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quarta-feira, 31 de maio de 2023

Receita Federal alerta para novo golpe por e-mail dizendo que há erro na declaração de IR 2023

Especialista em segurança pública Leonardo Sant’Anna dá dicas valiosas de como não cair nesses tipos de golpes 


A Receita Federal emitiu um alerta urgente para os contribuintes sobre uma nova tática utilizada por criminosos para roubar dados pessoais e financeiros durante o processo de declaração do Imposto de Renda 2023. Os golpistas estão se passando pelos representantes legítimos do órgão, utilizando o endereço de e-mail falso receita@gov.br, a fim de induzir as vítimas a compartilharem informações confidenciais.

Segundo a Receita Federal, os criminosos enviam mensagens de e-mail fraudulentas, alegando a existência de erros nas informações fornecidas na declaração de Imposto de Renda. Eles alertam os contribuintes de que é essencial corrigir essas inconsistências até o prazo final de 31 de maio, para evitar possíveis problemas com a fiscalização e cair na temida "malha fina".

Para realizar essa suposta correção, os usuários são instruídos a clicar em um link malicioso e fazer o download de um arquivo em PDF, que promete conter informações sobre a retenção das declarações.

No entanto, o especialista em segurança pública, Leonardo Sant'Anna, adverte que o acesso a links suspeitos e a realização de downloads de origem duvidosa representam um grande risco para a exposição de dados pessoais, fiscais e financeiros. Essas práticas podem abrir caminho para programas maliciosos que danificam dispositivos eletrônicos e capturam informações confidenciais.

Para evitar cair nesses golpes, Leonardo Sant'Anna compartilha algumas dicas importantes:

1) Desconfie de e-mails não solicitados: Se receber um e-mail da Receita Federal alegando erros em sua declaração de Imposto de Renda, verifique cuidadosamente o remetente. Certifique-se de que o endereço de e-mail seja legítimo, pois os golpistas frequentemente utilizam variações sutis para enganar as vítimas.

2) Evite clicar em links suspeitos: Não clique em links presentes em e-mails não solicitados ou de fontes desconhecidas. É recomendável que você acesse o site oficial da Receita Federal digitando o endereço diretamente na barra do navegador.

3) Tenha cuidado com anexos de e-mail: Não faça o download de anexos de e-mails suspeitos, principalmente se estiverem relacionados à declaração do Imposto de Renda. Verifique sempre a procedência antes de abrir qualquer arquivo.

4) Mantenha seu antivírus atualizado: Certifique-se de ter um software antivírus atualizado em seu dispositivo para ajudar a identificar e bloquear possíveis ameaças.

5) Esteja atento às práticas oficiais da Receita Federal: Acesse o site oficial da Receita Federal para se informar sobre prazos, orientações e procedimentos relacionados à declaração do Imposto de Renda. Lembre-se de que o órgão nunca solicitará informações pessoais ou financeiras por e-mail.

 

Cinco tendências para a indústria de máquinas e equipamentos em 2023

Acompanhar e incorporar a transformação digital se tornou essencial para assegurar um desempenho excepcional nas empresas. Na indústria de máquinas e equipamentos, isso não seria diferente, considerando a importância da tecnologia para a automação de seus processos e sua maior produtividade. Diante de tamanhos recursos sendo desenvolvidos, é importante analisar aqueles que melhor podem contribuir para alavancar o desempenho deste setor e, assim, conquistar resultados cada vez melhores.

Investir em máquinas e equipamentos de boa qualidade é fundamental para evitar falhas e riscos que comprometam a entrega dos serviços prestados e a reputação da companhia – além, é claro, de aumentar os lucros obtidos. Tanto é que, em fevereiro deste ano, a receita líquida do setor registrou um crescimento de 7% em relação a janeiro, totalizando um amonte de R$ 21,766 bilhões, segundo o relatório da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

Embora não pareça tão significativo, o dado reflete a importância e benefícios da tecnologia para este segmento, trazendo maior segurança para as operações e permitindo a alocação dos times para tarefas mais estratégicas para seu destaque. Por isso, confira abaixo as principais tendências tecnológicas que devem entrar no radar desta indústria:

#1 ESG: as práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) já são bem conhecidas no meio industrial. Na prática, isso significa que, muito além de incorporar tecnologias robustas, elas precisam trazer este olhar mais humanizado e ecológico, impactando positivamente os colaboradores, consumidores e todo o meio ambiente, adotando recursos que contribuam para a economia circular que, além de elevar os lucros, também irão melhorar a imagem da indústria. Segundo um estudo da CNI, 71% das indústrias estão planejando ou já adotam medidas sustentáveis como parte de sua estratégia corporativa.

#2 IA e IoT: tanto a inteligência artificial (IA) quanto a internet das coisas (IoT) não são uma completa novidade no mercado. Contudo, ambos estão ganhando cada vez mais espaço nas estratégias corporativas, contribuindo fortemente para uma maior automatização, segurança, produtividade e qualidade nos serviços através de máquinas inteligentes, trazendo um salto enorme em eficiência para a indústria de máquinas e equipamentos. De acordo com um estudo feito pelo Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), 98% dos gestores acreditam que 2023 será o ano em que os softwares autônomos e colaborativos pautados nestes recursos entrarão de vez no dia a dia das médias e grandes empresas.

#3 Redução de custos em supply chain: a composição destes maquinários inteligentes e softwares de monitoramentos robustos, conhecidos como supply chain, também se fortalecerão este ano na cadeia produtiva desta indústria, aliando a tecnologia às atividades internas para melhorar os processos produtivos e ritmo de produção. Em dados divulgados pela Gartner, como exemplo, 75% das maiores empresas do mundo pretendem utilizar robôs de logística até 2026, o que certamente irá contribuir para a redução de custos operacionais, maior competitividade e aumento da receita.

#4 Rede 5G: quando aliada a outras tecnologias, como IoT, IA e o Big Data, a rede 5G, certamente, poderá trazer viradas de chave muito impactantes para todos os setores, incluindo a indústria de máquinas e equipamentos. Com uma conexão muito mais poderosa, pessoas e máquinas trocarão dados de forma muito mais rápida e segura – algo que, junto ao uso de robôs mais inteligentes, garantirá uma produtividade, confiabilidade e qualidade maiores.

#5 Sistemas de gestão: em meio a tantas tecnologias integradas, não há como abordar as tendências deste setor sem incluir os sistemas de gestão. Investir em um ERP robusto é o que trará segurança para gerenciar esses recursos com assertividade, garantindo que operem devidamente e assegurando que trarão os resultados desejados.

São muitas as soluções disponíveis no mercado, capazes de auxiliar a indústria de máquinas e equipamentos a elevar sua produtividade e potencializar seu destaque. Mas, até hoje, há ainda aquelas que as enxergam como um custo excedente, e não como um investimento que trará conquistas elevadas. Essa é uma visão que precisa ser desmistificada imediatamente, compreendendo os benefícios da transformação digital para o mercado e como incorporá-la corretamente.

Por isso, é sempre recomendado contar com o apoio de uma consultoria especializada no ramo, orientando a indústria a buscar pela solução mais aderente às suas metas e, acima de tudo, a gerenciar corretamente seu desenvolvimento. Não há como escapar destas tendências que estão remodelando o mercado, e aquelas que se atentarem a essas mudanças, certamente, atingirão os melhores resultados.

 

Fernando Sortino Astolfi - CFO na Intragroup, consultoria SAP Gold Partner.

Intragroup
https://intragroup.com.br/

Faltam poucas horas para a entrega da declaração de imposto de renda

Professor dá dicas para quem deixou para última hora

 

 

O contribuinte que deixou a declaração do imposto de renda para última hora fique atento às dicas do professor Marcelo Rabelo Henrique do Curso de Contabilidade da Strong Business School:

1. Faça um esforço para reunir todas as informações e documentos necessários o mais rápido possível;

2. Use um programa de preenchimento automático, como o e-CAC, que é um serviço gratuito disponibilizado pelo governo; (senha .gov – nível ouro ou prata).

3. Utilize o Manual do Contribuinte para esclarecer dúvidas quanto ao preenchimento correto das informações e dados;

4. Estude as principais diferenças entre a declaração simplificada e a completa, para saber qual modelo se aplica ao seu caso;

5. Certifique-se de estar utilizando as versões mais atualizadas dos programas para a declaração;

6. Verifique se não há erros ou inconsistências nos dados inseridos;

7. Realize um backup do arquivo da declaração caso seja necessário a retificação posteriormente;

8. Não negligencie os dados se você está enviando a sua declaração tardiamente, provavelmente não teve muito tempo para se aprofundar nos dados. É importante que você verifique a declaração inteira a fim de não negligenciar detalhes importantes, pois isto poderá desencadear auditorias indesejadas;

Caso você não consiga seguir todos os passos acima a dica mais importante é utilize a declaração pré-preenchida para ser usada. Com isso você cumpre o prazo e pode retificar posteriormente sem pagar a multa. Sendo a multa mínima de 165 reais e limitado a 20% do imposto devido para quem não entregar a declaração até o dia 31/05/2023.

Na Strong Business School, um dos centros que visa auxiliar a Comunidade com questões financeiras é o NAF, Núcleo de Apoio Fiscal. Onde alunos do curso de Administração e Contabilidade atendem contribuintes para facilitar o processo do preenchimento da declaração de IRPF. Os alunos que participam do projeto declaram que a experiência prática ajudou-os, aprimorando o aprendizado.

E o NAF é apenas um dos centros de Estudo da Strong Business School, instituição reconhecida pela educação de excelência, seu curso de Administração nota máxima no Enade-MEC e por ser a melhor faculdade da Baixada Santista e melhor faculdade de Negócios do Brasil com campus no ABC Paulista, Alphaville e Osasco.

 

 

Strong Business School



Empreendedorismo em alta: brasileiros buscam realizar o sonho de ter o próprio negócio

Pesquisa divulgada pelo Sebrae revela que o empreendedorismo é o segundo maior desejo dos brasileiros

 

Na busca por realizar seus sonhos e alcançar a independência financeira, cada vez mais brasileiros estão empreendendo. De acordo com o relatório da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2022, divulgado pelo Sebrae e pela Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas (Anegepe), ter o próprio negócio ocupa o segundo lugar nas prioridades dos brasileiros.

 

A pesquisa revelou que 60% dos entrevistados afirmaram que ter uma empresa é um dos seus maiores desejos, representando um recorde nos últimos 23 anos desde que o relatório teve início. Em comparação a 2018, houve um crescimento impressionante de 42 pontos percentuais nessa estatística. O sonho de viajar ainda ocupa o primeiro lugar entre os brasileiros, mas com uma pequena diferença em relação ao empreendedorismo: apenas 1% separa essas duas categorias. É evidente que a busca pela liberdade de realizar seus próprios projetos e conquistar autonomia financeira tem se fortalecido cada vez mais na sociedade brasileira.

Sophia Utnick, empresária e CEO da Elite Intermodal logistics , além de dona de uma das maiores empresas de distribuição de cerveja de Nova York, conhece bem a jornada empreendedora. Com uma trajetória humilde, Sophia viu sua mãe trabalhar como faxineira por muitos anos e, através de muito esforço e estudo, construiu seu próprio negócio de sucesso.

Segundo Sophia, empreender é uma jornada desafiadora, mas gratificante. “É necessário estar preparado para enfrentar os obstáculos, buscar sempre conhecimento e se adaptar às mudanças do mercado. Ser empreendedor exige coragem, determinação e uma visão clara do seu propósito”, ressalta a profissional.

Com base em sua experiência, ela compartilha 10 dicas valiosas para aqueles que desejam embarcar no mundo do empreendedorismo:


- Identifique uma oportunidade de mercado e tenha clareza sobre o problema que seu negócio irá resolver.

- Elabore um plano de negócios sólido que inclua análise de mercado, estratégias de marketing e projeções financeiras.

- Busque capacitação e conhecimento através de cursos, workshops e mentorias - para desenvolver suas habilidades empreendedoras.

- Construa uma rede de contatos sólida e esteja aberto a parcerias estratégicas que possam impulsionar o crescimento do seu negócio.

- Esteja disposto a correr riscos calculados e aprender com os erros ao longo do caminho.

- Tenha uma visão clara e definida para o seu negócio, estabelecendo metas e objetivos a serem alcançados a curto, médio e longo prazo.

- Invista na construção de uma equipe talentosa e engajada, pois o sucesso do seu empreendimento depende do trabalho conjunto e do comprometimento de todos.

-  Mantenha-se atualizado sobre as tendências e inovações do seu setor, buscando constantemente formas de se diferenciar e se adaptar às mudanças do mercado.

- Cultive um relacionamento próximo e de confiança com seus clientes, oferecendo um atendimento de excelência e valorizando a satisfação deles.

- Esteja preparado para enfrentar os desafios e as adversidades que surgirão ao longo da jornada empreendedora. A resiliência e a capacidade de se reinventar são fundamentais para superar os obstáculos e alcançar o sucesso.

 

A empresária ressalta que, além dessas dicas, é essencial que os empreendedores sejam persistentes, dedicados e apaixonados pelo que fazem. "O caminho do empreendedorismo pode ser desafiador, mas também é uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional. Acredite no seu potencial, siga em frente com determinação e não tenha medo de buscar ajuda e orientação quando necessário", destaca Utnick.

Com o crescimento do interesse pelo empreendedorismo no Brasil, é importante que os aspirantes a empreendedores busquem informações, orientações e inspirações para trilharem um caminho de sucesso. 

 

 

Sophia Utnick - Empresária brasileira conhecida nos Estados Unidos por seus empreendimentos. Enquanto lá seu nome é sempre associado ao sucesso de suas empreitadas, por aqui é sinônimo de ajuda ao próximo. Também é proprietária de uma empresa de landscape, em Miami. Além de paisagista, atualmente tem se destacado também em produção na área cultural.Durante a pandemia da Covid-19, Sophia decidiu criar a Utnick Production, empresa que busca ajudar artistas iniciantes com despesas da carreira e a fazer contatos no meio para crescer profissionalmente. Alguns deles estão sempre presentes nas páginas de jornais, revistas e sites da web, como MC Lipinho Atrevido, Keila Ruama, Merson, DJ POP na Batida, da Love Funk e a TP Produtora.


Empreendedorismo em alta: brasileiros buscam realizar o sonho de ter o próprio negócio

Pesquisa divulgada pelo Sebrae revela que o empreendedorismo é o segundo maior desejo dos brasileiros

 

Na busca por realizar seus sonhos e alcançar a independência financeira, cada vez mais brasileiros estão empreendendo. De acordo com o relatório da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2022, divulgado pelo Sebrae e pela Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas (Anegepe), ter o próprio negócio ocupa o segundo lugar nas prioridades dos brasileiros.

 

A pesquisa revelou que 60% dos entrevistados afirmaram que ter uma empresa é um dos seus maiores desejos, representando um recorde nos últimos 23 anos desde que o relatório teve início. Em comparação a 2018, houve um crescimento impressionante de 42 pontos percentuais nessa estatística. O sonho de viajar ainda ocupa o primeiro lugar entre os brasileiros, mas com uma pequena diferença em relação ao empreendedorismo: apenas 1% separa essas duas categorias. É evidente que a busca pela liberdade de realizar seus próprios projetos e conquistar autonomia financeira tem se fortalecido cada vez mais na sociedade brasileira.

Sophia Utnick, empresária e CEO da Elite Intermodal logistics , além de dona de uma das maiores empresas de distribuição de cerveja de Nova York, conhece bem a jornada empreendedora. Com uma trajetória humilde, Sophia viu sua mãe trabalhar como faxineira por muitos anos e, através de muito esforço e estudo, construiu seu próprio negócio de sucesso.

Segundo Sophia, empreender é uma jornada desafiadora, mas gratificante. “É necessário estar preparado para enfrentar os obstáculos, buscar sempre conhecimento e se adaptar às mudanças do mercado. Ser empreendedor exige coragem, determinação e uma visão clara do seu propósito”, ressalta a profissional.

Com base em sua experiência, ela compartilha 10 dicas valiosas para aqueles que desejam embarcar no mundo do empreendedorismo: 

  1. Identifique uma oportunidade de mercado e tenha clareza sobre o problema que seu negócio irá resolver.
  2. Elabore um plano de negócios sólido que inclua análise de mercado, estratégias de marketing e projeções financeiras.
  3. Busque capacitação e conhecimento através de cursos, workshops e mentorias para desenvolver suas habilidades empreendedoras.
  4. Construa uma rede de contatos sólida e esteja aberto a parcerias estratégicas que possam impulsionar o crescimento do seu negócio.
  5. Esteja disposto a correr riscos calculados e aprender com os erros ao longo do caminho.

6.           Tenha uma visão clara e definida para o seu negócio, estabelecendo metas e objetivos a serem alcançados a curto, médio e longo prazo.

7.           Invista na construção de uma equipe talentosa e engajada, pois o sucesso do seu empreendimento depende do trabalho conjunto e do comprometimento de todos.

8.           Mantenha-se atualizado sobre as tendências e inovações do seu setor, buscando constantemente formas de se diferenciar e se adaptar às mudanças do mercado.

9.           Cultive um relacionamento próximo e de confiança com seus clientes, oferecendo um atendimento de excelência e valorizando a satisfação deles.

10.       Esteja preparado para enfrentar os desafios e as adversidades que surgirão ao longo da jornada empreendedora. A resiliência e a capacidade de se reinventar são fundamentais para superar os obstáculos e alcançar o sucesso.

 

A empresária ressalta que, além dessas dicas, é essencial que os empreendedores sejam persistentes, dedicados e apaixonados pelo que fazem. "O caminho do empreendedorismo pode ser desafiador, mas também é uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional. Acredite no seu potencial, siga em frente com determinação e não tenha medo de buscar ajuda e orientação quando necessário", destaca Utnick.

 

Com o crescimento do interesse pelo empreendedorismo no Brasil, é importante que os aspirantes a empreendedores busquem informações, orientações e inspirações para trilharem um caminho de sucesso. 

 

 



Sophia Utnick - Empresária brasileira conhecida nos Estados Unidos por seus empreendimentos. Enquanto lá seu nome é sempre associado ao sucesso de suas empreitadas, por aqui é sinônimo de ajuda ao próximo. Também é proprietária de uma empresa de landscape, em Miami. Além de paisagista, atualmente tem se destacado também em produção na área cultural.Durante a pandemia da Covid-19, Sophia decidiu criar a Utnick Production, empresa que busca ajudar artistas iniciantes com despesas da carreira e a fazer contatos no meio para crescer profissionalmente. Alguns deles estão sempre presentes nas páginas de jornais, revistas e sites da web, como MC Lipinho Atrevido, Keila Ruama, Merson, DJ POP na Batida, da Love Funk e a TP Produtora.

 

Etarismo: por que ainda sofremos preconceito por nossa bagagem?

Empresas que ainda não reconhecem que a diversidade é fator chave para a inovação e criatividade estão fadadas ao fracasso 

 

O preconceito em relação à idade se tornou uma atitude tão comum nos dias de hoje que até ganhou uma nomenclatura específica: etarismo. E um dos locais em que o ser humano está mais suscetível a passar por ele, é no ambiente de trabalho, onde ele costuma passar mais da metade de sua vida, ou melhor, 80% do seu dia.

Com várias gerações convivendo dentro das organizações é normal que o conflito entre visões de mundo apareçam. Para Leila Santos, coach de líderes e empresas, o conflito pode existir, mas o confronto, não. “ Confrontos devem ser evitados, conflitos não. Nos conflitos, há a divergência de ideias ou de visão, mas o objetivo é encontrar uma solução. Certamente uma solução que envolva a visão de pessoas diversas é mais criativa do que a solução de pessoas que pensam da mesma forma. 

Uma forma de melhorar a convivência é normalizar a diversidade de ideias e opiniões onde o respeito e o foco no objetivo comum é a prioridade. Valorizar a contribuição de todos mostrando argumentos que validam a decisão final é uma atitude que a liderança precisa fazer para manter o senso de pertencimento e reduzir qualquer indício de exclusão”.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é considerado idoso todo aquele com 60 anos ou mais. Em um estudo de 2013 realizado pela Fundação Getúlio Vargas, foi levantado que 57% dos trabalhadores brasileiros terão mais de 45 anos em 2040, porém poucas empresas estão se preparando para acolher o envelhecimento dos colaboradores como deveriam. “Infelizmente nenhuma empresa está preparada.. A maioria delas pratica o etarismo de forma estrutural quando limita a idade para uma vaga aberta; quando faz demissão por idade; quando não tem plano de carreira para profissionais acima de 40 anos, e assim por diante. Empresas que ainda não reconhecem que a diversidade é fator chave para a inovação e criatividade estão fadadas ao fracasso. Os ambientes corporativos precisam estar mais  atentos, o RH deve se posicionar, as lideranças precisam estar preparadas, mas cada pessoa precisa fazer a sua parte de forma genuína”, reforça Leila.

 

Mas envelhecer significa mesmo o fim da inaptidão profissional? 

Segundo Leila, a neurociência derruba esse mito quando nos esclarece sobre a neuroplasticidade: a capacidade que o nosso cérebro possui de criar novas conexões neurais em qualquer momento da nossa vida. “Podemos continuar aprendendo e nos desenvolvendo se quisermos. Precisamos vencer essa crença dentro de nós mesmos e buscar o aprendizado, a atualização profissional ou até mesmo mudar de profissão”, explica.

Transformar um ambiente não preparado em um próspero e respeitoso para todas as idades não é tarefa das mais fáceis, mas Leila Santos traz algumas dicas que podem ser essenciais no dia a dia. “ O compartilhamento de um propósito e um objetivo em comum é capaz de unir além das diferenças. Além disso, praticar a curiosidade sobre o outro, como por exemplo: O que tenho de novo para aprender com o mais jovem? O que tem de experiências para aprender com o mais velho?, entre outros questionamentos, pode trazer uma ação mútua de conhecimento. E para terminar, sempre pensar que juntos, somos bem mais fortes, e que um time unido é certeza de sucesso absoluto.



Leila Santos - Coach de líderes e empresas há mais de 20 anos, atende clientes com renome no mercado como Grupo WLM, L’Occitane, Grupo Boticário, Sephora, Itaú, Biolab, Pfizer, Roche, Astellas, Ache, AstraZeneca, Farmoquímica, Fitec, Pierre Fabre, Uni2, Gencos, dentre outras. Atua com foco no cliente corporativo, sempre valorizando e investindo em profissionais e empresas que já estão preparados para essa mudança de cultura e mindset.

 

A cibersegurança para a saúde e o papel do CISO

 

©freepik

Hospitais inteligentes conectam dispositivos médicos, equipamentos de monitoramento, sistemas de informações de saúde e até mesmo vestíveis dos pacientes em uma rede interconectada. Dados em tempo real facilitam diagnósticos mais precisos, tratamentos personalizados e uma abordagem mais eficiente na prestação de cuidados de saúde.

No entanto, essa conectividade também traz o risco de vulnerabilidades cibernéticas. Dispositivos IoT e sistemas conectados à internet tornam-se alvos de ataques cibernéticos, resultando em roubo de informações médicas confidenciais, interrupção de serviços ou até mesmo a possibilidade de manipulação maliciosa dos dispositivos, colocando em risco a segurança dos pacientes.

À medida que o setor avança, é essencial que as organizações de saúde continuem a se adaptar e implementar soluções inovadoras para garantir a proteção dos dados dos pacientes e a integridade dos sistemas de saúde.Na última edição do HIMSS, um dos destaques, no que se refere à segurança da informação, foi que o tema está sendo tratado como gerenciamento de emergência. Segundo especialistas, em diversos painéis, os diretores de segurança da informação (CISOs) são acionados apenas nos resultados realmente desastrosos, mas que a necessidade é que tudo a ser feito precisa ter o CISO na mesa.

Os gestores foram enfáticos ao afirmar que tudo o que você faz precisa ter uma avaliação de segurança, você precisa ter essa pessoa na mesa, pois você quer ter certeza de que está tirando o máximo de risco possível da organização. Os diretores de segurança da informação (CISOs) devem ter um lugar na mesa dos executivos.

Resumo em quatro principais temas os destaques do evento para a área de cibersegurança:


Aumento da conscientização sobre ameaças cibernéticas:

No HIMSS 2023, ficou evidente que a conscientização sobre as ameaças cibernéticas na área da saúde está crescendo rapidamente. Com a proliferação de ataques cibernéticos direcionados a instituições de saúde e a importância crítica dos dados dos pacientes, os profissionais de saúde estão se tornando mais proativos na adoção de medidas de segurança robustas. As palestras e workshops destacaram a necessidade de uma cultura de segurança cibernética, envolvendo todos os níveis das organizações de saúde e promovendo a educação e treinamento contínuos para enfrentar as ameaças em constante evolução.


Proteção de dispositivos médicos conectados:

A Internet das Coisas (IoT) está transformando o setor da saúde, com dispositivos médicos conectados sendo amplamente utilizados para melhorar os cuidados e a eficiência operacional. No entanto, a segurança desses dispositivos é uma preocupação crescente. O mercado já conta com soluções inovadoras para proteger os dispositivos médicos contra ataques cibernéticos. Isso incluiu o uso de criptografia de ponta a ponta, autenticação forte e monitoramento contínuo para identificar comportamentos suspeitos. Além disso, houve discussões sobre a importância da colaboração entre fabricantes de dispositivos, fornecedores de serviços de saúde e especialistas em segurança cibernética para garantir a segurança desses dispositivos.


Inteligência Artificial (IA) e aprendizado de máquina para detecção de ameaças:

A IA e o aprendizado de máquina estão se tornando ferramentas poderosas na detecção e prevenção de ataques cibernéticos. Houve no evento uma ênfase significativa no uso dessas tecnologias para fortalecer a segurança cibernética na saúde. Os palestrantes destacaram como a IA pode analisar grandes volumes de dados em tempo real, identificar padrões e anomalias suspeitas, e tomar medidas imediatas para conter potenciais ameaças. Além disso, foram discutidos os benefícios de algoritmos de aprendizado de máquina para o aprimoramento contínuo das defesas cibernéticas e a adaptação às novas formas de ataques.


Colaboração e compartilhamento de informações de segurança:

A colaboração entre organizações de saúde e a troca de informações de segurança têm se mostrado fundamentais na prevenção de ataques cibernéticos. Especialistas enfatizam a importância de uma abordagem colaborativa para combater as ameaças. Isso inclui o compartilhamento de inteligência sobre ameaças, melhores práticas de segurança e incidentes de segurança em tempo real entre organizações de saúde. A implementação de plataformas seguras para o compartilhamento dessas informações foi destacada como uma estratégia essencial para fortalecer a resiliência cibernética em todo o setor.

 

Luciana Cartocci - Diretora Executiva da Teleinfo Soluções

 

Saúde 5.0: os principais avanços da medicina por meio da tecnologia

O uso da tecnologia tem se tornado fundamental e eficiente em diversas áreas, e na saúde não poderia ser diferente. A utilização de medicamentos mais tecnológicos e procedimentos avançados são grandes aliados no combate às doenças complexas, que antes demandavam muito tempo para ser descobertas e devidamente tratadas.  

Entretanto, a incorporação da tecnologia no setor de saúde, o armazenamento em Big Data e os produtos de Machine Learning possibilitaram a inovação de dispositivos e soluções na medicina. A partir desse momento, surgiram também novas opções de diagnósticos mais eficientes e rápidos com o auxílio da Internet das Coisas (comunicação entre os equipamentos de assistência à saúde). 

Neste sentido, podemos dizer que, até há pouco tempo, vivenciávamos a Saúde 4.0, cujo objetivo foi a incorporação da tecnologia nos processos. Dentro desta era, ficou evidente o avanço das tecnologias para fornecer diagnósticos mais precisos e cirurgias com processos menos invasivos, entre outras inovações nos tratamentos. Agora já conseguimos perceber nossa evolução para a Saúde 5.0, que traz benefícios como segurança, qualidade e agilidade, que formam a base para o entendimento e adoção desse conceito. 

A Saúde 5.0 representa muito mais do que a inteligência artificial associada a procedimentos realizados pelos profissionais da área, pois oferece aos pacientes uma nova realidade, que possibilita maior atenção e cuidados com a saúde, modalidade que se estende também aos equipamentos utilizados, como é o caso de dispositivos que permitem a realização de exames de forma remota. 

Com a adoção do novo conceito, também há a necessidade de criação de plataformas confiáveis, que otimizem o serviço dos profissionais de saúde com recursos que possibilitem disponibilizar e armazenar informações do paciente em qualquer momento em um sistema responsivo, que se adeque aos diversos aparelhos eletrônicos e sistemas, que são acessados apenas pelos profissionais de saúde e pelo próprio paciente. No entanto, não podemos deixar de enfatizar também a necessidade da adoção de um olhar mais estratégico e desafiador, quando o assunto é automação e inovação na saúde. 

Quando falamos de tecnologia atrelada ao uso de dados de pacientes, também é fundamental pensar em como utilizar esses dados, principalmente com relação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que, mais do que antes, exige transparência e cuidados com as informações que são disponibilizadas pelos pacientes. Seguir normas e diretrizes é o primeiro passo para o início de um relacionamento claro e seguro com quem fornece os dados. 

Por fim, não podemos negar que a pandemia foi um dos principais fatores que aceleraram o surgimento da Saúde 5.0. A partir da necessidade de implementar e buscar novas alternativas para atendimento ao cliente, foi possível a verificação da carência de recursos que preenchessem as lacunas ainda não cobertas pelas tecnologias já existentes. Podemos dizer que a chegada do novo conceito veio para transformar a forma de fazer medicina e cuidar da saúde, mostrando o quanto devemos estar preparados e resilientes a situações adversas. Ainda existem pontos a ser melhorados, afinal, toda nova tecnologia requer adaptações, assim como nós profissionais de saúde, que devemos acompanhar essa evolução para proporcionar melhores experiências aos pacientes, sempre com foco na agilidade e na perfeição.

 

Dra. Anna Clara Rabha - diretora médica da Tuinda Care, startup de saúde que tem como objetivo promover acesso médico à população, através de dispositivos e soluções tecnológicas que agreguem valor à telemedicina. Ela é pediatra, alergista e imunologista e mestre em Ciências aplicadas à Pediatria pela Unifesp.

 

A importância da inclusão feminina em lideranças corporativas


As mulheres estão cada vez mais presentes no mercado de trabalho, no entanto, ainda representam uma pequena parcela dos cargos de liderança nas empresas. Não é suficiente as empresas contratarem mulheres em grandes quantidades, enquanto o conselho executivo é formado apenas por homens, a diversidade deve estar presente em todos níveis da empresa, não apenas nas postagens da corporação.

Os esforços para promover a inclusão nas empresas é efetivo, porém, deve ser melhor executado e ter propósito. Para se ter uma ideia, uma pesquisa feita pela Grant Thornton mostrou que as mulheres ocupam apenas 38% dos cargos de liderança em empresas, evidenciando a necessidade de inserir vozes femininas no comando das empresas que ditam a economia brasileira.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 63% dos cargos gerenciais são ocupados por homens. As mulheres atuam somente em 37%.

Acredito que existem inúmeros obstáculos para a ascensão de mulheres no mercado. Por mais que seja visível o movimento de desconstrução do machismo, nós mulheres sabemos que ainda existem inúmeras barreiras para alcançarmos uma posição estratégica. Estar imersa em ambientes organizacionais onde a dinâmica de gênero não é pensada, só reforça o preconceito e dificuldade de ascensão feminina na carreira.



Os desafios a serem superados

O começo da solução está em incentivar organicamente a inclusão de mulheres nos cargos altos de empresas e que mulheres se apoiem em um cenário tão competitivo. Entendo que o caminho mais efetivo é promover ambientes cada vez mais diversos e com canais abertos de comunicação.

Ter o intuito de buscar promover a igualdade de verdade. Misturar perfis, gêneros, localidades, preferências, a diversidade nos levará a superar esses preconceitos. Penso que estimular o convívio reflexivo do time também seja um ponto importante, para que diante de qualquer situação suspeita, se perceba, se questione, se entenda e não se leve adiante replicações preconceituosas e machistas da sociedade em que estamos inseridas.

Por isso, é importante criar uma rede de apoio e inspiração mútua entre mulheres. Além de forças femininas super importantes do meu convívio familiar, como minha esposa, mãe, avó e tias. Também tenho como inspiração as mulheres que estão presentes no meu dia a dia corporativo: as desenvolvedoras, gestoras, e designers da Workverse, as mulheres líderes das grandes entreprises em que atuamos. Juntas conseguimos estabelecer uma rede de sucesso para o resultado de cada projeto como também uma círculo de apoio e auto-inspiração.

Os fatos são que é essencial que haja uma mudança nos processos atuais, com o intuito de dar mais voz às lideranças femininas. A chave da transformação mais global das normas culturais, passa pela mudança do que é incentivado e cultivado em ambientes menores, como o meio corporativo.

Nesse sentido, programas de formação e estímulo à capacitação feminina são extremamente relevantes para que possamos ter condições de aumentar a representatividade das mulheres em cargos de liderança.



O caminho para o futuro

A base da melhoria da inclusão feminina nas empresas está na mudança do pensamento da sociedade, que ainda possui o machismo estrutural em si, especialmente em setores dominados por homens, como a engenharia e a tecnologia. Apesar de estar mudando, o segmento de tecnologia ainda tem uma predominância de desenvolvedores homens.

Para alterar essa realidade é preciso termos um número cada vez maior de mulheres desenvolvedoras, dessa forma, entendo que a transformação dessa realidade está muito relacionada com a etapa de formação e educação básica feminina. O foco está em aproximar as mulheres dos cursos de ciências da computação, tecnologia de sistemas, engenharias, e para isso, se faz necessário despertar e estimular a possibilidade dessa carreira nas estudantes do ensino fundamental e médio.

Uma das áreas que já tem predominância feminina e pode servir de exemplo para as demais são os Recursos Humanos, que possui 73% dos cargos de gerência do setor ocupados por mulheres, de acordo com uma pesquisa da empresa Bureau of Labor Stati.

Por sua essência, a área de RH demanda profissionais com destaque para habilidades de relacionamento, gerenciamento de conflitos e comunicação eficaz, e, historicamente, como essas são características atribuídas às mulheres, penso que existe uma tendência da presença feminina nessa área.

Além disso, ter uma maior diversidade no comando das empresas permite diferentes pontos de vista e visões para suas decisões estratégicas. A sagacidade feminina me inspira. A sabedoria de saber ser suave quando é necessário suavidade, de firmeza quando é preciso rigidez, essa mistura e complexidade de atuação que acho admirável.

Vejo que nós mulheres conseguimos compor bem 3 ingredientes importantes para uma liderança estratégica: 1 - a empatia, nos permitimos, mais facilmente que os homens, a compreender diferentes perspectivas e necessidades; 2 - A inovação, temos um olhar criativo para solucionar problemas e encontrar novas oportunidades; 3 - A resiliência, não desistimos fácil e isso inspira os outros a persistirem em meio a desafios.

 

Carolina Guimarães - COO e Co-Founder da Workverse, uma startup que transforma a jornada de admissão e onboarding de novos colaboradores por meio de uma experiência imersiva e gamificada.


Agro brasileiro precisa de novas formas de financiamento e de crédito privado para diminuir insegurança alimentar global

 O financiamento e crédito privados são fundamentais para que o Brasil possa exercer seu papel de protagonismo no fornecimento de alimentos e bioenergia, em um momento em que uma das principais preocupações mundiais é o retorno da insegurança alimentar e energética. Essa foi uma das avaliações trazidas pelos especialistas participantes do evento “Agronegócio: Financiamento, Mercado de Capitais e o Papel do Fiagro”, realizado pela Demarest Advogados, em parceria com a Abag e a XP Investimentos, nesta terça-feira, dia 30 de maio.

“Precisamos desses mecanismos porque vemos o sofrimento dos produtos rurais com os recursos limitados do Plano Safra. O agro precisa produzir, sem ficar amarrado em questões que podem ser resolvidas, unindo as iniciativas privadas às públicas. A evolução do crédito privado tem nos ajudado e esse é o caminho para sustentar nosso crescimento”, afirmou Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG). 

Para Carvalho, além de ampliar os mecanismos de crédito privado, há outros desafios que precisam ser superados no setor, como seguro e armazenamento. “Em um período em que os preços das commodities estão em queda, os produtores não conseguem segurar seus produtos por falta de uma infraestrutura de armazenagem”, destacou.

Nesse sentido, o deputado federal Pedro Lupion, presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), comentou que seria importante que no Plano Safra houvesse uma modalidade específica voltada para a armazenagem, a fim de que os produtores, cooperativas e cerealistas pudessem realizar os investimentos necessários nessa área. A seu ver, o fato de o produtor vender seus grãos em um preço menor afeta sua rentabilidade. Ele calculou ainda que são necessários cerca de R$ 25 bilhões de equalização de juros para o Plano Safra, mas que esse valor deve ser menor.

Em seu discurso, Carvalho recordou que o agro brasileiro, entre as décadas de 1960 e 1990, dobrou sua produtividade e ampliou em sete vezes a aplicação de fertilizante, enquanto a frota de tratores setuplicou entre 1970 e 2017. “O desenvolvimento da ciência agrícola para o mundo tropical e de novas tecnologias justificam o salto do Brasil no agronegócio nas últimas cinco décadas, passando de importador de alimentos para o maior exportador líquido de alimentos no mundo”, explicou.

Essa evolução do agro trouxe benefícios ao país e, também, para o comércio global e para as sociedades locais, mas também acentuou a competitividade dos concorrentes internacionais. “Um exemplo é o Green Deal, uma decisão unilateral, fora da lógica da Organização Mundial do Comércio (OMC), com medidas nitidamente protecionistas e precaucionistas. A novidade é a mistura da agenda ambiental nesse processo”, ponderou Carvalho, que enfatizou que o Brasil não pode realizar uma agricultura extensiva como é feita na Europa, pois o mundo tropical é diferente do temperado. “A agricultura intensiva é a melhor para nossa região, pois melhora a biodinâmica do solo, fazendo a diferença de nosso agro perante o mundo”.

Na avaliação de Lupion, o país enfrenta uma guerras de narrativa, com os principais concorrentes criando narrativas com o agro brasileiro. Entretanto, ele pondera que esses concorrentes também são importadores dos produtos brasileiros. “Essa guerra não é positiva, mas vamos superá-la, buscando soluções para isso”, pontuou.

Segundo Thiago Giantomassi, Sócio, Mercado de Capitais, Agronegócios da Demarest, o evento teve o objetivo de mostrar a relevância do agro e o papel do mercado de capitais para financiar o setor. Ele lembrou ainda que as primeiras operações de securitização voltadas ao agronegócio foram realizadas há pouco mais de uma década, o que significa que há ainda muito espaço para crescer.

A programação do encontro contou com as palestras de especialistas como Bruno Gomes, superintendente de securitização, investimentos estruturados e agronegócio da CVM;  Bruno Gagliolli, sócio e head de fundos listados da XP investimentos; Bruno Santana, sócio da Kijani Investimentos, Letícia Possari da Silva, diretora de crédito e ferramentas de financiamento a clientes para América Latina na divisão da Crop Science da Bayer; Luís Felipe Trindade, diretor da Czarnikow, e Pedro Freitas, sócio da área de agronegócio da XP Investimentos.

 

Inscrições abertas para para casamento comunitário gratuito

O Centro de Integração da Cidadania (CIC) Oeste, da Secretaria da Justiça e Cidadania, está com inscrições abertas até segunda-feira (5/6), para o casamento comunitário promovido em parceria com o Cantareira Norte Shopping e o Cartório do Jaraguá. 

Com 40 vagas, a ação é destinada a casais que residem nos bairros Taipas ou Jaraguá e que possuem o perfil socioeconômico exigido por lei para ter o direito ao casamento gratuito, renda total do casal de até 3 salários mínimos mensais.

Os interessados devem preencher o formulário online (link abaixo), e aguardar a análise da inscrição. Os casais selecionados serão contactados pela equipe do CIC Oeste, após o fim do período de inscrições, para dar prosseguimento com a documentação necessária.

A cerimônia será realizada no sábado (17/6), a partir das 11h, no Cantareira Norte Shopping, e contará com a presença de até cinco convidados por casal.

 

Formulário de inscrição: https://is.gd/casamentocomunitario2023 

Data do casamento: Sábado, 17 de junho de 2023

Local:  Av. Raimundo Pereira de Magalhães, 11001 - Jardim Pirituba, São Paulo

Localização: https://goo.gl/maps/SAj3besRRh78QkuT7 


Médico paga mais imposto se não emite a nota mais benéfica

 Médicos que têm consultório devem ficar atentos à emissão da nota fiscal conforme a legislação, e escolher o objeto social “atividade” que mais os favorecem. O alerta é de Lamarque Santos, sócio da Conta Medical, que diz que cada caso é um caso e que, portanto, deve ser estudado individualmente. 

  Uma médica dermatologista, por exemplo, abriu um consultório como empresa tributada pelo lucro presumido. Isso implica uma tributação de 16,33%, já levando em conta o ISS, imposto municipal. Contudo, esse percentual pode aumentar com o adicional de IRPJ, chegando a 17% no total de tributos. Estudando a situação dessa dermatologista, Lamarque Santos verificou que ela tinha duas opções: emitir nota fiscal de procedimentos médicos ou de procedimentos estéticos, dada a sua atividade. 

  Essa profissional cometeu dois erros: primeiro, o do enquadramento que, em vez de lucro presumido, deveria ser pelo Simples Nacional. O outro foi o tipo de emissão de nota fiscal. Ao fazer como procedimento estético, de acordo com o Anexo 3 do Simples Nacional, sua tributação já cairia de 17% para 6% para um faturamento de até R$ 180 mil. Se emitisse nota como procedimento médico, sua tributação, já na largada, seria de 15,5%. 

  Com o enquadramento adequado (Simples Nacional) e a nota de procedimento estético, a dermatologista em questão obteve uma economia real de mais de R$ 380 mil ao longo do ano. 

  Outro alerta de Lamarque Santos, da Conta Medical, é que o médico que não receber nota fiscal de suas despesas e mantiver o controle de seus custos com o consultório acaba pagando mais imposto do que deveria, quando atua como pessoa física. Isso ocorre, porque, no livro-caixa, não consegue justificar as despesas corretamente. Muitos profissionais se esquecem de que o certo é fechar o livro-caixa todo mês. Se fecharem o livro-caixa só no final do ano, vão pagar mais e ainda terão de arcar com multa e juros por não estarem obedecendo o regime de caixa. 

  Outro cuidado que costuma ser esquecido: é preciso pagar o INSS sobre a receita proveniente da atividade autônoma o que também é obrigatório.


Aprendizagem + ciência: por que cada vez mais empresas apostam no microlearning

Diversos estudos sobre como os adultos aprendem têm sido conduzidos ao longo das últimas décadas e quase todos apontam na mesma direção: conteúdos fracionados geram maior retenção e favorecem a real transformação das pessoas. Confira 8 benefícios reais do microlearning para empresas e profissionais.

 

Não é só você que tem tido maior dificuldade de alcançar (e permanecer em) um estado prolongado de concentração. Esse é um dos nossos grandes desafios atualmente e, cada vez mais, parece razoável buscar adaptar-se a essa realidade em vez de insistentemente lutar contra isso. É justamente essa a proposta do chamado "microlearning", que tem ganhado protagonismo nos processos de aprendizagem corporativa nos últimos anos e também tem apresentado mais e mais recursos para que as pessoas possam aprender de maneira mais fluida e de acordo com suas demandas do dia a dia.

O microlearning (também conhecido "aprendizagem em pílulas") refere-se ao conteúdo e à entrega de conteúdos otimizados de treinamento. Como regra geral, o conteúdo do microlearning é o mais curto e direto possível, sem sacrificar detalhes importantes. Além disso, o microlearning utiliza as melhores práticas para engajamento e retenção, incluindo: repetição espaçada, fracionamento e conteúdo e entrega que imitam a maneira como resolvemos problemas na vida real.

Assim, uma característica comum do microlearning contempla a aprendizagem "dentro do fluxo" de trabalho. A aprendizagem também pode (deve) ocorrer em dispositivos móveis, permitindo maior flexibilidade e uma série de "estímulos" que apoiam os objetivos educacionais. Na prática, o microlearning bem-sucedido pode ser caracterizado como um processo de aprendizagem que oferece os mesmos ou melhores resultados educacionais que o aprendizado tradicional, utilizando menos tempo de cada aluno.


Aprendizagem otimizada e com base científica

O microlearning é atualmente uma das técnicas de aprendizagem mais promissoras e requisitadas em todo o mundo. Um levantamento do final de 2020 observa que mais de 460 estudos revisados por pares foram publicados sobre o assunto só nos Estados Unidos.

Não por outra razão, plataformas digitais de aprendizagem têm sido centrais para as estratégias de educação de grandes companhias, algo facilmente comprovado pela atuação da GoodHabitz, principal plataforma de aprendizagem online em nível global (e que passou a operar no Brasil em julho de 2022). "A demanda por conteúdos mais fracionados, que possam ser consumidos e absorvidos no fluxo de trabalho ou em breves períodos de tempo (quando surgem cinco, dez ou 15 minutos livres no nosso dia), tem ajudado a direcionar muitos dos nossos esforços para o desenvolvimento de programas com essas características, sem deixar de lado aquilo que é mais importante: a conexão entre aquilo que está sendo transmitido e as estratégias das organizações, nossas clientes", conta Sérgio Agudo, country director da GoodHabitz no Brasil.

Ainda que grande parte dos conceitos psicológicos e educacionais por trás da eficácia do microlearning tenham surgido ainda no século passado, novos estudos têm reforçado o papel de destaque que os processos de aprendizagem fracionados podem ter, especialmente em adultos, que costumam ter mais dificuldade de armazenar muitas informações na chamada "memória de curto prazo". Assim, a maioria das pessoas aprende melhor quando se concentra em um pequeno número de tópicos e consegue manter as distrações afastadas.

Por isso, alguns dos benefícios do microlearning para as empresas e profissionais podem incluir:

  1. Reduz a sobrecarga cognitiva: nada de tentar ser multitarefa quando se está aprendendo; basta focar em um único tópico por poucos minutos e pronto!
  2. É rastreável: cada interação de aprendizagem pode (e deve) ser validada facilmente, para que todos possam acompanhar a evolução do processo.
  3. Acontece literalmente em qualquer lugar: o Uber vai demorar 12 minutos para chegar? Que tal aprender uma nova técnica de respiração enquanto isso?
  4. Ótima relação custo-benefício: tanto no desenvolvimento dos conteúdos quanto em seu consumo assíncrono, o microlearning é altamente favorável em termos de custos.
  5. Engajamento e estímulo real para a conclusão dos módulos: por ser fracionado e direto, os processos de microlearning tendem a apresentar altíssimas taxas de conclusão dos módulos. O engajamento vai lá no alto!
  6. É perfeito para os "momentos de necessidade": nada melhor do que acessar um breve conteúdo (em qualquer linguagem ou formato) bem na hora que surge aquela dúvida sobre como executar tal tarefa, não é mesmo?
  7. É escalável (e funciona em nível global): justamente por ser bastante razoável em termos de custos, o microlearning é altamente escalável e pode ser aplicado em nível local ou global.
  8. É ótimo para complementar outras ações de treinamento: o microlearning não é solução para tudo em treinamento, mas pode ser um ótimo ativo para complementar outras estratégias de T&D.

GoodHabitz
www.goodhabitz.com


MARKETING & ECONOMIA PRATEADA

 

ESG e Letramento em Longevidade: os 10 princípios para se comunicar com o público 50+


Um aspecto pouco explorado do ESG (sigla em inglês para designar as dimensões de sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa das empresas) está associado à maneira como as companhias lidam com o fator humano e suas peculiaridades – seja nas relações com os colaboradores, parceiros de negócios, clientes e demais profissionais com os quais há algum tipo de interação. E, quando falamos de pessoas, cabe refletir sobre as mudanças demográficas pelas quais o planeta passa. Hoje, temos um verdadeiro “telhado branco” no mundo, ou seja, o envelhecimento das populações impõe uma nova forma de pensar a economia e as relações.

Diante das demandas e das oportunidades apresentadas pela Economia Prateada (ou Economia da Longevidade), os gestores das empresas são instados a associar as práticas de ESG à leitura de uma nova moldura social, questionando qual é o papel das marcas e das companhias na transformação de um ambiente propício a stakeholders com mais de 60 anos. Para se ter uma ideia do impacto do envelhecimento da população, basta pensar que entre 2012 e 2021, mais de 12 milhões de brasileiros ingressaram nesse grupo de pessoas que soma, hoje, mais de 37 milhões de indivíduos.

A Economia Prateada já movimenta 22 trilhões de dólares anualmente no mundo e, na América Latina, 2 trilhões de dólares – segundo pesquisas da Data8; no Brasil, são R$ 2 trilhões por ano. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), seremos, em 2050, o sexto país com mais idosos no mundo. Embora mais de 30% da base de clientes de todos os setores do país tenha mais de 50 anos, uma onda antagonista tem operado para negar a força dessa Revolução Prateada. O nome desse vilão é etarismo.

O Relatório Global sobre Etarismo, conduzido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Organização das Nações Unidas (ONU), aponta que uma em cada duas pessoas no mundo pratica o etarismo, ou seja, o preconceito contra pessoas mais velhas. Atuando de forma cruzada com outros tipos de discriminação, essa modalidade de preconceito atinge, regularmente, quase duas em cada três mulheres com mais de 50 anos nos Estados Unidos – de acordo com o levantamento da American Association of Retired Persons (AARP). Na prática, uma mulher negra e madura sofre mais com o etarismo do que um homem branco com a mesma idade.

Com o cenário posto, cabe às empresas – dentro da perspectiva de melhor trabalhar o ESG – assimilarem o conceito de Letramento em Longevidade, que deve permear as relações das companhias com os diferentes públicos. Não basta combater o etarismo dentro da corporação; mais do que isso, torna-se essencial disseminar conhecimentos mais profundos sobre essa novidade demográfica. Um dos pontos de partida desse letramento são 10 princípios que são a base de todas as ações empreendidas por marcas e empresas que desejam melhor se comunicar com o público maduro.

#1 | As pessoas 50+ precisam ser vistas e representadas como são, ou seja, as diversidades e individualidades devem ser respeitadas. Na prática, precisamos direcionar o conhecimento adquirido sobre a maturidade e inclusão para inovações que atuem em favor de uma longevidade com qualidade de vida.

#2 | As marcas e empresas precisam entender que os maduros são livres para tomar as próprias decisões com autonomia e independência; elas precisam respeitar as capacidades cognitivas deles. E isso inclui contratar, efetivamente, mais profissionais (funcionários e terceiros) com 50 anos ou mais.

#3 | Na publicidade da empresa, a imagem do envelhecimento deve ser representada de maneira realista, positiva e construtiva, com a pessoa madura exercendo o papel de protagonista. Portanto, a relação de marcas e pessoas com os maduros deve ser de apoio e respeito.

#4 | Os conteúdos das marcas para o público 50+ precisam ser úteis, profundos e não ter o mero intuito de vender. A construção de um conteúdo relevante passa por trazer histórias e pessoas reais. Essa conduta promove, para ambos, melhores resultados.

#5 | A linguagem dos conteúdos deve ser humanizada e verdadeira – sempre baseada no conhecimento que o público maduro já traz como bagagem adquirida ao longo da vida. Esse público aprecia mensagens de especialistas, ou seja, conteúdo com endosso.

#6 | A linguagem adotada pelas marcas deve ser simples, direta e objetiva, além de transparente e livre de enrolação. É importante lembrar que a mensagem está sendo dirigida a alguém que já tem bastante conhecimento sobre a vida.

#7 | O design deve ser inclusivo. O maduro é digital e se existir alguma dificuldade de navegação, é aconselhável que a marca reveja a usabilidade da plataforma, pesquisando, ouvindo e testando com os maduros.

#8 | Os ambientes virtuais devem ser seguros, confiáveis e oferecer apoio/ajuda. As interfaces precisam ser funcionais, levando em consideração as características de um público que não é nativo digital. E, mais: as marcas precisam respeitar e atender as características típicas do envelhecimento que incluem declínio nas áreas biológicas como visão, audição, motricidade e memória, entre outras. Vale pensar em letras grandes, cores fortes, contrastes, acessibilidade, baixo número de cliques para encurtar caminhos, áudio limpo e clareza na mensagem.

#9 | O consumidor maduro precisa ser ouvido em pré-testes de qualquer produto, antes do lançamento. Os resultados de pesquisas e inputs dos dados de performance do marketing digital devem ser utilizados como guias nas tomadas de decisão, da mesma forma como são usados para os demais públicos-alvo. Vale reforçar que o público 50+ está digitalizado e envia sinais poderosos de seus hábitos e suas preferências.

#10 | Em vez de ressaltar as diferenças entre as gerações, as marcas e empresas devem falar sobre os pontos em comum. Fotos e conteúdos de interesse intergeracional tendem a apresentar ótimos resultados com o público maduro, ou seja, eles não precisam ser isolados em ambientes nos quais só tenham consumidores 50+.

Embora muitos dos princípios pareçam falar sobre marketing ou relação com clientes, eles são aplicados essencialmente para a comunicação com todos os  stakeholders. Vale ressaltar que ESG tem a ver com o compromisso das empresas com a construção de uma sociedade mais justa, diversa e próspera. E isso passa pelo respeito à diversidade etária.

 

Camilla Alves - Cofundadora da MV Marketing, a empreendedora atua desde 2018 na Economia Prateada. Graduada em Administração de Empresas, atualmente é mestranda em Data-Driven Marketing, com especialização Data Science para Marketing na Nova Information Management School (Nova IMS), em Portugal. Antes de fundar a MV Marketing, Camilla teve experiência na Endeavor Brasil, onde aprendeu na prática as principais técnicas de marketing digital. Com essa bagagem, ela desenvolveu uma ampla expertise em diversas áreas do marketing digital, incluindo automação de marketing, CRM, SEO, mídia, análise de dados e performance.

Bete Marin - Empreendedora na Economia Prateada, é cofundadora das empresas MV Marketing, Hype50+ e do U+Festival. Especialista em planejamento estratégico, comunicação integrada, marketing digital e eventos, Bete é graduada em Marketing, pós-graduada em Gerontologia (Instituto Albert Einstein); em Comunicação (ESPM); e possui MBA em Marketing pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Iniciou a carreira em grandes empresas e consolidou o crescimento profissional na Gerdau, sendo responsável pela área de promoção e propaganda de produtos no Brasil.

 

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