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sexta-feira, 7 de abril de 2017

Pessoas com obesidade têm 55% mais chances de desenvolver depressão



Estudo publicado no científico Archives of General Psychiatry¹ apresenta indícios biológicos da relação entre as duas doenças; assunto é tema global do Dia Mundial da Saúde 2017 


A obesidade é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um dos maiores problemas de saúde pública da atualidade. De acordo com o levantamento intitulado “Panorama da Segurança Alimentar e Nutricional na América Latina e Caribe”, o problema já atinge 20% das pessoas adultas no país, enquanto mais da metade da população brasileira está com sobrepeso². Considerado fator de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares – responsáveis por mais de 70% das mortes no Brasil³ –, o excesso de peso impacta, também, na expectativa de vida. 

Já a depressão é uma doença que se caracteriza por uma tristeza profunda e duradoura, associada a outros sintomas, como alterações de humor, perda de interesse e até dores físicas, que atinge atualmente cerca de 11,2 milhões de brasileiros com mais de 18 anos – o que corresponde a 7,6% da população -, segundo o IBGE4. A condição é a principal causa de incapacidade em todo o mundo e tem grande impacto no índice global de doenças. No pior dos casos, a depressão pode levar ao suicídio. 

Mesmo se tratando de duas condições completamente diferentes, há muitos casos em que a obesidade e a depressão estão relacionadas. Estima-se que cerca de 30% das pessoas que procuram tratamento para perda de peso apresentam depressão; por outro lado, pessoas com depressão têm um risco 58% maior de desenvolver obesidade¹. “Tanto a obesidade quanto a depressão podem acontecer a partir de alterações bioquímicas no cérebro em resposta ao estresse. Em pessoas com depressão, há níveis um pouco mais elevados do hormônio cortisol, que podem alterar as células de gordura e resultar em um aumento do acúmulo de gordura (principalmente abdominal) no corpo”, explica Rocio Riatto Della Coletta, Gerente Médica de Obesidade da Novo Nordisk. A médica explica que o oposto também pode acontecer: ”Em uma sociedade em que as pessoas associam estar magro com estar adequado para o padrão de beleza da atualidade, a questão da baixa autoestima em pessoas com obesidade pode levá-las a desenvolver depressão”.

Por ser uma doença crônica, muitas vezes a obesidade está relacionada a fatores genéticos que fazem com que a perda de peso se torne um desafio muito difícil de ser superado. Os aspectos psicológicos também devem ser considerados, já que não é fácil mudar de hábitos de um dia para o outro. 

“Infelizmente, muitas pessoas ainda recorrem a métodos radicais para perder peso, e esses métodos não estão relacionadas a uma mudança real de hábitos, mas sim à privação. Com isso, a perda de peso pode até acontecer, mas esses quilos acabam retornando no curto prazo – o conhecido ‘efeito sanfona’. A decepção com o fracasso desses métodos imediatistas também pode levar as pessoas com obesidade a desenvolver depressão”, alerta a especialista. “É muito importante deixar de lado o mito de que só tem obesidade quem quer, ou que basta comer bem e fazer exercícios para perder peso. A obesidade é uma doença crônica e complexa, necessitando de tratamento crônico individualizado”, completa.


Exercícios físicos são aliados no combate à depressão e à obesidade
A prática regular de atividades e exercícios físicos é considerada pelos especialistas uma das melhores formas de prevenção e controle de diversos problemas de saúde, principalmente quando se trata de doenças crônicas, como obesidade e diabetes. No caso da depressão, não é diferente. Pesquisadores da Universidade do Texas, em Dallas, fizeram uma revisão dos dados sobre o assunto e descobriram que, se praticados de três a cinco vezes por semana, exercícios aeróbicos podem amenizar os sintomas da depressão após cerca de quatro semanas5. O estudo foi publicado no periódico Journal of Psychiatric Practice.

A prática de atividades físicas não só acelera o metabolismo, como também contribui para um maior gasto energético. Estudos demonstram que, independentemente do peso inicial, uma perda de peso de 5-10% em pessoas com obesidade traz benefícios expressivos à saúde, incluindo melhoras dos níveis de glicemia sanguínea, da pressão arterial, dos níveis de colesterol e da apneia obstrutiva do sono. Além disso, a prática de exercícios libera substâncias como endorfina e serotonina, responsáveis por melhorar o humor, proporcionando distração do convívio social e dos problemas, aliviando os sintomas da depressão”, completa a especialista.

Neste ano, a Depressão é o tema de campanha da OMS para o Dia Mundial da Saúde. Com o lema “Let’s talk” (“Vamos conversar”), a iniciativa reforça que existem formas de prevenir a depressão e também de tratá-la, considerando que ela pode levar a graves consequências. A OMS reforça que “conversar abertamente sobre depressão é o primeiro passo para entender melhor o assunto e reduzir o estigma associado a ele. Assim, cada vez mais pessoas poderão procurar ajuda”. Para mais informações, acesse www.nacoesunidas.org





Novo Nordisk





Referências

1. Archives of General Psychiatry. Overweight, obesity, and depression: a systematic review and meta-analysis of longitudinal studies. Luppino FS1, de Wit LM, Bouvy PF, Stijnen T, Cuijpers P, Penninx BW, Zitman FG. Disponível em www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20194822. Último acesso 30.03.2017.
2. Estudo Panorama da Segurança Alimentar e Nutricional na América Latina e Caribe 2013 (p. 14) Disponível em http://www.fao.org/3/a-as082o.pdf. Último acesso 29.03.2017
3. Pesquisa Vigitel Brasil 2014 – Vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Disponível em www.abeso.org.br. Último acesso 31.08.2016.
4. Pesquisa Nacional de Saúde 2013. Disponível em ftp://ftp.ibge.gov.br/PNS/2013/pns2013.pdf. Último acesso 30.03.2017.
5. Journal of Psychiatric Practice. Evidence-based recommendations for the prescription of exercise for major depressive disorder. 2013. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23653077 Último acesso 29.03.2017






Páscoa: descontrole emocional e comida



Muitas pessoas, por não estarem bem profissionalmente ou afetivamente, acabam comendo ou bebendo em demasia e o chocolate se torna um meio de preencher o vazio

Páscoa é símbolo de fé cristã, vida, ressurreição e mesa farta. O coelhinho chega com todas as suas delícias, chocolates com os mais variados recheios, para todos os gostos. Comer ou não comer, eis a questão! Como evitar as tentações de tantas delícias que essa época oferece?

Muitas pessoas “enfiam o pé na jaca”, como diz o ditado, comem e bebem em demasia e, passado os dias festivos, amargam a ressaca dos quilinhos extras acompanhados de um forte sentimento de culpa. Outras preferem a indiferença, não comemorar, evitar o encontro com os amigos e familiares para manter a rígida dieta. Qual é a solução? Abrir mão das companhias que nos são caras ou comer à vontade e deixar para pensar nisso na semana seguinte? Acredito que a melhor alternativa não está nos extremos, e sim no meio termo.

Muitas pessoas, por não estarem bem profissionalmente ou afetivamente, acabam comendo ou bebendo em demasia. O chocolate se torna um meio de preencher o vazio. Como já não estavam bem, ainda se sentem piores por julgar terem saído do controle. Ao se sentirem culpadas punem-se, dizendo: já que engordei mesmo vou parar a dieta, a academia etc. Esse comportamento compulsivo é o drama de muitos que enfrentam o famoso efeito sanfona.

Tanto os nutricionistas quanto os personal trainers são categóricos ao afirmarem a importância da continuidade. Mesmo que tenha extrapolado um ou dois dias ou até mesmo o feriado inteiro, isso não é motivo para desconsiderar todo o ciclo de atividades físicas e dietas que estavam em andamento. Ao contrário de parar os hábitos saudáveis e ficar refém do vai e vem, é de suma importância não sucumbir pela culpa e dar continuidade ao que se estava fazendo.

Ao invés de abrir mão de momentos de prazer com os amigos, com a família, ou mesmo deixar de comer o que se gosta num dia especial por medo de perder o controle, é fundamental buscar a causa da frustração e identificar o motivo do desconforto, do vazio. 

No íntimo, cada um de nós sabe o que nos falta e o que queremos em nossas vidas. Se tivermos coragem de colocar em prática o que nos faz sentido e abrirmos mão do papel de vítima, com certeza encontraremos o caminho para o verdadeiro bem-estar. Somente quando nos responsabilizamos pela nossa atual situação podemos iluminar nossas sombras interiores e modificar o presente rumo a um futuro de maior satisfação. 

Ao continuarmos com hábitos saudáveis após excessos pontuais, sairemos mais fortes e com mais poder e controle sobre nossos atos. Claro que existe uma diferença imensa entre comer, beber e gastar por impulso do que quando se trata de vícios. No último caso é necessário acompanhamento clínico e seguir com rigidez o que pedem os profissionais envolvidos no tratamento.

As datas comemorativas são momentos especiais, cheios de simbologia e lembranças da infância. É importante que tenhamos, de vez em quando, a permissão para pequenos excessos e fazer isso sem culpa. Se dermos o comando para nós mesmos que ficará tudo bem, com certeza encontraremos o caminho de volta ao equilíbrio alimentar. Como diria Fernando Pessoa: “Comes chocolate, pequena, comes chocolate. Olha que não há mais metafísica no mundo senão comer chocolates”. 





Hilda Medeiros – Transformando Realidades. Coach e Terapeuta, realiza atendimento presencial e on-line. Ministra Palestras, Workshops e Treinamentos em todo Brasil - www.hildamedeiros.com.br





Páscoa com bacalhau, Azeite e Sumo de Limão CASTELO



 A receita de Bacalhau ao Molho Pesto com produtos da Castelo Alimentos deixa sua Páscoa ainda mais saborosa e saudável


Frutos de um blend feito apenas com azeitonas selecionadas, os azeites da marca da Castelo Alimentos são fabricados e envasados em Portugal e foram desenvolvidos exclusivamente para a empresa. Já o sumo de limão é produzido nacionalmente e mantém um padrão de qualidade que garante sempre o mesmo nível de acidez, evitando que os pratos fiquem com gosto amargo e indesejável.
Experimente nossa receita especial para a Páscoa!




BACALHAU AO PESTO


Rendimento: 6 porções
Calorias: 600 kcal a porção
Tempo de Preparo: 60 minutos


Ingredientes:

6 postas de bacalhau dessalgado, pronto para usar (cerca de 1,2 kg)
2 colheres (sopa) de Azeite de Oliva Castelo



Pesto:

½ xícara (chá) de manjericão fresco
75g de castanha do Brasil
½ xícara (chá) de Sumo de Limão Castelo
½ xícara (chá) de Azeite de Oliva Castelo



Guarnição:

2 dentes de alho amassados
4 colheres (sopa) de Azeite de Oliva Castelo
1 maço de brócolis cozido
1 colher (chá) de sal
500g de batata bolinha cozida, sem casca



Modo de Fazer:

Comece a fazer o pesto. Coloque as folhas de manjericão em água fervente por 1 minuto. Escorra e coloque no liquidificador com a castanha do Brasil, o Sumo de Limão Castelo e o Azeite de Oliva Castelo. Bata bem. Reserve.
Prepare a guarnição. Refogue o alho na metade do Azeite de Oliva Castelo e junte o brócolis cozido e o sal. Passe as batatas no restante do Azeite de Oliva Castelo.
Grelhe o bacalhau no Azeite de Oliva Castelo dos dois lados até dourar. Sirva com o pesto e a guarnição.


Dica: ao escaldar rapidamente as ervas frescas para fazer um pesto, você evita que o molho escureça! Assim, ele se mantém por até 3 dias na geladeira.







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