Pesquisar no Blog

quarta-feira, 24 de junho de 2020

4 cuidados para evitar a disseminação do coronavírus na construção civil



Confira dicas essenciais para garantir a segurança dos trabalhadores nos canteiros de obras


Muitas áreas da economia estão sofrendo os impactos diretos do período de quarentena por conta da pandemia de Covid-19. Algumas, porém, são extremamente necessárias e não podem parar. Mas, para que continuem em atividade, exigem atenção e cuidados redobrados.

Um dos segmentos essenciais que não interromperam as operações em razão da pandemia é o da construção civil. “A higienização das mãos e a redução do contato social são duas práticas que se tornaram fundamentais no combate à Covid-19”, afirma Altino Cristofoletti Junior, CEO da Casa do Construtor, maior rede brasileira de franquias de locação de máquinas e equipamentos de pequeno porte para a construção civil. “Na prática, são necessárias algumas precauções específicas para evitar a transmissão do vírus no canteiro de obras.”

 Confira a seguir os principais cuidados a serem tomados visando garantir a segurança e a saúde de todos os profissionais e evitar a disseminação do coronavírus na construção civil.

  • Oferecer os itens de limpeza
A limpeza das mãos é uma prática essencial para evitar a propagação do coronavírus. Por isso, deve-se assegurar que a obra tenha todos os itens necessários de limpeza, como sabonetes líquidos e toalhas de papel nos banheiros. Além de disponibilizar esses materiais, deve-se incentivar os trabalhadores a realizarem a higienização das mãos com frequência.

  • Disponibilizar álcool gel nos ambientes de trabalho
O álcool gel também é um parceiro fundamental para combater o vírus, pois ajuda a higienizar as mãos quando não é possível usar água e sabão. Por isso, é importante que todos os ambientes de trabalho tenham esse item com fácil acesso. Afinal, de nada adianta orientar os profissionais na obra e não oferecer as condições necessárias para a higienização.

  • Aumentar o rigor com a limpeza de áreas comuns
É fundamental aumentar o rigor com a limpeza de áreas comuns e equipamentos, além de intensificar a higienização de maçanetas, pias e outras superfícies com as quais os profissionais tenham contato frequente – o coronavírus sobrevive até 24 horas em algumas superfícies.

  • Promover e incentivar o uso de máscaras
O uso de máscaras é medida essencial para evitar a disseminação do vírus. Máscaras caseiras, feitas de tecido, precisam ter pelo menos duas camadas de pano (ou seja, dupla face). Os materiais para confecção podem ser tecidos de algodão, tricoline e TNT, e as máscaras devem cobrir totalmente o nariz e a boca. Além disso, as máscaras devem ser trocadas quando estiverem úmidas e lavadas pelo próprio indivíduo, com sabão ou água sanitária, permanecendo de molho por cerca de 20 minutos. 

No caso de uso de máscaras descartáveis, elas também devem ser descartadas quando úmidas. E, para todos os casos, é fundamental a orientação de que as máscaras são de uso individual e, por isso, jamais devem ser divididas ou compartilhadas.

A crise do coronavírus já impactou e seguirá impactando muitas empresas e a economia ao redor do mundo. Mas, assim como outras pandemias, esse período negativo vai passar. Enquanto isso não acontece, é importante que cada um faça a sua parte e tome os devidos cuidados para evitar a disseminação da doença.




Casa do Construtor



A intercooperação como força econômica no Brasil pós-pandemia



O Paraná possui o cooperativismo mais organizado e desenvolvido do país, sendo exemplo para várias outras regiões. São 13 ramos ou setores que incluem cooperativas de crédito, saúde, trabalho, habitação, educação, mineração, consumo, produção, infraestrutura, turismo e lazer, transporte e setores especiais, organizadas sob o guarda-chuva da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).

Além desses, o estado também conta com um sistema de intercooperação pioneiro, encabeçado pela Unium, marca institucional das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, todas do Paraná. Esse modelo, que já demonstrava bons resultados, teve sua força evidenciada durante a crise da Covid-19. Atualmente, a Unium figura entre as maiores produtoras de leite do Brasil, na 3ª posição. O levantamento divulgado pela Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Leite Brasil), referente a 2019, aponta que a instituição produziu 1,25 bilhão de litros de leite, com 9,5% de crescimento na produção se comparada a 2018, quando foram acumulados 1,14 bilhão recolhidos junto aos seus produtores. Atualmente, são produzidos em torno de 2,2 milhões de litros/mês com uma média aproximada de 1.700 litros/produtor/dia. 

Com os resultados recentes em diversos setores, mostra-se que foi uma decisão acertada e que tende a crescer no mercado. Especialmente no cenário de pós-pandemia, no qual devem ser reforçados conceitos como colaboração, crescimento sustentável e economia compartilhada. Dentro desse formato, não se trata de uma fusão ou nova cooperativa, mas sim uma marca guarda-chuva, que tem abaixo de si as marcas de produtos das três cooperativas, que deixam de utilizar suas marcas de fabricante. Mas não foi somente uma questão da gestão das marcas de dezenas de produtos, que vão desde feijão, leite, até cerveja e carnes e alimentos processados, mas inclui também um complexo modelo de gestão de negócios, produção e logística.

O modelo se baseia na liderança de cada uma das três integrantes em negócios específicos, em que a cooperativa líder já possui estrutura ou expertise mais desenvolvida, porém, mantendo suas identidades organizacionais e jurídicas. Esse formato busca otimizar as plantas industriais das cooperativas e evitar investimentos duplicados ou concorrência desnecessária entre elas. Embora a operação seja de responsabilidade daquela cooperativa que assume a liderança, as decisões são tomadas em comum acordo com as três cooperativas, por meio de comitês gestores. As participações são proporcionais em cada unidade compartilhada.

Os investimentos também passaram a ter um modelo próprio, nos quais a cooperativa entra com 60% e o cooperado com 40% com participação nos resultados garantida. Ou seja, o cooperado tem a oportunidade de agregar valor a sua produção de forma direta, por meio da unidade de negócios na qual ele investiu. Este processo, que se iniciou em 2010, resultou em um modelo que hoje envolve 5 mil famílias cooperadas; 3,4 milhões de litros de leite processados por dia; 115 mil toneladas de grãos moídos por dia; 3,2 mil suínos abatidos por dia e 1,8 mil toneladas de carne industrializada por mês.

Por fim, em meio à uma pandemia mundial, a sociedade identificou a importância da cooperação para o bem-estar da população e desenvolvimento em conjunto, valores que já faziam parte da rotina de instituições cooperativas há mais de um século e que, a partir de agora, devem manter-se na rotina de cada um de nós. 





Cracios Clinton Consul -, Gerente de Marketing da Unium


5 dicas para um bom engajamento nas aulas remotas


Já se passaram mais de 70 dias que as escolas estão fechadas e os professores, de suas casas, ministram aulas on-line. Diria até que, de certo modo, seja um tempo razoável para que ocorram certas adaptações. Sabemos que mudanças tendem a gerar resistência e que hábitos e comportamentos são únicos. Mas, mesmo assim, está faltando um estímulo aos alunos que estão do outro lado da telinha do computador. Eles ainda não se acostumaram a participar, de casa, das aulas.

Antes, as salas de aula estavam sempre cheias de estudantes, todos querendo falar ao mesmo tempo, responder às perguntas que fazíamos, participar ativamente da aula. Agora, imploramos por uma pergunta ou uma conversa pelo chat. O que pode ter acontecido? A timidez tomou conta dos acadêmicos ou a pandemia os deixou mais introspectivos?

Acredito que possa ser a abordagem. Sim, a abordagem que antes funcionava muito bem na sala de aula presencial não funcionará igualmente nos encontros virtuais. Não nos vemos mais, não somos mais cúmplices, não damos mais risadas. Talvez por isso, a aula remota seja mesmo tão distante.

Penso que, para isso, o professor terá um papel fundamental nessa mudança, pois além de precisar alterar seu planejamento inicial (aquele do início do ano), precisará enxergar que muita coisa mudou e será necessária uma adaptação. Mas, como fazer isso? Algumas sugestões:

- Primeiro, analise o perfil de acesso de cada estudante, se é pelo celular, pelo computador, ao vivo ou se assiste a aula gravada. Conhecer sua turma sempre será importante, não só no virtual - já era importante desde os momentos presenciais – pois, escutar os estudantes ajudará a desenvolver o seu caminho para as aulas on-line.

- Use e abuse da tecnologia digital. Estamos na era da Educação 4.0 e usar a tecnologia para estímulo da aprendizagem é uma de suas premissas. Estimular seu uso também por parte dos estudantes, para aprenderem a usar ferramentas diversas que apoiam os estudos e a aprendizagem, sem esquecer que os recursos que temos em casa poderão ajudar muito no desenvolvimento de atividades experimentais, utilizando do recurso digital para registro e compartilhamento.

- Engajamento é a nova metodologia. Os estudantes precisam se sentir motivados a participar efetivamente, do contrário, o professor ficará em um eterno monólogo na aula on-line. E existem diversas maneiras de ajudar nesse engajamento, será preciso remodelar sua aula.

Com essas primeiras mudanças, ficará mais fácil pensar em atividades de engajamento para as aulas remotas, pois além das tecnologias digitais a favor dos professores, estes podem implementar as metodologias ativas nos encontros virtuais. Sim, isso mesmo! As metodologias ativas não precisam ser aplicadas apenas em encontros presenciais, pois elas servem para despertar no aluno o senso de pensar, de pesquisar, a ter uma aprendizagem significativa e, acima de tudo, serem protagonistas de seu próprio aprendizado. Portanto, serão essenciais para o engajamento almejado.

Seguem, então, algumas dicas de estratégias para um bom engajamento para as aulas remotas:


1 - Inverter a sala de aula: baseando-se em um dos modelos de Ensino Híbrido, a sala de aula invertida, que, em resumo, significa que o que era realizado em sala de aula (conteúdo) será estudado em casa e, na sala de aula, será realizada a tarefa de casa. Ideal para aproveitar mais o momento do encontro virtual, passar com antecedência ao aluno um material de estudo (pode ser um vídeo, um infográfico, um texto); após esse estudo autônomo, o encontro virtual será mais proveitoso, pois ao invés de explicar o conteúdo, ele poderá ser utilizado para a ampliação do conteúdo ou para a própria realização de uma tarefa colaborativa.


2 - Faça perguntas desafiadoras no início da aula, assim prenderá a atenção dos estudantes e desenvolverá uma maneira para que prestem atenção na aula a fim de responder à pergunta. Poderá brincar, fazendo questões verdadeiras ou falsas, provocar a curiosidade para a busca de respostas, sempre utilizando o conteúdo a seu favor. Monte quiz online, faça um talkshow, um bate-papo ou uma entrevista.

3 - Mantenha uma comunicação contínua e organizada com a turma. Crie um canal de comunicação com os estudantes ou com os pais, por e-mail, WhatsApp, Telegram ou ambiente virtual de aprendizagem. Estabeleça limites de horários para comunicação e entrega de atividades. Faça desse canal o local principal e único de informações, tira-dúvidas e entrega e recebimento de atividades, materiais e roteiros de estudos. Assim, facilitará a organização e a comunicação do grupo.


4 - Utilize estratégias de investigação, curiosidade, colaboração, trabalho em grupo e muita criatividade. Você pode enviar pequenos vídeos com desafios, além de eles adorarem a ideia, poderão estimular a aprendizagem realizando pesquisas e investigando novas práticas. Aproveite e solicite o retorno das atividades por pequenas apresentações como seminário, podcast, storytelling, blog ou vídeos de entrevistas, simulação de telejornal.


5 - Lembre-se de olhar para a câmera, para manter um contato visual; mesmo que de longe, essa ação passará segurança para quem estiver assistindo. Ah! E não esqueça de limpar a sua câmera, pois a imagem a ser transmitida ficara mais nítida! Importante também, é combinar com todos para que mutem seus microfones ao entrarem na videoconferência, aguardem a orientação do professor para ligá-lo no momento adequado, utilizem o chat para comentar ou peçam a palavra, sejam respeitosos com professor e colegas.

Enfim, são algumas dicas e estratégias de engajamento que poderão auxiliá-lo nos seus encontros virtuais, para que sua aula seja um sucesso e consiga atingir seu objetivo: participação ativa dos estudantes no encontro virtual.





Mariane Kraviski - mestre em Educação e Novas Tecnologias e professora da Área de Educação, da Escola Superior de Educação, do Centro Universitário Internacional Uninter.


Empresas inovadoras e investimentos em pesquisa crescem em segmentos de TI


Estudo mostra ainda que os valores investidos por receita líquida é, entre empreendimentos do ramo, duas vezes e meia superior às das atividades econômicas de um modo geral


A participação de empresas inovadoras entre os negócios no ramo de serviços de tecnologia da informação cresceu 1,4% no Brasil, assim como os investimentos em pesquisas dessas atividades: 77,6%. Estes valores referem-se a uma média entre os índices constatados na mais recente edição do “Insights Report – Panorama do Setor de Tecnologia da Informação e Comunicação 2020”.
O estudo é produzido pela Assespro-Paraná (Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação) e pelo Departamento de Economia da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A nova edição é baseada na última Pesquisa de Inovação (Pintec) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que abrange o período de 2015 a 2017, em comparação com outros dois triênios anteriores: 2012-2014 e 2009-2011.

Dentro do ramo “serviços de TI”, o estudo considerou cinco sub-setores: software sob encomenda, software customizável, software não customizável, tratamento de dados e hospedagem na internet e outros serviços em TI.

Na comparação entre o triênio mais recente (2015-2017) e o triênio imediatamente anterior (2011-2014), em quatro segmentos houve um aumento na participação de empresas inovadoras em relação ao total de empresas de todo o ramo:
  • Segmento software customizável: de 41% (2011-2014) para 55% (2015-2017)
  • Segmento software não customizável: de 44% (2011-2014) para 49% (2015-2017)
  • Tratamento de dados e hospedagem na internet: de 18% (2011-2014) para 32% (2015-2017)
  • Outros serviços: de 33% (2011-2014) para 34% (2015-2016)
  • Apenas o segmento software sob encomenda apresentou queda na participação de empresas inovadoras de um triênio para outro: 72% (2011-2014) para 45% (2015-2017)
Por outro lado, dos cinco segmentos, o de software sob encomenda foi o que registrou a maior taxa de crescimento nos investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D), no período 2011-2017. O incremento foi de 124% entre os investimentos somados em 2011 (da ordem de R$ 196 milhões) e os verificados em 2017 (mais de R$ 439,5 milhões).

Na sequência, e bem na cola, o segmento “tratamento de dados e hospedagem na internet” foi o responsável pelo maior acréscimo em investimentos em P&D: 121%, passando dos R$ 265,1 milhões anotados em 2011 para R$ 586,6 milhões finalizados em 2017.

Os outros três segmentos também acumularam incrementos significativos, entre 2011 e 2017: software não customizável, 61% (de R$ 407,1 milhões para R$ 655,4 milhões); software customizável, 51% (de R$ 285,7 milhões para R$ 432,5 milhões); e outros serviços em TI, 31% (de R$ 304,3 milhões para R$ 399,7 milhões).


INVESTIMENTOS X RECEITA

O diretor-presidente da Assespro-PR, Adriano Krzyuy, ressalta que os investimentos promovidos por empresas do ramo de serviços de TI nos mais variados segmentos ganham mais relevância ainda quando analisada a proporção dos montantes em relação à receita líquida das empresas do setor. Em comparação com as demais atividades econômicas, é um investimento duas vezes e meia superior, de acordo com o que apurou o Insights Reports.

“As empresas do ramo de serviços de TI investiram, em 2017, o equivalente a 2,2% de sua receita líquida. Já o conjunto de todas as empresas da economia investiu o equivalente a 0.9%, naquele mesmo ano”, compara o dirigente. A proporção do segmento “software não customizável” foi a maior, o dobro da média do ramo; 5,7%.

De acordo com o pesquisador Victor Manoel Pelaez Alvarez, da UFPR, as cifras só não foram maiores porque a crise econômica que impactou o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro a partir de 2015 fez com que a proporção investimento por receita líquida das empresas do ramo de setor de TI interrompesse a trajetória de ascensão. De 1,7% em 2011, havia subido para 2,4% em 2014, até sofrer ligeira redução para os 2,2% apurados no dado mais recente, de 2017.


CENÁRIO PROMISSOR

Mesmo assim, assinala o pesquisador, o cenário é promissor para o ramo de serviços de TI. “A alta importância atribuída pelas empresas inovadoras à aquisição de software, para viabilizar a inovação, revela-se como um indicador do potencial de expansão de mercado para as empresas do ramo de serviços de TI”, avalia.
A elevação do grau de importância dado, por sub-setores das indústrias extrativas e de eletricidade e gás, à aquisição de softwares para as inovações implementadas sinaliza essa impulso, conforme a constatação do Insights Reports. “Nas indústrias extrativas e nas de eletricidade e gás, a importância atribuída pelas empresas subiu, respectivamente, 18 e 8 pontos percentuais, entre 2011 e 2017”, sublinha Victor Alvarez, da UFPR.


MAIS INFORMAÇÕES
• O “Insights Reports” está disponível neste link: <https://www.assespropr.org.br/insights-report-2020/>. Para acessar, é necessário apenas um cadastro, gratuito.


Covid-19 - Mercado de casamentos deve ter retomada a partir de setembro, diz iCasei


Maior plataforma de site e lista virtual de presentes do Brasil já vê movimentação no negócio e aponta o mês como um dos favoritos dos casais que adiaram o evento


Veja dados do iCasei referentes aos números de casamentos marcados em 2020! 

Volume de casamentos por mês no decorrer de 2020
 


dados coletados em jun/20 referentes a base de clientes iCasei
 

Aquisições de clientes no período quarentena e os meses escolhidos para essas celebrações
dados coletados em jun/20 referentes a base de clientes iCasei 


Variação de datas dos casamentos marcados por mês

"Observamos que a partir do final de maio houve um aumento, ainda que tímido nas movimentações de troca de data de casamento, comenta Luis Machado. "Os números negativos indicados não significam perda de clientes, mas o deslocamento do mês do casamento. Ou seja, a partir de março, os casais começaram as remarcações para o período de agosto em diante", diz.

  
dados coletados em 11/6 referentes a base de clientes iCasei


 
Mês a mês

- Março e abril - casais que remarcaram no curto prazo na expectativa de uma "quarentena"até mais curta do que tivemos

- Junho e julho - casais já se antecipando a mudar a data não tão próximo do evento

- Ago - variações de números por reflexo das remarcações do início da pandemia; casais que se casariam em março e abril e que remarcaram para agosto. Porém, devemos ter uma nova mudança de números visto que em certos locais onde as restrições de quarentena estão se mantendo os casais tendem a adiar novamente os eventos.

Setembro - poucas variações pois é, de fato, a aposta dos casais.

Outubro, novembro e dezembro - o maior crescimento de mudança. Antes, não tão movimentado, passou a ser destaque em virtude das remarcações, por preferência dos casais que querem se casar ainda em 2020 e não querem adiar para 2021. 


Juizado muda regras para aposentadoria especial do INSS



A aposentadoria especial do INSS deve sofrer alterações nos próximos meses. A Turma Nacional de Uniformização (TNU) dos Juizados Especiais Federais decidiu modificar regras de concessão para alguns profissionais.

Na mudança, trabalhadores expostos a agentes biológicos e à eletricidade podem requerer tempo especial para se aposentar. Isso significa considerar o benefício independente do tempo de exposição durante a atividade.
De acordo com as leis atuais, a legislação previdenciária exige comprovação efetiva e permanente da exposição a agentes para conceder o direito.
Antes dessa decisão favorável ao segurado, era exigido discutir a eficácia do EPI na Justiça do Trabalho, ou seja, em um processo contra o empregador.
O julgamento ainda trouxe outro ponto igualmente importante para os trabalhadores: em caso de dúvidas sobre a eficácia do EPI na redução de danos e riscos à saúde e à vida do empregado, a Justiça deve decidir a favor do trabalhador.
A decisão é válida para os seguintes profissionais regulamentados e afetados pelos pontos declarados na decisão da TNU. Eles são:

Agentes biológicos, a exemplo de vírus, bactérias e parasitas
·         Dentistas

·         Médicos

·         Enfermeiros

·         Profissionais de limpeza pública (hospitais, clínicas e da área alimentícia).

Agente eletricidade com tensão acima de 250 volts
·         Eletricistas

·         Auxiliares de elétrica

·         Técnicos em manutenção de máquinas

Estes profissionais devem contemplar um tempo mínimo para garantir o benefício. A decisão é válida após reforma da Previdência.

Aposentadoria especial do INSS após reforma da Previdência
·         Com risco à saúde considerado máximo, o tempo de contribuição é de 15 anos e com idade mínima de 55 anos;

·         Aqueles com risco médio, o tempo de contribuição soma 20 anos e idade 58;

·         Risco mínimo, contribuição deve chegar a 25 anos e idade mínima 60.

As regras de transição aplicadas para os trabalhadores são válidas para a garantia do benefício. É identificado, portanto, quando o tempo de idade e contribuição somados deem o valor correspondente a tabela:
·         66 pontos, para atividades que exijam 15 anos de efetiva exposição;

·         76 pontos, para atividades que exijam 20 anos de exposição;

·         86 pontos, para atividades que exijam 25 anos de efetiva exposição.

Segundo as mudanças, o benefício deixa de ser integral para aqueles que contemplam as condições a partir de 13 de novembro de 2019. Data que começou a vigorar a reforma.
O cálculo será feito como os demais benefícios, sendo 60% da média mais 2% a cada ano, além dos 20 anos de contribuição.

Rita Riff - advogada. Diretora da Brazilian Prev, consultoria especializada em previdência.

Entenda quais são os efeitos da crise gerada pela COVID-19



A crise provocada pela COVID-19 produziu impactos em toda a sociedade. Em relação aos profissionais do funcionalismo público não foi diferente. Em um primeiro momento os servidores públicos, em especial aqueles das áreas consideradas essenciais, foram convocados a se apresentarem de forma maciça na luta contra o coronavírus, sendo certo que os profissionais da saúde tiveram, inclusive, o gozo de férias suspenso pelo Decreto 64.862 de 13/03/2020.

Além da saúde, outras áreas do serviço público são consideradas essenciais. Dessa forma, muitos trabalhadores tiveram rotinas de trabalho mantidas, mesmo em meio à pandemia. Aos que foram afastados para o teletrabalho, foi possível perceber que, em geral, o serviço público não estava preparado para a modalidade, demandando a realização de adequações às pressas, com forte adesão e interesse dos servidores às novas rotinas e continuidade do trabalho.
Essa união em torno de solução para os desafios impostos pela pandemia deixou claro que – ao contrário do que afirma o senso comum - a maioria dos servidores públicos está imbuída de alto grau de profissionalismo e amor à profissão.


Condições de trabalho

A falta de diálogo entre União, Estados e Municípios e a inexistência de um projeto coordenado de ações para nosso país fez com que cada ente adotasse as medidas que entendeu razoáveis e necessárias para lidar com a pandemia, amenizar prejuízos e dar continuidade aos serviços essenciais à população.

Apesar disso, a falta de EPI´s (Equipamentos de Proteção Individual) de qualidade e na quantidade necessária, a pequena quantidade de testes realizados para detecção de COVID-19 nos servidores (em especial os da saúde) e na população, a situação dos trabalhadores do grupo de risco que não foram afastados e/ou que foram afastados mas não podem realizar suas atividades na modalidade remota, são apenas alguns dos desafios que ainda precisam ser diariamente enfrentados. 

Na área da educação, apesar da manutenção de um mínimo de atividades presenciais, em geral, os profissionais precisaram se adaptar às pressas para o planejamento e a transmissão de aulas na modalidade EAD (Ensino à Distância), que possibilita a continuidade do ensino e o exercício da atividade por professores, mesmo em meio à pandemia. Para tanto, estes profissionais precisaram se reinventar, superando medos, barreiras e vergonhas.

Em relação aos profissionais da Saúde, independentemente de qualquer outro impacto, é importante ressaltar o abalo emocional que a rotina de trabalho sem descanso, em ambientes fechados, tem tido sobre os trabalhadores. Além disso, o risco de contaminação e a perda de colegas e amigos por conta da COVID-19 interfere diretamente na saúde da categoria.


Congelamento de salários

Recentemente, o presidente da República sancionou a lei complementar 173/2020, publicada no Diário Oficial da União em 28 de maio deste ano, com medidas de auxílio financeiro a Estados e municípios, em razão da pandemia COVID-19.

Entretanto, exigiu, em contrapartida, o congelamento de reajustes salariais, proibiu a criação de cargo, emprego ou função que implique aumento de despesa, a realização de concurso público, exceto para as reposições de vacâncias e o cômputo de tempo como de período aquisitivo para a concessão de benefícios que dependem de tempo de efetivo exercício, entre outras exigências relacionadas nos incisos e parágrafos do artigo 8º da mencionada lei.
Tais proibições estendem-se até 31 de dezembro de 2021, todavia, considerando que o ano de 2022 é eleitoral, os servidores públicos podem ver as consequências da crise atual por mais algum tempo. Há regras bem rígidas a respeito da concessão de reajustes salariais em períodos de eleição, o que pode fazer com que eventuais reajustes sejam realizados apenas em 2023. 

Todos os impactos da crise e das leis recentemente aprovadas ainda são desconhecidos, pois estamos no início da tentativa de flexibilização e da aplicação das normas aprovadas em razão da pandemia, mas é impossível ignorar os efeitos desta experiência nos profissionais da saúde em razão do nível de exigência e do esgotamento físico e emocional imposto a estes trabalhadores. Em relação aos demais servidores, em especial, os da educação, destaca-se a capacidade de se reinventarem, a persistência e o interesse em se aperfeiçoarem, mesmo com a recente reforma da previdência e a perspectiva de salários congelados até 31/12/2021.





Dra. Silvia Arenales Varjão Tiezzi - bacharela em Direito pela Faculdades Integradas Antônio Eufrásio de Toledo, em 2000, especialista em Direito Constitucional e Administrativo pela Escola Paulista de Direito, em 2018, inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil sob o nº 191.814. Faz parte do quadro de especialistas do escritório Aparecido Inácio e Pereira Advogados Associados.

O potencial das insurtechs e os seguros digitais em tempos de pandemia


O mercado de seguros tem se transformado durante a crise do COVID-19. As insurtechs saem na frente para oferecer ofertas personalizadas e mais assertivas.



O setor de seguros não tem a fama de ser inovador. Porém, aos poucos, este mito está caindo por terra, muito principalmente por causa das insurtechs: startups que se dedicam a integrar seguros e novas tecnologias. Elas vieram para promover a desburocratização dos serviços, simplificando a vida dos clientes e propondo um modelo inovador de negócios. 

Segundo o relatório da Willis Towers Watson, o investimento em insurtechs atingiu US$ 6,7 bilhões Estados Unidos ao longo de 2019. E o aumento da penetração de startups no setor de seguros apresenta um desafio para as seguradoras tradicionais. Além disso, espera-se que o setor de seguros seja tecnologicamente revolucionado nos próximos 5 a 10 anos.

No Brasil a Superintendência de Seguros Privados (Susep) já entendeu o potencial das insurtechs, tanto que vem discutindo, desde 2019, a realização de um sandbox regulatório. 

"O termo refere-se à flexibilização de normas regulatórias vigentes, com o objetivo de permitir que empresas de tecnologia desenvolvam novos serviços sem desrespeitar as regras vigentes", explica Henrique Volpi, co-fundador e sócio da Kakau Seguros. Lançado em março deste ano, a decisão foi postergada por conta da pandemia. E ainda não há uma data certa para a sua retomada.
Inclusive o coronavírus tem sido responsável pela aceleração do processo de transformação tecnológica no setor, tornando cada vez mais possível o avanço dos seguros digitais. 

"A palavra de ordem agora é inovar para não perder vendas! Dessa maneira ganham espaço as plataformas de atendimento, como também a possibilidade de pesquisar as mais diversas ofertas e valores, fechando o negócio online mesmo", comenta o executivo.

Além de tornar o ecossistema de seguros mais acessível ao cliente a oferta digital também promete acelerar três tendências:


1- Popularização de tecnologias disruptivas 

“Já é realidade entrar em contato com uma central de atendimento e conversar com naturalidade com um robô dotado de inteligência artificial”, conta Volpi. Outras tecnologias que se popularizarão são a Internet das Coisas (IoT), telemática e Big Data, entre outras.


2- Transformação na maneira de vender e consumir seguros

Em agosto de 2019, a Susep aprovou a regulamentação dos seguros intermitentes, o que possibilitou o oferecimento de apólices acionadas de acordo com a conveniência do consumidor. “Isso significa que os seguros podem ser consumidos como um serviço, uma assinatura, por dia, hora ou mesmo pedalada, podendo ser pausado quando se desejar”, explica o executivo. 


3- Melhor análise de riscos

Um dos principais desafios é buscar maneiras de se adaptar às novas demandas dos clientes para atendê-los. E uma melhor análise de riscos já tem sido colocada em prática. "A partir da instalação de aplicativos que avaliam a maneira como uma pessoa dirige é possível dar descontos para quem oferece riscos menores" pontua.  


Insurtechs vão conquistar uma fatia maior do mercado

Segundo a PWC, 3 entre cada 4 seguradoras acreditam que parte de seu negócio corre o risco por causa das insurtechs. "As insurtechs, por serem mais enxutas, conseguem se movimentar e atender às necessidades do cliente com mais rapidez do que uma seguradora tradicional. Isso traz uma diferenciação que levará a conquistar uma fatia ainda maior do mercado de seguros nos próximos anos", prevê Volpi. 





Kakau



Enem e vestibular: o que não fazer na hora da redação


Atenção especial aos erros gramaticais que não devem ser cometidos pode evitar desconto na pontuação de concursos vestibulares e Enem


Atire a primeira pedra o estudante, em fase de vestibular e Enem, que nunca perdeu o sono preocupado com um dos principais desafios de quem quer garantir uma vaga em uma universidade: a redação. A preparação para essa etapa dos concursos requer atenção especial. A professora Pamella Brandão (mais conhecida como Pamba) e o professor Fábio Gusmão participaram recentemente de uma live com mais de 15 mil alunos de todo o Brasil interessados em saber não apenas o que faz uma boa redação, mas principalmente,  o que não se deve fazer, a fim de evitar perdas de pontuação. A live destacou aspectos relativos à norma padrão da língua, uma das competências avaliadas em uma redação.

Pamba é professora especialista em redação e gramática, com quase 1 milhão de inscritos em seu canal do Youtube. Gusmão é professor e assessor de Língua Portuguesa do Sistema Positivo de Ensino. Os dois garantem que não adianta ter uma boa ideia e bons argumentos se a redação apresentar inúmeros erros que possam significar desconto em uma das competências avaliadas no texto e que pode comprometer a nota final da produção textual. E alguns deles, muito comuns nas redações, são cometidos pelos candidatos sem que sequer percebam. Os professores alertam que os estudantes precisam identificar quais são esses erros para conseguir evitá-los. 
  1. Erros gramaticais e de linguagem - a norma padrão da Língua Portuguesa é a primeira competência avaliada numa redação no Exame Nacional do Ensino Médio. Seguidos erros nesse sentido acarretam perda de vários pontos. Alguns deles são: ambiguidade (uso de palavras com mais de um significado); cacofonia (som desagradável na junção de palavras); pleonasmo (repetição desnecessária de uma informação); uso excessivo da palavra 'que'; barbarismo (emprego incorreto de uma palavra ou expressão); entre outros.
  2. Pontos fracos - sempre há um ou outro aspecto em que o estudante demonstra menor domínio, aumentando assim a brecha para o erro. Identificar seus pontos fracos é o primeiro passo para sanar essas dificuldades e evitar seguidos erros relacionados a isso. Na hora de fazer a revisão final do texto, é preciso ficar atento. Exemplo: aquele estudante que tem mais problemas com o uso correto da vírgula, deve revisar o texto dando especial atenção para essa questão. 
  3. Fazer o texto na folha final - para economizar tempo, muitos candidatos optam por fazer a redação direto na folha final, pulando a etapa de rascunho. Isso acaba gerando rasuras. Organizar a redação no espaço de rascunho permite que o estudante, ao fazer a revisão do que escreveu, corrija possíveis erros. 
  4. Pressa e falta de atenção - o tempo joga contra os candidatos e a preocupação com o relógio gera pressa e descuido. Muitas vezes, o erro acontece por falta de atenção e não por falta de conhecimento. Por isso, a revisão atenta é tão importante.
  5. Coerência textual - na hora de fazer a argumentação referente ao tema, muitos candidatos tentam demonstrar amplitude de conhecimento, encaixando algum outro assunto dentro do tema proposto. Isso pode comprometer a coerência do texto - o que chamamos de redação "sem pé, nem cabeça". Para evitar isso, é importante se manter sempre bem informado, com a leitura de jornais, revistas e notícias para garantir uma capacidade argumentativa cada vez melhor, conseguindo argumentar bem sobre qualquer que seja o tema proposto e sem perder o foco. Fazer uso de toda a bagagem e conhecimento acumulados nas aulas de Filosofia, Sociologia ou História é sempre bem vindo, mas cuidando para não fugir do tema. 

Última semana para inscrição: Programa da Prefeitura irá apoiar e acelerar negócios das periferias da capital


Programa de apoio às iniciativas de jovens da periferia irá selecionar 24 projetos para aceleração e mentorias


O prazo para inscrições para a aceleração do Programa Vai Tec termina na próxima terça-feira, 30 de junho. Em sua quinta edição, a iniciativa da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho irá apoiar e desenvolver 24 projetos das regiões mais vulneráveis da cidade. Os escolhidos receberão aporte financeiro de R$ 34.200,00, além de capacitações, mentorias com especialistas e acesso à rede de contatos.

O Vai Tec é uma iniciativa da Ade Sampa, agência vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico. O programa tem como objetivo apoiar jovens que querem empreender com tecnologia nas periferias, desde a viabilização da ideia até a sustentabilidade do negócio. A presença do Vai Tec nesses lugares é uma forma de incluir as periferias da cidade no ecossistema de empreendedorismo e inovação, com uma metodologia que facilita o acesso do público ao conhecimento necessário para desenvolver negócios locais.

Serão selecionadas 48 iniciativas, que deverão apresentar os seus pitchs de até cinco minutos para a comissão de avaliação da Ade Sampa, que indicará 24 para receber o apoio da Prefeitura. Para receber a aceleração, o negócio precisa ser inovador, ter viabilidade técnica e econômica para execução, além de apresentar potencial para se desenvolver. Os jovens aprenderão a desenvolver seus negócios de forma sustentável por meio de acompanhamento individual e orientação por metas e métricas. Os escolhidos terão direito ao recurso financeiro que abre a possibilidade de dedicação exclusiva ao empreendimento.

A metodologia utilizada pelo Vai Tec acompanha a evolução de cada projeto, ajudando em seu desenvolvimento e crescimento com assessorias personalizadas de acordo com a necessidade do seu empreendimento. Além disso, são realizados encontros interativos para formação da rede de contatos e acesso a eventos e recursos de parceiros do programa. A etapa tem duração de oito meses e os responsáveis pelos projetos escolhidos serão capacitados em gestão, pesquisas de mercado, gerenciamento de equipes, marketing e tecnologias.

Na quarta edição, 225 jovens tiveram interesse em participar do programa e ter seus negócios acelerados. Destes 51% são mulheres, 35% têm entre 20 e 29 anos, 48% têm ensino superior completo e 33% médio. Do total, 58% conta com fonte de renda própria e 34% dos candidatos possuem renda de R$ 998 a R$ 1.996. O maior número de candidatos está na região de M’Boi Mirim, região sul da capital. 12% dos candidatos residem no distrito, seguido por 11% no Campo Limpo, e 7% em Capela do Socorro, Guaianases e Itaquera, respectivamente.

Podem se inscrever no edital pessoas físicas organizadas em equipes de no mínimo dois membros, maiores de 18 anos e residentes nos distritos de Parelheiros, Capela do Socorro, M’Boi Mirim, Campo Limpo, Cidade Ademar, Casa Verde, Cachoeirinha, Freguesia do Ó, Brasilândia, Perus, Pirituba, Jaraguá, Santana, Jaçanã, Tremembé, Vila Maria, São Miguel Paulista, Ermelino Matarazzo, Itaim Paulista, São Mateus, Guaianases, Cidade Tiradentes, Itaquera, Vila Prudente, Penha, Sapopemba, Barra Funda, Butantã, Jaguaré, Raposo Tavares e Rio Pequeno.

As inscrições podem ser feitas pelo site da Ade Sampa, até 30 de junho: www.adesampa.com.br


Validade jurídica dos contratos digitais

Divulgação
Entenda os cuidados essenciais para garantir a integridade destes.

Na situação delicada vivida perante pandemia, onde muitas empresas adotaram o modelo home office, estão realizando reuniões via online e até contratando colaboradores neste mesmo método, muito se discute sobre a validade dos contratos que são gerados de forma digital.

Bruno Faigle, Advogado Sênior, explica “Conforme disposto na MP 2.200-2\01, em seu art. 10, os documentos assinados digitalmente pela forma disponibilizada pela ICP-Brasil, presumem-se verdadeiros em relação ao signatário’.

Desse modo, os contratos digitais têm plena validade jurídica, desde que tenham a aptidão para cumprir as funções de qualquer contrato escrito, quais sejam:

1)   Declarar as vontades das partes em realizar o negócio;

2)   Exprimir o exato conteúdo do negócio; e

3)   Servir como meio probatório.

Então, a empresa deve sempre verificar se a tecnologia utilizada para gerar o devido contrato é capaz de garantir sua autenticidade, bem como e integridade. Destaca-se aqui a assinatura digital como uma inovação que traz mais segurança aos acordos feitos neste modelo.

Vale lembrar que os contratos digitais não são apenas aqueles utilizados em uma contratação empresarial, mas também quando um indivíduo aceita os temos de um aplicativo ou site, cria uma página online, realiza compras e vendas, permite a visualização da sua localização em tempo real e posta nas mídias sociais.

O advogado finaliza, “Este tipo de contrato – como a internet em um todo – gera agilidade, mobilidade, redução de custos e efetivação independente, bem como, economia de espaço e a eliminação da possibilidade de extravio do mesmo”. 




Bruno Faigle - Advogado Senior
Lima & Vilani Advogados Associados

Posts mais acessados