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quarta-feira, 16 de março de 2016

ONG/OSCIP Patas Therapeutas realiza evento de lançamento de seu mascote em pelúcia




 Primeiro evento do ano do Patas Therapeutas contará com o lançamento de seu mascote em pelúcia na Galeria Pet

No dia 19 de março (sábado), a Galeria Pet, na Oscar Freire, receberá um evento da ONG/OSCIP Patas Therapeutas. A ONG, que atua com Terapias Assistidas por Animais (TAA), irá lançar seu mascote Happy em pelúcia após a campanha de financiamento coletivo realizada em 2015. A escolha do nome também contou com a participação do público, em uma votação promovida nas redes sociais do Patas.

Cerca de 150 bichinhos de pelúcia serão entregues nas instituições atendidas pela ONG/OSCIP, enquanto o restante da produção será comercializado para ajudar na sustentabilidade do projeto. Para lançar e comemorar essa conquista, o Patas está organizando o lançamento, que irá reunir não só voluntários e apaixonados por pets, mas também alguns dos cães terapeutas.

Após o sucesso do Festival de Sorvetes organizado pela instituição no ano passado, o próximo evento promete ainda mais novidades ao acontecer na Galeria Pet, espaço idealizado por profissionais como Fabio Polesi (artista e curador do espaço) e Mariana Castro (do blog It Pet), que reúne vários aspectos do mundo pet. As atividades que acontecerão no evento incluem a venda do mascote, tatuagem temporária para cachorros, live paint e exposição de obras com o Happy como tema.

Lançamento do Happy em pelúcia
Sábado, 19 de março, a partir das 11h
Galeria Pet - Rua Oscar Freire, 502 - Cerqueira César
Gratuito

Nota técnica atualizada: ABHH orienta sobre Zika Vírus e Risco de Transmissão pela Transfusão




 Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) informa com parecer técnico, recomendação aos bancos de sangue sobre como o diminuir o risco potencial de transmissão do vírus pela transfusão sanguínea

Durante a epidemia do vírus Zika na Polinésia Francesa entre 2013 e 2014, 2,8% dos doadores voluntários de sangue tiveram resultados positivos confimados para o RNA viral após realização de um teste de amplificação do ácido nucleico (NAT) em 1.505 doadores assintomáticos. Neste estudo nenhum caso de transmissão pela transfusão foi documentada. Entretanto, assim como ocorre com outros flavivírus, a existência de candidatos à doação virêmicos e assintomáticos, ou seja, contaminados com o vírus, porém sem manifestação dos sintomas, faz com que a transmissão do vírus Zika pela transfusão seja possível. Recentemente dois prováveis casos de transmissão pela transfusão foram descritos na região de Campinas – SP. 

Este documento produzido pelo Comitê de Doenças Infecciosas Transmitidas por Transfusão da ABHH contém recomendações que podem ser aplicadas pelos bancos de sangue em áreas com transmissão ativa do vírus com o objetivo de diminuir o risco potencial de transmissão do vírus pela transfusão sanguínea.
a.    A recusa temporária na triagem clínica: 
·         Candidatos à doação de sangue com infecção recente confirmada pelo vírus Zika devem ser recusados por um período mínimo de 30 dias após resolução completa dos sinais e sintomas;
·         Candidatos à doação de sangue com história clínica recente consistente com doença causada pelo vírus Zika (combinação de alguns dos seguintes sinais e sintomas: febre, exantema, conjuntivite, artralgia, cefaleia e fraqueza) devem ser recusados por um período mínimo de 30 dias após resolução completa dos sinais e sintomas;
·         Parceiros sexuais de homens com infecção suspeita ou confirmada pelo vírus Zika nos últimos 3 meses devem ser recusados por um período mínimo de 30 dias após o último contato sexual;
b.    Orientações pós doação:
·         Os doadores de sangue devem ser orientados a informar o local onde realizou a doação de sangue caso apresentem sinais e sintomas sugestivos de infecção pelo Zika e/ou caso tenham sido diagnosticados pela infecção em até 14 dias após a doação.
·         Nestas situações, os hemocomponentes produzidos que ainda se encontram em estoque devem ser descartados ou encaminhados para pesquisa.
·         Caso algum desses componentes sanguíneos já tenha sido transfundido, o banco de sangue deverá informar o médico do paciente que recebeu a unidade para realizar a rastreabilidade e acompanhamentos dos respectivos receptores. 
c.    Testagem laboratorial do sangue doador: Até o presente momento não há nenhum teste laboratorial para o vírus Zika licenciado para triagem do sangue doado. Testes moleculares experimentais desenvolvidos “in house” para detecção do RNA viral poderão ser utilizados em projetos de pesquisa. Importante considerar que essa metodologia tem um alto custo e é difícil de ser implantada em grande escala. O antígeno viral é outro marcador potencialmente detectável no período virêmico e assintomático. No entanto, testes antigênicos tem em geral baixa sensibilidade quando comparados com o teste NAT. Anticorpos contra o vírus Zika são detectáveis nos estágios tardios da infecção e não são úteis para identificação da doença ativa, além de apresentarem reatividade cruzada com anticorpos dirigidos contra outros flavivírus como o vírus da dengue e da febre amarela.
d.    Quarentena de componentes sanguíneos = concentrados de hemácias e componentes plasmáticos podem permanecer em quarentena por um período de 7-14 dias e serem liberados para transfusão somente após ser confirmada a ausência de sinais, sintomas ou diagnóstico da doença no doador. Embora a maioria dos doadores infectados pelo vírus Zika serem assintomáticos, quarentena pode prevenir a transmissão transfusional por uma pequena minoria de doadores viremicos que se tornarão sintomáticos após a doação de sangue. Importante salientar que essa estratégia é de difícil implantação e de baixa efetividade.
e.    Métodos de inativação de patógenos podem ser utilizadas para inativação do vírus Zika, entretanto os métodos atualmente disponíveis estão validados apenas para utilização em concentrados de plaquetas e componentes plasmáticos, não podendo ser utilizados em concentrado de hemácias e sangue total. Embora os testes de inativação de patógenos tenham se mostrado eficazes para outros flavívirus como Vírus do Oeste do Nilo e vírus da dengue, ainda não existem informações específicas a respeito da inativação do vírus Zika.
 
Na eventual adoção de um teste NAT “in house” para detecção do RNA viral, as seguintes recomendações devem ser observadas:
·         O teste deve ser aplicado como protocolo de pesquisa, com aprovação dos órgãos competentes e com termo de consentimento livre e esclarecido assinado pelo doador e o receptor ou responsável, no qual esteja clara a natureza experimental do teste adotado;
·         O teste deve ser validado com amostras clínicas já caracterizadas como positivas para o agente;
·         O perfil de especificidade do teste deve ser verificado com pelo ensaio 500 doações negativas para Zika;
·         O teste deve ser realizado por método de amplificação fechado, ou seja, PCR em tempo real ou semelhantes, sem a necessidade de manipulação do material amplificado, dado o risco de contaminação que pode gerar resultados falso positivos;
·         O teste deve incluir um controle interno. Quando o controle interno for não reativo invalida a reação;
·         Controles negativos e positivos bem caracterizados devem ser utilizados em todas as análises;
Qualquer doação positiva deve ser confirmada numa segunda amostra do doador. Se repetidamente reativa, o doador deve ser notificado assim como os órgãos competentes. Considerar que, de acordo com o período compreendido entre a coleta da primeira e da segunda amostra, a pesquisa de RNA viral pode se tornar negativa devido ao curto período de viremia.
                                                                                 
Comitê de Doenças Infecciosas Transmitidas por Transfusão da ABHH

terça-feira, 15 de março de 2016

A Páscoa, o consumismo e as crianças







Se você tem filhos, com certeza já pensou em questões de consumo quando chega uma data comemorativa. Como comprar? O que comprar? Como falar de consumo responsável com os filhos?

Falar de consumo consciente é se importar com sustentabilidade e o impacto social de suas escolhas sob a ótica da importância do equilibro entre toda a sociedade. Significa falar de valores. Ensinar que Ser é melhor que Ter. Que ter demais não faz uma pessoa melhor que outra, e que o saber é o passaporte para a realização dos seus sonhos.

Após ensinar seus valores aos seus filhos com amor, diálogo, respeito e equilíbrio, você vai poder entrar com eles no mercado ou shopping tranquilamente quando chegarem as datas comemorativas. Um discurso firme, leve e claro não tem como ser ignorado, e será compreendido pelas crianças, pois, sim, elas são capazes de aprender.

Assim, se seu filho perguntar hoje se pode escolher os ovos que vai ganhar na Páscoa, você terá a oportunidade de ensinar que tudo tem sua hora. Que no dia certo o ‘coelhinho’ vai deixar um ovo em casa. Não tem problema presentear a criança com ovo de Páscoa. Não tem problema ela querer ovo de páscoa com brinquedo. Ufa! Ela é criança e quer brincar. Ainda bem! Os brinquedos são ruins? Ruins pra quem? Sobre qual ponto de vista? Para as crianças, esse brinquedo será a oportunidade para abrir a janela da imaginação, de aguçar o desejo de brincar.

Se a formação da criança vier com participação da família, da escola e da sociedade, o que é positivo se apresenta nas atitudes e nas escolhas de forma natural. Isso acontece quando focamos a educação para o fortalecimento, autonomia e pensamento crítico. Se seu filho for ganhar ovos de Páscoa dos avós e tios, por exemplo, não se desespere. Você tem algumas opções para lidar com isso, como comprar um ovo de um pequeno produtor e, assim, contribuir com a economia local; doar um dos ovos ganhos por seu
filho a uma criança carente; trocar o ovo de Páscoa por algo simbólico ou representativo para a criança; entre outras atitudes.

Não transforme as datas comemorativas num suplício moral e financeiro. É triste tornar tudo triste. Tudo imposição. Ninguém deve e nem pode se sentir oprimido, obrigado. Todos têm o direito de escolher e podem escolher a vida que quiserem, sem se sentirem marginalizados ou banalizados.

Nada na vida é bom quando é extremo, radical ou imposto, pois se perde a chance de conhecer o outro lado. De ouvir, aprender, tolerar, dividir e conviver. Ninguém pode dizer a medida ideal pra você, até porque ela não existe. A medida ideal é diferente para cada um, para cada família.

Permita que, na medida ideal para a sua família, seu filho possa viver a Páscoa de um jeito divertido, com muita brincadeira e fantasia. Podendo saborear a diversão junto com os amigos e a família. Uma Páscoa com sabor de amor e união.



Rafaella Iwakura - é mãe, jornalista e editora do projeto Eduque Com Carinho.

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