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segunda-feira, 25 de maio de 2020

O buzz da oportunidade


Nas primeiras semanas de março, usuários da www registraram as primeiras preocupações financeiras relacionadas à Covid-19. Houve um crescimento de 250% em buscas no Google ao termo “Confisco da Poupança”, sendo este apenas um exemplo. Então, como conectar este comportamento às tendências de consumo, logo à comunicação da sua marca frente ao mercado visando minimizar os efeitos de uma crise eminente aos negócios de todos, no mundo?

De acordo com relatórios divulgados pela própria Google – também conforme economistas e especialistas em comportamento social, o Coronavírus altera toda a pirâmide de consumo e bem-estar das nações. A rápida propagação do vírus é proporcional à adaptação de novos hábitos de consumo. Interessante é que, acompanhando, rápida seja a ação de gestores na tomada de novas decisões internas, em seus empreendimentos, a fim de comunicá-las com eficiência tão logo as tenham. Como ganho está a participação em boas oportunidades que surgem.

Ok, mas como conectar as novas tendências de consumo aos efeitos da crise e ao seu aproveitamento como gestor de empresa? Primeiro, pesquise por dados que comprovam impactos de mercado relacionados ao seu negócio. Vou me deter na comunicação organizacional, minha área. Contudo, como já dito, a situação da pandemia altera toda pirâmide de necessidades sociais, obesidade, depressão, divórcios, individamento e tantos outros.

No quesito comunicação, as novas tendências são: elevadíssima aceleração da digitalização relacionada ao trabalho, educação, participação online em cultos religiosas e compras online. Aumento da confiança aos e-commerce, aplicativos e outras plataformas de compra e venda à distância. E as interações em tempo real? Lives e shows estão arrecadando audiência de maneira surpreendente.

A consciência quanto ao empobrecimento da população, que cita a própria Google com impacto superior a 50% na qualidade de vida social (em uma visão geral), é inevitável. Sim, uma repressão de consumo é já experimentada.

A consciência coletiva à solidariedade também é inevitável.

Que impactos o isolamento está desfavorecendo ou favorecendo o seu negócio? Traga ao consenso comum as dores do seu público e os meios de minimizá-las. Assuma a expertise acumulada pelo seu capital humano, surfe nesta onda de consciências coletiva e desenvolva o seu “buzz”. Olhe para o seu consumidor e ajude-o com informação. Essa é a primeira medida. As próximas vêm naturalmente, junto com a fidelização do segmento ao que você entrega de ótimo para a sociedade.



Aline Wolff - graduada em jornalismo e Assessora de Imprensa. Em agosto de 2004 criou WH Comunicação. É também especialista em marketing digital e coach de comunicação, posicionamento e autoridade. Em 2016, lançou o programa próprio de formação de autoridades e influência no mercado, mesclando ferramentas da assessoria de imprensa, do coach e do imbound marketing. No mesmo ano, formou-se palestrante pela Apresentarte e assumiu também a diretoria de marketing da Livia Esportes, ministrando módulos de marketing esportivo aos profissionais do segmento.


O Brasil, a logística e os “voos de galinha”


É bem interessante como algumas profissões e segmentos ocupacionais são lembrados em função de datas comemorativas ou de intervenções externas que podem atuar sobre o sistema. Por exemplo, lembramos muito dos professores por ocasião da comemoração do seu dia, que aqui no Brasil ocorre em 15 de outubro.

Nos dias de hoje, por exemplo, em função dos reflexos da pandemia da Covid -19 a que todos nós estamos submetidos, a profissão do médico e dos demais profissionais ligados à área da saúde vem à tona, ressaltando a sua enorme importância dentro da sociedade como um todo. Hoje, os médicos e as pessoas vinculadas à área de saúde, estão fazendo um trabalho extraordinário. Mas, se há algo que também tem ajudado as pessoas nesse momento difícil, é a logística.

Como fazer para que respiradores adquiridos em países como a China cheguem ao nosso país e sejam direcionados aos hospitais sem a intervenção da logística? Para aqueles que têm o privilégio de trabalhar em home-office e comprar comida por meio da internet, por exemplo, isso só é possível por meio de uma grande movimentação de toda a cadeia de suprimentos. Portanto, mais do que uma necessidade econômica - que já justificaria a importância dos processos logísticos - trata-se também da necessidade de sobrevivência.

Muitos defendem que a humanidade passa, de tempos em tempos, por importantes provações para que, da extrema necessidade se obtenham soluções e melhorias na vida das pessoas.   Bom, na minha despretensiosa opinião, não acredito que o ser humano deva obrigatoriamente passar por tantos sofrimentos para obter ganhos evolutivos. Será que só funcionamos por meio do “no pain, no gain” (sem dor, sem ganho)?

No entanto, para os processos logísticos, que é o foco desse texto, isso realmente ocorre. Atualmente, com as medidas de restrições impostas pela quarentena, os processos logísticos estão sendo colocados à prova, especialmente se considerarmos as importações de produtos com entrega em tempo recorde ou mesmo as entregas para atender ao e-commerce, maneira pela qual os consumidores brasileiros passaram a adquirir produtos e têm, assim, movimentado a economia.

Já se tem observado, de uma forma geral - alguma restrição ou gargalo - nas entregas conhecidas como “last mile” (última milha), nas quais a mercadoria sai de um armazém ou centro de distribuição para o destino final, podendo ser um B2B ou um B2C. Acredito ser um momento importante para se definir regularizações, meios alternativos para transportes e armazenagem e outras melhorias e inovações para o setor. Por que não utilizar os drones em determinadas entregas? Com relação às entregas, muitas delas não são finalizadas devido à ausência do morador no momento da entrega. Talvez seja uma oportunidade para massificar as caixas de correios inteligentes (os chamados “lockers”). É evidente que não é nesse texto que vamos discutir soluções para questões complexas conforme as apresentadas, mas é necessário fazer evoluir ideias desse tipo para futura aplicação.

Voltando ao pensamento de que algumas ações apenas ocorrem quando se defrontam com algum problema mais grave, ou seja, sempre na correção, quando muitas vezes poderia ser na prevenção, vamos analisar a greve dos caminhoneiros que aconteceu no ano de 2018. Por mais justa que ela tenha sido, essa mobilização causou graves problemas de abastecimento em todas as regiões do país e disparou um alarme com relação à multimodalidade no Brasil. 
Dados da CNT (Confederação Nacional do Transporte), mostram que o segmento de cabotagem - transporte realizado na costa marítima entre portos de um mesmo país - registrou crescimento de 38,2% no segundo semestre de 2018, logo após a greve. E continua crescendo, mesmo com todas as dificuldades. 

Com uma extensa costa marítima e com boa parte da população brasileira vivendo próxima a essa costa, é estranho pensar em como a cabotagem, só depois de 2018, começou a apresentar crescimentos expressivos.

Poderíamos ficar por horas apontando as oportunidades de negócios e melhorias de processos logísticos que podem impactar positivamente na vida de todos nós. Parcerias público-privadas, com base no tripé da sustentabilidade (desenvolvimento econômico, social e ambiental) podem proporcionar excelentes projetos para a logística no Brasil. Ressalto aqui, que essas parecerias devem ser transparentes, para que não haja a promiscuidade nos negócios que, infelizmente, ainda acontece em nosso país.

Você pode estar se perguntando: será que fazemos tudo errado? Obviamente que não, somos um país de grande potencial (o agronegócio é um ótimo exemplo), mas que precisa dar sustentabilidade aos seus projetos de futuro.
Por algum motivo, nós ainda estamos na condição de melhorias inconsistentes, ou seja, são os famosos “voos de galinha”. Quem sabe não seja esse o momento de nos reinventarmos em termos de nação que almeje um futuro melhor para sua população? E, com certeza, nesse caminho a logística tem uma participação mais que especial.





Roberto Pansonato - professor tutor do Curso Superior de Tecnologia em Logística do Centro Universitário Internacional Uninter.


Especialistas apontam 5 dicas para manter-se ativo ao trabalhar de casa


Alguns exercícios físicos tornaram-se populares novamente agora que as pessoas estão ficando em casa durante a pandemia de COVID-19. Você pode se exercitar  na bicicleta, praticar ioga, pular corda ou acompanhar sessões virtuais de exercícios de treinadores de fitness.

“As pessoas estão tentando normalizar as coisas”, disse Jennifer Noiles, diretora de desempenho da Exos na Mayo Clinic Orthopedic and Sports Medicine (Medicina Ortopédica e Esportiva), em Rochester. “Em tempos de estresse, é essencial contar com uma estrutura. Para cuidar de si, você precisa se mover, se nutrir e se exercitar”.

Noiles incentiva as pessoas a abordarem os exercícios com cuidado e de forma progressiva, para que as sessões não se tornem apenas uma sequência de exercícios aleatórios. O sucesso requer um mapa da mina, segundo ela.
Noiles dá estas dicas para manter o progresso e não perder o ritmo dos seus exercícios:
  1. Adapte-se aos seus hábitos.
    Por exemplo, se as crianças acordam às 6:30h da manhã, faça uma sessão de exercícios de 30 minutos antes que eles se levantem. Se a sua equipe de trabalho tem uma chamada de conferência diária ao meio-dia, defina algumas metas e cumpra-as antes, durante ou após essa chamada. Uma dessas metas pode ser terminar o seu copo d'água antes do fim da reunião.
  2. Delimite um espaço para a sua sessão de exercícios.
    Nem todo mundo tem um quarto separado que possa ser transformado em academia. Considere criar um espaço no porão ou na sua garagem.
  3. Pratique exercícios adequados às suas habilidades.
    Pode ser que você tenha começado a se exercitar agora. Ou talvez esteja terminando de se recuperar de uma lesão. Ou talvez seja um atleta de primeira. Escolha exercícios adequados à sua situação.
  4. Procure um especialista qualificado.
    Isso ajudará a eliminar suposições do seu programa de fitness e bem-estar. A Mayo Clinic Orthopedic and Sports Medicine e a Exos oferecem gratuitamente um programa de exercícios de oito semanas que incorpora treinamento de força e dicas de bem-estar e nutrição para todas as faixas etárias e níveis de habilidade. Saiba mais sobre o programa e assista ao vídeo de treinamento (em inglês).
  5. Reconsidere o que sucesso significa para você.
    Antes da pandemia, talvez você se julgasse pelo peso que você levantava ou pela distância que remava. Agora, a sua meta pode ser criar novos hábitos de fitness neste novo ambiente.
“Para criar um hábito com sucesso, ele precisa ser fácil, óbvio e algo que você curta fazer”, disse Noiles.






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