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segunda-feira, 31 de maio de 2021

Cigarro é o principal fator de risco para o câncer de pulmão

 Mas pneumologista alerta: outras partes do corpo como boca, traqueia e pâncreas também estão suscetíveis à doença


O dia 31 de maio é o Dia Mundial sem Tabaco e traz a preocupação de que o cigarro industrial é o principal risco evitável para o câncer, principalmente o de pulmão. Segundo estudos, a ocorrência de câncer seria 30% menor se não existisse o hábito do fumo e as taxas podem chegar a 40% caso o paciente não seja tabagista.  A preocupação mais conhecida é com o câncer de pulmão porque o cigarro industrial proporciona o contato da fumaça do tabaco em todo o órgão. Porém, de acordo com o pneumologista do CEONC Hospital do Câncer, doutor Sérgio Cortez, o cigarro é um fator de risco para câncer nos órgãos que têm contato com os carcinógenos presentes na fumaça do cigarro, que tem cerca de 66 substâncias tóxicas. Sendo assim, para quem fuma, os cânceres de boca, orofaringe, traqueia e de brônquios são os principais, além do pâncreas.  

“Não podemos esquecer que esta fumaça terá acesso a todos os nossos órgãos e será captada pelo sangue em nível pulmonar e distribuída para todo o nosso corpo. Por exemplo: o sangue é filtrado pelos rins e é produzida a urina que fica armazenada na bexiga. Então, a bexiga também recebe esse contato, mesmo que indireto”, explica. 

Ainda segundo o médico, os dados refletem uma realidade impressionante. Antes do cigarro ser tão difundido na sociedade, os casos de câncer no pulmão não eram frequentes e representavam entre 3 e 4% dos tumores malignos. A partir da década de 20, no entanto, tudo mudou.  

“Esse câncer se tornou frequente entre os homens e, depois, nas mulheres, a partir dos anos 70”, complementa.

 

A culpa é do cigarro!

Dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer) mostram que, no Brasil, 428 pessoas morrem por dia por causa da dependência à nicotina. São R$ 56,9 bilhões perdidos a cada ano devido a despesas médicas e perda de produtividade. São 156.216 mortes anuais que poderiam ser evitadas, se não houvesse o uso do tabaco. Das mortes anuais causadas pelo uso do cigarro, mais de 34 mil correspondem a doenças cardíacas; mais de 31 mil mortes causadas por DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica); mais de 26 mil por outros cânceres; e outras 23.762 por câncer de pulmão. O tabagismo também é responsável por 10 mil mortes por AVC (Acidente Vascular Cerebral).

 

Prevenção e acompanhamento

A prevenção desses tipos de câncer se dá, principalmente, com o abandono do tabagismo. Mas mesmo nos casos em que o paciente tem grande dificuldade de se livrar do vício, o médico indica que há uma espécie de monitoramento que pode indicar doenças antes mesmo de elas se tornarem graves.  

“As campanhas para parar de fumar são o mais importante. Porém, recentemente, há cerca de 10 a 15 anos, começamos a fazer a tomografia computadorizada de baixa dose, que nos proporcionou um diagnóstico precoce e uma queda de aproximadamente 20% nos índices de mortalidade”, conclui o pneumologista do CEONC, doutor Sérgio Cortez.

O exame de monitoramento é realizado no CEONC de Cascavel/PR e o principal objetivo é que, com os resultados, haja parâmetro para possíveis tratamentos precoces, ajudando o paciente a compreender o seu estágio de saúde. Para o tratamento, existem várias técnicas que vão desde a conscientização dos malefícios do cigarro, consultas, tratamentos com terapia nicotínica e não nicotínica, vareniclina, terapia comportamental, entre outras.


Dia Mundial sem Tabaco: conheça os riscos do cigarro associado ao coronavírus

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que, anualmente, o número de mortes em decorrência do consumo de cigarro e similares ultrapassa 8 milhões. Nesse contexto, a celebração do Dia Mundial sem Tabaco — em 31 de maio — torna essa data um marco importante para a divulgação de campanhas sobre os perigos do cigarro.


Mediante isso, o dr. Marcel Vella Nunes, psiquiatra do Hospital Santa Mônica, apresenta informações relevantes sobre o Dia Mundial sem Tabaco, os riscos do hábito de fumar, a dependência química de nicotina e a relação desses fatores com a Covid-19. Ainda, saiba quando essa data foi criada e quais são os seus objetivos em termos de promoção da saúde. 

Acompanhe! 


Descubra como surgiu o Dia Mundial sem Tabaco

Em 1987, a data foi escolhida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para celebrar o Dia Mundial Sem Tabaco. O objetivo é alertar sobre os males causados pelo cigarro.

No Brasil, o Ministério da Saúde (MS) e o Instituto Nacional do Câncer (Inca) são os responsáveis pela divulgação e elaboração da campanha. Essas instituições aproveitam a ocasião como oportunidade para divulgar materiais técnicos com dados e informações sobre os prejuízos que o tabagismo representa para a saúde coletiva.

Ainda que a relação entre cigarro e câncer seja bem conhecida, é necessário manter tais campanhas para conscientizar os fumantes — e as pessoas que convivem com eles — sobre esses riscos. Segundo os
dados do Inca, as mortes causadas por câncer de traqueia, brônquios e pulmões representam 13,8 % do total de óbitos anuais no país.

Logo, criar o Dia Mundial sem Tabaco foi uma excelente ideia para fomentar ações em prol do reconhecimento dos males que o tabagismo representa. Além das milhões de mortes causadas pelo uso do cigarro anualmente, a inalação da fumaça de derivados do tabaco também causa danos irreversíveis em não fumantes que respiram o ar contaminado por essas substâncias tóxicas.


Reconheça a importância dessa data

Assim como o Dia Nacional de Combate ao Fumo — celebrado em 29 de agosto — o Dia Mundial sem Tabaco visa a reforçar a mobilização da sociedade quanto à necessidade de mudanças de hábito. Por isso, profissionais de saúde e de educação se envolvem em ações centradas na redução dos danos sociais, econômicos e ambientais causados pelo fumo.

Logo, reconhecer a importância do Dia Mundial sem Tabaco é crucial para induzir à reflexão do público sobre essa problemática. Celebrar essa data possibilita, ainda, trazer à tona importantes discussões referentes aos prejuízos gerados pelo hábito de fumar e aos impactos do
tabagismo passivo.

Nessa perspectiva, diferentes ações resultam em práticas que se assemelham pelo intuito de disseminar, ainda mais, informações que relacionam o tabagismo a diversas doenças. Logo, ao destacar a complexidade dos malefícios causados pelo consumo do cigarro, pode-se demonstrar, estatisticamente, a necessidade de mudanças comportamentais.


Entenda qual é a relação entre o tabagismo e a Covid-19 

Recentemente, descobriu-se que a relação entre a Covid-19, doença causada pelo vírus denominado SARS-CoV-2, e o hábito de fumar é muito próxima. Entre outros caracteres, essa doença sistêmica é marcada por sintomas associados a um importante componente respiratório.

Nas fases mais avançadas, o aparelho respiratório fica debilitado devido à ação desse vírus nos pulmões. Assim, o SARS-CoV-2 pode provocar desde uma síndrome respiratória aguda, em grau leve, até quadros incompatíveis com a vida. Porém, em pacientes fumantes, o risco de evolução é muito maior devido às condições funcionais dos pulmões.

Quando comparados, os casos simples de Covid-19, em pacientes não-fumantes, são considerados de média complexidade nos fumantes. Isso acontece porque a dinâmica respiratória de quem fuma é muito prejudicada pelos componentes do cigarro. Logo, nesses indivíduos, há baixa resistência às infecções respiratórias e risco aumentado para complicações.

Outro fator, que não pode ser ignorado em tempos de pandemia, é que o próprio ato de fumar possibilita constante contato dos dedos com a boca e eleva o risco de manipular cigarros contaminados. O contato com os lábios e o possível compartilhamento de cigarros ou de narguilé aumentam a chance de transmitir o vírus para a boca.

Portanto, diante do atual cenário pandêmico, configurado por uma das maiores crises globais de saúde dos últimos tempos, o Inca também apresentou diretrizes relacionando o hábito de fumar com as complicações do novo coronavírus. A razão é óbvia: o tabagismo — que também é visto pela OMS como uma pandemia — tem um importante papel no agravamento dessa crise.



Saiba por que é urgente parar de fumar
 
Em 2020, ano marcado pela primeira onda da pandemia, a OMS fez uma campanha global para conscientizar os jovens sobre a relação do tabagismo com a Covid-19. Além disso, o órgão também alertou sobre as táticas de manipulação da indústria, que minimizam a relação entre cigarro e o câncer de pulmão.

Ademais, se esse hábito também for associado às neoplasias bucais, as estatísticas são ainda mais preocupantes. Logo, os malefícios do cigarro não se limitam apenas aos números do câncer, mas estão inseridos em outros contextos que desafiam a saúde pública. Nessa perspectiva, é preciso considerar os impactos negativos do tabagismo de forma mais contextualizada.

Os elementos presentes no cigarro provocam variadas inflamações no corpo e prejudicam, especialmente, os mecanismos estruturais de defesa. Por conta disso, os fumantes têm maior risco de infecções bacterianas, virais e fúngicas. Ainda, doenças como sinusite, faringite, bronquite, pneumonia e tuberculose são mais comuns nesse grupo.

Com base nesses motivos, órgãos responsáveis pela monitoração da saúde pública — como o Inca e a OMS — têm encorajado as pessoas a modificarem o estilo de vida. Além de proteger a saúde de outros prejuízos, parar de fumar também minimiza os riscos associados à infecção pela Covid-19.

Portanto, se você conhece alguém que necessita de suporte especializado para superar o vício em cigarro ou desafios semelhantes, aproveite o d Dia Mundial sem Tabaco e procure o Hospital Santa Mônica.


Dia Mundial sem Tabaco - pare de fumar, poupe mais e realize mais sonhos

Nesta segunda-feira (31) se comemora o Dia Mundial sem Tabaco. A data é para uma importante reflexão dos males ocasionados por esse vício, assim, uma boa parcela da população deveria tomar a decisão de parar de fumar, principalmente em meio a uma pandemia que também afeta os pulmões.

Contudo, um ponto que a atitude de parar de fumar também pode auxiliar é em relação ao lado financeiro, sendo que nos últimos anos esse produto sofreu grandes altas, principalmente pelo aumento da taxação de impostos nesse produto. Assim, parar de fumar vai gerar uma grande economia e possibilitará que a pessoa realize mais sonhos.

A conta é simples, se um maço custa em torno de R 10 (hoje custa até mais que isso), um fumante que consome um maço de cigarro por dia gastará a mais, por mês, R 300. Esse custo no orçamento mensal das pessoas com certeza fará com que muitos repensem sobre a importância de acabar com esse vício.

Infelizmente, com os preços atuais, poucas pessoas se dão conta do risco financeiro que isso proporciona. É lógico que esse risco é muito menor do que os físicos, entretanto não podemos negar que esse impacto reflita na economia diária do fumante, especialmente neste momento de crise econômica.


Muita economia no decorrer dos anos

Uma forma de observar a importância de parar de fumar para a economia de uma pessoa é analisar que, com os preços atuais do cigarro, se deixar de fumar e investir esse valor (R 300/mês) em uma aplicação de juros de 0,5% ao mês, em um ano essa pessoa terá economizado R 3.700

Mas no decorrer dos anos esse valor será ainda maior, por exemplo, ao final de 10 anos, ela terá R 68.577,05 e, ao final de 20 anos, terá R 272.821,57, lembrando que o cálculo leva em conta um reajuste no preço do cigarro de 8% ao ano.

Isso sem que contar com os gastos que um fumante terá nesse período com problemas de saúde ocasionado pelo vício, nem com a perda de rendimento no trabalho em função do cansaço que esse vício proporciona.

Ou seja, para quem fuma, buscar acabar com esse vício só trará benefício. Eu sei que os fumantes devem estar pensando que é fácil falar e que parar não é tão simples, principalmente em um período de crise, na qual se fica muito nervoso. Contudo, alerto, mesmo as decisões difíceis devem ser tomadas o quanto antes, senão sempre se estará postergando e nada será feito.

Felizmente hoje temos tratamentos que auxiliam no fim desse vício, contudo, a grande mudança tem que estar na cabeça das pessoas. Por isso, parar de fumar atrelando esse ato à economia e à realização de sonhos pode ser um grande motivador.

O fumante deve colocar na cabeça que parando de fumar ele terá uma grande economia e, principalmente, terá uma melhor saúde para aproveitar o dinheiro poupado realizando alguns de seus sonhos.



Reinaldo Domingos - Está à frente do canal Dinheiro à Vista. É PhD em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin - https://www.abefin.org.br) e da DSOP Educação Financeira (https://www.dsop.com.br). Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller Terapia Financeira.


O que é inflação ou o que faz uma mitocôndria?

 

A mudança fundamental na educação do nosso país 

 

 

É sim importante entender a respiração celular, como calcular Bhaskara, quais são as vegetações da caatinga até os pampas gaúchos e o como formular uma oração subordinada substantiva completiva nominal. Fiquem calmos professores, a frase "nunca vou usar isso na minha vida" também me incomoda muito.                 

                      

A educação fundamental é muito maior do que uma aprovação no vestibular, como o próprio nome diz, será um fundamento na nossa trajetória da vida. Fundamentos tão importantes que trazem o sentido de estarem enraizados no nosso ser e expandem nossa visão de mundo, nossa consciência e senso crítico, aumenta nosso raciocínio lógico e nos trazem verdades interiores e exteriores. Apesar da terminologia remeter a fixação no solo, os fundamentos da educação nos trazem liberdade.

 

Porém essa liberdade se limita quando vou falar em público pela primeira vez, quando vou fazer meu primeiro imposto de renda ou quando chega em uma eleição e não sabemos a diferença de um deputado para um senador. Ficamos presos, travados, procurando informações de última hora, e muitas vezes tomando decisões erradas. 

 

A educação financeira dentro das escolas está engatinhando e é também uma temática abominada para muitos adultos por aí. Justamente por não termos esse contato desde criança sobre o que é dinheiro e como ele funciona, isso no futuro se torna algo longe do entendimento e como se fosse algo para poucas pessoas. Da mesma forma que eu entendo porque a maçã cai na cabeça do físico eu deveria entender o que é juros, imposto, investimento e os temíveis boletos da vida adulta. E de fato isso é algo que "vou usar na minha vida", gostando ou não. Porém boa parte das vezes que não gostamos de algo é porque não a entendemos, ou seja, a introdução ao mercado financeiro se torna essencial para nos tornamos adultos com a saúde financeira em dia e consequentemente ajudando na saúde mental. Nada como uma dívida para tirar seu sono de noite.

 

Medidas como simulações da ONU, feira de ciências, teatro, música, robótica, já são práticas que algumas escolas implementam para ajudar na formação dos alunos, e que trazem experiências marcantes na vida desse estudante. Mas é difícil encontrar uma solução para falar de finanças com um público tão difícil como os adolescentes. Muitas vezes o primeiro salário irá demorar alguns anos para acontecer, mas quando acontece a grande maioria irá gastá-lo em questão de dias, quando não no mesmo dia. Eu concordo que o primeiro salário deva ser motivo de comemoração, mas e os próximos? Você sabe a diferença entre economizar e investir? Quanto está rendendo a Selic? O que é taxa Selic?

 

Por isso é importante buscar mecanismos para ser a porta de entrada para os futuros investidores do Brasil. Justamente por entender a dor que é estar perdido nesse mundo que parece que só empresários da Faria Lima entendem.  

 


Marco Antônio - sócio-fundador da Bullseye


Porta corta-fogo - porque todo condomínio precisa de uma

O uso de porta corta-fogo em condomínios é fundamental. Apesar de serem utilizadas em prédios desde 1970, a sua obrigatoriedade veio somente no ano de 1983, para edifícios com mais de quatro andares. 

Apesar de obrigatório e um item necessário para conseguir a certificação do AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), a grande quantidade de condomínios residenciais, torna ineficiente o controle ou fiscalização sobre o uso adequado e manutenção desse item tão importante. 

Em São Paulo, um caso  chamou a atenção, durante o incêndio em um condomínio residencial, duas pessoas morreram por inalação de fumaça. Segundo os bombeiros, o motivo foram as portas corta-fogo que estavam abertas, o que possibilitou que a fumaça chegasse até outros andares do prédio. 

A falta de informações, muitas vezes é um dos grandes fatores para fatalidades como essa, por isso separamos aqui alguns cuidados para evitar que situações assim ocorram. Veja:

 

Regras para adquirir uma porta corta-fogo

Ao adquirir uma porta corta-fogo, é necessário ficar atento sobre a qualidade e especificação do item. Isso porque há empresas não regulamentadas que comercializam esse tipo de serviço sem se atentar para as regras exigidas. 

Apesar dos valores menores, não há garantia de segurança, resistência e eficácia em caso de incêndio. Pesquise muito bem a empresa antes de comprar. 

As portas que seguem as normas de segurança necessárias, recebem o selo ABNT 11742 (ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas). Esse selo garante ao comprador que a porta está em plenas condições de funcionamento.

 

Manutenção

A manutenção periódica é fundamental, pelo menos a cada 3 meses é necessário verificar a condição das molas. Elas são responsáveis pelo fechamento completo das portas. Caso esse item esteja desgastado, pode comprometer a eficiência da porta em conter a propagação do fogo ou fumaça. 

Em caso de dano, é necessário que a empresa que fez a instalação seja acionada, para que os reparos ou substituição seja feita de forma segura.

 

O que não fazer

A porta corta-fogo é um item planejado para ganhar tempo em casos de incêndio, elas bloqueiam o fogo, calor e a fumaça, permitindo que os moradores do local saiam em segurança. Por isso, eles jamais devem:

  • Estar trancadas
  • Estar Abertas (portas escancaradas)
  • Ter objetos decorativos na frente
  • Ter vasos com plantas próximos
  • Entulhos ou matérias de construção alocados na escada impedindo a abertura total das portas

As rotas de fuga devem ter passagem livre.

O que pode fazer

Agora alguns exemplos que devem ser seguidos:

  • Placas de sinalização indicando a direção das portas
  • Placas com avisos sobre manter as portas fechadas (não trancadas)
  • Manter as portas fechadas
  • Manter as portas destrancadas (sem cadeados ou chave, que impossibilitem a passagem)
  • Manter a manutenção em dia
  • Orientar os moradores sobre a importância das portas corta-fogo, e das regras de utilização da mesma.

 

Agora que vimos algumas dicas de como manter a segurança em relação a esse item, cabe aos síndicos buscarem as medidas necessárias para manter o condomínio seguro. E cabe aos moradores fiscalizar para ter certeza que o uso seja feito de maneira correta.

 

 

Jose R. Iampolsky - CEO da Paris condomínios, empresa criada em 1945 para administrar condomínios e alugueis. www.pariscondominios.com.br

 

Inscrições para o Vestibulinho das Etecs terminam nesta quarta-feira (2)

Candidatos devem se inscrever pela internet para concorrer a uma das vagas oferecidas no processo seletivo do segundo semestre de 2021


 Processo seletivo oferece 45.986 vagas, distribuídas entre cursos técnicos e de especialização; prazo de inscrição vai até o dia 2 de junho; seleção dos candidatos será pela análise do histórico escolar

 

Os interessados em estudar em uma das Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) têm até as 15 horas da próxima quarta-feira (2) para se inscrever no processo seletivo do segundo semestre de 2021. As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo site vestibulinhoetec.com.br. O valor integral da taxa é de R$ 19.

A seleção dos candidatos se dará por meio de análise do histórico escolar, sem a realização de prova presencial ou online. Serão avaliadas as notas de Português e Matemática do primeiro ano do Ensino Médio ou do primeiro termo do Ensino Médio na modalidade EJA, concluídos até 31 de dezembro de 2020. O novo critério foi adotado visando atender ao distanciamento social, para prevenir a transmissão do coronavírus, e respeitando as orientações do Governo do Estado de São Paulo e autoridades sanitárias.

As Etecs disponibilizam computadores a quem tiver dificuldade de acesso à internet para fazer sua inscrição. Para usar os equipamentos, será obrigatório o uso de máscara de proteção facial e também respeitar as demais medidas de proteção do Protocolo Sanitário Institucional do CPS. Para realizar o agendamento, os interessados devem entrar em contato com a sua unidade e confirmar o horário de atendimento.


Processo Seletivo

Ao todo, o Vestibulinho oferece 45.986 vagas para o Ensino Técnico (presencial, semipresencial e online) e Especialização Técnica. As vagas são destinadas às Etecs e às classes descentralizadas (unidades que funcionam com um ou mais cursos técnicos, sob a administração de uma Etec) por meio de parcerias com as prefeituras do interior e da Capital (aulas nos CEUs) e com a Secretaria estadual da Educação para oferta de cursos técnicos em salas de escolas estaduais.

Do total de vagas oferecidas, 260 são destinadas à Especialização Técnica, sendo distribuídas entre cinco cursos presenciais: Java Web Sphere/Rational, Gestão Ambiental, Gestão de Energia, Gestão de Unidades de Alimentação e Nutrição, Produção de Cana-de-Açúcar e Radiocomunicação. As outras 300 vagas são para o curso de Gestão em Projetos, na modalidade online.

O início das aulas de todos os cursos será de forma remota ou híbrida (parte presencial e parte virtual), até que as regras do isolamento social sejam flexibilizadas e seja possível o retorno às atividades presenciais nas Etecs e nas classes descentralizadas.


Como se inscrever – Os interessados em concorrer a uma vaga devem preencher a ficha de inscrição eletrônica e imprimir o boleto bancário para pagamento da taxa de R$ 19. O valor precisa ser pago até 2 de junho, em dinheiro, em qualquer agência bancária, mediante a apresentação do boleto impresso no momento da inscrição eletrônica, ou pagar, via internet, no banco do candidato ou ainda pela ferramenta Getnet (pagamento com cartão de crédito) disponível no site www.vestibulinhoetec.com.br.

No ato da inscrição para o primeiro módulo do Ensino Técnico, presencial e semipresencial, é possível colocar como segunda opção outro curso ou período desde que oferecido na mesma unidade para a qual o candidato vai se inscrever.

A leitura atenta do Manual do Candidato e o preenchimento da ficha de inscrição eletrônica (ambos disponíveis em vestibulinhoetec.com.br) é de responsabilidade exclusiva do candidato ou de seu representante legal (pai, mãe, curador ou tutor), quando menor de 16 anos.


Inclusão social

O Sistema de Pontuação Acrescida do Centro Paula Souza concede acréscimo de pontos à nota final do processo seletivo das Etecs, sendo 3% a estudantes afrodescendentes e 10% a oriundos da rede pública. Se o candidato estiver nas duas situações, recebe 13% de bônus.

Moradores da Capital e Grande São Paulo podem esclarecer dúvidas pelo telefone (11) 3471- 4071. Nas demais localidades, o número é 0800 772 2829. Também é possível se informar pelo site.

 


Foto: Divulgação


Centro Paula SouzaAutarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob a supervisão de uma Etec –, em cerca de 300 municípios paulistas. As Etecs atendem mais de 212 mil estudantes nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 89 mil alunos.


Último dia: veja como declarar seu imóvel no IR

Lucas Cardozo, cofundador e COO da EmCasa, separou algumas dicas para quem ainda não incluiu o bem na declaração à Receita Federal


Faltando algumas horas para o fim do prazo de entrega do Imposto de Renda, muitas pessoas ainda não entregaram a sua declaração à Receita Federal e muitas delas ainda têm dúvidas sobre como declarar a compra de um imóvel, por exemplo. Pensando nisso, Lucas Cardozo, cofundador e COO da EmCasa, separou algumas dicas para declarar o bem no IR, seja ele antigo ou recém-comprado. Lembrando que quem enviar o documento após o prazo terá que pagar multa de 1% sobre o imposto devido ao mês, com valor mínimo de R$ 165,74 e máximo de 20% do imposto devido.

“O prazo para a declaração está acabando e muitos ainda têm dúvidas na hora de declarar um imóvel no Imposto de Renda, mas todas as pessoas que compraram um apartamento ou casa em 2020 ou tinham o bem em 31 de dezembro de 2020 devem incluir esse bem na declaração. A boa notícia é que não houve nenhuma alteração na declaração de compra com as novas regras do IR”, explica Cardozo.


Confira o passo a passo para a declaração:

Quem comprou um apartamento em 2020 ou tinha o bem em 31/12/2020 deverá declarar o imóvel no Imposto de Renda em 2021. A informação deverá ser incluída na parte “Bens e Direitos”, com o código específico, de acordo com a classificação descrita na escritura (para apartamentos, o código é 11 e para casas, o 12).

Além disso, deverá ser informado se o imóvel foi comprado ou doado no campo “Discriminação”, juntamente a data da compra ou da doação e o CNPJ ou CPF do vendedor ou doador. Importante informar também se está quitado ou financiado, se realizou reformas com a data e o valor da obra.

Deverá também preencher os campos para inserir a Inscrição Municipal (IPTU), o endereço, a área, a matrícula e em qual cartório o imóvel foi registrado. Você encontra o número do IPTU, o endereço e a área, no carnê do IPTU. Se não tiver o documento, pode solicitar uma segunda via para a prefeitura.


Imóvel financiado

Para imóveis financiados, deve ser declarado apenas o que efetivamente foi pago ao longo do ano, considerando o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), as despesas cartorárias, o valor de comissão imobiliária e os juros do financiamento (algo que muitas pessoas não fazem). O valor deve ser incluído no campo "Situação em 31/12/2020".  Além disso, deve ser informado o banco onde financiou o imóvel, a quantidade de parcelas pagas e a quantidade de parcelas a pagar.

É importante lembrar que a única forma de alterar o valor declarado do imóvel é com a comprovação de valor utilizado em reformas e benfeitorias no imóvel, através de notas fiscais e recibos. Nesse caso, devem ser somados os custos da reforma para calcular o valor a ser declarado.


Compra e venda

Para fazer a declaração de compra e venda do imóvel, o processo é um pouco diferente, pois envolve um outro serviço da Receita Federal, o Programa de Apuração de Ganhos de Capital. Nesta plataforma, será preciso incluir dados sobre a operação financeira, como forma de pagamento e valor de custo, além de quem adquiriu o bem e informações técnicas do imóvel. 

Dessa forma, os dados serão transferidos para o programa de declaração de Imposto de Renda da Receita Federal. Caso haja lucro na diferença entre o custo de aquisição do imóvel e o valor de venda, o contribuinte terá que pagar 15% sobre essa diferença, conhecida como lucro imobiliário.

Entretanto, é importante ficar atento pois há alguns casos onde a Receita Federal dispensa ou reduz o pagamento de IR por ganho de capital:


  • Compra de outro imóvel em 180 dias: desde 2005, o Imposto de Renda sobre ganho de capital na venda de imóveis fica isento se o proprietário comprar outro imóvel até 6 meses depois da celebração do contrato. Caso opte por esse benefício, você deve informar a isenção do item no Demonstrativo da Apuração dos Ganhos de Capital. O benefício pode ser utilizado a cada 5 anos. Caso o valor do imóvel comprado não seja equivalente ou maior que o valor de venda, o cálculo do imposto devido pode ser calculado no Programa de Apuração de Ganhos de Capital.
  • Venda de um único imóvel de até R$400 mil: se nos últimos 5 anos, o vendedor não vendeu nenhum outro imóvel, tributável ou não, terá isenção do pagamento de IR sobre ganho de capital. Isso vale para qualquer tipo de bem, seja de posse individual, em comunhão ou condomínio, nas zonas urbana ou rural. O limite de R$400 mil é para o imóvel em si, não levando em consideração a parte de cada coproprietário, cônjuge ou condômino, a menos que esteja em contrato;
  • Imóvel comprado antes de 1988: bens adquiridos antes de 1969 dispensam qualquer pagamento de IR por ganho de capital; Entre os anos de 1970 e 1988, o imposto aumenta progressivamente até chegar a 5% no ano de 1988. O cálculo é simples: a cada ano, o Imposto de Renda aumenta em 0,25%;

Já para quem vendeu uma propriedade no ano anterior, é necessário preencher o GCap (Programa de Ganhos de Capital) para calcular o imposto sobre o valor recebido. Além disso, um imposto de 15% sobre esse lucro precisará ser pago até o último dia útil do próximo mês. 

Caso não tenha pago esse imposto, o GCap precisará ser preenchido da mesma forma para calcular corretamente o valor devido. Entretanto, deverá baixar o Sicalc para emitir o boleto com o valor acrescido de multas e juros.  Depois de pagar esses valores, o próximo passo é preencher a declaração de Imposto de Renda importando as informações que já constam no GCap por meio da aba “Ganhos de Capital”.  

Caso a venda do imóvel tenha isenção de IR, o valor será automaticamente transferido à ficha “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”.  Contudo, o imóvel deve ser excluído da ficha “Bens e Direitos”, se houver. A seguir, no campo “Situação em 31/12  do ano anterior”, repita o valor já informado na última declaração.  Em seguida, basta a zerar o campo “Situação em 32 de dezembro do ano atual”. Para finalizar, informe os dados do comprador, valor pago pela propriedade vendida e a forma de compra, como os detalhes do financiamento, por exemplo


Último dia: 38,9% dos motoristas de app ainda não declararam IR

Especialista da Kovi separou algumas dicas para os profissionais que ainda não enviaram a declaração

 

No último dia do prazo para a declaração do Imposto de Renda 2021, 38,9% dos motoristas de app relataram ainda não ter entregue a sua declaração à Receita Federal, segundo um levantamento realizado pela Kovi com 162 profissionais da sua base. Além disso, muitos desses profissionais ainda têm dúvidas na hora de declarar os ganhos com as corridas e como realizar esse processo. Pensando nisso, Rodrigo Sousa, Controller da Kovi - maior startup de locação de veículos para condutores de app - separou dicas para auxiliá-los nesse processo.


Como declarar 

Todo motorista de app é classificado como profissional autônomo, sem vínculo empregatício e recebe rendimentos de pessoas físicas intermediados pela empresa do aplicativo. Segundo Rodrigo Sousa, Controller da Kovi, por esse motivo, esses profissionais precisam declarar o IR nas seguintes condições: caso a soma dos rendimentos tributáveis, por exemplo, a soma de todas as corridas feitas no ano, forem maiores que R$ 28.559,70 e se a soma dos rendimentos não tributáveis, como doações, ganhos com o seguro ou venda de bens, ultrapassar R$ 40 mil.

“Já para quem tenha realizado operações de qualquer tipo na Bolsa de Valores de até R$20 mil por mês em 2020, não precisa pagar o IR, mas é necessário declará-lo no campo “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”. Caso o valor mensal supere R$20 mil, ele é tributável e deve ser declarado como renda variável”, completa. Além dessas opções, Rodrigo explica que o  motorista precisará declarar caso tenha alguma receita que seja oriunda de produção ou atividade rural. “Se tiver adquirido algum tipo de bem material, como casa ou carro, o investimento também deverá entrar na declaração do motorista”, alerta. 

Esses profissionais estão sujeitos ao recolhimento mensal do Imposto de Renda via carnê-leão, programa que calcula automaticamente o pagamento do tributo da categoria. O ideal é que, mensalmente, o motorista some o valor de todas as corridas. Caso fique dentro do limite de isenção mensal de R$1.903,98, o profissional não precisará recolher o IR daquele mês. Mas, se passar, será preciso gerar uma guia e realizar o pagamento do tributo até o último dia útil do mês seguinte, respeitando a tabela progressiva do imposto. É possível importar os dados do carnê-leão para a declaração de renda. Se durante os 12 meses, os ganhos do motorista não somarem mais que R$ 28.559,70, o profissional poderá receber de volta todos os impostos que recebeu durante o ano.

Empresas de aplicativos são obrigadas a fornecer um documento com o detalhamento das corridas de cada motorista. E, de acordo com a Kovi, o grande diferencial da declaração de Imposto de Renda de motoristas para os outros profissionais autônomos é que, somente 60% do valor total recebido, deve ser considerado rendimento tributável. O restante deve ser colocado na parte de rendimentos isentos e não tributáveis. É uma exclusividade da categoria. Vale lembrar também que neste ano, a Receita Federal divulgou algumas novidades, tais como, a obrigatoriedade de declarar o auxílio emergencial de quem recebeu de R$ 22.847,76 em outros rendimentos tributáveis e a criação de três campos na ficha de “Bens e direitos” para o contribuinte informar ganhos com criptomoedas e outros ativos eletrônicos. 


 

Kovi

 www.kovi.com.br 

 

O local de trabalho do futuro precisa evoluir para apoiar profissionais


À medida que o trabalho remoto se expandiu, a tecnologia se adaptou rapidamente para oferecer suporte ao trabalho de casa. Agora, com mais de um ano de pandemia, é fato que não podemos mais contar apenas com a tecnologia para que esses novos modelos operacionais funcionem. É preciso ouvir nossas equipes e atender às suas necessidades. 

A Unisys patrocinou recentemente um novo estudo da IDC intitulado " Digital Workplace Insights™: Seeking Digital and Experience Parity to Support the Hybrid Workforce" [em tradução livre, "Perspectivas para o ambiente de trabalho digital: em busca da equiparação entre o escritório e o ambiente digital para garantir a eficiência do trabalho híbrido"]. Os resultados apontam para a necessidade de equiparação digital e para um olhar aos modelos de negócios do futuro. Para caminhar rumo a isso, é necessário identificar e compreender o que os funcionários realmente precisam e esperam.

 

Reconhecer o bom desempenho do funcionário é essencial para bons resultados nos negócios 

A pesquisa entrevistou líderes empresariais e funcionários em 15 países e descobriu que 70% dos profissionais classificaram o reconhecimento por um bom desempenho como sua principal prioridade. O desejo de reconhecimento é novo? Não. Está crescendo em importância dentro do ambiente híbrido? Sim. 

O reconhecimento por desempenho, como sempre, reforça as melhores práticas e comportamentos entre equipes. Esse reforço contribui para uma cultura de autoaperfeiçoamento, pois os funcionários valorizam sua capacidade de crescer profissionalmente. Além disso, o reconhecimento leva a níveis mais altos de produtividade, cultivando uma base de funcionários comprometida. Agora, mais do que nunca, o reconhecimento cria um vínculo social necessário para os funcionários que nunca se encontram ou que não se encontram com frequência pessoalmente.

 

Horários flexíveis ajudam a reforçar o equilíbrio entre vida profissional e pessoal 

O modelo híbrido estabelece a necessidade de criar experiências que contribuam e promovam o equilíbrio entre pessoal e profissional. Hoje, os espaços de trabalho mudaram para casas e apartamentos cheios de familiares, colegas de quarto e animais de estimação. Para evitar o esgotamento e o estresse, o trabalho e os compromissos pessoais, como a família, devem ser equilibrados. Na verdade, os líderes de negócios e funcionários observaram que horários e locais de trabalho flexíveis são essenciais para uma experiência ideal para o funcionário. 

Com horários flexíveis e a capacidade de trabalhar a qualquer hora ou em qualquer lugar, os funcionários têm uma maior sensação de controle profissional. Isso leva a uma maior satisfação no trabalho e, em última análise, melhora a cultura de uma empresa. As organizações podem apoiar esse equilíbrio desenvolvendo cronogramas de trabalho tradicionais que atendam às reais necessidades de uma força de trabalho híbrida.

 

Um local de trabalho ágil oferece ferramentas de colaboração 

A colaboração entre as equipes, que costumava ocorrer em salas de reunião, agora depende mais das plataformas de vídeo e de trabalho em equipe. Isto é, as empresas estão priorizando tecnologias que melhoram a conectividade dos funcionários e a experiência conjunta. Os profissionais observaram a importância da tríade: ferramentas de colaboração, aplicativos que aumentam a produtividade e suporte técnico. Está claro que as empresas devem olhar com cuidado cada um desses ativos e prover rapidamente melhorias para suas equipes. 

Por fim, as organizações de sucesso serão capazes de se adaptar rapidamente às condições de negócios em constante mudança e à demanda em constante evolução, fornecendo equiparação entre ferramentas digitais e uma experiência de trabalho superior. O modelo operacional pré-pandêmico não atenderia a força de trabalho de hoje e, muito menos, a de amanhã. 

Em resumo, fica evidente que o local de trabalho está evoluindo rumo ao futuro. A pergunta é: você está preparado para apoiar sua equipe nessa jornada?

 


Peter Altabef - CEO da Unisys


Sistemas integrados e análise de dados são o futuro do setor de saúde no Brasil

A transformação digital no setor de saúde envolve diferentes tendências, que surgem com o objetivo de ampliar os benefícios aos pacientes e prestadores de serviços no segmento. Com a chegada da pandemia da Covid-19, a necessidade de uma transformação digital completa na área sanitária se mostrou ainda mais evidente.

Hoje, a interoperabilidade, capacidade de um sistema de se comunicar de forma transparente com outro sistema, se apresenta como ponto chave para enfrentar os desafios de saúde que existem na América Latina, desde o acesso universal aos serviços de saúde, à prevenção, detecção e tratamento de doenças crônicas e degenerativas cada vez mais prevalentes.

Trazendo esta tendência para a nossa realidade, vemos no Brasil sinais de que estamos avançando neste sentido. Referência no mundo inteiro, o SUS implantou o Programa Connect SUS. A solução será baseada na informatização da APS (Atenção Primária à Saúde) e integração de unidades de saúde públicas e privadas em todo o país, possibilitando uma análise mais embasada de dados como prontuários e receitas.

A plataforma terá implementação em diferentes pontos da rede por meio da disseminação de dados em uma plataforma de nuvem completa, chamada Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS). O projeto, que tinha previsto um piloto em 2020 no Estado de Alagoas, foi reorientado para receber e compartilhar informações que pudessem dar o devido suporte para cidadãos e profissionais de saúde no combate ao novo coronavírus.

Apesar de alguns avanços, a evolução neste sentido ainda é tímida. A chegada da pandemia ressaltou ainda mais a necessidade de acelerar este processo, evidenciando a falta de sinergia entre os diferentes sistemas dos hospitais neste momento de alta demanda. Além de um aumento no número de pacientes, a integração facilita na gestão de indicadores importantes como número de leitos disponíveis, respiradores, oxigênio e histórico dos pacientes.

No comparativo com nossos vizinhos, os resultados individuais mais significativos são do Uruguai, Argentina e Colômbia. Esse êxito se baseia em estratégias assertivas na última década em relação à interoperabilidade em saúde. Destacam-se projetos como o Cadastro Eletrônico Nacional de Saúde do Uruguai, a Rede Nacional de Saúde da Argentina ou o Cadastro Eletrônico Único de Saúde de Bogotá.

A fragmentação de dados como prontuários e receitas é um dos principais problemas enfrentados por diferentes agentes de saúde e resolvê-lo envolve a aplicação de tecnologias capazes de “conversar” com os sistemas atuais para centralizá-las em um único repositório de dados e torná-los disponíveis para melhorar a assistência e otimizar os recursos.

Além disso, a heterogeneidade dos dados e o uso de diferentes sistemas de gestão estão diretamente ligados a estes obstáculos. A eliminação dessas barreiras permitirá ao usuário ser dono de suas informações e obter atendimento personalizado e de qualidade. Ademais, os profissionais do setor podem acessar com mais facilidade o histórico do paciente para um diagnóstico mais rápido e consequentemente melhora no tratamento.

A integração dos processos de gerenciamento de consultas e prescrição eletrônica também traz benefícios importantes: permite aos cidadãos acompanhar seus compromissos através de um portal e melhorar o controle da demanda de agendamentos. Ademais, gerencia todo o processo das receitas médicas, acelerando o acesso dos pacientes aos medicamentos e reduzindo o deslocamento dos pacientes com doenças crônicas.

O acesso em tempo real às informações de relatórios médicos, laudos, testes, medicamentos, antecedentes ou alergias apoia muito a tomada de decisões e os cuidados em relação à saúde, além de fornecer uma visão completa da história do paciente. Com isso, é possível melhorar a assistência prestada, aumentar a produtividade e diminuir os procedimentos administrativos e burocráticos envolvidos em toda a cadeia.

Para isso, é imprescindível transformar o atual papel dos sistemas de informação para um modelo onde o valor dos dados é priorizado, o que os torna centro e motor da transformação de qualquer organização. Com isso, é possível conhecer melhor os usuários do sistema, automatizar processos, prever cenários, reduzir custos operacionais e alcançar a diferenciação na qualidade de um atendimento personalizado.

Por fim, é mandatório planejar e investir cada vez mais em tecnologias, integração e análise de dados para melhorar a assistência ao paciente e fazer as instituições de saúde cada vez mais eficientes.

 



Miguel Rábano - Head de Administração Pública e Saúde da Minsait no Brasil


Indra

www.indracompany.com


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