Pesquisar no Blog

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Depressão afetiva, muita gente nem sabe que tem





Os sintomas são fortes e é preciso muita ajuda profissional para voltar a viver normalmente

Todo mundo já deve ter escutado “fulano está depressivo”, mas isso é muito mais sério do que muita gente imagina. A depressão é uma doença que atinge uma parte considerável da população ao redor do mundo.
 Os motivos para o surgimento dessa patologia são inúmeros.  “Em uma sociedade que cobra o culto ao corpo, é robótica e até fria, encontramos quadros de depressão em que a pessoa não consegue atingir o objeto desejado, tornando-se triste e ausente”, explica a psicanalista Taty Ades.
 Os principais sintomas são melancolia, tristeza, falta de vontade de sair de casa, distanciamento dos amigos e até desejo de tirar a própria vida.
 A depressão pode surgir por diversos motivos. Pode ser por morte de um ente, um amigo que partiu ou até perda de identidade. “E isso pode ser refletido em diversas doenças modernas, como síndrome do pânico, anorexia, bulimia, dismorfia corporal, amor patológico, agorafobia, entre outras”, revela Taty.
 As pessoas que sofrem deste mal precisam admitir que estão precisando de ajuda e que o tratamento com profissionais pode ajudar a salvar a própria vida. Por isso, é importante ficar atento nas atitudes dos seus familiares e amigos, de repente, eles estão precisando de ajuda e nem sabem.

Tatiana Ades acesse - http://tatyades.net

Dia Nacional e Latino Americano de Conscientização a Epilepsia




Evento em Recife marca a data para desmitificar a doença e quebrar o preconceito

É comemorado no dia 9/9 o dia nacional e Latino Americano de conscientização a epilepsia, distúrbio neurológico crônico, que provoca uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos.

No dia 9/9, das 9h às 12h, Dra. Adélia Henriques Souza, médica neurologista e presidente da Liga Brasileira de Epilepsia (LBE) estará presente na Praça Derby, juntamente com outros médicos,  a fim de esclarecer dúvidas do público e mostrar aos pacientes que é possível ter uma vida normal mesmo convivendo com a doença.

Além das atividades na Praça Derby, no dia 9/9 haverá também palestras sobre a epilepsia na Escola Pública Municipal, no Hospital Oswaldo Cruz, Hospital Restauração e Hospital das Clínicas.

Campanha Nacional

Em prol da conscientização da epilepsia, além de Recife, terão também palestras e eventos em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília. O objetivo das atividades é esclarecer a doença e solucionar as dúvidas da população. A campanha terá como madrinha a ex-jogadora de vôlei da Seleção Brasileira e campeã olímpica Fofão, que abraçou a causa na luta contra o preconceito.

Segundo Dra. Adélia Henriques Souza, presidente da Liga Brasileira de Epilepsia (LBE), o mês de setembro oferece à sociedade ações que tragam informações importantes a respeito da epilepsia e ressalta a importância de desmitificar a doença e de mostrar a população e aos pacientes que é possível ter uma vida normal mesmo tendo a doença.


Cenário da Epilepsia

ü  A OMS estima que 50 milhões de pessoas são afetadas por esta doença mundialmente, o que representa cerca de 1% da população mundial.
ü  Sua prevalência pode variar conforme as regiões do mundo. Ocorre com maior frequência nos países em desenvolvimento, devido à desnutrição, à insuficiente atenção médica e outras enfermidades, a incidência é de aproximadamente 2%. Nos países mais desenvolvidos, a incidência é 1%.
ü  A epilepsia é a doença mais comum no mundo e afeta todas as idades e classes sociais.
ü  No Brasil é estimado que existam três milhões de pessoas com epilepsia, sendo que a este número somam-se  300 novos casos por dia.
ü  A OMS diz que a doença pode ser tratada em 75% dos casos, mas três quartos das pessoas acometidas, que vivem em países em desenvolvimento, não recebem o tratamento de que necessitam.
ü  Aproximadamente 50% dos casos de epilepsia têm inicio antes dos cinco anos e 75%, antes dos vinte.
ü  Em crianças, uma causa comum de epilepsia é a febre.
ü  Na grande maioria dos casos bem conduzidos, a epilepsia não leva a problemas escolares. Com diagnóstico e tratamento adequados, aproximadamente 80-90% de crianças têm suas crises controladas com um mínimo de efeitos indesejados.
ü  Estima-se que 85% dos portadores de epilepsia não recebem o tratamento adequado. A medicação é o tratamento mais comum, quando ela não é suficiente, opta-se pelo tratamento cirúrgico, disponível pelo SUS em alguns centros sul e sudeste.
ü  Pouco mais da metade dos casos de epilepsia em adultos são do tipo focal complexa. Nesse tipo, 80% dos pacientes têm algum problema no lobo temporal do cérebro, e 20% no lobo frontal.
ü  O status epilepticus (grave manifestação da epilepsia definida como diversas crises com curtos intervalos) é a primeira forma de manifestação em 1/3 dos pacientes e pode resultar em morte.
ü  No Brasil, estima-se que haja entre 1,8 e 3,6 milhões de pessoas com epilepsia. Segundo um estudo publicado na Revista Ciência Saúde Coletiva no ano de 2009, foram registradas 32.655 mortes por epilepsia no Brasil durante esse período. Esse número pode ser maior, uma vez que muitos casos podem não terem sido registrados devido a falhas nas coletas de dados e identificação dos óbitos. O mesmo artigo registrou uma alta de 80% do coeficiente de mortalidade por epilepsia na região Nordeste do país, provavelmente devido a baixa disponibilidade de medicamentos para as crises convulsivas e aos serviços deficientes de saúde nessa região.
ü  É importante se ter um mapa dos casos de epilepsia no país, pois, dessa forma, as regiões mais carentes de cuidado médico poderão ter suas políticas de saúde melhoradas em função da redução da mortalidade por epilepsia.

ü  Recentemente a justiça brasileira autorizou, pela primeira vez, a importação de um medicamento derivado da maconha para tratar uma criança que apresentava um quadro grave de epilepsia, o canabidiol.


Liga Brasileira de Epilepsia
A Liga Brasileira de Epilepsia (LBE) é uma associação civil, sem fins lucrativos que foi fundada na cidade do Rio de Janeiro, em 15 de maio de 1949. A LBE congrega médicos e outros profissionais dedicados à saúde das pessoas com epilepsia, tem a missão de promover recursos para o ensino e pesquisa destinados à prevenção, diagnóstico e tratamento da epilepsia. É associada à Internacional League Against Epilepsy (ILAE) e ao Internacional Bureau For Epilepsy (IBE), dos quais recebeu o título de Capítulo Brasileiro e o poder para representá-las no Brasil. Atualmente compõem a diretoria, Dra. Adélia Henriques Souza (presidente), Dr. Ricardo  Amorim Leite (secretário), Dra. Valentina Nicole de Carvalho (tesoureira) e Dra. Maria Luiza Manreza (Secretária Permanente).

Feridas no pé podem ser consequência de diabetes




Pessoas com diabetes não controlado, ou seja, com taxas altas de glicose no sangue, estão sujeitas a diversas complicações para a saúde. Umas das mais comuns é o chamado pé diabético, nome dado ao aparecimento de feridas complexas, deformidades e alterações de sensibilidade de pessoas com diabetes. “O diabetes pode causar problemas de circulação e também a neuropatia diabética, que é a perda da sensibilidade e alterações motoras e biomecânicas nos pés e tornozelos”, explica o enfermeiro estomaterapeuta – especialista em feridas – da Membracel, Antonio Rangel.
A neuropatia diabética pode levar a alterações ósseas e nas articulações dos pés, o que causa deformidades e aumenta a pressão sobre proeminências ósseas. “Esse aumento de pressão faz com que ocorra uma diminuição do fluxo sanguíneo e ocorra a morte celular, formando as feridas”, explica o especialista.
Já a neuropatia sensitiva, que provoca a diminuição ou perda da sensibilidade nos pés e pernas, tem como consequência o aumento da gravidade dos traumas. “O problema é que, em razão da perda da sensibilidade, muitas vezes a pessoa demora muito para perceber os traumas e ferimentos. Então, pequenos machucados, rachados e calosidades podem evoluir rapidamente para uma infecção”, alerta Rangel. Em muitos casos, as infecções e complicações podem agravar e resultar em amputações. “O pé diabético é, inclusive, a maior causa de amputações de membros inferiores no Brasil”, ressalta.

Prevenção e tratamento
A prevenção de lesões nos pés e tornozelos pode ser feita de forma simples e é a melhor maneira de evitar complicações do pé diabético. “É preciso ficar atento a sintomas como formigamentos, dormência, queimação, dores, perda da sensibilidade e fraqueza nos pés e pernas”, adverte. O cuidado diário deve incluir avaliações constantes e minuciosas em todo o pé, incluindo entre os dedos e a planta dos pés. As feridas nas plantas dos pés são chamadas de mal perfurante plantar.
Entre as recomendações estão usar calçados fechados e confortáveis, que ajudam a proteger os pés contra traumas e lesões; evitar meias de nylon e preferir as meias de algodão, que absorvem melhor o suor, evitam a umidade e as micoses; e hidratar bem os pés, para evitar rachaduras. Periodicamente, é recomendado procurar um profissional, que irá fazer um exame mais detalhado a procurar de bolhas, frieiras e ferimentos.
“Caso apareça alguma ferida, é preciso tratá-la o quanto antes, com medicamento e curativo adequados, evitando, assim, a complicação do quadro”, aconselha Rangel. Um desses curativos é a Membracel, uma membrana de celulose bacteriana porosa que é capaz de substituir temporariamente a pele, promovendo a rápida regeneração. O uso da membrana irá acelerar a cicatrização e melhor a qualidade de vida para as pessoas que sofrem as consequências do pé diabético.  “Lembramos que o pé diabético é uma doença secundária. O controle do diabetes é essencial para evitar essa e outras complicações.”

Posts mais acessados