional e financeiro. Além disso, ficam vulneráveis ao abandono e à falta de cuidado: se outra mulher não cuidar dela, quem o fará?”. 

A violência contra idosos é uma preocupação crescente no Brasil. Segundo o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, apenas nos cinco primeiros meses do ano, houve um aumento de 57% no número de denúncias e de 87% no de violações dos direitos do idoso, em relação ao mesmo período do ano passado. 

Uma pesquisa da Ernst & Young realizada em quase 200 empresas no Brasil mostrou que a maioria das companhias pesquisadas têm de 6% a 10% de pessoas com mais de 50 anos em seu quadro funcional. Segundo o estudo, 78% das empresas consideram-se etaristas e têm barreiras para contratação de trabalhadores nessa faixa de idade.

É o que explica Jheny Coutinho, CEO da Plure, primeira plataforma de vagas exclusivas para mulheres no Brasil. “Os profissionais a partir dos 40 anos frequentemente enfrentam discriminação no mercado de trabalho por conta da suposição de que são menos produtivos ou que sua saúde pode apresentar algum problema. Isso pode resultar em dificuldades na obtenção de empregos ou até na aposentadoria forçada. Além disso, eles podem ser subestimados no local de trabalho, o que tende a prejudicar sua autoestima e bem-estar emocional”. 

Conforme Jheny ressalta, o envelhecimento da população pode e deve ser visto como um ponto positivo no mercado de trabalho, derrubando os estereótipos. “Com mais pessoas vivendo vidas produtivas e saudáveis em idades avançadas, a coexistência de várias gerações na força de trabalho e nas comunidades pode promover maior compreensão e respeito mútuo. Já está mais do que na hora das empresas adotarem políticas que valorizem a diversidade etária e incentivem a contratação e a retenção de funcionários de todas as idades”.


7 dicas para combater o etarismo

Neste Dia Nacional do Idoso, apresentamos sete dicas essenciais para combater o etarismo em nossa sociedade.

 

1) Eduque-se sobre o etarismo: a primeira etapa para combater o etarismo é entender o que ele é e como se manifesta na sociedade. Conhecer os estereótipos associados aos idosos é fundamental para desafiá-los e rompê-los.


2) Promova a conscientização: compartilhe informações para educar amigos, familiares e colegas sobre a importância de combater a discriminação baseada na idade.


3) Combata a linguagem discriminatória: evite usar linguagem que reforce estereótipos relacionados à idade. Seja consciente da forma como se comunica sobre as pessoas mais velhas. Além disso, não permita que piadas ou comentários preconceituosos em relação aos idosos passem despercebidos. Conscientizar as pessoas com esse tipo de comportamento é mais um passo em direção a uma sociedade mais acolhedora para as pessoas idosas.


4) Combata a invisibilidade: valorize as contribuições dos idosos em sua comunidade e sociedade em geral. Sempre que possível, incentive a interação entre gerações para promover a compreensão mútua e a troca de experiências, e se abra às amizades intergeracionais, aprendendo com pessoas mais jovens e mais velhas.


5) Incentive a inclusão no local de trabalho: empresas e empregadores podem desempenhar um papel fundamental na luta contra o etarismo. Se você tem uma empresa ou um cargo executivo ou de recursos humanos, incentive a diversidade etária no local de trabalho e promova oportunidades de aprendizado e desenvolvimento para os funcionários mais velhos.


6) Promova a autoestima e a autoimagem: incentive a autoestima positiva entre pessoas mais velhas, ajudando-as a se sentirem valorizadas e confiantes.


7) Conheça as políticas voltadas ao idoso: busque informações e apoie políticas que protejam os direitos dos idosos, incluindo políticas de saúde, previdência social e acesso a cuidados de saúde adequados.

O etarismo é uma barreira que pode ser superada com esforços coletivos, para a construção de um futuro mais inclusivo e justo.



Instituto de Pesquisa de Estudos do Feminino e das Existências Múltiplas – Ipefem
https://ipefem.org.br/

Ana Tomazelli - psicanalista e CEO do Ipefem (Instituto de Pesquisas & Estudos do Feminino e das Existências Múltiplas), uma ONG de educação em saúde mental para mulheres no mercado de trabalho. Mentora de Carreiras, Executiva em Recursos Humanos, por mais de 20 anos, liderou reestruturações de RH dentro e fora do país. Com passagens pelas startups Scooto e B2Mamy, além de empresas tradicionais e consolidadas como UHG-Amil, Solera Holdings, KPMG e DASA (Diagnósticos da América S/A). Mestranda em Ciências da Religião pela PUC-SP e membro do grupo de pesquisa RELAPSO (Religião, Laço Social e Psicanálise) da Universidade de São Paulo, também é pós-graduada em Recursos Humanos pela FIA-USP e em Negócios pelo IBMEC-RJ. Formada em Jornalismo pela Laureate - Anhembi Morumbi.
Linkedin/anatomazellibr
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