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sábado, 27 de fevereiro de 2016

Mais de 714 mil mulheres podem ser vítimas de violência nas universidades em 2016




Pesquisa do Instituto Avon em parceria com o Data Popular revela que sete em cada dez estudantes já sofreram algum tipo de violência no ambiente universitário. Trotes podem ser momentos de risco e vulnerabilidade para as jovens, aponta estudo.  
As mulheres estão, cada vez mais, ocupando o espaço acadêmico. Cerca de um milhão de alunas devem ingressar nas faculdades este ano. O dado positivo, porém, chama atenção para um fato alarmante: 67% das estudantes universitárias brasileiras já sofreram algum tipo de violência nas faculdades, trotes ou em festas acadêmicas. É o que aponta a pesquisa Violência contra a Mulher no Ambiente Universitário (acesse aqui), realizada pelo Instituto Avon em parceria com o Data Popular. 
Este dado revela que se o tema não for discutido e não forem realizadas ações efetivas por parte da sociedade e das universidades, mais de 714 mil mulheres serão vítimas de violência no ambiente acadêmico em 2016”, explica Mafoane Odara, consultora de projetos do Instituto Avon. 
Outro dado chocante é que 7% das universitárias afirmam que foram drogadas sem seu conhecimento e 7% já foram forçadas a ter uma relação sexual nas dependências da instituição ou em festas acadêmicas. 
A pesquisa revela que 42% das estudantes entrevistadas já sentiram medo de sofrer algum tipo de violência no ambiente acadêmico. “Muitas vezes os trotes são associados a bebidas, drogas e excessos. Para as mulheres, são momentos de risco, uma vez que se dizem coagidas a beberem e participar de ‘brincadeiras’ e jogos”, explica Mafoane Odara.
Em relação aos trotes, 67% dos homens e 77% das mulheres afirmam que as instituições de ensino deveriam ter regras mais claras, incluindo regras sobre a prática de violência contra a mulher. A maioria também acredita que o que acontece nos trotes deve ser levado mais a sério, pois deixaram de ser apenas brincadeiras ou tradições.
A pesquisa mostra que os estudantes desconhecem as diversas formas de violência. Quando questionadas, apenas 10% das estudantes relataram espontaneamente já terem sofrido algum tipo de agressão, mas quando estimuladas com uma lista de situações, 67% reconhecem que já foram submetidas a muitas delas. No caso dos homens, o número jovens que assume já ter cometido algum ato de violência sobe de 2% para 37% quando estimulados.
Para muitos jovens, o ambiente universitário é um local de sociabilidade e interação. Neste cenário, o consumo de álcool aparece como parte comum da experiência universitária: quase a metade dos estudantes - 48% das mulheres e 45% dos homens - dizem que costumam ingerir bebidas alcoólicas nas dependências da instituição de ensino ou em festas e confraternizações da universidade.
A coerção não está associada somente ao momento da violência contra as estudantes. A pesquisa mostra que 63% das vitimas admitem não ter reagido quando sofreram a violência, muitas vezes por medo ou insegurança. Entre as entrevistadas, 36% afirmaram que já deixaram de fazer alguma atividade por medo.
Os tipos mais comuns de violência associados a este espaço são: assédio sexual, coerção, violência sexual, violência física, desqualificação intelectual e agressão moral ou psicológica. “O estudo mostra que, infelizmente, os muros da faculdade não são impermeáveis em relação à violência contra a mulher. Dentro do ambiente universitário as alunas passam constantemente por diversos constrangimentos que vão desde a humilhação nos trotes, assédio sexual de professores até a desqualificação intelectual. Tudo isso é violência. É fundamental usarmos nossas forças para fomentar o diálogo, conscientizar a nossa sociedade e cessar esse ciclo de práticas”, explica Renato Meirelles, presidente do Instituto de Pesquisa Data Popular.
Apenas 1/5 dos universitários sabem da existência de grupos de combate à violência e preconceito contra a mulher na sua faculdade. Entre os entrevistados, 64% dos homens e 78% das mulheres concordam que o tema violência contra a mulher deveria ser incluído nas aulas. Eles acreditam também que a faculdade deveria criar meios de punir os responsáveis por cometer violência contra mulheres na instituição: 88% dos alunos e 95% das alunas são desta opinião.
O estudo foi realizado ao longo de setembro e outubro de 2015, com 1.823 universitários dos cursos de graduação e pós-graduação. A pesquisa contou com uma fase quantitativa, realizada online, e uma qualitativa, com grupos de discussão envolvendo universitários de ambos os sexos e entrevistas em profundidade com especialistas.
**LISTA DE VIOLÊNCIAS
  • Para esta pesquisa, foram definidos tipos de violência contra a mulher que vão além da violência física e sexual, que são as mais evidentes. Consultando especialistas, coletivos feministas e estudantes que vivenciam o cotidiano das universidades, chegou-se a seis grupos de violências:
  • Assédio Sexual - Comentários com apelos sexuais indesejados; cantada ofensiva; abordagem agressiva; 
  • Coerção - Ingestão forçada de bebida alcoólica e/ou drogas; ser drogada sem conhecimento; ser forçada a participar em atividades degradantes (como leilões e desfiles);
  • Violência Sexual - Estupro; tentativa de abuso enquanto sob efeito de álcool; ser tocada sem consentimento; ser forçada a beijar veterano;
  • Violência Física - Sofrer agressão física;
  • Desqualificação Intelectual - Desqualificação ou piadas ofensivas, ambos por ser mulher 
  • Agressão Moral/Psicológica - Humilhação por professores e alunos; ofensa ou xingamento por rejeitar investida; músicas ofensivas cantadas por torcidas acadêmicas; imagens repassadas sem autorização; Rankings (beleza, sexuais e outros) sem autorização.


Fale Sem Medo – Não à Violência Doméstica
A pesquisa faz parte da campanha Fale sem Medo – Não à Violência Doméstica, do Instituto Avon, que apoia iniciativas para o enfrentamento à violência doméstica desde 2008. A campanha visa contribuir para a educação, conscientização e reflexão para a prevenção e o combate da violência doméstica no país. O Instituto Avon já direcionou R$ 10 milhões para a causa. Em 2012, a Avon se tornou a primeira empresa a anunciar oficialmente apoio à campanha Compromisso e Atitude – a Lei é mais forte, coordenada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres do Distrito Federal (SPM-DF), comprometendo-se a reforçar as ações de divulgação da Lei Maria da Penha por meio de sua rede de revendedores, além de atuar em parceria com a SPM-DF em outros projetos voltados para esta causa. A campanha Fale Sem Medo do Instituto Avon se soma à campanha global Speak Out Against Domestic Violence coordenada pela Avon Foundation For Women, que já direcionou mais de US$ 50 milhões para a causa em mais de 50 países.

Sobre as ações de responsabilidade social da Avon
A Avon é uma empresa global líder em ações sociais com foco em causas que interessam especialmente à mulher. As ações sociais da empresa são coordenadas pela Avon Foundation For Women, maior entidade focada em causas voltadas para a mulher ligada a uma corporação. Até 2013, foram doados mais de US$ 957 milhões em mais de 50 países para as causas que mais afetam a mulher. A ação de responsabilidade social da empresa está concentrada na disseminação de informações, na conscientização, no apoio a pesquisas sobre o câncer de mama e na ampliação do atendimento a mulheres com esta doença, por meio da campanha Avon Breast Cancer Crusade (no Brasil, Avon contra o câncer de mama) e nos esforços para reduzir a violência contra a mulher, por meio da campanha Speak Out Against Domestic Violence (no Brasil, Fale sem Medo – não à violência doméstica). A Avon também atua de forma efetiva na prestação de auxílio em caso de desastres naturais e emergenciais em várias partes do mundo. Os folhetos de produtos Avon trazem itens criados especialmente para arrecadar fundos para as causas. Além disso, a empresa promove eventos com participação de milhares de pessoas em várias partes do mundo para gerar fundos e promover a conscientização da sociedade, e distribui materiais informativos divulgados pelos mais de 6 milhões de revendedores de produtos Avon em todo o mundo. No Brasil, as ações sociais relacionadas ao combate ao câncer de mama e à violência doméstica são coordenadas pelo Instituto Avon, que celebra uma década de ações voltadas para a mulher. Desde 2003, a organização já doou mais de R$ 57,7 milhões para projetos e ações relacionados a essas causas no país. Siga o Instituto Avon:  www.facebook.com/institutoavon
 



Direitos do paciente

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Economia de carros compartilhados irá causar perdas de €7,4 bilhões para montadoras





O crescimento desse novo mercado deve fazer com que a venda de novos veículos caia 1%, aponta estudo inédito do BCG

BOSTON – O compartilhamento de carros está ganhando espaço em áreas urbanas, tanto em mercados desenvolvidos quanto nos emergentes, crescendo rapidamente no patamar econômico, social e demográfico. Estudo do The Boston Consulting Group “Whats Ahead for Car Sharing? The New Mobility and its Impact in Vehicle Sales”, lançado esta semana, aponta que este mercado deverá gerar €4,7 bilhões para as empresas que apostarem neste serviço.

O estudo também estima que a economia de compartilhamento de carros irá reduzir em 792 mil o número de automóveis vendidos em 2021 – o equivalente a um pouco mais de 1% dos 78,4 milhões de novos carros vendidos em mercados onde o compartilhamento é viável. No entanto, essa redução causará perdas na ordem de €7,4 bilhões em faturamento para as montadoras.

Na Alemanha, por exemplo, este serviço já é uma realidade. Hoje, existem 140 serviços diferentes de car sharing em operação, controlando uma frota que subiu de 1.000 unidades, em 2011, para mais de 15.400 nos dias de hoje – cerca de 50% da frota total da Europa – com a maior parte de seu crescimento a partir de 2011. A base de usuários cresceu de um pequeno grupo em 2001 para mais de um 1 milhão, também com maior aumento a partir de 2011.

Como o mercado vai evoluir
Serviços de compartilhamento de carros exigem uma grande concentração de população para que sejam rentáveis e praticáveis. Para que o negócio de compartilhamento de carros seja rentável na Europa e na América do Norte, o BCG destaca que é necessário que haja uma população de pelo menos 500 mil habitantes. Já na Ásia-Pacífico, onde a renda per capita é geralmente menor e a infraestrutura de transporte é menos desenvolvida, o car sharing só será economicamente viável em cidades com população de 5 milhões de pessoas ou mais. “No entanto, em termos relativos, por conta do tamanho e crescimento da população, a Ásia-Pacífico será o maior mercado”, afirma Gang Xu, sócio do BCG e coautor do estudo.

Globalmente, em 2021, cerca de 35 milhões de pessoas estarão registradas em um serviço de car sharing, sendo 14 milhões na Europa, 6 milhões na América do Norte e aproximadamente 15 milhões de usuários na Ásia-Pacífico. “Esses usuários de serviços de compartilhamento de carros vão gerar uma receita global de €4,7 bilhões em 2021, com uma receita bruta de €3.2 bilhões, proveniente de usuários ocasionais, que precisam de um carro apenas para eventuais viagens”, afirma Marco Gerrits, sócio do BCG e coautor do estudo. “A Europa será a região com maior geração de receita, com €2,1 bilhões, seguido pela Ásia-Pacífico, que irá contabilizar €1,5 bilhão e pela América do Norte, com €1,1 bilhão. ”


The Boston Consulting Group (BCG) -http://www.bcg.com


Seu filho tem medo do escuro? Saiba o que fazer





O medo do escuro é comum na infância e pode aparecer por volta dos dois anos e estender-se, em geral, até os sete, fase onde a imaginação da criança está mais aflorada e faz com que muitos não consigam distinguir a realidade da ficção.
Esse sentimento faz parte do desenvolvimento emocional do ser humano. É a reação de proteção que o organismo tem ao acreditar que algo possa lhe fazer mal. Por isso que, na hora de dormir, quando os pais não estão por perto e as luzes apagadas, esse sentimento aflora.
As especialistas no assunto, psicólogas do Grupo Terapêutico Núcleo Corujas, Luciana Romano e Raquel Benazzi, dão algumas dicas para os pais que se encontram nessa situação. Confira a entrevista exclusiva:

É normal crianças terem medo do escuro?
R. Sim, é muito comum que as crianças apresentarem medo do escuro, isso faz parte do desenvolvimento psicológico de cada um. Cabe ressaltar que o medo em si, não é patológico, ele é uma emoção básica e importante, tem uma função e é universal, faz parte do ser humano. O medo prepara fisicamente nosso organismo para situações de perigo, luta e fuga e nos permite avaliar situações de risco.
Esse medo do escuro, geralmente vem acompanhado de uma carga de ansiedade e insegurança, apresenta-se por meio do Sistema Nervoso Autônomo com taquicardia, suor, aumento do ritmo respiratório, tensão muscular. As crianças podem apresentar alguns comportamentos como: insônia, xixi na cama, paralização, gritos, choro e outros.

Por que muitas crianças temem ficar e dormir em ambientes escuros?
R. O escuro é o lugar do desconhecido, da perda de controle sobre as coisas e sobre si. Na escuridão muitos se sentem impotentes, fracos e vulneráveis. Para a criança que tudo ainda é muito imaginário e a fantasia reina na psique, o escuro abre portas para que seus medos, angústias e pavores tomem lugar, espaço concreto, e não fica apenas no mundo interno e inconsciente.

Como os pais devem lidar com isso – é correto força-la a abandonar o medo ou deixa-la superar sozinha?
R. Na verdade, não indicaríamos nenhuma das duas alternativas, pois ambas não fortalecem emocionalmente a criança a lidar e enfrentar essas situações. Não é indicado forçá-la a encarar o medo, principalmente com ameaças e nem estimular temores, tentando usar o medo como uma ferramenta de educação, como por exemplo: "Se não comer salada, o bicho papão/a bruxa virá te pegar". As crianças são muito concretas e têm pouca capacidade de simbolizar e compreender metáforas. Assim, tais atitudes acabam por deixá-las mais fragilizadas.
Outro erro comum é negar o medo infantil e forçar o filho a dormir pedindo que não acorde mais os pais com essas “bobagens”. Isso ocorre com mais frequência quando os pais estão esgotados, sem paciência e perdidos, sem saber como agir corretamente. Esse é um dos maiores desastres que os pais podem fazer: não validar as emoções e sentimentos do filho, desestimular o diálogo e não propiciar formas saudáveis de lidar com o problema. Muitas vezes só da criança saber que pode compartilhar o medo e explicar como se sente aos pais, promove sensação de alívio, acolhimento e proteção.
Pedir ajuda e expor os sentimentos já é um passo bastante importante, valorize isso!
Tomar cuidado para não rir nem ridicularizar o medo infantil e, muito menos, fazer comparações da criança com outras que não apresentam esse medo. Essa atitude distancia a criança dos pais, pois ela sentirá que não pode contar com eles diante às dificuldades, tornando-se mais introspectivo e com menos recursos internos e estratégias criativas de solucionar seus conflitos. Além de internalizar que o que sente e percebe é bobagem, sem valor, podendo ter consequências desastrosas no futuro. Nossa tarefa enquanto adultos é munir os filhos de ferramentas para que possam enfrentar seus medos e temores internos e externos e não jogá-los nas situações sem condições e estratégias de enfrentamento.

O que os pais podem fazer para ajudar?
R. Estimulamos os pais a compartilhar com a criança que eles também já passaram situações similares. Isso faz com que os filhos sintam-se valorizados, apoiados e, principalmente, pensam: “Se papai/mamãe (que são os super-heróis dos filhos) já sentiram isso e venceram, tudo bem! Eu também posso sentir e conseguir vencer! Ufa!”. Os pais podem contar maneiras que eles próprios encontrarem para resolver os medos, além de juntos poder explorar diversas formas de como conseguir enfrentar o conflito. A criança irá se identificar com eles, e se sentir capaz de superar essa situação.
Complementem dizendo que todos têm medos e que em certo nível o medo é importante e nos protege, pois aparecerão situações na vida que nos farão sentir desta forma, precisamos então é saber como lidar e se proteger das adversidades e não excluir, negar. Mostre a ele, com calma, paciência, validação e amor que é possível aprender a “domar” esse medo, e que isso o ajudará no futuro.
Os pais podem criar uma rotina de tranquilidade e relaxamento antes de dormir. Não deixe as crianças assistirem programas agitados que promovam tensão. Contar histórias à noite costuma ser muito eficaz e benéfico. Verifiquem junto a eles se não há monstros embaixo da cama, janela, no banheiro e nos armários.
Uma luz acessa no corredor ou no banheiro pode deixar a criança mais segura e diminui a possibilidade de enxergar coisas assustadoras. Lanterna ou abajur ao lado da cama servem também como apoio em caso de a criança sentir muito medo durante a noite.
Fazer uso de algo que dê segurança à criança, como amuleto é uma boa dica para esta fase, assim os pais estarão ensinando-a se proteger frente às ameaças e não a excluir o problema. Com o passar do tempo, a ideia é que a criança não precise mais deste “amuleto”, pois já o reconhece internalizado em si. A escolha desse objeto é muito singular, pode ser bicho de pelúcia, cobertor ou até algum brinquedo que lhe transmita segurança e aconchego. 
Hoje existem muitas coleções de livros infantis sobre diversos medos. Procure uma livraria em que você possa encontrar tais livros e leia para os seus filhos, eles ajudam muito.

Núcleo Corujas - www.nucleocorujas.com.br.

Idec orienta consumidores sobre fraudes dos boletos bancários



Economista do Instituto aponta quais são as principais alterações nos documentos e como evitar armadilhas; saiba o que fazer se for vítima do golpe e a quem recorrer em caso de pagamento


Desde 2012 as fraudes com os boletos bancários se intensificaram, mas muitos consumidores só percebem que foram vítimas do golpe após terem prejuízos. Diante da situação, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) esclarece que é preciso estar atento a algumas caraterísticas do documento, já que a principal modalidade de falsificação envolve as emissões feitas pela internet.

Segundo explica a economista do Instituto, Ione Amorim, as fraudes mais perceptíveis são: início do código digitável diferente do número do banco e logotipo, erros de português, inconsistência de dados e até mesmo alteração no código de barras. “Algumas falsificações são tão grosseiras que as colunas das barras são apagadas propositadamente para forçar o consumidor a digitar o número fraudado. Muitas vezes, ele só descobre o golpe quando tem o nome negativado após a pendência do pagamento”. Com isso, o valor depositado é creditado na conta do fraudador e os consumidores ficam sem saber a quem recorrer.

De acordo com o artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), o fornecedor responde (independente de culpa) pela reparação dos danos causados. Portanto, bancos e empresas ao permitirem que os boletos sejam impressos pela internet assumem os riscos de segurança associados a sua emissão. O Idec recomenda que, ao ser vítima do golpe, o consumidor tire uma cópia do boleto e do comprovante de pagamento e procure a instituição ou o responsável pelo serviço. É aconselhável ainda registar um boletim de ocorrência.

Importante ressaltar que alguns serviços públicos, como pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), são realizados diretamente na rede bancária com o código de identificação do automóvel. “Ao receber qualquer documento e tiver dúvidas ou suspeitas da falsificação, entre em contato com o fornecedor antes de efetuar o pagamento”, sugere Amorim.  

Por fim, o Idec orienta que os consumidores não realizem impressões de boletos em computadores públicos e redes Wi-Fi abertas, atualizem sempre as configurações do antivírus e verifiquem se o número do banco acompanha o código digitável (por exemplo: Banco Itaú possui registro 341, sendo assim o boleto deve iniciar com a mesma sequência). Além de preferencialmente evitar a digitação do código e optar pelo pagamento via leitor de barras.

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