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quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Jardim pet friendly: dicas para cultivar jardim sem oferecer perigo aos animais

Jardins pet friendly do empreendimento Epic, do Grupo A.Yoshii
Divulgação Grupo A.Yoshii
Evitar plantas tóxicas e investir em decoração que estimule o bem-estar emocional dos bichinhos são prioridades


Além de ser um hobby para muitas pessoas, há inúmeros benefícios em manter um jardim bem-cuidado. As plantas ajudam a relaxar, estimulam a criatividade e melhoram o ar do ambiente, já que são umidificadores naturais e, consequentemente, amenizam alergias. Entretanto, com a presença de animais de estimação no local, a manutenção de um jardim é uma tarefa que requer muita atenção e planejamento por parte do responsável pelo espaço, pois é preciso considerar que os pets naturalmente sentirão o desejo de explorar todos os cantos desse jardim.

Por conta disso, deve-se priorizar as plantas que não sejam tóxicas para os animais, conforme explica a mestre em Medicina Veterinária Preventiva e professora do curso de Medicina Veterinária da Universidade Positivo (UP), Maysa Pellizzaro. “Plantas como azaleia, jiboia, orelha-de-elefante, comigo-ninguém-pode, costela-de-adão, flor-da-fortuna, espada-de-são-jorge, hortênsia e lírio, que são muito comuns no Brasil, podem causar quadros de intoxicação aguda nos animais, com acometimento de fígado, rins e outros órgãos, podendo até ser fatal, dependendo da quantidade, do tipo e da suscetibilidade individual do pet”, alerta.

Em contrapartida às plantas tóxicas, Maysa relata que diversas plantas e ervas podem ser utilizadas e que, se consumidas, não causarão um quadro de intoxicação nos pets, como o manjericão, salsinha, coentro, canela, erva-cidreira, sálvia, alecrim, abobrinha, bananeira, pepino, abóbora, melão, melancia e manga. “Algumas plantas ornamentais também podem ser incluídas no jardim sem causar danos à saúde dos animais, como a violeta, peperômia, bambu, samambaia, orquídea, camélia e suculentas.”

Mesmo evitando o uso de plantas tóxicas aos animais, é importante levar em consideração que eles necessitam de atividades estimulantes para ter menos vontade de destruir as plantas. “Colocar alguma espécie de alimento para que possam mastigar, como graminhas de milho ou alpiste, e oferecer brinquedos recheados de alimento ou que possam arranhar e escalar são soluções interessantes para distraí-los das plantas. Outra dica é utilizar grãos tratados de vermiculita na adubagem, pois, além de deixar as plantas úmidas por mais tempo, agem como repelente natural por ter cheiro que lembra citronela, e não faz mal para os bichinhos”, recomenda a arquiteta do Grupo A.Yoshii, Lorena Santos.

Outro ponto essencial para o cultivo de um jardim em locais onde há a presença de pets é a escolha do gramado, que precisa ser resistente para acompanhar o ritmo deles sem sofrer tanto desgaste. Lorena recomenda a grama-são-carlos e a esmeralda, que são espécies mais resistentes ao pisoteio do que as outras, mas que não são livres de deterioração. “É preciso saber que nenhuma grama é forte o suficiente para aguentar a urina ácida e as caminhadas diárias dos animais, por isso, vale a pena apostar em espaços além do gramado e que sejam fáceis de limpar, como uma área de piso porcelanato.”

A arquiteta também ressalta que são necessárias algumas adaptações na decoração do ambiente para evitar acidentes. “Enfeites de vidros, objetos pontiagudos e produtos de limpeza devem estar fora do alcance dos animais. Recomenda-se o uso das redes de proteção, portões, grades e muros, a fim de evitar as quedas e fuga”, aponta a arquiteta, lembrando que mobiliários como lareiras, aquecedores e fogões precisam de proteção para impedir que os pets se aproximem. Além disso, é importante manter as latas de lixo fora do alcance deles, pois podem conter produtos químicos e objetos pontiagudos e cortantes. Maysa lembra ainda que é preciso pensar na altura de portões e muros, principalmente por conta dos gatos, que são capazes de saltar alturas consideráveis.

A médica-veterinária destaca que, ao decorar o jardim, deve-se considerar também o bem-estar dos pets, visto que a maior parte das questões emocionais que os envolve se relacionam com o cuidado e atenção recebidos, além da rotina estabelecida no ambiente em que vivem. “Para os gatos, aspectos de decoração relacionados a espaços nas alturas que eles possam acessar são benéficos na expressão do comportamento natural, tornando-se bastante atrativo aos felinos. Os cães se beneficiam da sombra e do sensorial que algumas plantas promovem quando eles interagem, sendo outro ponto de importância na escolha das plantas corretas para o espaço”, finaliza. Na decoração nas alturas para os gatos, Lorena recomenda o uso de nichos e prateleiras, além do uso de tecidos sintéticos que imitam camurça e couro, que são ótimas opções para utilizar nos mobiliários por serem materiais fáceis de limpar e por oferecerem a possibilidade de tonalidades da cor da pelagem do animal, disfarçando os pelos que ficam soltos.

 

Universidade Positivo

 up.edu.br/

 

A importância do combate à dor para a qualidade de vida dos cães

Foto por wombatzaa em freepik
Com expectativa de vida mais elevada, identificar e combater a dor nos cães é papel essencial para o bem-estar destes animais

 

O manejo de dor na medicina veterinária está intimamente relacionado à qualidade de vida do pet, principalmente quando pensamos nos animais mais idosos. A expectativa de vida mais elevada destes animais traz consigo uma maior probabilidade do surgimento de doenças e outras condições que são quase sempre acompanhadas de dor e desconforto.

“Quando não é tratada de maneira adequada, a dor promove alterações fisiológicas importantes no animal, como o aumento de sua pressão arterial, da frequência cardíaca e da frequência respiratória. Ao mesmo tempo, o estresse promovido pela dor reflete em mudanças comportamentais que nem sempre são associados ao problema, como o isolamento, prostração, latidos ou uivos excessivos e a agressividade”, conta a médica-veterinária Tais Motta Fernandes, gerente de produtos da Avert Saúde Animal.

Reconhecer a dor no pet nem sempre é tarefa simples, principalmente quando os tutores passam boa parte do tempo fora de casa, no trabalho ou lidando com outros afazeres importantes. Quase sempre os sinais iniciais de dor são subestimados, por isso é importante entender quais são eles:

 

Isolamento: cães que estão com dor apresentam comportamento antissocial e evitam contato físico com visitas e outros animais, podendo até mesmo evitar os tutores.

 

Redução do apetite: se a comida/ração não é mais atrativa para o pet pode ser um sinal de dor que pode estar acometendo diferentes regiões, desde doenças dentárias e desconforto estomacal até mesmo dificuldade em se locomover até o seu pote de ração.

 

Constipação: situações de dor podem atrapalhar o pet no momento de defecar, fazendo com que ele evite se colocar na postura apropriada para tal.

 

Lambedura excessiva: é normal que o cão se limpe através da lambida, mas quando ele passa a lamber compulsivamente alguma região do corpo pode ser sinal de dor ou desconforto na região.

 

“É muito importante que o tutor conheça o seu pet, a personalidade e como ele age naturalmente no dia a dia. Assim fica mais fácil observar as mudanças de comportamento que podem ser muito sutis, mas que são muito importantes inclusive para o diagnóstico correto de algumas patologias pelo médico-veterinário”, Tais acrescenta.

A profissional também relata que as principais causas de dor nos pets mais velhos são relacionadas às neoplasias, processos inflamatórios e problemas nas articulações. 

 

A importância do alívio da dor 

A dor é um sintoma de que algo não está bem com o animal, por isso, é muito importante que a causa seja identificada e tratada de maneira rápida e adequada, e a dor deve ser sempre combatida visando o seu alívio e jamais deve ser “tolerada” quando reconhecida.

“Quando a origem da dor não recebe o tratamento adequado e a dor não cessa, ela passa a ser uma condição crônica que interfere negativamente na qualidade de vida do pet à curto, médio e longo prazos”, alerta. “Além disso, o controle da dor traz benefícios psicológicos e sistêmicos ao animai, auxiliando na sua recuperação”.

A utilização de fármacos para o controle da dor é o primeiro passo e deve sempre seguir as orientações do médico-veterinário, que muitas vezes combina diferentes classes de medicamentos para um melhor efeito. Mas o tutor precisa estar atento quanto ao tipo de remédio, forma de administração e periodicidade.

“Muitos tutores sentem dificuldade neste momento de administrar comprimidos ou outras medicações orais para os cães, principalmente porque alguns animais não deixam que encoste em sua boca, cospem a medicação ou simplesmente não comem o comprimido camuflado na comida ou petiscos. Estes percalços acabam atrapalhando a frequência do tratamento e é algo que as empresas farmacêuticas vêm trabalhando ao longo dos anos, com o intuito de facilitar este processo”, relata a profissional.

De acordo com Tais, tem sido cada vez mais comum encontrar no mercado formulações com medicações compostas, que reduzem a quantidade de comprimidos que os tutores precisam dar aos cães, “É importante que o médico-veterinário esteja sempre atento à essas mudanças e inovações do mercado para indicar a melhor prática aos seus pacientes e tutores, e obter mais sucesso em todo o tratamento”, finaliza.

  

Avert Saúde Animal

www.avertsaudeanimal.com.br

 

Filhotes: conheça os momentos importantes no crescimento dos gato

Especialista da ROYAL CANIN® explica sobre nutrição adequada para o desenvolvimento dos felinos


Durante a fase de crescimento os gatos passam por vários momentos. Cada um deles tem características diferentes e cumprem um papel importante no crescimento e no desenvolvimento do animal de estimação. Por isso, é importante que os tutores conheçam essas etapas, pois existem diferenças no crescimento e no desenvolvimento durante esse processo, que exigem cuidados diferenciados, principalmente no que diz 
respeito à alimentação. 

Foto: Divulgação ROYAL CANIN®
Letícia Tortola, Médica-Veterinária e Coordenadora de Comunicação Científica da Royal Canin Brasil, explica que os filhotes têm necessidades nutricionais diferenciadas em comparação com um gato adulto, pois exigem mais energia para manter o corpo em crescimento. “Cada fase da vida de um gato traz exigências dietéticas únicas que o tutor pode apoiar. Para dar a eles o melhor começo possível na vida, a dieta do filhote deve ser adaptada às necessidades específicas do seu estágio de vida. Dessa maneira, escolher um alimento que tenha os nutrientes essenciais e em quantidades adequadas para o filhote em crescimento é essencial”. 

Os primeiros meses de vida de um filhote são cruciais, porque eles estão aprendendo sobre o mundo ao redor e se tornando um animal adulto saudável. “Durante a vida do gato, o tutor verá seu pet passar por muitas mudanças físicas e comportamentais. Entender esses estágios significa que pode fazer o melhor para dar a ele aquilo de que precisa e proporcionar o melhor começo possível. Do nascimento até quatro meses é a fase de crescimento intenso do felino. Portanto, para estimular seu desenvolvimento, eles têm necessidades nutricionais específicas”, completa Letícia. 

A especialista da ROYAL CANIN® explica sobre os períodos para que os tutores possam auxiliar os filhotes durante cada momento. São eles:

 

1. Primeiros dias de vida do gato 

Mamar nos primeiros dias é muito importante, pois é por meio da amamentação que os filhotes obtêm o colostro, primeiro leite que a gata produz quando começa a amamentar, possui anticorpos que ajudam a proteger contra certas doenças nas primeiras semanas de vida. “É importante cuidar do gatinho nas primeiras 48 horas e garantir que receba o calor e a nutrição de que precisa. A melhor coisa a se fazer durante esse período é certificar-se de que os filhotes e a mãe estejam seguros e que não sejam perturbados, deixando-os se alimentar em paz”, reforça Letícia Tortola.

 

2. Quatro semanas na vida do gato filhote

O corpo do gato cresce rapidamente nessa fase, por isso eles dormem cerca de 90% do tempo. Do nascimento até um mês de idade, o filhote receberá toda a nutrição de que precisa da mãe quando mama. Caso seja um gatinho órfão ou por orientação do Médico-Veterinário, o tutor pode dar um substituto de leite para o filhote recém-nascido, mas nunca se deve fornecer o leite de vaca ou cabra, pois possui composição nutricional diferente do leite da gata que, além de não nutrir devidamente o neonato, pode ocasionar diarreia.

 

3. De quatro a oito semanas do gato filhote


Os primeiros dentes de leite do filhote aparecem durante o primeiro mês, porém, a força da mandíbula e dos dentes ainda é relativamente fraca. Como eles vão começar a demonstrar interesse na comida sólida da mãe, o tutor já pode começar a fazer a transição para uma dieta mais apropriada. “Nessa fase do desmame, o tutor deve oferecer gradualmente um alimento específico para essa fase de desenvolvimento, podendo ser um alimento úmido, como a textura mouse, ou ainda utilizar um alimento seco com tecnologia

de croquete reidratável -- em água quente --, de maneira que fique com uma consistência pastosa para que o filhote possa se alimentar facilmente”, orienta a Médica-Veterinária. O alimento especificamente elaborado para filhotes vai sustentar seu crescimento. Deve ser enriquecido com antioxidantes para estimular o fortalecimento da imunidade, pois durante o desmame, a imunidade adquirida pela mãe começa a diminuir. Tenha também bastante água fresca disponível para manter o filhote hidratado.


4. O filhote com oito semanas de vida

Após dois meses, a ninhada deve parar de se alimentar da mãe e começar a ser completamente independente com o alimento. Portanto, o gatinho irá se alimentar com um alimento nutricionalmente adequado, denso em energia, que tenha a textura e o tamanho certos para eles. Também é importante que os filhotes passem por consultas pediátricas em que o Médico-Veterinário dará orientação sobre vacinas, vermífugos, nutrição e educação a fim de promover a saúde do pet. À medida que o gato cresce, a dica é manter bons hábitos de alimentação e evitar estresse ao deixá-lo comer em paz em um lugar calmo. Em geral, os felinos possuem a característica de comerem em pequenas porções várias vezes ao dia, o tutor pode fornecer a quantidade total recomendada de alimento ao longo do dia.

 

5. O gatinho até os 4 meses de idade

Nessa fase, os gatinhos passam por um período de crescimento muito intenso e particularmente delicado, durante o qual estão mais propensos a distúrbios digestivos. Durante esse período crítico, a dieta não deve ser apenas rica em energia, para atender às necessidades essenciais de crescimento, mas também deve ser muito digestível, para auxiliar o sistema digestivo ainda imaturo do gatinho.

 

6. O gatinho de 4 a 12 meses de idade

Nessa fase a estrutura óssea torna-se gradualmente mais forte, a massa muscular aumenta e os sistemas digestivo e imunológico amadurecem progressivamente. Os dentes de leite do gatinho caem e são substituídos por dentes permanentes (entre 4 e 7 meses) e depois que os dentes adultos nascem, o filhote precisa de croquetes com um tamanho suficiente para incentivá-los a mastigar. “A castração possui inúmeras vantagens para o gato e deve ser discutida com o Médico-Veterinário e se o tutor optar pela cirurgia, devemos trocar para um alimento específico para gatos filhotes castrados, pois ocorrem alterações do metabolismo, o gasto de energia diminui cerca de 30% e o apetite aumenta em 20%. A nutrição deve ser adaptada para fornecer nutrientes essenciais, além de ajudar a evitar o aumento excessivo do peso.” informa Letícia. Vale considerar o estilo de vida do gato ao alimentá-lo como adulto dos 12 meses em diante. Como os gatos de ambiente interno com estilos de vida sedentários precisam de menos energia do que os gatos de ambiente externo, é importante oferecer o alimento adequado para o estilo de vida e uma porção apropriada para evitar que eles ganhem peso e sofram de problemas relacionados à saúde. 

Alimentando-o adequadamente durante cada fase e continuando a fazer isso, durante toda a sua vida adulta, pode ajudar o gatinho a estabelecer uma vida longa e saudável. Para o tutor seguir o caminho certo para manter a saúde do seu gato, sempre deve estar em contato com o Médico-Veterinário para obter orientação.

 

Para mais informações sobre a linha Filhotes da ROYAL CANIN®

https://www.royalcanin.com/br

 

Black friday : Dicas para identificar e denunciar uma fraude

A promoção mais esperada do mundo acontece no dia 25 de novembro mas, infelizmente, há comerciantes que tentam ludibriar o consumidor. Advogados dão dicas para não cair em falsas promoções


Tradicionalmente,  a Black Friday  é comemorada na última sexta-feira do mês de novembro. A ação promocional surgiu nos Estados Unidos no século XX com o objetivo de estimular as vendas das festas de Ação de Graças. O Brasil importou essa cultura, deixando os consumidores na expectativa de aproveitar bons preços.  A expectativa da Confederação Nacional do Comércio de  Bens, Serviços e Consumos (CNC) estima que a Black Friday deve movimentar R$4,2 bilhões em 2022.  O número é 1,1% maior em relação a data do ano passado.

Mas, infelizmente, junto com a ofertas acontecem também promoções ilusórias,  em que os lojistas aumentam os preços de alguns  produtos dias antes da Black Friday e, no dia do evento, voltam para o preço original. Para evitar cair nesse golpe, a advogada  do escritório Celso Cândido de Souza e especialista do Direito do Consumidor,  Marília Turchiari, orienta  os consumidores a realizarem uma   pesquisa prévia do produto  desejado antes de efetuarem a compra. “O consumidor deve fazer uma  pesquisa de preço em várias lojas que contém aquele produto.  Assim, ele terá noção do valor de mercado de não cairá em falsas ofertas.”

A especialista em Direito Civil, Ana Luiza Moura complementa que as pessoas também  façam   o registro dessas falsas promoções e denunciem  nos órgãos competentes. “Indicamos que os consumidores  tirem fotos dos preços das mercadorias nas semanas que antecedem a Black e façam um comparativo no dia da Black Friday . Assim é possível, fazer uma reclamação com a gerência do estabelecimento. Não havendo acordo entre as partes envolvidas, eles podem abrir uma medida administrativa no Procon por propaganda enganosa  com multa aplicável de R$200 a R$3000,00 ”, explica Ana Luiza Moura, que também é advogada do escritório Celso Cândido de Souza Advogados.

 

Compras pela internet

A maioria das compras na Black Friday são realizadas pela internet, que comumente chamam atenção pelos anúncios. A advogada, Marília Turchiari explica que é importante fazer o print das propagandas e ficar de olho nas contradições. 

Também é necessário conhecer a índole dos sites que vão realizar a compra. Marília Turchiali ressalta a importância de conhecer a página que está visitando, verificar a veracidade e se a página contém erros de português “ Certifique se a página que está comprando é segura, se possui certificado digital  com a menção https.” Por fim, o consumidor deve fazer uma consulta prévia da loja e dos produtos nos sites do Procon e Reclame Aqui.  


Fechou a compra? Fique de olho no prazo de entrega

Mesmo durante a Black Friday, os consumidores têm seus direitos resguardados pelo Código de Defesa do Consumidor. O artigo 35 do Código de Defesa do Consumidor   estabelece a obrigatoriedade da entrega dos serviços e bens duráveis dentro do prazo estabelecido pela empresa. Marília Turchiari reforça  que as ofertas devem ser cumpridas obrigatoriamente pelos seus fornecedores. “ Normalmente pelo grande fluxo de compras, as lojas atrasam, mas o Código de Defesa do consumidor exige o cumprimento do prazo de entrega para o consumidor.”

Segundo o artigo 35 do Código de Defesa do Consumidor, caso o vendedor se recuse a cumprir o prazo de entrega, deve oferecer outro serviço ou produto equivalente,  devolver o valor total pago do consumidor ou fornecer um produto similar ao consumidor.  A advogada explica que em caso de irregularidades, os lojistas podem ser penalizados. “Se houver descumprimento desses acordos, pode haver a aplicação de multas no estabelecimento.”


Troca de produtos com defeito

Mesmo pagando mais barato, os consumidores têm o direito de realizar a troca de seus produtos, caso eles venham  com defeito.  Segundo o Código de Defesa do Consumidor, a população tem 30 dias para realizar a troca de seu produto, se o anunciante não detalhar que a mercadoria está com falhas.  A advogada, especialista em código em Defesa do Consumidor, Marília Turchiari explica que os consumidores podem realizar três escolhas para  consertar o desagrado. “Eles podem substituir por outro produto da mesma espécie com as mesmas condições de uso, restituição total do valor e abatimento parcial do preço.” Em caso de aparelhos com vida útil, Marília  diz  que o prazo de espera para os consumidores é menor. “Os consumidores podem exigir o prazo imediato de negociação.”


Desistência do produto

O Código de Defesa do Consumidor garante através do art 49, o direito de arrependimento de compra durante o período de 7 dias após o fechamento do produto e serviço.  Marília Turchiari ressalta que as empresas não podem questionar o motivo da desistência do comprador. “Independente do motivo do consumidor, se estiver no prazo de 7 dias posterior à compra, a empresa deve fazer a devolução imediata do valor pago por ele”.

 

*Cancelamento da compra*

O artigo 51 do Código de Defesa do Consumidor impossibilita que os lojistas façam a alteração ou cancelamento de contratos e serviços sem a autorização do consumidor. A especialista em Direito do Consumidor explica que em casos onde há o cancelamento da compra, os consumidores devem exigir o ressarcimento integral do valor pago. “As empresas não podem realizar a suspensão contratual sem o intermédio do consumidor, é preciso ficar atento e exigir seus direitos e exigir o cumprimentos de seus direitos”, alerta Marília Turchiari, advogada do escritório Celso Cândido de Souza Advogados. 

 

4 dicas para manter o foco do seu filho no fim do ano letivo, mesmo com a Copa do Mundo

Freepik
Especialista explica que é comum uma agitação das crianças e adolescentes nesses últimos meses e que alguns cuidados evitam uma queda de rendimento na reta final dos estudos  


A Copa do Mundo começou e desta vez acontece junto com o final do ano letivo, período em que normalmente crianças e adolescentes já demonstram mais agitação, o que pode levar a uma perda de foco. “A garotada normalmente fica bem ansiosa no final de novembro, por causa das férias de verão. Com a Copa, a tendência é que essa animação aumente, o que pode atrapalhar os estudos nessa reta final. No entanto, com disciplina e sabendo organizar o gasto de tempo, é possível estudar com qualidade e ainda se divertir trocando figurinhas e torcendo pela seleção”, explica Bruno Piva, CEO e fundador da Piva Educacional, startup que ajuda crianças e adolescentes a terem autonomia nos estudos.

 

Pensando nisso, Piva traz algumas dicas de como os pais podem ajudar os filhos a manterem o foco, mesmo com esse panorama extraordinário. Confira:

 

1- Estimule uma rotina de estudos

 Uma teoria do psicólogo Maxwell Maltz defende que são necessários 21 dias para se criar um hábito. Esse seria o tempo que o cérebro precisa para se adaptar a uma mudança. Ao criar uma rotina de estudos e ser persistente nela, estudar se torna, portanto, um hábito, parte do dia a dia, deixando de se caracterizar como uma obrigação, o que facilita o processo de aprendizagem.

 

"É importante ter uma rotina de estudos, ter uma noção do que deve ser estudado a cada dia, além da realização das tarefas, e seguir esse planejamento, mesmo que por meio de estímulos no começo, para depois isso ocorrer de forma orgânica”, ressalta Bruno. 

 

2- Oriente a definição de metas

 Já dizia a lagarta em Alice no País das Maravilhas que "se você não sabe qual caminho seguir, qualquer caminho serve". Definir metas é essencial para alcançar objetivos maiores. Em termos de estudo, para conseguir fazer uma boa absorção das matérias estudadas e ir bem nas provas, o estabelecimento de metas também pode ser um bom caminho. 

 

"Quando falamos em metas de estudos, precisamos ser realistas. Não adianta colocar a leitura de 50 páginas num dia para uma criança que não possui o hábito de ler. O bacana é traçar metas realistas e ir mexendo nelas ao longo do tempo, conforme se percebe a evolução. Aumentando os desafios gradativamente, as metas ficam fáceis de alcançar, mostram o desempenho da criança e provam pra ela mesma como é capaz e pode ir além", explica o especialista.

 

3- Faça pausas 

Existem alguns métodos de estudo com pausas, que podem ser aconselháveis de acordo com cada indivíduo. Mas o que é comprovado realmente é que realizar pausas após longos períodos de estudo é benéfico para não sobrecarregar o cérebro e aproveitar ao máximo o que é estudado. As pausas podem ser feitas a cada 25, 30 ou 45 minutos.

 

“O importante é não permanecer mais de uma hora estudando sem parar. Outro ponto a se atentar aqui é entender que a pausa nos estudos, que pode ser de 5, 10 ou 15 minutos, não é o momento para assistir televisão ou mexer no celular, mas sim para atividades que não irão bombardear o cérebro com mais informações e desviar o foco já estabelecido”, alerta Piva.

 

4- Priorize o descanso  

Por último, mas não menos importante, devemos destacar a importância do descanso para a absorção do conhecimento. Já é algo repetitivo e de conhecimento geral, mas dormir cerca de oito horas por noite traz diversos benefícios, inclusive o de melhor rendimento na escola.

“Enquanto estamos dormindo, nosso cérebro faz uma espécie de limpeza, revendo as novas informações que foram absorvidas e mantendo as que ele julga que serão úteis no futuro. Para que esse processo de comunicação entre os neurônios ocorra de forma eficiente, é necessário que o horário de sono seja priorizado", ressalta o CEO da Piva Educacional, que também dá a dica de evitar telas por pelo menos 30 minutos antes de deitar e de trocar o celular e o tablet por um livro, sempre que possível.

 

Piva Educacional


Vai sair de férias? Confira seis cuidados essenciais para preservar a saúde e bem-estar do seu pet

Mantenha a vacinação em dia, faça o controle dos carrapatos e pulgas, previna os pets dos vermes intestinais e do verme do coração e tenha atenção redobrada com pets filhotes e idosos


As férias estão chegando e muitas pessoas incluem seus pets nos planos de viagem. Mas antes de levar seu animalzinho para viajar, é preciso tomar alguns cuidados com sua saúde. As consultoras técnicas da Elanco Saúde Animal -- empresa que é referência global no segmento -- reuniram seis dicas fundamentais para quem quer viajar em segurança com seus companheiros caninos ou felinos. Confira:


Mantenha o controle dos carrapatos e pulgas sempre em dia 

Além do desconforto nos pets, provocado pela coceira intensa, os carrapatos e pulgas podem transmitir doenças potencialmente graves, inclusive aos humanos. 

Os carrapatos são responsáveis pela transmissão das hemoparasitoses, conhecidas como ''doença do carrapato'', potencialmente graves, de curso silencioso, que se manifestam de diversas formas e podem levar o animal a óbito. É importante ficar atento também à febre maculosa, uma infecção causada pela Rickettsia rickettsii, que é transmitida pelo “carrapato estrela” por meio de sua picada. “É preciso manter os cuidados com os animais, com o uso periódico de produtos que combatam os parasitas externos antes que eles se disseminem no ambiente”, destaca Tatiana L. R. Pavan, médica-veterinária e consultora técnica da Elanco. E é importante também cuidar do ambiente onde o pet ficará. "Para se ter uma ideia, apenas 5% dos carrapatos e pulgas adultos estão presentes no animal, enquanto 95% dos parasitas em suas formas jovens estão dispersos no ambiente. Consulte o médico-veterinário para indicar a melhor solução para seu pet”, aconselha. 

Para prevenir e eliminar carrapatos e pulgas e ainda reduzir o risco da transmissão de doenças provenientes desses parasitas, a Elanco possui soluções específicas, como o comprimido mastigável Credeli™, que garante uma proteção mensal contra carrapatos e pulgas em cães, e a coleira Seresto™, que oferece proteção contínua contra pulgas e carrapatos em cães e pulgas em gatos por até 8 meses. Para o combate às pulgas presentes no ambiente de convívio do animal, a Elanco possui o spray Fleegard™ em seu portfólio, que auxilia o controle das pulgas adultas já no primeiro dia de aplicação e possui elevada eficácia contra as formas jovens, impedindo o desenvolvimento e interrompendo o ciclo de vida destes parasitas.

 

Atenção aos vermes: o intestino e o coração do seu pet podem estar em risco! 

Os responsáveis por cães sabem o quanto seus companheiros têm como hábito cheirar o “bumbum” dos outros cachorros ou lamber tudo o que veem. Apesar de comuns, tais hábitos podem representar riscos à saúde. Mais uma vez, o conselho aqui é prevenção. “É preciso administrar antiparasitários regularmente, conforme orientação do médico-veterinário de confiança”, destaca Cristiano Anjo, gerente de Marketing de Pets da Elanco. "Assim, pets e família estarão protegidos”, afirma. 

A linha Drontal da Elanco contém soluções diversas para o tratamento e controle dos vermes intestinais, em diferentes apresentações: Drontal™ Plus carne é um comprimido mastigável e Drontal™ Puppy é a suspensão oral indicada para filhotes. Além disso, a linha possui o Drontal™ Gatos comprimidos e Drontal™ Gatos SpotOn, solução na forma de pipeta de uso tópico. Já Milbemax é um vermífugo indicado para tratamento e controle de infecções intestinais por vermes redondos, achatados e prevenção da dirofilariose, o verme do coração. Disponível em duas apresentações: MilbemaxC, indicado para cães, e o MilbemaxG, indicado para gatos. Milbemax™ é o único vermífugo de administração única mensal.

 

Animais idosos necessitam de cuidados especiais 

Tem um cãozinho ou gatinho idoso? Vale lembrar que, na medida em que envelhecem, os animais perdem massa muscular, podem apresentar disfunções cognitivas e alterações osteoarticulares e algumas delas podem manifestar piora em temperaturas mais frias. Por isso, caso viaje com um pet idoso para cidades mais frias, lembre-se de manter o local de permanência aquecido, dar continuidade ao tratamento com as medicações e prestar especial atenção em eventuais alterações de comportamento. “Com o frio, a musculatura se torna mais rígida, os animais tendem a se movimentar e se exercitar menos e a circulação sanguínea e a oxigenação no sistema osteoarticular ficam comprometidas, o que gera agravamento das dores articulares nos animais que têm artrose e/ou artrite”, aponta Mariana Cappellanes Flocke, médica-veterinária e consultora técnica da Elanco. Para os responsáveis por gatos, é importante ficar atento a alterações na locomoção do felino: se permanece mais tempo deitado, se evita saltar, subir ou descer, caso passe a dormir em lugares diferentes dos habituais, se mudou a rotina de higiene, como urinar e defecar fora da caixa sanitária. Além disso, atente-se às manifestações menos específicas que podem estar presentes, como as alterações no apetite e humor. 

Para os tutores de cães, a médica-veterinária sugere que continuem a estimular seus pets a realizarem uma frequência diária de atividades físicas leves a moderadas, respeitando as orientações do médico-veterinário e as limitações do animal, evitando subidas e terrenos irregulares. “É importante evitar quedas, checar se o piso é escorregadio e se certificar que o pet esteja bem acomodado e protegido ao repousar”, completa. Uma dica importante, segundo ela, é manter os potinhos de comida e água próximos ao animal para evitar que ele precise se locomover de um cômodo ao outro. “Caso o pet tenha dor, isso vai auxiliá-lo a manter sua rotina, mesmo longe de casa. E lembre-se de que em animais, a dor se manifesta de uma forma silenciosa e muitas vezes não percebemos, nos fazendo acreditar que as mudanças comportamentais são apenas consequências da ‘idade’, completa”. 

A Elanco possui soluções para ajudar os tutores no tratamento da dor e inflamação, como a linha Onsior™, disponível nas apresentações injetável e comprimidos. A empresa também oferece o Galliprant™, que atua bloqueando o receptor responsável primário por mediar a dor e a inflamação associadas à osteoartrite canina.

 

Lembre-se de levar as medicações e a carteira de vacinação do seu pet 

Sua família e seus pets podem tirar férias da rotina e viajar, mas é importante manter as medicações que seu animalzinho precisa, seguindo as orientações do médico-veterinário. “O tratamento não deve ter descanso e precisa ser mantido onde vocês estiverem”, reforça Mariana para os tutores de pets que tomam medicações de uso contínuo.

“Mesmo durante a viagem, mantenha a medicação recomendada pelo médico-veterinário”, reforça Mariana para os tutores de pets que tomam medicações de uso contínuo.

Antes da viagem, também é importante conferir se a carteira de vacinação está em dia. “Caso não esteja, leve-o ao médico-veterinário, atualize as doses e leve o documento com você”. A carteira de vacinação é um importante registro do histórico de seu pet. Ninguém quer passar por intercorrências durante a viagem, mas as vacinas atualizadas proporcionam segurança ao animal, além de ser requisito obrigatório para todas as companhias em viagens aéreas.

 

Atenção com dias de muito calor 

Existe uma condição conhecida por ''intermação'' ou ''heat stroke'', que é o superaquecimento e não deve ser subestimada. Diferentemente das pessoas, cães não transpiram para dissipar o calor excessivo. Embora os cães tenham glândulas sudoríparas nas patas, elas pouco auxiliam a regular a temperatura. Assim, o cão faz isso por meio da respiração, que fica acelerada e mantendo a boca aberta. No entanto, às vezes, arfar não é o suficiente para evitar o superaquecimento. 

“Conforme a temperatura aumenta, é preciso estar atento, pois a intermação pode levar a condições graves e potencialmente fatais, como insolação e até a morte”, adverte Tatiana. 

A respiração ofegante é o sinal mais evidente e o primeiro que você pode notar. Taquicardia, vômito ou diarreia podem estar presentes; incoordenação, gengivas ou língua podem ficar azuis ou vermelho brilhante. Em casos mais graves, pode ocorrer convulsão. Para ajudar a manter seu cão seguro e fresco durante o verão, veja algumas dicas sobre manifestações que podem indicar que seu animalzinho está superaquecendo e como evitar que isso aconteça: 

  • Mantenha o animal em local com sombra e circulação de ar constante;
  • Nunca deixe o animal sozinho dentro do carro;
  • Não estimule atividades físicas nos horários de maior calor e para os passeios, escolha períodos mais frescos do dia;
  • Forneça água fresca à vontade e em caso de passeio, leve água com você.

 

Avalie as condições gerais de saúde do pet 

“É interessante também fazer uma consulta com o médico-veterinário para que ele avalie as condições gerais de saúde do seu pet e se ele está preparado para o tipo de viagem que vocês farão. Cada animal tem suas particularidades e necessidades. O profissional que o acompanha poderá orientá-los com recomendações específicas para seu companheirinho, o que tornará sua viagem mais segura e feliz”, destacam as consultoras técnicas da Elanco. 

“Um dos compromissos da Elanco é contribuir para que mais de 40 milhões de pets recebam cuidados melhores por meio do trabalho com médicos-veterinários e responsáveis. Por isso, além de investirmos constantemente em pesquisas para inovar nosso portfólio, realizamos campanhas para divulgar informação confiável a todos os que são apaixonados por pets, como nós”, conclui Mariana.


 Foto ilustrativa

Elanco Animal Health


Você conhece os benefícios dos probióticos para cães e gatos?

Vetnil® compartilha informações importantes sobre o tema


Você já ouviu falar em probióticos para cães e gatos? Eles são grandes aliados para o bem-estar e vida saudável dos pets. Assim como nós, seres humanos, os pets também possuem uma microbiota intestinal com um conjunto de bactérias benéficas extremamente importantes para a saúde. Essas bactérias têm a função de proteger o sistema digestivo, auxiliar na digestão e absorção de nutrientes, sintetizar vitaminas e outros componentes, além de proporcionar mais energia.

Pensando em compartilhar informações relevantes com os tutores, a Vetnil® - uma das maiores empresas do setor veterinário do país – preparou um conteúdo sobre o tema para esclarecer as principais dúvidas.


Afinal, o que são probióticos?

Os probióticos para cães e gatos são microrganismos vivos extremamente importantes para a saúde do pet, pois auxiliam o trato digestivo, colaborando no restabelecimento do equilibrio intestinal e estimulando uma digestão mais saudável.

Basicamente, eles são formulados a partir de cepas de bactérias benéficas, sendo considerados um complemento nutricional, não um tratamento farmacológico. Normalmente, sua utilização acontece paralelamente ou após o uso de medicamentos.

Sendo assim, aqui estão as principais diferenças entre probióticos, prebióticos e simbióticos:

- Probióticos: bactérias benéficas presentes na microbiota intestinal dos pets;

- Prebióticos: substâncias que servem de alimento a essas bactérias benéficas, permitindo seu desenvolvimento;

- Simbióticos: mistura de probióticos com prebióticos.


Quais são os perigos do desequilíbrio intestinal?

O desequilíbrio da microbiota intestinal (também conhecido como disbiose) pode ocorrer por diversos motivos, como mudanças na alimentação, ração de qualidade baixa, proteínas não digeríveis ou, até mesmo, algum tratamento com antibióticos ou outros medicamentos.

No caso dos gatos, a ingestão das bolas de pelo e o estresse comumente provocado por mudança de móveis, visitas ao veterinário, pessoas ou pets diferentes no ambiente, entre outras causas também podem promover distúrbios da microbiota.

Assim, após diagnosticado o problema, é possível recorrer aos probióticos para cães e gatos. Eles podem ajudar - e muito.


Alguns benefícios dos probióticos

Que os probióticos para cães e gatos favorecem o equilíbrio da microbiota do intestino a gente já sabe. Além disso, eles promovem a produção de ácidos graxos de cadeia curta, que podem proporcionar:

- Aumento da absorção de nutrientes;

- Melhoria da digestão;

- Promoção do trânsito intestinal regulado;

- Queda do pH local, evitando o desenvolvimento de bactérias nocivas ao organismo.


Como escolher os melhores probióticos para cães e gatos?

Você deve falar com um médico-veterinário para entender se o uso de probióticos pode ajudar seu pet. O profissional indicará qual é o melhor probiótico (melhor apresentação e cepas) para cada caso.

Feito isso, existem algumas boas práticas para você determinar se um probiótico é mesmo de qualidade:

- Escolha um probiótico específico para cães e gatos;

- Verifique se o produto é focado no oferecimento das cepas probióticas desejadas;

- Preferencialmente, escolha um produto que seja classificado como um aditivo probiótico, o que indica especificidade na oferta de cepas probióticas, diferindo de um suplemento convencional.

Além disso, é importante seguir a recomendação do veterinário, tanto para marcas como para quantidades.

E vale lembrar: tanto os probióticos como os prebióticos são indicados em qualquer fase da vida do seu pet.

 

Vetnil®

 

Especialista animal orienta pais na procura por cães como companheiros de filhos com necessidades específicas (PNE)

Além da alegria que os pets podem proporcionar, é preciso falar do impacto terapêutico percebido na proximidade com eles. Esse amparo emocional é também notável nos casos de crianças portadoras de necessidades específicas (PNE). Isso porque a troca emocional estabelecida entre eles, possibilita às crianças maior desenvolvimento cognitivo, além de habilidades sociais e mecanismos para a redução e a prevenção de crises de stress e de ansiedade.

Na medicina e na psicologia, acredita-se que o contato com os cães é capaz de despertar potencialidades. Alguns pesquisadores que desbravaram o avanço desse estudo foram a psiquiatra brasileira Nise da Silveira que, na década de 50 abordou o “aspecto catalisador” dos cães, como agentes transformadores no tratamento dos seus pacientes. Já o psicólogo Boris Levinson, que documentou as experiências da atividade assistida por cães no artigo "O cão como co-terapeuta" (1962), levava cachorros para seu consultório, especialmente para o atendimento de crianças, por reconhecer a melhora no desenvolvimento.

Cleber Santos, especialista em comportamento animal e CEO da Comportpet, conta que já fez treinamentos com crianças PNE envolvidas, e que é um desafio maior. “Atendi uma família que tinha um filho com Síndrome de Down. Foi um treinamento diferenciado, porque o cão precisava estar muito bem treinado para não reagir mal a alguma necessidade emocional da criança”, comenta o especialista.


Mas, como escolher esse parceiro?

Segundo Cleber Santos, é importante que as famílias de crianças PNE permitam a elas, desde pequenas, o convívio com um cão. No entanto, ele alerta aos pais que considerem questões como a raça que melhor se adapta à necessidade específica de cada criança.  

“A maioria das raças - ou mesmo os cães sem raça definida - podem ser treinados a dar assistência na realização de tarefas do dia a dia desta criança. Também existem raças consideradas mais “colaborativas”, como os Goldens, que usam muito a boca, mas de maneira suave, e têm a pele bem resistente à dor, portanto podem atuar bem com os pequenos que precisam de contenção corporal durante crises (de pânico, ansiedade, epilepsia, entre outras)”, explica Santos. “Labradores e Berneses também são cães mais afetuosos e com características de comportamento mais submissos, o que facilita a adaptação. Se preocupar com o porte do cão é importante, pois cães pequenos são mais frágeis e sensíveis a toques”, completa.

Para esse processo de escolha da raça ou mesmo de recomendações de atividades a serem realizadas pela criança com seu pet, o especialista recomenda que os pais busquem orientação com o pediatra ou profissional que acompanha o pequeno, juntamente com a de um adestrador ou especialista em comportamento animal.

“Juntos, eles podem unir o aval clínico com o conhecimento sobre a relação humano/animal. O adestrador deve treinar e socializar esse cão antes mesmo de chegar à família, se possível, para preparar o animal e ensiná-lo a se relacionar com a personalidade da criança, que pode ser mais introspectiva e medrosa, ou mais expansiva e hiperativa”, destaca.

Ele ainda comenta sobre a importância de dar à criança algumas responsabilidades relacionadas ao animal. “O cão precisa fazer parte do convívio da criança. É importante para ela se sentir responsável pelo cuidado do animal. Por exemplo, dando a alimentação ou retirando as fezes (sempre com a supervisão do adulto), é uma maneira de potencializar o vínculo, aumentar o senso de responsabilidade”, aconselha Santos.


Relação do cão com os tipos de necessidades específicas

Os benefícios da convivência com o animal valem para os mais diversos tipos de necessidades específicas, sejam físicas, cognitivas ou de âmbito emocional.

Para crianças com deficiência visual, os cães ajudam no desenvolvimento motor, emocional e social. O cão se comunica latindo, cutucando, fazendo sons com as patas. Para brincar com o cachorro, a criança vai aprender a desenvolver sua sensibilidade pelos sons presentes no ambiente

Crianças com autismo também têm ótima relação com os animais. Isso porque eles as ajudam na regulação do comportamento e aumentam a capacidade de relacionamento social e empatia. Para as que apresentam dificuldade na fala, também são estimuladas a imitar seus sons, chamá-los pelo nome, o que contribui para a evolução da comunicação verbal.

Quanto às crianças com alguma deficiência física e/ou motora, o animal é um aliado na manutenção do condicionamento podendo, com brincadeiras, estimular movimentos tais como: segurar e jogar brinquedos, pentear o cão, dar petiscos, ou mesmo passear – ações que proporcionam agilidade e força nas mãos e nas pernas, além de equilíbrio e coordenação.

No âmbito das doenças psicológicas, o fato de ter um cão no lar, estimula os pacientes a saírem do isolamento ou de quadros de instabilidade e de trauma. “Os cães apresentam uma sensibilidade incrível e podem perceber a tristeza de seus tutores. Isso pode ajudar as crianças a conversarem com os cães assuntos que talvez não consigam abordar com seus familiares ou terapeutas”, destaca.

“Além disso, o contato com o animalzinho aumenta os níveis de endorfina no organismo, reduzindo os quadros depressivos. Amor e carinho são sempre a dose complementar para qualquer acompanhamento ou tratamento. E, quando falamos de animais, essa é uma fonte inesgotável que pode promover mudanças transformadoras nos pequenos”, frisa Santos.

 

Cleber Santos - especialista em comportamento animal, adestrador, empreendedor e palestrante internacional. Seu trabalho à frente da Comportpet (creche e hotel canina) cresce a cada dia, sendo apontado como uma das maiores referências em serviços do setor pet. Recentemente inaugurou a Universidade ComportPet, especializada em cursos para a formação de profissionais e empreendedores do nicho.

 

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