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sábado, 25 de junho de 2022

ViaQuatro e ViaMobilidade alertam sobre a obesidade infantil

Em parceria com o Instituto Movere, estações das linhas 4 e 5 de metrô e 8 e 9 de trens oferecem folhetos informativos sobre o tema, disponíveis nos nichos de leitura

 


Com o objetivo de alertar a população sobre os riscos da obesidade infantil, a ViaQuatro e a ViaMobilidade se unem ao Instituto Movere para levar aos passageiros informações sobre o tema. Em todas as estações das linhas 4-Amarela e 5-Lilás de metrô e das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens estão à disposição do público, até 15 de julho, folhetos que esclarecem sobre a doença, formas de prevenção e tratamentos. 

A obesidade é uma doença crônica, decorrente do excesso de tecido adiposo no organismo, e associa-se a morbidades, como hipertensão arterial, dislipidemia, intolerância à glicose, esteatose hepática, entre outras, em curto e longo prazo. Cerca de 60% da população adulta no Brasil apresenta sobrepeso e obesidade. Na faixa etária pediátrica, o excesso de peso atinge 15% das crianças menores de 2 anos, 12% das que estão entre 2 e 5 anos e 25% daqueles entre 5 e 10 anos. Entre adolescentes essa prevalência chega a 30%. 

O Instituto Movere defende a importância desta ação. “Sentimos que os pais precisam receber informações sobre a obesidade infantil, para conseguir lidar com as crianças que não querem ir para a escola devido ao excesso de peso, crianças com depressão, com baixa autoestima e com vários problemas de saúde”, diz a presidente do Instituto Movere, Vera Lúcia Perino Barbosa. Segundo ela, a obesidade é uma epidemia mundial que precisa ser controlada. 

“Questões relacionadas à saúde são temas frequentes entre as ações oferecidas pelas concessionárias, pois, além de proporcionar um transporte seguro e confortável, a ViaQuatro e a ViaMobilidade têm por objetivo difundir informação que possa promover bem-estar a quem circula por suas estações”, diz Juliana Alcides, Gerente de Comunicação e Sustentabilidade das concessionárias.

 

Sobre o Instituto Movere:

O Instituto Movere, desde 2004, previne e trata a obesidade em crianças e adolescentes com suas famílias, atuando baseado em evidências cientificas, nas áreas de nutrição, psicologia, educação física, fisioterapia, buscando a mudança comportamental.

  

Serviço:

Campanha de conscientização sobre a obesidade infantil:

Todas Estações das Linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda: até 15 de julho

Diabetes afetará 21,5 milhões de brasileiros até 2030

A doença é responsável por milhões de mortes anuais, sendo só em 2021 mais de 6 milhões de óbitos no mundo, 1 a cada 5 segundos


Mundialmente, a diabetes se tornou um sério desafio para os agentes de saúde, impactando todas as esferas responsáveis, incluindo governos e entidades internacionais. Todas as previsões mais recentes vêm sendo superadas a cada nova triagem e a projeção global do Atlas da Federação Internacional da Diabetes (IDF) para diabetes, em 2025, era de 438 milhões. Contudo, antes mesmo do prazo final, essa previsão já foi ajustada para 463 milhões em 2022. 

O Brasil é o 5º país com maior incidência de pacientes diagnosticados com diabetes no mundo, com mais de 16,8 milhões de casos em pessoas entre 20 a 79 anos, estando atrás somente da China, Índia, Estados Unidos e Paquistão. A estimativa da incidência da doença em 2030 chega a 21,5 milhões de brasileiros. 

A nutricionista, pós-graduada em Nutrição Funcional e CEO da CalcLab (plataforma que faz leitura diagnóstica de exames laboratoriais), Karla Lacerda, explica que a Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome do metabolismo considerada uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz, de origem múltipla, decorrente da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos. 

A insulina é o hormônio produzido pelas células Beta no pâncreas cuja principal função é a manutenção do metabolismo da glicose no corpo. Sua ausência provoca desequilíbrio no metabolismo e emprego adequado da glicose, gerando assim um quadro de diabetes. Caracteriza-se por altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente. 

Em 2021 foram gastos, no mundo, mais de 65 bilhões de dólares com os desfechos de diabetes, de acordo com os dados do Atlas de Diabetes IDF.

Atualmente, a diabetes é responsável por milhões de mortes anuais, sendo só em 2021 mais de 6 milhões de óbitos, 1 a cada 5 segundos. Essa é a doença que mais gera custo, gastos e despesas para todos os envolvidos, em 2021 foram gastos, no mundo, mais de 65 bilhões de dólares com os desfechos de diabetes. Na América do Sul 1 a cada 11 adultos já têm o diagnóstico de Diabetes, de acordo com o levantamento do Atlas de Diabetes IDF. 

Nos últimos dez anos houve um aumento de 26,61% no número de pacientes diabéticos no Brasil, segundo dados do Atlas do Diabetes, divulgado pela Federação Internacional de Diabetes (IDF). Por isso, no dia 26 de junho a população nacional se mobiliza para a expansão da conscientização sobre a Diabetes Mellitus. 

As duas principais formas de manifestação da doença são o tipo 1 e o tipo 2. O Tipo 1 se manifesta principalmente na infância ou adolescência, mas em casos mais raros, pode ser diagnosticado em adultos também e é sempre tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a manejar os níveis sanguíneos de glicose. 

“Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2, justamente por ser possível adquirir a doença através de hábitos alimentares muito ruins ao longo da vida”, diz Karla Lacerda.

A nutricionista relata que em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca erroneamente e de forma equivocada as células beta do pâncreas, destruindo o produtor de insulina, logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo e como consequência disso, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. “Esse é o processo que caracteriza o Tipo 1 de diabetes, que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença”. 

Ela ainda explica que o Tipo 2 normalmente é adquirido quando o organismo, após estressar esse mecanismo de produção de insulina, não consegue mais usar adequadamente a que produz; ou não produz insulina suficiente para naturalmente controlar a glicemia. “Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2, justamente por ser possível adquirir a doença através de hábitos alimentares muito ruins ao longo da vida, o que resulta da resistência à insulina e de deficiência na sua secreção”, diz Karla. 

A doença aparece mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar e dependendo do grau ou gravidade, pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. “Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose”, completa a nutricionista.
 

Inovação

Startup cria mecanismo inovador para auxílio do diagnóstico 

Frente a esse cenário desafiador de diagnóstico da Diabetes, o inovador software CalcLab  vem revolucionar a forma como é feita a identificação, diagnóstico e acompanhamento de doenças crônicas desta e outras doenças que são frequentes na população brasileira. 

“A metodologia prioriza a prevenção da saúde ao invés de apenas tratar a doença”, diz Karla Lacerda. 

“O software desenhado para profissionais da saúde, faz a leitura de todos os parâmetros do exame de sangue ao mesmo tempo, fazendo interrelações e cálculos entre esses parâmetros e apresenta para o profissional um relatório com uma breve análise de todas as relações feitas todos os parâmetros alterados e aponta possíveis diagnósticos ou desfechos que os exames já apontam preventivamente” descreve Karla que é a CEO da startup que desenvolveu o software. 

No caso da diabetes, o CalcLab já conseguiria apontar para os profissionais da saúde valores de Hemoglobina Glicada, glicemia, teste de tolerância a glicose, frutosamina, cálculo de HOMA IR, HOMA beta, peptídeo C, entre outros, que mesmo dentro dos valores de referência já apresentam risco para os pacientes desenvolverem de fato a doença. 

O objetivo é que o profissional de saúde já se atente para alteração desses e mais diversos exames antes deles chegarem a valores de diagnóstico de doença. “Com isto, o CalcLab se propõe a ser uma ferramenta preventiva para que o profissional acompanhe todos os exames que não estão ideais em seus pacientes e já adote uma conduta preventiva, afastando de seu paciente a possibilidade de desenvolver doenças”.
 

Paradigma

De acordo com o estudo desenvolvido para criar o software, para identificar um pré-diabético, por exemplo, o CalcLab vai apontar exames como hemoglobina glicada, HOMA IR, glicemia com pequenas alterações fora do valor ideal e indicar para o profissional o possível desfecho desse paciente caso ele não faça os ajustes solicitados na conduta do profissional. 

“A utilização de valores ideias em vez de valores de referência vem para ser o primeiro passo na mudança e quebra desse paradigma, com o cálculo sendo feito sobre os valores de referência”, diz Karla.

Ela ainda explica que a maioria dos pacientes já apresentam diversas sintomatologias antes mesmo dos exames apresentarem alteração nos valores de referência. “Essa perspectiva vem para inovar a forma de análise e visa trazer para o padrão de todos os profissionais a metodologia de sempre priorizar a prevenção da saúde ao invés de apenas tratar a doença”.

O encorajamento a acompanhamento mais frequente, melhora e mudança de hábitos corroboram com a nova tendência que o software CalcLab vem implementando na esfera da saúde preventiva e de longevidade. O profissional munido do CalcLab, cria um ecossistema de cuidados e prevenção trabalhando para que o paciente tenha ferramentas para evitar que a doença se instale ou tenha um melhor e maior controle no caso de um paciente diabético, por exemplo. “A diabetes, assim como outras doenças crônicas são avassaladoras e todas as ferramentas para controlá-las e suprimi-las devem ser utilizadas”, finaliza.



 CalcLab


Veja como se prevenir da dengue

Infectologista Dra Viviane de Macedo alerta para cuidados e tira dúvidas sobre a doença 

 

O Brasil vive um surto de dengue e os casos da doença não param de subir em todas as regiões do país. O número de casos em 2022 já supera o total de 2021.

De acordo com o boletim semanal publicado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), no último dia 14/06, são quase 97 mil o número de casos de dengue confirmados no Paraná e 51 mortes. 

Como ainda estamos no período sazonal epidemiológico da doença, toda a população deve ficar alerta. A médica infectologista do Eco Medical Center, Dra Viviane de Macedo, explica que a dengue tem ciclos e um dos motivos do aumento de casos se deve as fortes chuvas que ocorreram no final de 2021 e início desse ano. “Isso porque os mosquitos depositaram seus ovos que acabaram eclodindo e vimos os casos aumentarem. Os anos de 2020 e 2021 foram períodos muito secos, inclusive com racionamento de água em diversas cidades do país. Quando vieram as chuvas o cenário mudou”, explica a especialista.

A seguir, a Dra Viviane de Macedo reforça quais são os principais cuidados em relação à doença e tira algumas das dúvidas mais comuns da população.

 

Transmissão

A transmissão da dengue não se dá por meio do contato da pessoa infectada para outra pessoa. O contágio é por meio da picada do vetor Aedes aegypt, mosquito que também é responsável pela zika e chikungunya. Para evitar todas essas doenças, temos que continuar monitorando e removendo potenciais criadouros para que não haja a proliferação do mosquito.

 

Sintomas

A dengue é uma doença viral. Normalmente, os sintomas iniciais são parecidos com os de uma síndrome gripal - que pode até ser confundida com COVID-19. Mas a dengue não apresenta sintomas respiratórios como coriza (nariz escorrendo), obstrução nasal (nariz entupido).

Febre alta (maior 38.5ºC), dores musculares intensas, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo também são manifestações da doença. Outros sintomas mais graves tais como dor abdominal intensa, vômito persistente, tontura (hipotensão), diminuição do volume urinário e muito cansaço também podem ocorrer.  

 

Tratamento

Assim que o paciente tiver sintomas deve procurar o serviço médico e consultar um especialista. No caso do diagnóstico de dengue, deve-se evitar o uso de anti-inflamatórios, principalmente medicamentos derivados de Ácido Acetilsalicílico (AAS), que podem gerar graves complicações, como confusão mental, convulsões entre outros.

Apesar de existir uma vacina para Dengue (Dengvaxia), essa vacina é indicada apenas em indivíduos que já tiveram a doença. Mas vale citar que ensaios clínicos de novas vacinas contra da dengue estão sendo desenvolvidos, inclusive pelo Instituto Butantan, mas enquanto novos imunizantes não estão disponíveis, é importante manter as medidas de prevenção.

 

Prevenção

Todos os cidadãos podem contribuir para evitar a propagação da doença. É importante evitar a presença de criadouros, dando destinação adequada ao lixo. Eliminar qualquer recipiente que possa acumular água, como vasos de plantas, calhas e pneus, é a chave para evitar a proliferação do mosquito. Quem tem piscina em casa, com água sem tratamento, também deve lembrar de cobri-la quando não estiver em uso.

Caso a pessoa resida em uma região de alta incidência de dengue, outra forma de se proteger do mosquito é colocar telas nas janelas e manter as portas fechadas.

O cuidado com o entorno também é importante. Caso a pessoa resida ou trabalhe próximo a um terreno baldio que esteja propenso a criação do mosquito é possível chamar a vigilância sanitária para providências.

 

 Eco Medical Center

www.ecomedicalcenter.com.br


Quem tem medo da menopausa?


O receio em relação ao envelhecimento permeia, desde sempre, mais a vida das mulheres que a dos homens. As causas disso datam de milênios de evolução humana, durante a qual a mulher sempre foi vista como uma máquina de reprodução com data de validade, cuja existência tinha como principal sentido a maternidade. Mulheres que ficavam velhas perdiam sua função na sociedade e, quando não eram abandonadas, precisavam lidar com o parceiro, também velho, se relacionando com jovens para perpetuar seu poder de reprodução -- mais longevo que o feminino.  

Ainda bem que não vivemos mais na antiguidade. Hoje temos, à nossa disposição, a ciência, uma das principais razões para o aumento da longevidade humana. No início do século XX, a menopausa, que dá início ao climatério, era o sinal de que o fim da vida estaria chegando, pois a expectativa de vida da mulher era de até 60 anos em média. Hoje vivemos cerca de 30 anos além desse marco, permanecemos ativas nesse tempo e... vivemos mais que os homens. Dados do IBGE coletados em 2020 mostram que, no Brasil, a expectativa de vida das mulheres é de 79,9 anos - já a dos homens é de 72,8 anos. A OMS confirma essa tendência no mundo todo, variando em quantidade de anos de uma região para outra.  

Segundo dados da Sociedade Norte-Americana de Menopausa, daqui a três anos mais de 1 bilhão de mulheres estarão passando pelo climatério em todo o mundo, o que representa 12% da população mundial. Contudo, ainda há muitas dúvidas a respeito desse período da vida, inclusive se ele permanece um motivo de vergonha ou constrangimento de qualquer tipo para a mulher.  

Oras, hoje temos mulheres longevas, chefes de família, profissionais, líderes em grandes corporações, sexualmente ativas e praticando esportes na fase do climatério. Ou seja, se ele um dia foi motivo de marginalização da mulher, hoje não é mais. Conseguimos mudar esse jogo. Mas um ponto de atenção é importante aqui: socialmente falando, o climatério não ameaça mais ninguém, mas se considerarmos a questão fisiológica, ainda há muito desconhecimento e isso, sim, joga contra a qualidade de vida das mulheres nessa fase.

 

Menopausa é menopausa, climatério é climatério. 

O climatério é uma transição de anos que engloba a menopausa, sendo a fase da vida em que a mulher deixa de poder gerar filhos. Já a menopausa, em si, é um marco mais facilmente percebido: acontece quando a mulher completa 12 meses do último ciclo menstrual. Antes disso, a entrada no climatério promove uma diminuição gradual e irregular na produção de hormônios femininos, que pode resultar em uma série de mudanças no corpo, notadas a curto, médio e longo prazos.  

No curto prazo, a aproximação e a chegada da menopausa podem causar calor, alteração no humor, com possíveis episódios de irritação e até depressão. Também são percebidas tontura, dor de cabeça e baixa libido. É uma confusão hormonal tão intensa que há muitos casos de mulheres que acreditam estarem grávidas nesse período. A médio prazo, além da diminuição do desejo sexual, pode ocorrer também atrofia urogenital, que é resultado do afinamento e ressecamento da mucosa que reveste a vagina e causa, em muitos casos, dor durante o sexo.

Finalizada essa transição -- que dura, em média, 20 anos --, a mulher deixa a fase reprodutiva e passa para a não reprodutiva. É a mudança de longo prazo. 

Mas nada disso deve ser motivo de dor de cabeça, pois hoje temos a ciência ao nosso lado. Principalmente a partir dos 40 anos, as mulheres precisam consultar seus médicos com periodicidade, atentar para a recorrência na realização de exames preventivos e, em muitos casos, de reposição hormonal. Não tem segredo, tem cuidado e amor-próprio, e a qualidade de vida plena é perfeitamente possível dentro desse contexto. Além disso, uma rotina de exercícios físicos, hábitos saudáveis, cuidados também com a saúde mental e uma relação de parceria com o médico de confiança são fundamentais. Quem disse que é pra ter medo da menopausa?

 

Maria Cândida Bacarat - ginecologista e coordenadora do curso de Medicina da Universidade Santo Amaro - Unisa. 


Dia Nacional do Diabetes: Perda de peso é apontada como nova prioridade no tratamento do Diabetes Tipo 2 por Sociedades Internacionais

A proposta também deverá chegar ao Brasil, que comemora no dia 26 de junho o Dia Nacional do Diabetes.

 

A perda de peso está sendo apontada mundialmente como um dos principais passos para evitar a progressão do Diabetes Tipo 2 e garantir o controle da glicemia. A informação começou a ser divulgada no início do mês de junho, durante o 82nd Scientific Sessions of the American Diabetes Association, realizado no Estados Unidos, onde as Sociedades Americana e Europeia de Diabetes propuseram um novo algoritmo, orientado que o tratamento da obesidade é o passo inicial para o tratamento do diabetes tipo 2 e, consequentemente, para reduzir os índices glicêmicos. 

Um novo algoritmo significa rever as diretrizes que irão guiar o tratamento de uma doença, principalmente de doenças crônicas como diabetes tipo 2. Os algoritmos - publicados anualmente pela Sociedade Americana de Diabetes - regulam desde o tratamento nos consultórios e chegam até a revisão de políticas públicas para o tratamento do diabetes tipo 2 no país. Isso inclui o passo a passo dos cuidados, como será a infraestrutura e a ordem de condutas, sejam elas clínicas ou cirúrgicas. 

A proposta também deverá chegar ao Brasil, que comemora no dia 26 de junho o Dia Nacional do Diabetes.

"As novas diretrizes são revistas e publicadas anualmente pela Sociedade Americana e, com toda certeza, servirão como ponto chave para a publicação das novas diretrizes brasileiras em breve", explica o médico endocrinologista André Vianna, que também é coordenador do departamento de educação da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). 

Segundo ele, sempre se soube que a obesidade era o fator fundamental, bem como a tarefa mais desafiadora para uma pessoa com diabetes tipo 2. "No entanto, apenas agora está sendo colocado este fator em primeiro lugar", destacou o endocrinologista.
 

Embasamento científico - A mudança proposta pelas Sociedades Americanas e Européia de Diabetes, utilizaram como base um estudo científico, publicado em setembro de 2021, na revista The Lancet, importante periódico internacional, demonstrou que naqueles pacientes portadores de diabetes associados à obesidade, a perda de peso é o primeiro passo para controle da glicemia e para evitar a progressão da doença e de suas complicações, como a insuficiência renal e eventos cardiovasculares, como infarto do miocárdio e AVC (acidente vascular cerebral). Os novos agentes farmacológicos, apesar de ainda com estudos com curto tempo de seguimento, têm resultados excelentes em relação à perda de peso e controle da glicemia. Porém, como acontece com qualquer tratamento médico, existem pacientes que não têm a resposta esperada ao tratamento medicamentoso. Assim, para aqueles onde o melhor tratamento não consegue o objetivo, a cirurgia metabólica aparece com destaque no novo algoritmo proposto. 

O artigo do The Lancet contou com a participação do Dr. Ricardo Cohen, Coordenador do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, além de pesquisadores dos EUA, Austrália e Irlanda. “Esta é a primeira vez que a perda de peso é mencionada como passo inicial no tratamento do diabetes tipo 2 para que depois haja redução na glicemia, ou seja, o emagrecimento foi apontado como a principal ferramenta para interromper a evolução da doença a longo prazo”, afirma o Dr. Ricardo Cohen, coordenador do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e um dos autores da publicação.
 

Dados - Recentemente, a Federação Internacional de Diabetes (IFD, na sigla em inglês) publicou a 10ª edição do Atlas do Diabetes. Os dados mostram o crescimento da doença e colocam o Brasil no ranking entre os países em que há maior prevalência e despesas com tratamento. 

Neste ano, o custo estimado do diabetes no Brasil é de 42,9 bilhões de dólares, ficando atrás apenas da China e Estados Unidos, com US 165,3 bi e US 379,5 bi, respectivamente. Segundo o relatório, o Brasil é o sexto país do mundo com o maior número de pacientes com diabetes. São cerca de 15,7 milhões de pessoas convivendo com a doença. Até 2045, a estimativa é que tenhamos no país cerca de 23,2 milhões de pacientes. Por ser uma doença que não apresenta sintomas em sua fase inicial, o diabetes é difícil de ser diagnosticado. A nova edição do Atlas estima que só no Brasil cerca de 5 milhões de pessoas não saibam que estão com diabetes.
 

Sobrepeso e obesidade são fatores de risco 

Estima-se que 90% dos casos de diabetes no mundo sejam do Tipo 2. Apesar da genética ter uma forte influência no desenvolvimento da doença, o sobrepeso e a obesidade são os principais motivos do crescimento deste tipo de diabetes no mundo. O tratamento para o Diabetes tipo 2 inclui tratamento clínico, mudanças no estilo de vida, prática de exercícios físicos e a introdução de uma dieta adequada. Pacientes com IMC acima de 30 que não estão obtendo resultados com mudanças no estilo de vida e medicamentos podem ter indicação para a cirurgia metabólica.


Como cuidar de pés diabéticos?

Idosos são a maior preocupação, pois têm dificuldades de inspecionar os próprios pés

  

No dia 26 de junho, Dia Nacional do Diabetes, a preocupação de cerca de 15 milhões de brasileiros com a doença é em relação ao pé diabético. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, cerca de 44 mil adultos no Brasil lidam com feridas nos pés e é essencial a busca por produtos de alta tecnologia para que o tratamento seja eficiente ou até mesmo evitado. 

Normalmente, os especialistas indicam cremes, que também previnem contra ressecamento e fissuras, para esfoliar e suavizar a pele extremamente seca dos pés, com rachaduras e calosidades. No entanto, caso haja feridas, a ação é buscar um curativo especializado:   

“Temos um agravante nos pacientes idosos, que têm dificuldade para inspecionar o próprio pé, um hábito que deve ser diário. Devido ao diabetes, há a morte das terminações nervosas e alguns pacientes nem percebem que estão com uma ferida no pé. Ainda mais quando as mesmas não fecham, torna-se um pé crônico, com uma pele muito frágil e propensa a infecções. Os cremes hidratantes devem ser usados como prevenção ao surgimento de feridas, mas são os curativos que controlam o meio úmido e aceleram a cicatrização do local”, reforça Cristina Berreta, gerente de mercado da linha de Wound & Skin Care da Coloplast, empresa referência mundial na linha de cuidados com feridas e com a pele. 

A gerente ressalta que todas essas opções são tecnologias criadas a partir de estudos científicos, voltados para o bem-estar de pacientes e que, muitas vezes, não chegam ao conhecimento da população. Além disso, enfatiza que esse tipo de ferida gera cicatrizes que precisam ser acompanhadas. “O controle deve ser realizado por profissionais especializados até que a cicatriz apresente a estética desejada. Essa etapa pode durar um ou mais anos e, para isso, é muito importante uma hidratação adequada da pele, assim como a sua proteção com o uso de cremes que criam uma barreira, ou de barreiras físicas como um curativo que tenha uma placa de hidrocoloide. São opções que um bom atendimento feito por um profissional de saúde qualificado oferece a quem necessita”, afirma.


O clima mudou. E seu treino também

Com a chegada do inverno é importante ajustar suas atividades físicas para prevenir lesões e melhorar o desempenho   

 

A temporada mais fria do ano deixa o corpo mais preguiçoso e os músculos mais contraídos. Para evitar lesões e melhorar o desempenho durante os treinos é preciso adaptar os exercícios. “É preciso ter paciência e entender que nosso corpo responde de forma diferente no calor e no frio”, diz Guilherme Micheski, gerente técnico da Smart Fit.

Segundo ele, é essencial preparar o corpo antes de começar o treino. Ao invés de começar na esteira, o indicado é fazer um aquecimento longo, estruturado e mais central do que periférico. Isso significa ativar o abdômen e a região lombar por meio de pranchas, exercícios de rotação e tronco, fazer saltos e focar em movimentos com o peso corporal. Essa ativação também é muito importante para a produção de calor, que vai prevenir lesões e dores. Outra chave para não correr riscos de machucar é fazer um ajuste entre a intensidade (carga) e o volume (quantidade de repetições, séries e exercícios) do treino.

Para quem deseja praticar atividade física e "aquecer os motores" nesses dias frios, Micheski sugere um treino, sem equipamentos, que pode ser realizado em casa, no parque ou na academia.


Aquecimento:

- Agachamento

- Corrida parada

- Abdominal completo

1 série de cada exercício com 30seg de execução, sem intervalo.

 

Parte principal:

- Afundo alternado

- Abdominal remador

- Meio burpee

- Prancha isométrica

- Agachamento Overhead

3 séries de cada exercício com 30seg de execução, descansando 1min após o último exercício.

 

Volta à calma:

- Alongamento de quadríceps

- Alongamento de posteriores

- Alongamento de pescoço

1 série de cada exercício com 30seg de execução, sem intervalo.

 

 

Smart Fit

www.smartfit.com.br


Campanha chama atenção para doença rara causada pela perda de fosfato

O raquitismo hipofosfatêmico ligado ao X (XLH) é uma condição hereditária que afeta crianças e adultos

 

O dia 23 de junho marca, mundialmente, o dia da conscientização do raquitismo hipofosfatêmico ligado ao ligado ao cromossomo X (XLH) - patologia crônica e progressiva causada pela perda de fosfato, mineral fundamental para a formação dos ossos, dentes, sangue e músculos. Com o objetivo de promover o conhecimento sobre a doença e reforçar a importância do diagnóstico precoce, associações de pacientes de todo o Brasil, promovem a campanha XLH Day com diversas ações que serão realizadas durante todo o mês. 

Voltadas para toda a sociedade, as iniciativas acontecem, principalmente, no ambiente digital, com publicações na rede social e site oficiais da ONE XLH VOICE: Instagram e portal. A campanha também contemplou a distribuição de folhetos informativos e educativos. Em São Paulo, aquém passar pela estação Santa Cruz (Linha 1- Azul) do Metrô, durante os dias 20 a 26 de junho, encontrará um painel informativo da campanha. No Ceará, mobiliários urbanos poderão ser avistados em diversos pontos de Fortaleza.

No dia 23 de junho, o Cristo Redentor foi iluminado durante uma missa, que aconteceu em homenagem aos pacientes e familiares, na cidade do Rio de Janeiro.

“Precisamos disseminar informações a respeito do XLH. Infelizmente, não é incomum a doença ser confundida com outras enfermidades ósseas, inclusive, algumas relacionadas a má alimentação”, explica Rafaelli Cardoso Silva, cofundadora da associação de pacientes Mundo XLH. 

Entre os principais sinais e sintomas do raquitismo hipofosfatêmico ligado ao cromossomo X estão deficiência do crescimento, abcessos dentários, alargamento dos punhos, joelhos e tornozelos, dor óssea articular e nos membros inferiores, fraqueza muscular e pernas arqueadas. “Os sintomas normalmente tornam-se perceptíveis aos dois anos de idade, período em que as pernas começam a sustentar o peso do corpo. Mas novos sinais também podem aparecer conforme a criança cresce. Por isso, é importante reforçar que, embora achava-se que após o término do crescimento a doença estabilizava, ficando as sequelas. Entretanto, sabe-se hoje que a doença continua ativa em adultos com XLH, com manifestações crônicas”, afirma Maria Helena Vaisbich, nefrologista pediátrica. 

O diagnóstico do XLH é realizado por meio de exames de sangue e urina, que detectam os níveis de fósforo, cálcio e outros parâmetros. “A identificação precoce da doença é mais que necessária. É por isso que o XLH Day é uma campanha de conscientização tão importante. O objetivo é disseminar informações acessíveis, para que se possa obter um melhor entendimento a respeito desta doença que, infelizmente, ainda é subdiagnosticada” declara Edson Paixão, vice-presidente e gerente geral da Ultragenyx Brasil. 

Além do tratamento farmacológico, o XLH é uma doença que exige uma abordagem multidisciplinar com médicos especializados -- pediatras, endocrinologistas, ortopedistas, nefrologistas e geneticistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, educadores físicos e dentistas. “Esse cuidado é indispensável para garantir mais qualidade de vida para quem tem a condição e familiares”, finaliza Maria Helena. 

Para outras informações sobre a doença, acesse.


Dia Nacional do Diabetes

Entenda a importância do controle e da saúde bucal para pacientes com diabetes 

 

O conceito de que a saúde bucal interfere na saúde geral deve ser levado muito a sério, principalmente entre os pacientes com diabetes. Por isso, na data em que a doença é nacionalmente lembrada, 26 de junho, o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) alerta sobre a importância de manter os cuidados.

De acordo com o cirurgião-dentista Dr. Marcelo Cavenague, entender que a saúde da boca faz parte de um todo é fundamental em qualquer circunstância. No caso de doenças como o diabetes, ele destaca, entre outros pontos, a importância do controle dos índices de glicemia para manter a qualidade de vida. 


A doença sob controle  

O cirurgião-dentista esclarece que existem dois perfis de pacientes com diabetes. O paciente que se cuida e o paciente que não se cuida. O primeiro mantém o controle da doença e é visto como uma pessoa normal. “Esse paciente tem uma doença séria e crônica, mas em relação aos riscos bucais ele não corre nenhum a mais, uma vez que doença sob controle é sinônimo de saúde. Ainda que seja insulinodependente, esse paciente tem os mesmos riscos de uma pessoa normal, que se cuida e mantém a saúde bucal”. 

O segundo perfil, de acordo com o Dr. Cavenague, corresponde àquele paciente que se descuida ou, por qualquer outro motivo, não consegue manter o controle do diabetes e tem picos de hiperglicemia ou crises de hipoglicemia e, nesse caso, pode apresentar alterações. Nesse contexto, o cirurgião-dentista explica que existem duas doenças principais da boca, a cárie e a doença periodontal. No caso da cárie, não há tantas alterações diante desse quadro, uma vez que a cárie está ligada à multifatores como frequência de ingestão de açúcar e à má higienização. 

Já diante da doença periodontal, os riscos de alterações são maiores, isso porque a ela está associada aos tipos de bactérias que existem na boca, ao sangramento e à presença de cálculos. Além disso, a doença periodontal age num pH um pouco mais alcalino do que a cárie. Ele explica que esse processo envolve também às células de defesa e que o diabetes provoca problemas nos vasos sanguíneos. “A doença periodontal é uma doença inflamatória, que depende das células de defesa. Se o paciente diabético já tiver problemas vasculares, a defesa será menor. Portanto, a evolução da doença periodontal será mais rápida”. 

As visitas frequentes ao cirurgião-dentista são necessárias em qualquer momento da vida e em qualquer situação. A frequência de retorno ao consultório será determinada em função do perfil de cada paciente. Quanto maior a necessidade, mais próximo será o retorno. 

O ideal, segundo Dr. Cavenague, seria que todo o cirurgião-dentista tivesse em seu consultório um aparelho para verificar a glicemia do paciente e, em casos extremos, encaminha-lo para atendimento médico. “O tratamento periodontal em um paciente descontrolado não responde normalmente como em um paciente controlado”, explica.

Outro ponto importante no caso do diabetes, segundo o cirurgião-dentista, é realizar um trabalho multidisciplinar, por meio do acompanhamento do endocrinologista, do cirurgião-dentista e do nutricionista.  “É importante lembrar que se trata de uma doença crônica que não tem cura, em que o segredo é manter o controle”.


A importância da higiene bucal        

Por meio da higiene, é possível ter um controle maior da doença. A falta de cuidado, nesse caso, resulta em tártaro (cálculo) e inflamação. Por isso, é imprescindível manter a saúde da boca em dia, por meio da escovação com creme fluoretado e uso do fio dental.

Lembre-se, o diabetes é uma doença crônica que se caracteriza pelo aumento dos níveis de açúcar no sangue. Se não for tratada, pode provocar danos em vários órgãos. O diabetes é dividido em dois tipos principais. A tipo 1 e a tipo 2. Há também o diabetes gestacional, situação transitória que marcada pelo aumento dos níveis de glicose no sangue durante a gravidez.

 

  

Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)

 www.crosp.org.br


Como agir quando o bebê está prestes a nascer? Obstetra explica

Dra. Carolina Curci, especialista em reprodução humana, orienta como proceder e manter a calma quando o bebê decide nascer a caminho da maternidade 

 

A gestação é uma condição com novidades, mudanças e ansiedade para a chegada do bebê. Por isso, é importante que a mulher faça sempre o acompanhamento de rotina com o ginecologista para entender as necessidades e se preparar para o grande momento. Como tudo na vida há imprevistos, a chegada do bebê pode ser improvisada e pegar os futuros papais de surpresa. Mas, calma! É o que orienta a dra. Carolina Curci. “É raro, mas pode acontecer que a mãe não chegue a tempo na maternidade. Nessas situações pode acontecer do bebê nascer em casa ou até mesmo no carro, mas, CALMA. Apesar de parecer desesperador é preciso se concentrar e saber o que fazer”, explica.

- O primeiro passo é pedir ajuda, se estiver sozinha em casa ligue para alguém que possa chegar rapidamente, se for no carro, o serviço do SAMU (192) pode ajudar com os procedimentos iniciais a caminho da maternidade.

- Avise seu obstetra e sua doula, eles saberão como te acalmar e irão te encontrar na maternidade. 

A obstetra ressalta que o parto avança de forma natural, é importante que quem esteja acompanhando a mulher que está prestes a ter o bebê ajude a manter a calma. O principal é ter em mente algumas noções do que fazer quando esse momento chegar e você ainda estiver distante do hospital”, comenta a dra. Carolina. 

- Controlar a respiração e a manter as pernas em uma posição confortável.

- Se manter deitada de lado, e somente no momento de expelir o bebe deitar de barriga para cima.

“Além do contato direto do obstetra que te acompanha, o ideal é que se tenha uma doula, ela poderá acompanhar todo o processo da gestação e ao primeiro sinal de chegada, ela irá até você e dará todo o suporte necessário.”, finaliza.

 


Dra. Carolina Curci - atua com Ginecologia, Reprodução Humana e Obstetrícia, formada pela universidade de Marília no Conjunto Hospitalar Mandaqui, cursou Dermatologia Estética na ISMD e Reprodução Humana no Gera/UNIP. Suas especializações sempre foram voltadas a áreas relacionadas à saúde da mulher desde estética ao pré-natal. Hoje é diretora técnica da Clínica Curci, onde atende gestantes de 18 a 55 anos, mulheres tentantes e que buscam acompanhamento ginecológico.


Cirúrgico x medicamentoso: Hospital Paulista explica os tipos de tratamento à rinite alérgica

Problema atinge cerca de 40% da população global, segundo a Organização Mundial da Alergia


Caracterizada pela inflamação da mucosa nasal, a rinite alérgica é uma resposta exagerada do sistema imunológico a determinadas substâncias e atinge entre 30 e 40% da população global, segundo a Organização Mundial da Alergia (na sigla em inglês, WAO (World Allergy Organization).
 

Obstrução nasal, rinorreia aquosa (coriza), espirros frequentes e prurido nasal e/ou ocular estão entre os principais sintomas do problema.

Conforme Dra. Cristiane Adami, otorrinolaringologista do Hospital Paulista, o tratamento para a rinite pode ser medicamentoso, cirúrgico ou através de imunoterapia. 

“Ao apresentar os sintomas, o paciente deve fazer lavagem nasal com solução fisiológica. Caso eles persistam, o indicado é buscar um otorrinolaringologista, que fará o diagnóstico correto e a prescrição do melhor tratamento.” 

A especialista destaca que o tratamento medicamentoso pode ser feito com antialérgicos, anti-inflamatórios corticoides, sprays nasais, descongestionantes sistêmicos e imunoterapia específica para os alérgenos. 

“A imunoterapia é uma vacina que diminui a sensibilidadepara determinadas substâncias, fazendo com que o organismo não tenha reações tão exageradas do sistema imunológico.” 

Segundo a médica, a indicação da classe terapêutica depende tanto da frequência como da intensidade dos sintomas. “Alguns medicamentos são excelentes para uma crise aguda de rinite alérgica, enquanto outros são mais indicados para o controle e manutenção do problema.”

 

Cirurgias 

Geralmente, a grande maioria dos pacientes com rinite alérgica apresenta obstrução nasal frequente associada à rinite, podendo ocorrer apenas durante as crises ou cronicamente. 

Dra. Cristiane ressalta que o fato se deve a problemas como desvios do septo e/ou alterações anatômicas que o paciente possa ter. Além disso, outra questão comum em pessoas com rinite alérgica é a hipertrofia dos cornetos, conhecida popularmente como carne esponjosa. 

“Ocorre uma inflamação crônica, essa mucosa incha e, por consequência, acontecem o edema e a obstrução nasal. Por isso, o tratamento cirúrgico também é uma boa opção para pacientes que não têm bons resultados com o tratamento clínico.” 

Quando a pessoa é submetida à cirurgia, é realizada a desobstrução da via aérea, retirando o excesso de mucosa inflamada, que, por si só, já é capaz de reduzir os sintomas da obstrução nasal. 

No entanto, Dra. Cristiane explica que a cirurgia, isoladamente, não é a solução mais ideal. “O interessante é fazer a manutenção com tratamento clínico. A combinação do cirúrgico com o clínico é a melhor opção às pessoas que sofrem de rinite alérgica.” 

Entre as possibilidades cirúrgicas estão a septoplastia -- cirurgia realizada para corrigir o desvio de septo -- e a turbinectomia -- retirada parcial dos cornetos. “Ambas são ótimas opções para pessoas que sofrem com o problema. Se houver sinusite crônica associada, ainda é feita a limpeza dos seios paranasais, deixando um excelente fluxo aéreo para o paciente”, reitera a especialista. 

A médica finaliza destacando que não existe um tratamento melhor que o outro. “Alguns casos vão precisar de cirurgia, outros não, em que a imunoterapia pode ser ideal. Os especialistas procuram fazer um tratamento personalizado.”


Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


Dia Nacional da Diabetes: alimentação balanceada pode melhorar quadro da doença

A WW VigilantesdoPeso reflete sobre a prevenção da diabetes e hábitos saudáveis
 

Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde ao final de 2021 apontou que 9,14% da população brasileira convive com diabetes, o que representa mais de 15 milhões de pessoas. Em 2020, eram 8,2%, um aumento de 11,47% em apenas um ano.

Diante deste cenário, o WW VigilantesdoPeso, programa de emagrecimento sustentável que estimula mudanças de hábitos, de mentalidade e de estilo de vida, reforça a relevância do Dia Nacional da Diabetes, dia 26 de junho, com uma reflexão sobre a importância da alimentação balanceada - um de seus pilares fundamentais. 

A diabetes tipo 2 é a mais comum. Os principais fatores de impacto são gerados pela obesidade, muitas vezes em decorrência da má alimentação frequente e falta de atividade física. O organismo não consegue utilizar a insulina adequadamente na captação da glicose ou a produz em quantidades insuficientes. Assim, o corpo tem dificuldade de usar o açúcar para produzir energia e fica com esse excedente, que é armazenado em forma de gordura. E isso vira um ciclo vicioso, já que um grande aumento do peso leva à elevação da resistência à insulina. 

Mas é possível melhorar a qualidade de vida ao adotar novos hábitos saudáveis de alimentação e exercícios regulares. Especialistas afirmam que pessoas com alto risco para diabetes podem prevenir ou atrasar seu aparecimento apenas perdendo de 5 a 7% do seu peso corporal. 

Apesar de nenhum alimento específico estar diretamente ligado ao desenvolvimento de diabetes, uma alimentação rica em grãos integrais, frutas e legumes, proteínas magras e laticínios desnatados é importante para ajudar na manutenção do peso. Praticar atividades físicas regulares, com o aval do seu médico, é outro componente essencial no manejo da diabetes. 

“O programa da WW VigilantesdoPeso foi desenvolvido para guiar o usuário para longe de alimentos com açúcar adicionado e para escolhas mais ricas em fibras, proteínas e gorduras saudáveis. Ao adicionar um alimento no aplicativo, é apresentado seu valor de Pontos e as informações nutricionais, incluindo a quantidade de carboidratos, que será ajustada de acordo com o tamanho da porção. Você tem uma cota de Pontos para usar como quiser e incluir outros alimentos. Siga sua cota de Pontos e você pode emagrecer até 1 kg por semana”, explica Matheus Mota, nutricionista da WW VigilantesdoPeso.

Ao iniciar o programa, uma das opções é sinalizar se a pessoa tem diabetes, o que gera uma diferenciação personalizada na lista de alimentos que não contam pontos, que leva em consideração suas preferências alimentares e a diabetes. É apresentado então apenas opções que são menos prováveis de impactar a glicemia (níveis de açúcar no sangue), cuidadosamente selecionadas com a diabetes em mente.

Nosso plano não substitui o médico, e a perda de peso nunca deve vir antes da saúde, completa Matheus. Se o seu nível de açúcar no sangue não estiver onde deveria estar, continue a monitorá-lo com base nas recomendações do seu médico e siga as orientações do seu médico sobre como estabilizar esses números.



WW VigilantesdoPeso

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