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Alimentos e
exercícios específicos podem manter o cérebro em forma. Cuidados na hora de
escolher um produto e uma atividade de lazer fazem a diferença
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Amanhã (31) é Dia Nacional da Saúde e
Nutrição. Diariamente, jornais, revistas e programas de televisão anunciam as
orientações de especialistas para a manutenção de uma vida saudável. Falam
sobre exercícios físicos, alimentação saudável... E o cérebro?
Este poderoso órgão possui uma
capacidade de armazenamento e aprendizado incrível. Mas para que ele funcione
no máximo de sua potencialidade, é preciso receber alguns cuidados.
Com os avanços da ciência, hoje
sabemos que existem inúmeros recursos para isso: de receitas para as
refeições diárias a jogos que estimulam a produção de neurônios.
O cérebro precisa de energia para
funcionar e consome 20% da energia de todo nosso corpo. Podemos, inclusive,
gastar 30 calorias por hora somente pensando.
Mas com as prateleiras lotadas de
industrializados, isso acaba sendo muito pouco: está difícil seguir uma dieta
que contribui tanto para a forma física quanto para a saúde do cérebro. O
corpo e o cérebro estão cada vez mais preguiçosos.
Para que os neurônios e os músculos
funcionem bem, inclua em sua dieta algumas vitaminas hidrossolúveis, que
estão presentes nas frutas, como a vitamina C, as vitaminas do complexo B,
vitaminas A e E.
“As frutas secas são ricas em
potássio, vitaminas e minerais e ainda fibras solúveis (melhora a saciedade e
o problemas intestinais), mas temos que tomar cuidado com o consumo excessivo
que pode aumentar demais a caloria diária.
Não podemos esquecer das frutas
frescas. Elas contém agua, os mesmos nutrientes das frutas secas e participam
do processo digestivo de maneira importante”, comenta Érica Leal Pedrina,
consultora em brain food do SUPERA Ginástica para o Cérebro.
O ovo, que por muito tempo foi visto
como um vilão da dieta, é essencial para manter o funcionamento da memória,
por meio da colina, nutriente presente na gema.
Adotar uma dieta saudável ajuda a
prevenir desde pequenos lapsos de memória até graves doenças neurológicas
degenerativas. Somado à isso, praticar exercícios físicos e cerebrais também
devem estar incluídos no dia a dia.
A ginástica cerebral é uma forma saudável
e já comprovada pela ciência de manter a saúde do cérebro, pois preserva a
memória e melhora a capacidade de atenção, concentração e raciocínio lógico.
Confira abaixo uma lista de alimentos
com nutrientes que fazem bem para o cérebro:
• Peixes - Principalmente os de
água fria (salmão, anchova, sardinha, atum, arenque), são fontes de ácidos
graxos ômega 3, poderoso antioxidante.
• Frutas e vegetais amarelos –
Mamão, manga, pêssego, cenoura, abóbora. São alimentos fontes de
betacaroteno, antioxidante que combate o envelhecimento celular.
• Frutas vermelhas - Morango,
cereja, framboesa, amora, pitanga, melancia e tomate, também possuem
pigmentos antioxidantes que combate os radicais livres e ajudam a memória.
• Oleaginosas - castanhas,
nozes, amêndoas, avelãs, amendoim. Ricas em vitamina E e selênio, além de ser
fonte de antioxidantes.
• Carnes, aves, grãos integrais, leguminosas,
leite e derivados – Estes alimentos são fontes de vitaminas
do complexo B. Ajudam a regular a transmissão entre os neurônios. Na carne
vermelha você encontra também o ferro que pode colaborar com a boa memória.
• Blueberry: ameniza os efeitos
de doenças do cérebro relacionadas à idade, melhora a capacidade de
aprendizagem, melhora a memória e a concentração, estimula o fluxo de sangue
e oxigênio para o cérebro.
• Banana: Fornece energia e
eletrólitos para o cérebro, melhora as funções cognitivas, protege o cérebro
de danos oxidativos, ajudam a melhorar o humor e a manter o equilíbrio.
• Amêndoa: ajuda a prevenir
declínio cognitivo relacionado à idade, melhora a memória e o aprendizado,
aumenta a atenção.
• Canela: Aumenta a atividade
do cérebro, alivia a tensão nervosa e evita perda de memória, reduz riscos de
doença do Alzheimer.
• Linhaça: rica em gorduras do
cérebro saudável, constroi e protege os neurônios, regula o ambiente do
cérebro, e melhora as funções cognitivas.
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quarta-feira, 30 de março de 2016
Dia da Nutrição: Conheça alimentos amigos do cérebro
O ser humano é mal educado?
Psicólogo
fala sobre a importância de usar a educação simplificada no dia a dia
As
guerras e atentados ocorridos pelo mundo afora durante anos remetem à questão da
educação simplificada, dos simples “obrigado”, ”por favor”, “com licença”, por
exemplo. O ser humano deixou de realizar essa tarefa durante o dia a dia e isso
tem desencadeado situações desagradáveis em casa, no ambiente de trabalho e até
mesmo nas ruas.
Dessa forma, o psicólogo João Alexandre Borba acredita que a tarefa de pôr em prática a educação simplificada é uma via de mão dupla. “Ao tratar o outro com delicadeza, você impulsiona a vontade dele em ser delicado também”, diz. Uma vez que a convivência é feita entre várias pessoas, é sempre necessário ter noção do espaço do outro na sociedade.
Segundo o profissional, “coisas simples como “bom dia”, “obrigado”, “com licença” podem fazer com a pessoa sinta-se bem em relação ao outro”. Esse tipo de atitude reflete nas relações sociais humanas, de modo que “quando bem feito, em fazer o outro se sentir confortável na sua presença”, aponta Borba.
Do ponto de vista psicológico, “uma palavra bem educada em relação as mais ásperas faz com que as pessoas comecem a priorizar o bom trato do outro”. Nessa questão também cabe a empatia, pois “tratar bem o próximo, falar coisas boas para o outro está muito ligado ao que está acontecendo dentro de mim, sendo assim, se eu estou bem, tratarei bem o outro também”.
Sendo assim, de acordo com o profissional, é importante que se estabeleça bem um convívio com as pessoas por meio da educação simplificada, com pequenos gestos, mas também é importante estar de bem consigo mesmo para que essa sensação boa possa externar para o restante das pessoas com quem convivemos durante a vida.
João Alexandre Borba - Co-CEO do Instituto Internacional
Japonês de Coaching e Psicólogo . joao.alexandre@live.com - www.facebook.com/joaoalexandre.c.borba
Voto livre e consciente na qualidade da vida
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Em 31 de março, Dia Mundial da Saúde e
Nutrição, liberte-se da ditadura do desânimo e dos maus hábitos alimentares e
faça uma revolução em sua qualidade de vida. Esta data faz parte do
calendário do Ministério da Saúde e deve levar a todos à reflexão sobre suas
escolhas alimentares, pois saber comer e dar relevância ao que se come é
fundamental, já que uma alimentação adequada preveni doenças e são justamente
as escolhas alimentares um dos fatores que estão relacionadas à qualidade de
vida. É sempre bom ratificar a consciência de que, na democracia de nós
mesmos, temos todo o poder de decisão!
No cenário atual do Brasil em que mais de
80% das mortes são por doenças crônicas não transmissíveis, em especial aquelas
relacionadas de fatores como hipertensão arterial sistêmica, obesidade,
aumento dos níveis de glicose sanguíneos, desregulação dos níveis de gordura
no sangue (dislipidemias), dentre outros, torna-se importante de uma mudança
nos hábitos e atitudes de forma efetiva, sobretudo com relação à alimentação.
Em São Paulo, cerca de 30% das mortes ocorrem por doenças cardiovasculares e,
um dado que vale a pena ser lembrado é que, com o envelhecimento
populacional, as pessoas comumente desenvolvem outras doenças que agravam sua
saúde e acabam por piorar sua qualidade de vida, doenças essas que também
apresentam relação direta com a alimentação tais como osteoporose e câncer.
A adoção de uma nova postura, associada a
hábitos alimentares saudáveis, prática regular de atividade física, cessação
de tabagismo e gerenciamento de estresse, podem evitar diversos fatores de
risco na população como obesidade, elevação nos níveis da pressão arterial,
alteração nos níveis de glicose sanguínea, entre outros.
O consumo frequente de alimentos
industrializados com alta densidade calórica, como os fast-foods, refrigerantes,
salgadinhos, biscoitos recheados, juntamente com a omissão de refeições e a
baixa ingestão de frutas, legumes e verduras, são prejudiciais para uma boa
nutrição.
Um estudo apresentado pelo jornal The
Lancet Global, apresentou o panorama da alimentação mundial. Segundo o
estudo, as nações menos desenvolvidas economicamente foram aquelas que
consumiam mais frutas, verduras, castanhas e grãos integrais, alimentos sabidamente
benéficos para a saúde, em especial para a saúde cardiovascular por conterem
fibras e outros nutrientes que atuam na prevenção e também como adjuvantes no
tratamento das doenças como diabetes, pressão alta e obesidade. Na outra
ponta, as nações menos desenvolvidas consumiram mais alimentos
industrializados e do tipo junk
food, tendo, portanto, uma dieta empobrecida do ponto de vista
nutricional.
Vale ressaltar que dietas da moda como
Dieta Dukan, South Beach, Proteína, Sopa, Shakes não estimulam mudança de
padrão alimentar de forma efetiva, visto que a pessoa não conseguirá manter o
padrão estabelecido pela dieta por longo prazo. Mudanças de padrão alimentar
que englobam os modelos de dietas propostos como
“Dieta Mediterrânea”,
“Pirâmide Alimentar”, são padrões alimentares que estabelecem modelos de
estilos de vida. Entende-se aqui que a pessoa não está fazendo dieta e sim
mudando padrão alimentar. O conceito é diferente entre dieta e mudança de
padrão alimentar. No primeiro a pessoa irá mudar por um curto período, sem
conseguir sustentar a longo prazo, enquanto que no segundo ela irá fazer uma
mudança efetiva de seu comportamento, levando essas mudanças para sua vida
toda.
O acompanhamento de um profissional
nutricionista capacitado é de fundamental importância para que esta mudança
se torne prazerosa e seja conduzida de maneira eficaz. É importante manter
uma rotina de vida saudável, sem traumas para que então a qualidade de vida
se estabeleça plenamente.
Desejo a todos um Feliz Dia da Nutrição e Saúde!
Cibele Regina
Laureano Gonsalves - Diretora do Departamento de Nutrição da SOCESP
(Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo).
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SOCESP – SOCIEDADE DE CARDIOLOGIA DO
ESTADO DE SÃO PAULO
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