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segunda-feira, 26 de abril de 2021

Escova de dentes: Saiba qual é a opção mais indicada para cada necessidade

Pixabay
Consultora da GUM indica como escolher a melhor alternativa para manter a saúde do sorriso


Aliada indispensável para a boa rotina de higiene oral, a escova de dentes é um dos itens imprescindíveis do dia a dia. Justamente pela necessidade do seu uso diário, o recomendado é que elas sejam trocadas a cada três meses. E, com tantos os tipos, modelos e marcas circulando nas prateleiras dos supermercados, das farmácias ou das perfumarias, a tarefa de escolher qual levar para casa pode ser um tanto complicada.

Os itens de higiene, em especial os de saúde bucal, devem ser selecionados com muita atenção, afinal, cada um é mais eficaz para determinados tipos de necessidade ou fase da vida. Por isso, para auxiliar no momento da aquisição do produto, a consultora da GUM , marca americana de cuidados bucais, Sara Paz, dá algumas dicas para facilitar a escolha da escova de dentes ideal. Confira:


• Atenção às cerdas:

"Esses tufinhos são responsáveis por varrer toda a sujeira dos dentes. A maioria dos dentistas costuma indicar as mais macias, porque elas ajudam na remoção do acúmulo de placa bacteriana e restos de alimentos dos dentes e gengiva, sem ferir o tecido gengival ou desgastar o esmalte dentário", aponta a consultora. No caso de próteses dentárias, a especialista afirma que o recomendado é que o acessório seja higienizado especialmente com uma escova de cerdas mais duras.


• O cabo também faz diferença:

Sara destaca que é importante que ele tenha uma boa empunhadura e possibilite a realização dos movimentos de forma correta e prática. "Opções com cabos ergonômicos e emborrachados são ideais, pois não escorregam e evitam que se machuque o interior da boca", pontua.


• Leve em consideração o formato:

"O ideal é que a escova dental limpe de um a dois dentes por vez e permita que a pessoa acesse toda a boca de forma efetiva, inclusive a parte do fundo", informa. Segundo a consultora, o melhor é optar por um item que possua a cabeça pequena e arredondada, semelhante às escovas infantis, porque ele consegue alcançar áreas mais escondidas, o que garante uma higienização completa, de forma prática.


• Escovas a bateria são ótimas opções:

De acordo com Sara, esse tipo de escova é uma excelente alternativa para dar autonomia a pessoas que apresentam dificuldades motoras, como idosos e portadores de necessidades especiais. Além disso, ele realiza uma limpeza eficaz e com fácil remoção da placa bacteriana.


• Em casos de aparelho fixo, opte pelas escovas ortodônticas:

A escova ortodôntica da GUM tem cerdas em formato de V, o que a torna capaz de limpar todos os espaços, além dos bráquetes e do fio. "O modelo interdental também deve ser utilizado para higienizar entre os dentes, que dificilmente são alcançados por uma escova comum", recomenda.


• Consulte o dentista:

Em casos de dúvidas de qual opção adquirir, a melhor forma de tomar essa decisão é perguntando a um especialista. "O dentista, mais do que qualquer outro profissional, é quem vai saber indicar a melhor escova de dente ao paciente", finaliza.

 

Medidas emergenciais nos setores de turismo e cultura


Em 2020 o Governo Federal editou uma Medida Provisória (MP 948/2020) para permitir que as empresas do setor de turismo e cultura pudessem prorrogar as políticas de reembolso de ingressos de shows, eventos culturais e pacotes turísticos, considerando que o setor de eventos foi um dos mais afetados pela pandemia do Coronavírus.

 

A Medida Provisória nº 948/2020 foi aprovada e convertida na Lei 14.046/2020, que conta agora com algumas alterações e atualizações. A nova norma prevê que na hipótese de adiamento ou de cancelamento de serviços, de reservas e de eventos, incluídos shows e espetáculos, até 31 de dezembro de 2021, se o consumidor pretender cancelar a reserva, ou a compra de ingresso pra shows e eventos, o prestador de serviços ou a sociedade empresária não serão obrigados a reembolsar os valores pagos de forma imediata, devendo assegurar a remarcação dos serviços, das reservas e dos eventos adiados ou a disponibilização de crédito para uso ou abatimento na compra de outros serviços, reservas e eventos disponíveis nas respectivas empresas.

 

Dessa forma, a norma dispõe exatamente sobre o adiamento e o cancelamento de serviços, de reservas e de eventos dos setores de turismo e cultura, sendo que tais medidas resguardam a economia de todo o país que restou prejudicado, sendo necessárias, a fim de tentar equilibrar os impactos econômicos que estão gerando, as paralisações das empresas de eventos e turismo.

 

No entanto, conforme previsão legal, também inserida pela Medida Provisória 1.036/2021, a devolução dos valores despendidos pelos consumidores será obrigatória em caso de o prestador de serviços ou o organizador ficar impossibilitado de oferecer a remarcação do evento ou disponibilização de crédito para ser utilizado em outro evento, até o dia 31 de dezembro de 2022.

 

Portanto, o objetivo almejado pelos Poderes Executivo e Legislativo com a adoção dessas medidas foi criar um instrumento legal para que o consumidor possa utilizar o mesmo serviço ou ingresso através de remarcação. Caso não seja de interesse, que ele possa requerer a disponibilização de crédito para uso ou abatimento na compra de outros serviços, reservas e eventos que venham a ser disponibilizados em momento oportuno, com o fim das medidas restritivas ocasionadas pelos efeitos da pandemia, que ainda perduram. Sendo o caso de devolução dos valores somente se não for possível a remarcação ou disponibilização de crédito até 31 de dezembro de 2022.

 

O que se busca é um equilíbrio financeiro entre prestadores de serviços e sociedades empresárias do setor de turismo e eventos, na tentativa de se evitar a ocorrência de resultados catastróficos no setor.

 



Mateus Carrer Lorençato - advogado da área civil e sócio do escritório Brasil Salomão e Matthes Advocacia.

mateus.lorencato@brasilsalomao.com.br


O impacto da pandemia no uso de robôs de conversação


A pandemia de Covid-19 trouxe transformações sociais e econômicas que alteraram profundamente a relação entre as pessoas e a maneira como o consumidor interage com as empresas. Dentre diversos exemplos que provam isso, está o fato de que, durante o isolamento social, segundo startups e companhias que atuam no setor de telecomunicações/ softwares, o brasileiro passou a falar mais com as máquinas ou robôs de conversação.

 Seja pela constatação de que as pessoas começaram a passar muito mais tempo navegando pela internet ou pela redução de call centers devido ao risco de contágio dos funcionários, tal mudança fez com que essa interação crescesse de 50% a 200%, dependendo do serviço e da área de atuação do cliente. 

Conhecido como um automatizador de atendimento, o voicebot, ao contrário dos intermináveis menus sequenciais, que exigem que o cliente digite a opção desejada, permite que a interação via voz seja diretamente incentivada, facilitando o contato e melhorando a experiência do consumidor. Neste sentido, principalmente na pandemia, tal solução é uma das principais apostas corporativas, uma vez que um levantamento da Statista aponta que 72% das pessoas que fazem buscas por voz em seus dispositivos dizem que isso já se tornou parte de suas vidas. 

Seguindo a mesma linha do impacto do isolamento social neste segmento, uma outra pesquisa encomendada pelo Google e realizada pela Ipsos mostra que 40% dos entrevistados fizeram compras on-line em lojas e varejistas que não compravam antes do isolamento social. Além disso, 1 em cada 5 consumidores brasileiros está experimentando marcas com as quais normalmente não tinham o costume de relacionar. A projeção é que, até 2022, a busca por voz para as necessidades de compras terá se transformado em uma indústria de US $ 40 bilhões de acordo com a Mobile Marketer. 

Aqui no Brasil, já começamos a sentir esse impacto na indústria de relacionamento com clientes. Segundo o Mapa do Ecossistema Brasileiro de Bots 2020, o número de robôs de conversação no Brasil adotado pelas empresas (ambos chatbots e voicebots) aumentou 68% em um ano e passou de 60 mil para 101 mil, sendo que cada um dos robôs conversa, em média, com 8 mil usuários únicos e troca 92 mil mensagens por mês. 

Além de tudo isso, muitas marcas renomadas também estão percebendo o quanto a inovação tem sido capaz de melhorar a eficiência do trabalho, em várias frentes, e que esta aposta positiva tem vindo de diversos segmentos do mercado, como operadoras de TV por assinatura, varejistas, bancos tradicional e digital, seguradoras, universidades, operadoras de telecomunicações, entre outras.

Aqui vale uma constatação importante: há muitos benefícios envolvidos na implantação do voicebot, sendo que um dos mais relevantes diz respeito a uma demanda emergente no mercado: a maioria dos usuários prefere usar a voz para gerar comandos, em vez de digitar. Além disso, para as empresas, a tecnologia significa mais automatização e melhor performance no dia a dia do atendimento.

Outra vantagem é a otimização dos recursos humanos. Ao adotar a solução, pode-se liberar os profissionais de atendimento para que realizem tarefas mais estratégicas, retirando-os da operação manual e repetitiva. A minimização de erros, que são mais comuns na atividade humana, também desponta como um efeito bastante positivo.

Neste contexto, muitos acreditam que depois que a pandemia passar, as empresas que criaram às pressas soluções temporárias de bots vão amadurecê-las e transformá-las em definitivas. A perspectiva é de que após este período haja uma conscientização maior da importância da transformação digital dentro do ambiente corporativo, dos governos e da sociedade em geral.

Tal reconhecimento, abrangerá não apenas estas soluções, mas diversas outras ferramentas de digitalização e automatização de procedimentos. Embora esse seja um processo que já vinha acontecendo nos últimos anos, os desafios da pandemia certamente impulsionaram a transformação digital em diversos segmentos da economia, trazendo mudanças irreversíveis e imprescindíveis para essa evolução.


Roberto Valente - CEO da Interactive Media.


IR 2021: Como corrigir a declaração do Imposto de Renda

O contribuinte que já entregou, mas percebeu que há erros ou falta de informação, pode corrigir sua declaração mesmo após o envio.

Na hora de fazer a declaração do Imposto de Renda, muitas vezes erros a

cabam acontecendo ao preencher os campos no Programa da Receita Federal. Ou então, para não perder o prazo e correr o risco de pagar multa pelo atraso, o contribuinte entrega mesmo sabendo que falta informações. Em ambas as situações, é possível corrigir a declaração para ficar em dia com o leão. Para ajudar aqueles que não sabem como resolver essa situação, Eduardo Canova, CEO da Leoa, plataforma online para declaração do Imposto de Renda e antecipação da restituição, elaborou um guia prático de como regularizar a declaração. Veja as orientações: 

Segundo o especialista, existem duas formas de corrigir sua declaração do Imposto de Renda antes da interferência da Receita Federal, ou seja, antes de cair na malha fina fiscal e ter que comparecer à Receita Federal mais próxima para uma entrevista com o fisco (autoridade responsável por controlar e fiscalizar o cumprimento da legislação tributária). A primeira alternativa é acessar o portal e-CAC, (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte). A segunda é pelo próprio Programa Gerador do Imposto de Renda. “Recomendamos esta segunda opção somente após a tentativa de redigir o documento por meio do portal e-CAC. Caso verifique que as alterações necessárias não são passíveis de correção por lá, será preciso optar pelo programa da Receita Federal”, explica Canova. 

Para fazer uso dos meios online disponibilizados, é preciso ficar de olho na situação da declaração, pois o prazo para envio das alterações e retificações é limitado. É por meio do portal e-CAC que o cidadão-contribuinte tem acesso a essas informações, podendo acompanhar o status do documento encaminhado.  O site irá informar se o status está  Em processamento; Em fila de restituição; Processada; Com pendências; Em análise; Retificada; Cancelada e Tratamento Manual. Se encontrar o status “Com pendências”, esse será o momento de corrigir as informações equivocadas. 

Antes de entender como regularizar a situação, Canova destaca que é bom conhecer os erros mais comuns a fim de evitá-los. São eles: Erros de digitação; Omissão de rendimentos com aluguéis ou rendimento dos dependentes; Declarar rendimentos em fichas erradas; Confundir dependente com alimentado; Dedução inapropriada de despesas médicas e/ou educação; Variação patrimonial incompatível com a renda e Declarar ações de maneira errada.  

O especialista indica sempre revisar a declaração com atenção antes de encaminhá-la à base de dados da Receita Federal. “Essa é uma opção oferecida pelo próprio programa e deve ser utilizada para escapar de problemas futuros. Outra alternativa, ainda mais eficaz, é manter os estudos sobre o Imposto de Renda em dia. Por isso, além de nossa plataforma ser uma opção simples para o contribuinte fazer sua declaração, possuímos também um canal de informações e dicas para realizar corretamente a declaração” comenta. 

 

Confira agora um guia prático de como corrigir sua declaração:

 

1. Pelo sistema e-CAC, Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte:

De modo geral, quase todas as pendências podem ser resolvidas pelo próprio sistema. Basta seguir os seguintes passos: 

- Vá até “Meu Imposto de Renda - Extrato da DIRPF” e, em seguida, “Declaração” e clique em “Preencher Declaração Online”;

- Logo após, insira o ano da declaração do tributo que deseja corrigir, clique no sinal (+) e em “Retificar Declaração”;

- Depois disso, busque no seu computador ou celular o arquivo do documento que foi enviado à Receita Federal. Você pode encontrá-lo dentro da pasta “Transmitidas”, em “Arquivos de Programas RFB”;

- Com o documento em mãos, será possível compará-lo com as pendências sinalizadas pelo e-CAC e realizar as mudanças conforme instruções dadas pelo portal;


2. Pelo Programa Gerador do Imposto de Renda:

A segunda forma de corrigir os erros da sua declaração é através do Programa Gerador do Imposto de Renda, o mesmo utilizado para gerar e encaminhar o tributo. Confira como:

- Entre no Programa Gerador do Imposto de Renda;

- Vá ao tópico “Declaração”, disponível no lado esquerdo da tela;

- Clique em “Retificar”;

- Escolha o documento que será retificado - inserindo o número do recibo da declaração em questão - e fazer as alterações necessárias (sejam as pontuadas pelo e-CAC ou as observadas pelo próprio contribuinte);

- Depois disso, basta encaminhar, pela segunda vez, a declaração do IR à base de dados da Receita Federal e acompanhar, novamente, a situação pelo Centro de Atendimento ao Contribuinte - eCAC.

 

Lei da ESC completa dois anos e mercado já conta com mais de 800 empresas nesse segmento

Com capital social mínimo sem qualquer limitação é possível iniciar uma ESC e realizar empréstimos para microempreendedores; Em média, foram abertas 34 novas ESCs por mês no país

 

Dois anos após a criação das Empresas Simples de Crédito (ESC), pela Lei Federal 167 de 24/04/2019, o país já conta com 815 negócios dessa categoria criada para oferecer recursos para pequenos empreendedores. As próprias ESCs são, por natureza jurídica, empresas de pequeno porte, juntas elas representam um mercado de R$ 415 milhões, de acordo com acompanhamento do SINFAC-SP (Sindicato das Sociedades de Fomento Mercantil Factoring do Estado de São Paulo). “O interessante das ESCs é que elas fazem o capital girar dentro da microeconomia, é o pequeno emprestando para pequeno. Muitas das operações são para comerciantes locais que não têm acesso fácil a financiamentos e empréstimos nos grandes bancos”, Hamilton de Brito Jr., presidente da ABRAFESC (Associação Brasileira de Factoring, Securitização e Empresas Simples de Crédito) e do SINFAC-SP. 

A Lei da ESC impõe uma série de limitações para assegurar que as empresas mantenham esse perfil. Uma delas é o teto de R$ 4,8 milhões para a receita bruta anual (limite para as EPP - Empresa de Pequeno Porte definido pelo Simples Nacional). Entretanto, a principal limitação é a característica bastante peculiar desse modelo de negócio: sua atuação é regional, as operações das ESCs são restritas ao munícipio sede e às cidades limítrofes. Se, por um lado isso reduz a quantidade de potenciais clientes, por outro cria um ambiente de baixa concorrência entre as ESCs. Entretanto as ESCs têm que concorrer com outras modalidades de crédito que não tem essa limitação territorial, tais como bancos, Factorings e Fintechs, dificultando inclusive o crédito por plataforma digital. 

O espírito da lei era o impulsionamento da economia local, possibilitando a geração e manutenção de empregos e renda dentro de sua região, mas nos últimos meses, esse tipo de trava está trazendo como consequência mais fechamentos que aberturas de empresas ESC. “Por esse motivo, se faz urgente uma atualização da lei para dar igualdade de condições de concorrência com outras modalidades de crédito”, comenta Hamilton. 

Com muito pouco capital social já é possível iniciar uma ESC e fazer empréstimos para microempreendedores de forma institucionalizada. Atualmente, elas operam com capital social médio de R$ 500 mil e juros mensais que variam de 3% a 5%. Além do empréstimo direto, as ESCs também podem fazer financiamentos e descontos de títulos de crédito. 

O Estado de São Paulo concentra o maior número de ESCs, são 252 distribuídas em diversas cidades. “É uma alternativa de empreendedorismo para quem perdeu o emprego e quer fazer render suas reservas, mesmo que pequenas”, incentiva Hamilton. As atuais taxas de juros e o baixo retorno de aplicações financeiras que exigem pouco aporte são um convite para entrar no setor. 

Mas Hamilton, que foi dos principais articuladores para a criação da Lei da ESC, lembra que é fundamental investir na profissionalização. “É importante ter um sistema de gestão integrado com uma registradora autorizada pelo Banco Central (BC), para registro e validade de seus contratos, e fazer a análise prévia do sacado junto aos birôs de crédito”, orienta. Como os softwares de gestão representam um investimento significativo dentro desse negócio, a ABRAFESC está lançando uma nova plataforma, chamada “ESC Fácil”, exclusiva para as empresas menores que têm capital social de até R$ 100 mil. Além de ser muito mais barato, com esse sistema de gestão a empresa paga apenas por operação, eliminando custos fixos. 

Com a ferramenta, a Associação pretende impulsionar o crescimento dessas ESCs menores, além de atrair para o negócio novos empreendedores que têm baixo capital ao reduzir os custos e disponibilizar um sistema que automatiza boa parte das tarefas e dá maior controle para o gestor.

 

Passaporte de imunidade

A luta contra a pandemia do novo coronavírus é mundial. Até o momento, o levantamento do Our World in Data, plataforma de pesquisa mantida pela Universidade de Oxford estima que tenham sido administradas mais de 456 milhões de vacinas no mundo até o final de março deste ano. No estudo, o Brasil aparece em 4º colocado, com mais de 18,22 milhões de doses.

A vacinação traz certa segurança para a retomada da rotina, e isso inclui viajar. A União Europeia e o Reino Unido, por exemplo, exigem o exame de RT-PCR com validade de 48 horas para aos viajantes que quiserem ingressar em seus países. No Brasil, essa realidade não é diferente. Lugares turísticos como Ilhabela publicou um decreto restringindo os turistas que não apresentarem o exame negativo com validade máxima de 48 horas. Essa prática tem sido chamada de Passaporte de imunidade, e seu objetivo é impedir a disseminação do vírus.

Em contrapartida, lugares como a Malta está oferecendo recompensas para quem visitar a Ilha, com o intuito de estimular o turismo e economia na região. Cada viajante receberá entre 50 e 100 Euros, conforme a categoria do hotel. Para isto será necessário estar vacinado contra a covid-19.

Acompanhando a movimentação do turismo e das soluções para o combate à pandemia, a NL Diagnóstica, empresa com soluções diferenciadas em diagnósticos, teve um aumento de 2000% por testes para detecção de anticorpos neutralizantes do covid-19 neste ano. O exame é desenvolvido por meio da tecnologia C-Pass é capaz de identificar se o paciente desenvolveu imunidade ou não, estando o corpo apto a combater a infecção ocasionada por aquela cepa do vírus.

Responsável também pelos testes rápidos (como o do nariz), a NL apresentou uma média de distribuição de 100 mil unidades por mês para todo o Brasil. Ele tem eficácia de 92% a 97% e se destaca por identificar o antígeno, ou seja, o próprio vírus, em vez dos anticorpos – a reação do paciente ao vírus.

“O PCR é um exame de bom desempenho e com alto índice de assertividade ao diferenciar um paciente infectado do não-infectado. É o ideal para diagnóstico de covid-19”, afirma Fábio Moruzzi, Diretor Comercial da NL Diagnóstica.


Pandemia dificulta implementação da Lei 13.935/2019 na Educação

Lei sobre assistentes sociais e psicólogos/as na rede pública de Educação Básica enfrenta barreiras em São Paulo. Demanda por esses/as profissionais nas escolas deve aumentar ainda mais nos próximos anos, apontaram especialistas em evento estadual on-line

 

A necessidade de atendimento especializado de Serviço Social e Psicologia para estudantes, professores/as, famílias e toda a comunidade escolar tornou-se ainda mais evidente com a pandemia da COVID-19 e seu impacto imensurável na área da Educação. Em evento on-line realizado entre 16 e 18 de abril, representantes das duas áreas em São Paulo se reuniram para debater a urgência e os desafios atuais da implementação de uma lei federal fundamental para o enfrentamento dessa realidade, a Lei 13.935/2019, que “dispõe sobre a prestação de serviços de psicologia e de serviço social nas redes públicas de educação básica” de todo o Brasil.    

           O Seminário Estadual “Implementação da Lei 13.935/19 em São Paulo: desafios e possibilidades às/aos profissionais do Serviço Social e da Psicologia na Educação” foi organizado pelo Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (CRP SP) em parceria com o Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo — 9ª Região (CRESS-SP) e outras entidades, como CFESS, ABRAPEE, ABEP, APEOESP, GIQE, FEESP, FMESP, SINPSI e CFP. “O seminário foi um importante momento para socialização de informações, reflexão sobre a lei e sua fundamental importância, e também possibilitou a realização de um chamado às categorias para construírem a mobilização pela sua implementação”, comenta Nicole Barbosa de Araujo, assistente social e presidenta do CRESS-SP. 

           Em sua fala na live de abertura, Nicole afirmou que a pandemia escancarou como a desigualdade social se expressa nos ambientes escolares, mas que ainda não é possível dimensionar as consequências desse período para crianças, adolescentes, jovens e adultos nos próximos anos. “Assistentes sociais e psicólogos/as poderão, sim, contribuir na avaliação e construção de caminhos, junto a professores/as, gestores/as, pedagogos/as e demais trabalhadores/as da Educação, para enfrentar os desafios que virão”, refletiu. 

           A assistente social ressaltou a exigência de realização de concurso público pelos governos estadual e municipais de São Paulo para o acesso de assistentes sociais e psicólogos/as à atuação na rede pública de Educação Básica paulista. “A pandemia e as restrições legais adotadas neste momento impedem a realização de concursos, o que traz entraves sérios para a lei em 2021. Entretanto, não podemos deixar o debate esfriar, pois devemos, desde já, seguir pautando os governos municipais para a implementação da lei. É necessário estarmos atentos/as e fortes, debatendo, pensando caminhos e nos mobilizando para exigir a efetiva garantia da inserção de assistentes sociais e psicólogos/as nas escolas”, defende Nicole. Além da participação na mesa inaugural do webinário, o CRESS-SP promoveu a oficina “O Serviço Social na educação escolar e os desafios na formação”, com a participação de aproximadamente 70 pessoas, entre profissionais e estudantes de Serviço Social e Psicologia.           

           O Conselho vai seguir empenhado na realização de eventos como parte da sua mobilização pela implementação da Lei 13.935/2019 em São Paulo e já está organizando o encontro virtual “Educação em tempos de barbárie: os desafios para o trabalho do/a assistente social na Política de Educação”. O webinário será voltado a profissionais e estudantes de Serviço Social e demais trabalhadores/as da Política de Educação e está previsto para 1º de junho. A intenção é promover uma reflexão sobre os impactos da atual conjuntura na Política de Educação e os rebatimentos para o trabalho profissional do/a assistente social, dando subsídios para pensar os desafios e as possibilidades na luta pela implementação da Lei 13.935/2019, explica Maria Conceição Borges Dantas, assistente social e Diretora Estadual do CRESS-SP. “O objetivo é problematizar a Política de Educação como um espaço sócio-ocupacional do/a assistente social, com vistas a enfatizar a importância e a relevância da presença do Serviço Social nessa política”, descreve Maria. A agenda deve incluir a apresentação de vivências concretas na Política de Educação do município de Limeira/SP, que há mais de uma década tem consolidado a Educação Básica como espaço sócio-ocupacional de assistentes sociais e psicólogos/as.

 

           O CRESS-SP, todo o Conjunto CFESS-CRESS e o Sistema Conselhos de Psicologia vêm defendendo a inserção de assistentes sociais e psicólogos/as na Educação há mais de 20 anos. Nicole Barbosa de Araujo assinala que o projeto defendido pelo Serviço Social e a Psicologia na demanda pela implementação da Lei 13.935/2019 reconhece a Política de Educação como um direito humano e social a ser universalizado, é de uma educação, de uma escola, que busca a emancipação humana, pautada pelo respeito, pela defesa da diversidade, não sexista, antirracista, antiLGBT+fóbica, pública, laica, gratuita e socialmente referenciada. “Neste momento, a posição do CRESS-SP é a de compor a luta e exigir a efetivação da Lei 13.935/2019”, conclui a presidenta do Conselho.

 

 



Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo — 9ª Região, CRESS-SP, integra o Conjunto CFESS-CRESS

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Dia das Mães: Como ser uma mãe empreendedora de sucesso?

O empreendedorismo materno é um modelo de trabalho que vem ganhando destaque considerável nos últimos anos, mas infelizmente, impulsionado por um motivo desanimador: a necessidade de sobrevivência como reflexo a um mercado de trabalho hostil em relação à maternidade.

Um estudo feito pela FGV trouxe dados preocupantes que comprovam essa teoria. Segundo os dados divulgados, cerca de 50% das mulheres são demitidas em até dois anos após retornarem da licença maternidade. Para piorar, muitas profissionais optam pela demissão devido às severas dificuldades em conciliar a rotina de trabalho com os cuidados com o novo membro da família.

Por mais que o nascimento de um filho traga uma alegria imensa à toda família, não há como negar que sua chegada também traz uma nova dinâmica para a vida da mulher e sua rotina dentro de casa. Dessa forma, empresas que não permitem uma flexibilidade no dia a dia ou que ainda não possuem preparo para tal, dificultam o desempenho e eficiência das profissionais após o parto.

Em meio a esse cenário, o empreendedorismo se torna a melhor opção para que essas mulheres consigam continuar ativas no mercado de trabalho sem que tenham que deixar de lado o cuidado e carinho com os pequenos. Ser um empreendedor não é uma tarefa fácil e exige grande persistência e preparação. Então, a grande pergunta que muitas se fazem é: como se tornar uma mãe empreendedora de sucesso?

O primeiro passo é ter em mente o segmento que deseja atuar. O empreendedor nato precisa estar constantemente antenado e atualizado sobre o que está acontecendo em seu mercado de atuação. Para as mães empreendedoras, isso se torna ainda mais importante.

Isso porque alguns segmentos que não necessitam um contato direto com clientes ou parceiros e, tampouco estar de portas abertas para funcionar, permitem com maior facilidade a tão desejada flexibilidade e possibilidade de conciliar a agenda com as crianças. Como exemplo, estão atividades que permitem um tempo livre de fim de semana, empresas de produção de conteúdo, consultorias, e até mesmo empresas do segmento de vendas online.

Além disso, essa análise minuciosa do mercado também é importante para a prevenção de possíveis riscos e preparação para crises. Ao estudar o mercado e a economia mundial, é possível entender quais as melhores áreas para se aventurar, se antever a possíveis problemas que podem afetá-lo e até elaborar um bom planejamento financeiro, evitando gastos desnecessários. O mercado sempre dá sinais e é preciso estar sempre atento – seja por meio de jornais, televisão ou plataformas online.

A partir desse mapeamento, a segunda dica fundamental para ter sucesso ao empreender é ter uma alta organização e disciplina. Trabalhar em casa requer muita concentração, principalmente com crianças ao redor que adoram se divertir e brincar o dia todo. Uma ótima forma de conseguir isso é distraindo os pequenos com brinquedos que os mantenham interagidos, sempre se preocupando em protegê-lo de objetos que possam oferecer algum tipo de perigo, como pontas de mesa e tomadas abertas, por exemplo.

Para aquelas que tiverem condições, opte por colocar os filhos em escolas – mesmo as de meio período – ou ainda, contrate alguém que possa cuidá-los durante parte do dia. Dessa forma, você terá segurança de que ele estará em boas mãos e maior tranquilidade para se concentrar no trabalho.

Por fim, as empreendedoras devem buscar o auxílio de um contador para ajudá-las em todo processo de abertura da empresa e durante toda sua operação. Esse profissional deve ser uma pessoa de extrema confiança e boa formação, com a qual você possa falar sobre seu sonho, dores, necessidades e pedir orientações técnicas para tirar o projeto do papel, além de ajudá-lo nas dúvidas operacionais que com certeza sugirão. Um bom contador fornecerá o melhor direcionamento para o sucesso do seu negócio, com orientações e dicas para que tome a melhor decisão, seja na abertura da empresa ou no desenvolvimento do dia a dia.

Ser uma mãe empreendedora de sucesso não precisa ser uma tarefa difícil. Com disciplina, organização, preparação e, principalmente, o auxílio de um contador experiente, seu negócio tem tudo o que precisa para dar certo. Sem falar que não precisará ficar preocupada e dividida entre cumprir com suas responsabilidades no trabalho e cuidar do tão amado filho.

 


Regina Fernandes - perita contábil, trainer em gestão, mentora e responsável técnica da Capital Social, escritório de contabilidade com 10 anos de atuação que tem como objetivo facilitar o dia a dia do empreendedor. Localizado na cidade de São Paulo, atende PMEs do Brasil inteiro por meio de uma metodologia de contabilidade consultiva, efetiva e digital. 


O desafio do crescimento

Precisamos sensibilizar os nossos dirigentes para  que adotem políticas públicas que favoreçam o crescimento do País e a eliminação do desemprego,  por uma questão social e uma questão econômica, de fortalecimento do mercado interno.

Comumente referida no plural,  políticas públicas, é a soma das atividades dos governos, que agem diretamente ou através de delegação, e que influenciam a vida dos cidadãos. De uma forma ainda mais abrangente, pode-se considerar as Políticas Públicas como "o que o governo escolhe fazer ou não fazer” e que no caso,  podem mudar a vida do País. O desafio do crescimento passa pelo desafio do investimento. Precisamos portanto, de políticas públicas que favoreçam o crescimento do País.

Não há outra saída. O setor de máquinas, por sua vez, vive um momento de crescimento, ainda que possamos considerar que esse crescimento se dá em base de números muito baixos, ainda assim, o setor cresce.

Enquanto em 2020 sofremos um processo de readequação, com a pandemia acelerando o processo de transformação no padrão de produção (novas tecnologias, inovação, regulação, modelo de negócio...) e alterando o funcionamento da sociedade, com  isolamento social, fechamento de fronteira e  consumo eletrônico, nossas pesquisas indicaram em janeiro bons índices de crescimento , fazendo com que começássemos 2021 com as esperanças renovadas, especialmente pela possibilidade mais presente da vacinação.

As vendas da indústria brasileira de máquinas e equipamentos totalizaram no mês de janeiro R$ 12,5 bilhões, resultado 38,5% superior ao registrado no mesmo mês de 2020, e o melhor para um mês de janeiro desde 2015, quando o setor havia faturado R$ 13,2 bilhões.

Da receita total de R$ 12,5 bilhões, R$ 9,6 bilhões foram de vendas para o mercado interno brasileiro, resultado 50,8% superior a janeiro de 2020. Dentre os segmentos que sinalizaram aumento nas vendas, destaque para máquinas agrícolas com avanço nas empresas de todos os portes. Outro segmento que tem colaborado para a alta das vendas internas é máquinas para infraestrutura, incentivado, em grande medida, pelo andamento do Programa de Parcerias de Investimento (PPP).

De outro lado, o cenário internacional também está oferecendo boas alternativas, especialmente pelo pacote fiscal anunciado pelos EUA, que certamente terá impactos positivos para o nosso setor, na medida em que 10% do nosso setor é representado pela economia americana.

Os impactos desse pacote certamente serão sentidos em toda a economia mundial, o que certamente gera expectativas otimistas , principalmente quando levamos em consideração a moderação que temos observado no cenário geopolítico.

Soma-se a essa perspectiva otimista, a recuperação consistente da China  e uma menor aversão ao risco. O que traz um certo alento ao setor, uma vez que em 2020, o cenário nacional na chegada da pandemia trouxe um aumento de desemprego e do endividamento. Em 2021, no entanto, vivemos uma realidade de preocupações com a recuperação sustentada, levando em conta o timing da vacinação e as dificuldades fiscais, que se constituem em uma grande problema para o País . Primeiro porque não existe a PEC da Calamidade e o governo está limitado a 44 bilhões de reais, menos de 5% do que foi gasto do ano passado que foi autorizado pela PEC 86, então vai haver dificuldade porque vai haver uma quantidade de recursos muito menor do que foi no ano passado.

Dessa forma, o momento que vivemos exige que as políticas públicas sejam políticas estimulativas com a possibilidade de mudança da política monetária. E é exatamente nesse momento que estamos vivendo que destacamos a importância dos investimentos e da reorganização da economia a partir de uma indústria moderna e desenvolvida para criar novos empregos e alavancar serviços sofisticados. Para isso, precisamos de investimentos no Brasil. O nosso baixo patamar da taxa de investimento compromete a produtividade, limita a competitividade e retarda o crescimento econômico.

Os investimentos possuem a capacidade de reorganizar a economia brasileira, lembrando que somente através de investimentos o Brasil vai criar novos empregos. E o investimento no Brasil está travado como nunca na história do País.

Se analisarmos  os últimos 30 anos, a média dos investimentos no Brasil foi de 18% do PIB, o que  é muito pouco, se considerarmos a média mundial de países pobres e emergentes que é de 24% do PIB. E de acordo com vários economistas, para que o Brasil tenha um crescimento sustentável acima de 3% ao ano do PIB precisa ter uma taxa de investimentos acima de 24% do PIB. Esse é o nosso grande desafio, uma vez que  a média dos últimos 30 anos foi de 18% do PIB., enquanto que após 2015 até 2020 a nossa taxa de investimentos está na ordem de 15% do PIB, o que é inimaginável num país como o Brasil.

Essa taxa é tão baixa que ela não repõe a depreciação dos ativos do Brasil. Isso é uma demonstração inequívoca de que o Brasil está sendo sucateado, porque não está conseguindo repor os ativos existentes. Então esse é o grande desafio do Brasil, já que todos sabemos que sem investimentos o Brasil não vai voltar a crescer e a ter produtividade.

A falta de investimentos, além de  comprometer a nossa produtividade, vai limitar a nossa competitividade e vai retardar o nosso crescimento econômico, então  consideramos esse o grande desafio para a criação de políticas públicas, além da necessidade de  investimentos públicos também. Na infraestrutura mundial, a média dos investimentos públicos 4,5% é feito pelos estados. No Brasil não é diferente. Se analisarmos  a nossa média história, na infraestrutura brasileira sempre foi aplicado em torno de 4,5% do nosso PIB.

No entanto, isso caiu para  1,5% do PIB, porque os estados, municípios e a união não têm espaço fiscal para fazer investimentos. Então esse é um grande desafio: como investir em infraestrutura?

Acreditamos que com a aprovação de projetos que tragam maior segurança jurídica, previsibilidade regulatória e aprovação de marcos regulatórios isso talvez seja possível, ou seja, talvez o desafio do crescimento a partir de políticas públicas que favoreçam o investimento possa se tornar uma realidade.

 


João Carlos Marchesan - administrador de empresa, empresário e presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ.


Dicas para ter um planejamento financeiro eficiente com a ajuda da planilha de gastos

55% dos brasileiros não teriam R$ 200 reais para uma emergência; fintech traz dicas para começar planilha de gastos e ter uma reserva de emergência

 

De acordo com um levantamento do PoderData publicado no segundo semestre do ano passado, 55% dos brasileiros não teriam R$200 reais para uma emergência. A reserva financeira é importante justamente para ser utilizada em caso de imprevistos e situações emergenciais, como perda do trabalho ou uma despesa extra. O valor também pode ser utilizado para  investimentos de curto prazo, possibilitando a retirada em casos de emergência. 

 

“No começo pode parecer uma tarefa chata ter que preencher uma planilha, especialmente se a pessoa ainda não tem esse hábito. Mas uma das formas mais importantes de manter o controle da vida financeira, é organizar o orçamento pessoal e ter uma reserva, por meio de uma planilha de gastos”, explica João Figueira, Head de Operações da Simplic. 

 

Por isso, antes de começar ou concluir uma reserva financeira, é preciso ter um controle dos gastos e organizá-los. Pensando nisso, o especialista em finanças da fintech Simplic (https://www.simplic.com.br/) separou algumas dicas para começar uma planilha de gastos e concluir uma reserva financeira. Confira: 

 

Crie uma planilha

 

O primeiro passo é criar uma planilha para ter o controle dos gastos mensais. É possível fazer no próprio Excel ou utilizar um modelo pronto online. Para quem prefere baixar e imprimir, para anotar no papel, é importante manter a planilha visível, para não esquecer de atualizá-la. O importante é ter um formato que funcione para a pessoa. 

 

Organize seus gastos 

 

Para ter uma visão da entrada e saída de dinheiro, quais são os principais gastos e qual será o saldo para começar o próximo mês, é importante separar e organizar as contas. É possível separar por contas fixas, como aluguel, condomínio, mensalidades de escola/faculdade, água, energia, celular, além de gastos sazonais, como datas comemorativas, presentes, doações, entre outros. 

 

A planilha também pode ser organizada por categoria como moradia, alimentação e transporte. É importante projetar também as despesas anuais  como IPVA, IPTU e rematrículas, para não ser pego de surpresa. Quanto mais detalhada, melhor o controle financeiro. 

 

Veja o exemplo do site Excel Prático, que disponibiliza gratuitamente um modelo pronto de planilha para controle financeiro. É possível baixar o modelo no link

 

Preencha a planilha e conheça seus gastos 

 

Com a planilha pronta, é hora de preenchê-la conforme os gastos no final do dia ou da semana. Conforme a planilha for preenchida, será possível entender a sua situação financeira: quanto dinheiro está entrando e  saindo, para onde vai, quando o dinheiro saiu e quanto foi direcionado para cada coisa. Com esse mapeamento, você pode identificar alguns problemas como gastos sem necessidade ou acima do normal. 

 

Reduza gastos e estabeleça limites

 

Agora que você já está com a planilha pronta, entendeu os seus gastos e fez um mapeamento das suas finanças e possíveis problemas, é hora de reduzir gastos e estabelecer metas para ter a sua reserva financeira. A redução de gastos não é fácil e está atrelada a hábitos. Talvez seja necessário repensar algumas ‘necessidades’ e abrir mão de algumas coisas para conseguir economizar. 

 

Essa redução é importante para pagar as dívidas, preencher lacunas e montar a sua reserva financeira. Além disso, nunca gaste mais do que o que você ganha e considere a sua renda e também a situação econômica atual para estabelecer limite de gastos. 

 

Tenha metas para concluir a sua reserva  

 

Com a organização financeira, entendimento dos gastos, economia e limites, é possível retirar um valor delimitado por você todo o mês, sem prejudicar suas contas, para concluir ou até mesmo iniciar a sua reserva financeira, de acordo com as suas necessidades, e estar preparado para imprevistos ou emergências. 

 

 

Simplic


Procuradoria Geral da Fazenda Nacional reedita Programa de Retomada Fiscal

Para as empresas com débitos inscritos na dívida ativa, o programa facilita o pagamento dos tributos atrasados, entretanto, é preciso avaliar bem o cenário geral do negócio

 

A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) reabriu o Programa de Retomada Fiscal, para estimular o pagamento de débitos inscritos em dívida ativa da União, em razão dos impactos econômicos e financeiros causados pela pandemia de Covid-19. Desde o último mês, os contribuintes podem negociar os seus débitos, e segundo a PGFN, com alguns benefícios: possibilidade de descontos, entrada facilitada e prazo ampliado para pagamento, em alguns casos pode ser pago em até 142 meses. A adesão é feita no portal Regularize, até 30 de setembro de 2021, às 19h (horário de Brasília).

Poderão ser negociados, nos termos do Programa, os débitos inscritos em dívida ativa da União até 31 de agosto de 2021. Todas as modalidades de transação disponíveis abrangem também os débitos apurados na forma do Simples Nacional, do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (FUNRURAL) e o Imposto Territorial Rural (ITR). Não estão contemplados no Programa os débitos inscritos em dívida ativa junto ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Segundo o vice-presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo e presidente da Câmara de Dirigente Lojista da Cidade de São Paulo (CDL), Roberto Folgueral, “o programa contribui para que as empresas paguem seus débitos de maneira menos custosa”, o que é essencial para a manutenção das empresas em funcionamento neste momento de agravamento da pandemia.

“O programa prevê uma série de benefícios fiscais. Entretanto, é preciso prestar atenção a alguns detalhes, como o fato de se referir exclusivamente aos tributos que já estão em execução pela Procuradoria. Com isso, não poderão ser negociados aqueles débitos que ainda não foram enviados para a execução. Portanto, não é um grande Refis”, alerta Roberto Folgueral, que é mestre em Contabilidade e graduado em Administração e Direito.

“Quando o contribuinte já está em uma execução, e não tem nenhum tipo de contra argumentação, ou seja, está realmente devendo e não se movimentou até então, o motivo é muito simples: ele não tem recurso financeiro para fazer esta defesa. Nem para pagar, nem para se defender. Por isso, antes de mais nada, é preciso conversar com o contador e estudar bem o programa e o caso individual do negócio, para ver se realmente é vantajoso ou não fazer a adesão”, ressalta Folgueral.


Modalidades

Entre as modalidades de negociação do Programa de Retomada Fiscal, a Transação Excepcional é direcionada para pessoas física e jurídica que não possui condições de regularizar os débitos integralmente em até 60 meses, considerando o impacto da pandemia. Já a Transação Extraordinária é para qualquer contribuinte inscrito em dívida da União e a Transação Tributária na Dívida Ativa de Pequeno Valor é destinada apenas para pessoa física, microempresa e empresa de pequeno porte, com débito inferior a 60 salários mínimos.

O consultor e professor tributário Gabriel Quintanilha acredita que o programa contribui para a economia brasileira retomar o crescimento. “As empresas que passaram por dificuldades mas querem manter os tributos em dia podem aproveitar deste instrumento. É uma excelente medida do governo, e sem sombra de dúvidas, para as empresas de micro e pequeno porte que puderem gerar caixa suficiente para aderir ao parcelamento ou à transação, eu recomendaria esta adesão”, afirma Quintanilha.

Folgueral ensina que para fazer este tipo de negociação a empresa precisa ter perspectivas de faturar o suficiente para pagar os débitos atrasados e os tributos emitidos mensalmente (os do presente e os do futuro). Também é necessário ter planejamento e contabilidade regular e, antes de fechar qualquer acordo, deve checar os débitos já inscritos na dívida ativa e o montante que está para ser inscrito, caso houver.

“A mais agressiva das equações é que, com a pandemia, o faturamento caiu na justa medida que os custos aumentaram, porque agora o comércio tem que ter álcool em gel, equipamento de medição de temperatura e um funcionário para fazer esta medição. Quando isso acontece, sobra menos no caixa, e é aí que o empreendedor precisa tomar cuidado. Se for optante do Simples, aí o cuidado deve ser redobrado”, reforça o vice-presidente da FCDL São Paulo.

Ao fazer qualquer adesão prevista no programa, a empresa consegue a regularidade fiscal junto à PGFN, de acordo com Roberto Folgueral. No caso de ter algum outro débito na Receita Federal ainda não inscrito na dívida ativa, mesmo tendo aderido ao programa, pode ser que a empresa não consiga emitir as certidões necessárias para, entre outras coisas, obtenção de crédito junto aos bancos públicos e privados e participar de licitações. Por isso, a palavra de ordem é cautela antes de tomar qualquer decisão.


Inconsistências

Roberto Folgueral questiona alguns pontos do programa, como o fato de as modalidades terem sido organizadas pela recuperabilidade dos créditos. Para o especialista, o texto não deixa claro os critérios usados para classificar as empresas como alta, média, baixa ou nenhuma capacidade de pagar a dívida. Além disso, há dúvida se esta classificação será feita a partir da análise do faturamento ou da geração de caixa.

“O texto diz que tomara com base as informações prestadas pela empresa, através da Escrituração Contábil Digital (ECD) e da Escrituração Contábil Fiscal (ECF). O grande problema é que a empresa de pequeno porte normalmente não tem uma contabilidade regular que apresenta informações suficientes para um técnico da Receita avaliar se houve aumento ou não do faturamento. Então, como é possível fazer uma análise para saber se a empresa terá capacidade ou não de pagar a dívida ativa? Como vai saber se a empresa tem alta, média, baixa ou nenhuma capacidade de recuperação?”, pergunta Folgueral.

O programa fala ainda em débitos gerados no período da pandemia, como consequência da incapacidade de faturar. Entretanto, Folgueral é categórico em dizer que os débitos gerados de março do ano passado para cá ainda não tiveram tempo de chegar na PGFN, devido ao seu trâmite legal.



Dr. Roberto Folgueral - vice-presidente da FCDLESP 


Carência do Pronampe pode ser negociada com bancos

Sebrae alerta para cuidados que empreendedores devem tomar, avaliando a mudança no valor da parcela e o impacto no caixa da empresa


Empreendedores que recorreram ao Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), em 2020, podem negociar com as suas instituições financeiras a prorrogação do prazo de carência de oito para 11 meses. Essa ampliação está autorizada desde março, quando houve uma decisão da Assembleia de Cotistas do Fundo de Garantia de Operações (FGO), que é o programa de garantia destinado às instituições financeiras que operam com crédito no âmbito do Pronampe.

A prorrogação não é automática e, apesar de apenas a Caixa Econômica Federal ter anunciado publicamente a ampliação do prazo de carência, o analista de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae Weniston Abreu recomenda que os empreendedores interessados nessa prorrogação procurem as instituições financeiras com quem têm relacionamento. “Os bancos estão abertos à negociação e analisam caso a caso. Se o cliente solicitar, pode ser que seu pedido seja aceito. Dificilmente um banco irá recusar esse pleito”, afirma o analista.

Weniston destaca que mesmo com essa abertura dos bancos para a ampliação do prazo de carência, os empreendedores que recorreram ao Pronampe devem avaliar bem a necessidade de pedir o adiamento e calcular os impactos futuros. Segundo ele, se a carência for ampliada e o prazo de pagamento não, os bancos irão recalcular o valor das parcelas, que consequentemente subirá. “O empreendedor tem que avaliar se vai haver mudança no valor da parcela e entender o impacto. É importante esse cuidado, pois precisará ter um caixa para pagar. Prorrogar é bom, permite mais fôlego, mas é preciso tomar uma decisão planejada”, pontua.

Para os empreendedores interessados em ampliar o prazo de carência e que estão em dúvida se precisam mesmo pedir essa ampliação, o próprio banco poderá dar uma orientação ao aplicar um questionário que ajudará a medir a necessidade da decisão. Muitas instituições financeiras também oferecem a possibilidade de pedir a ampliação e fazer uma avaliação da necessidade por meio dos seus canais digitais de relacionamento com os clientes.


Pronampe

O programa foi criado em maio de 2020 pelo Governo Federal para facilitar o acesso a crédito de micro e pequenas empresas e, ao mesmo tempo, manter empregos durante a pandemia da Covid-19. De acordo com o Ministério da Economia, desde então, o Pronampe disponibilizou mais de R$ 37 bilhões em financiamentos para quase 520 mil pequenos negócios.


Apenas 28% dos consumidores confiam no manuseio adequado e na segurança dos alimentos, indica estudo da Zebra Technologies

Pesquisa ainda aponta que 60% não voltariam a um restaurante onde a comida os tivesse feito passar mal


A Zebra Technologies Corporation (NASDAQ: ZBRA), uma empresa inovadora, que conta com soluções tecnológicas e parceiros que permitem aos negócios serem mais competitivos, anuncia hoje os resultados do Estudo de Segurança da Cadeia Alimentar. Segundo a pesquisa, somente 28% dos consumidores confiam no manuseio adequado e na segurança dos alimentos.

A pesquisa traz achados com base em entrevistas com mais de 5400 consumidores e líderes da indústria de alimentos e bebidas ao redor do mundo, inclusive na América Latina e no Brasil. Empresas de diversas áreas do setor, como distribuição e armazenamento, supermercados e restaurantes, foram consultadas a respeito de segurança, rastreabilidade e transparência de processos.

Os consumidores entrevistados expressaram que suas principais fontes de preocupações em relação à segurança alimentar são a higiene das equipes nas cozinhas de restaurantes, as doenças transmitidas pela comida, intoxicações causadas por alimentos contaminados e o recall de produtos comprometidos. De acordo com o relatório, 60% nunca mais voltariam a um restaurante onde tivessem contraído uma doença de origem alimentar ou uma intoxicação.

O estudo ainda aponta que 86% dos entrevistados consideram que as empresas do setor desempenham um papel fundamental na implementação de soluções que garantam a segurança alimentar, assim como acreditam que elas têm responsabilidade ética de assegurar o manuseamento adequado dos alimentos. Para 82% é importante saber como sua comida é processada, preparada e manuseada. Também manifestaram interesse em saber sobre sua procedência 79% deles. “Este é um número que tem crescido nos últimos anos”, analisa o Vice-Presidente de Vendas da Zebra no Brasil, Vanderlei Ferreira.

No entanto, existe uma lacuna significativa entre as opiniões dos consumidores e o que pensam os líderes do setor. Quase 70% dos tomadores de decisão consideram que a indústria está pronta para gerenciar a rastreabilidade e a transparência no manuseio de alimentos e 22% acreditam que ela está preparada para apresentar ao cliente o percurso dos alimentos ao longo da cadeia de suprimentos. Esses números caem para 40% e 22%, respectivamente, na opinião dos consumidores.

“Os resultados do nosso estudo mostram que, embora a indústria esteja tomando medidas para garantir uma cadeia de suprimentos mais transparente, é preciso continuar trabalhando para aumentar a confiança do consumidor e melhorar a rastreabilidade dos alimentos”, ressalta Ferreira. “Atualmente, as empresas do setor têm mais informações à disposição, mas precisam fazer mais esforços para compartilhá-las com o consumidor, que está em busca de mais conhecimento sobre o que está ingerindo”, adiciona.

Um ponto chave identificado na pesquisa é o papel que a tecnologia pode desempenhar para ajudar o setor a ultrapassar esses desafios, tanto a curto quanto a longo prazo. A grande maioria (97%) dos líderes reconhece que os investimentos em soluções tecnológicas para a rastreabilidade de suas operações proporcionam uma vantagem competitiva, pois os ajudam a atender melhor às expectativas dos consumidores.

Tomadores de decisão destacam como os principais benefícios do uso da tecnologia: a redução do risco no manuseio dos produtos, a garantia de transporte e armazenamento adequados aos alimentos e o monitoramento da validade dos itens. Para 47% deles, as etiquetas RFID podem melhorar a rastreabilidade dos alimentos na cadeia de abastecimento mais do que qualquer outra tecnologia. No entanto, apenas 42% usam essa solução em suas organizações atualmente.

Outras tecnologias identificadas como essenciais para ganhar a confiança do consumidor e fornecer informações transparentes incluem: computadores móveis, impressoras móveis de etiquetas de código de barras, scanners robustos e etiquetas ou rótulos especialmente projetados para alimentos e suas embalagens. A tecnologia Temptime, por exemplo, propicia rótulos e etiquetas que sinalizam quando um produto é armazenado fora das condições ideais de temperatura. A solução é ideal para alimentos que dependem de uma cadeia de frio eficiente, como carnes, laticínios e congelados. Mais de 90% dos líderes pesquisados esperam usar essas soluções móveis nos próximos cinco anos, com o objetivo de rastrear digitalmente produtos alimentícios.

 


Zebra Technologies

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