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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Porque o início de ano leva ao aumento de separações conjugais?



Momentos emocionalmente mais intensos, como férias e pós festas de fim de ano colaboram para o término das relações amorosas. Psicólogos explicam porque isso acontece

Início de ano marca o fim de um ciclo que durou 12 meses, mas para muitas pessoas é também um marco que determina transformações pessoais, com resoluções de auto promessas de que, nos próximos meses, serão pessoas melhores, mais felizes e mais saudáveis. Até por isso, esta é também uma época em que ocorrem muito mais separações conjugais, segundo um estudo da Universidade de Washington, em Seattle nos EUA, realizado pela equipe da socióloga Julie Brines.

De acordo com Carla Zeglio e Oswaldo M. Rodrigues Jr., psicólogos especialistas em comportamento de casais e sexualidade do InPaSex (Instituto Paulista de Sexualidade, de São Paulo), isso ocorre por conta das emoções intensas do período, do estresse com metas a serem batidas, expectativas elevadas e muitas não cumpridas. “As pessoas acabam descontando as frustrações no seu par e, com isso, a relação acaba se desgastando. As férias e a virada do ano, tornam-se refúgios emocionais para marcar o início de uma nova fase em que tudo pode ser diferente, inclusive a vida a dois”, contam.

Há como evitar a separação nesta época do ano? 

“O primeiro passo para um relacionamento feliz ao longo de todo o ano é não projetar no outro as suas expectativas e nem colocar no outro a responsabilidade pela sua felicidade”, indicam os profissionais. “Temos que entender que o parceiro também tem defeitos, qualidades, assim como nós, e por meio do diálogo transparente e frequente, tentar achar formas de lidar com o que nos incomoda e com as situações de estresse”, contam os especialistas.

A psicoterapia pode ser uma boa solução para ajudar o compromisso a se manter firme e forte em qualquer época do ano e contribuir para a construção da pessoa que se quer ser neste e em todos os outros momentos da vida. Afinal, não bastam as promessas que são as resoluções de ano novo, ainda é necessário agir e apender a agir!





Carla Zeglio - Experiência em psicoterapia sexual e supervisão clínica com enfoque na sexualidade e faz atendimentos de casais em psicoterapia. Graduada em Psicologia pela Universidade São Judas Tadeu (1995), diretora e psicoterapeuta sexual do INPASEX- co-editora da Revista terapia sexual: Pesquisa e Aspectos Psicossociais. Foi Tesoureira da FLASSES - Federación Latinoamericana De Sociedades De Sexologia Y Educación Sexual (2003 / 2005) e Membro do Comitê de Ética da FLASSES (2007-2011). Coordenadora e Idealizadora do CEPES - Curso de Especialização em Psicoterapia com enfoque na Sexualidade. Organizou e presidiu os encontros Brasileiros de Análise do Comportamento e Terapia Cognitivo-Comportamental com Casais e Família (2012 e 2013).


Oswaldo M. Rodrigues Jr - Psicólogo formado pela UNIMARCO (1984); foi Secretário Geral e Tesoureiro da WAS – World Association for Sexology (2001-2005); Presidente da ABEIS – Associação Brasileira para o Estudo da Inadequação Sexual (2003-2005); dedica-se a tratar de problemas sexuais junto ao InPaSex – Instituto Paulista de Sexualidade – do qual é fundador e diretor. Autor de mais de 100 artigos científicos e mais de 35 livros, dentre eles: Parafilias (Ed. Zagodoni) Terapia da Sexualidade (2 vol., Ed. Zagodoni); editor chefe da Revista Terapia Sexual : clínica, pesquisa e aspectos psicossociais e co-cordenador do CEPES – Curso de Qualificação em Psicoterapia Sexual do Instituto Paulista de Sexualidade..



5 benefícios do Pilates para o seu cérebro





Se você acha que o Pilates é um exercício para fortalecer seu CORE - músculos que dão suporte e estabilidade para as regiões pélvica, lombar e para o quadril- você está certo. Mas, há boas razões para acreditar que esse método, que se popularizou nos últimos tempos, tem também efeitos positivos para o seu cérebro.

Segundo a fisioterapeuta e especialista em Pilates, Walkiria Brunetti, o método conta mais de 500 exercícios precisos e controlados para dar flexibilidade e fortalecer a musculatura, principalmente da região do CORE. Originalmente chamado de contrologia, foi criado por Joseph Pilates, durante 1ª Primeira Guerra Mundial para ajudar na reabilitação de soldados feridos.

Ao longo dos anos, diversas pesquisas já apontaram que a técnica traz benefícios também para a saúde mental de seus praticantes. Veja abaixo como o Pilates beneficia o cérebro:
 
  1. Exercita a capacidade de focar
    “Durante as aulas de Pilates, é preciso estar muito atento às instruções. Os alunos são ensinados a perceber as sensações produzidas em cada movimento e precisam coordenar os movimentos com a respiração. Isso ajuda a viver o momento presente e ficar totalmente focado na atividade”, explica Walkiria.   
  1. Faz você ficar mais forte física e mentalmente
    O Pilates é um tipo de treinamento de força e esse tipo de atividade está associada a algumas mudanças no cérebro. Um estudo publicado em 2015, no the Journal of the International Neuropsychological Society, mostrou que pessoas que praticam treinamentos para fortalecimento, duas vezes por semana, durante um ano, obtiveram melhoras na função executiva e na memória. Além disso, houve menor atrofia do cérebro.
  1. Melhora a postura e a atitude
    “Um dos objetivos do Pilates é melhorar a postura por meio do fortalecimento dos músculos do CORE. Isso ajuda os praticantes a terem mais consciência do alinhamento corporal em seus movimentos e em suas rotinas diárias. Uma postura mais adequada tem seus benefícios físicos, como redução de dor nas costas, nos ombros e no pescoço, como também oferece vantagens para a saúde mental”, diz a especialista. Uma boa postura ajuda a aumentar a autoestima e autoconfiança, por exemplo.
  1. É uma oportunidade para aprender coisas novas
    Quando a pessoa começa a fazer o Pilates, o cérebro irá se beneficiar por meio do aprendizado de novos padrões de movimento. “Sempre que você aprende algo novo que requer um esforço contínuo, você ajuda o seu cérebro a criar novas conexões, aumentando a sua capacidade cognitiva”, comenta Walkiria.  
  1. Pode ajudar a dormir melhor
    Vários estudos já mostraram que a atividade física pode ajudar a regular o sono. “O Pilates envolve o corpo e o cérebro de diferentes maneiras que ajudam a limpar a mente, trazendo relaxamento e bem-estar, essenciais para uma boa noite de sono”, explica a fisioterapeuta. Um estudo comprovou que a prática ajuda a melhorar a qualidade do sono e sua duração em pessoas de meia idade, fase em que a insônia costuma ser mais intensa.   
“Como vimos, o Pilates é uma atividade física que traz inúmeros benefícios, tanto para o corpo, quanto para a mente. Além disso, ele pode ser feito por pessoas de qualquer idade, incluindo gestantes e idosos”, finaliza Walkiria.





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