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segunda-feira, 3 de abril de 2017

Mundo tem um bilhão de pessoas sem acesso a eletricidade



O atual ritmo de avanços em três metas globais de energia - acesso à eletricidade, energia renovável e eficiência energética - não tem a rapidez necessária para que elas sejam atingidas em 2030, de acordo com o último relatório do Global Tracking Framework (GTF) divulgado hoje em Nova York pelo Banco Mundial e pela Agência Internacional de Energia.

O relatório traz dados impressionantes.  Por exemplo, o número de pessoas que usavam combustíveis sólidos tradicionais (como carvão) para cozinhar em 2014  era de 3,04 bilhões – algo em torno de 40% da população do planeta. No Afeganistão e na Nigéria, por exemplo, o acesso a uma cozinha sem fumaça tem caído cerca de um ponto percentual por ano. Em comparação, a Indonésia fez o maior progresso, aumentando o acesso a uma cozinha limpa em mais de oito pontos percentuais por ano. Vietnã e Sudão também conseguiram avançar.

Mais de um bilhão de pessoas não tinham acesso à eletricidade em 2014.  A preocupação é maior com os países populosos e de baixo acesso à eletricidade, como Angola e República Democrática do Congo, onde as taxas de eletrificação estão caindo. Alguns países de baixo acesso fizeram progressos rápidos, aumentando a eletrificação de dois a três pontos percentuais anualmente, incluindo Quênia, Malawi, Sudão, Uganda, Zâmbia e especialmente Ruanda. 
Outros, como o Afeganistão e o Camboja, estão progredindo rapidamente graças ao maior uso da energia solar fora da rede, destacando como as novas tecnologias podem impulsionar o progresso. Os países que estão reduzindo rapidamente a exclusão serão beneficiados por melhorias na educação, na saúde, no emprego e no crescimento econômico.

Em matéria de energias renováveis, o progresso global é modesto. Embora as novas tecnologias de geração de energia, como a eólica e solar, estejam crescendo rapidamente - representando um terço da expansão do consumo de energia renovável em 2013-2014 – este crescimento está se dando a partir de uma base muito pequena, apenas 4% do consumo de energia renovável em 2012. O desafio é aumentar a dependência das energias renováveis
​​nos setores de aquecimento e de transportes, que representam a maior parte do consumo global de energia.

O relatório mostra que o aumento de pessoas com acesso à eletricidade está mais lento.  Se essa tendência não for revertida, as projeções são de que em 2030 8% da população não terão energia elétrica.  Ou seja, o mundo não alcançará a meta de acesso universal à eletricidade.  Entre os eixos analisados, apenas a eficiência energética progrediu: a quantidade de energia economizada durante os anos de 2012 e 2014, período abordado no relatório, equivale ao necessário para abastecer o Brasil e o Paquistão combinados.

Para atingir os objetivos de Energia Sustentável para Todos, estima-se que o investimento em energia renovável deveria aumentar de duas a três vezes, enquanto o investimento em eficiência energética teria de aumentar em de 3 a 6 vezes.  Estimativas sugerem que um aumento geral de cinco vezes seria necessário para alcançar o acesso universal até 2030.

Embora a pesquisa tenha descoberto que a maioria dos países não está fazendo o suficiente, há exceções, com progressos encorajadores: Afeganistão, Camboja, Quênia, Malawi, Sudão, Uganda, Zâmbia e Ruanda. Estes países provam que é possível acelerar o progresso rumo ao acesso universal com políticas adequadas, investimentos robustos (públicos e privados) e tecnologias inovadoras.

"Se quisermos tornar em realidade o acesso a energia limpa, acessível e confiável, a ação deve ser conduzida por meio da liderança política. Esses novos dados são um alerta para que os líderes mundiais tomem medidas mais urgentes e focadas no acesso à energia, melhorando a eficiência e o uso das energias renováveis ​​para atingir nossos objetivos, alerta Rachel Kyte, CEO e Representante Especial do Secretário-Geral da ONU para a Energia Sustentável para Todos. Embora estejamos fazendo alguns progressos - com a disponibilidade de muitas das tecnologias que precisamos e roteiros de políticas públicas cada vez mais claros – isso não é suficiente. Todos nós assumimos o compromisso de agir e cada dia de atraso torna mais doloroso e caro", completa.


Em sua terceira edição, o relatório mede o progresso de 2012 a 2014 em três metas globais de sustentabilidade: acesso universal à eletricidade e cozimento limpo, dobrando a taxa global de melhoria na eficiência energética e dobrando a participação das energias renováveis ​​no mix energético global até 2030. 

O relatório baseia-se em dados oficiais em nível nacional e fornece uma análise harmonizada em nível regional e mundial. A edição de 2013 mediu o progresso entre 1990 e 2010, enquanto o relatório de 2015 focalizou o progresso de 2010-2012. O Quadro Global de Monitoramento de Energia Sustentável para Todos é produzido conjuntamente pela Prática Global de Energia e Extrativos do Banco Mundial, (ESMAP) e a Agência Internacional de Energia, e conta com o apoio de outras 20 organizações e agências parceiras. O relatório da RISE (Indicadores Regulatórios para a Energia Sustentável), recentemente lançado, complementa as conclusões deste relatório, colocando a tónica na adoção de políticas e regulamentos que ajudam a estimular progressos mais rápidos e em maior quantidade.




Saiba como não cair em trotes telefônicos



 “Você acaba de ganhar um prêmio no valor de R$ 15 mil”, “Sequestramos seu filho, deposite R$ 20 mil para pagar o resgate”, “Nossa empresa fez um sorteio e você ganhou um carro” . Diariamente, golpes por telefone fazem centenas de vítimas com frases como essas. Aproveitando-se da fragilidade emocional das pessoas, os criminosos realizam ligações e enviam mensagens por celular na tentativa de enganar quem está do outro lado da linha.

Esse é um crime comum no Brasil. Muitas pessoas já receberam uma ligação do tipo ou conhecem alguém que já caiu no golpe. Com o objetivo de ajudar as pessoas a evitar esquemas como esses, a ADT, maior empresa de monitoramento de alarme do Brasil, elaborou algumas dicas. Confira:


·         Desligue a chamada: caso receba uma ligação de um desconhecido dizendo ser de uma empresa e solicitando dinheiro, número de documentos, dados de conta bancária ou cartão de crédito, desligue imediatamente;


·         Não atenda ligações a cobrar: a não ser que você esteja à espera da ligação;


·         Informe a polícia: se você atender a ligação e a pessoa lhe ameaçar, isso pode constituir uma violação das leis locais ou do estado. Portanto, ligue para a delegacia de polícia mais próxima e registre um boletim de ocorrência;


·         Informe sua operadora telefônica: muitas operadoras têm setores específicos destinados à chamadas indesejadas e inconvenientes; Veja se sua operadora possui serviços que possam lhe ajudar a evitar trotes;


·         Fique calmo: se os criminosos informarem que um parente ou amigo está em perigo, tente manter a calma e, antes de tomar alguma decisão, telefone para a pessoa que possa estar em risco para saber onde ela está. Se parecer real, ligue para a polícia;


·         Saiba quem está ligando: para não atender a um trote, saiba qual é o número de quem está chamando. Para isso, instale uma caixa postal, secretária eletrônica ou um identificador de ligações;


·         Envie os trotes diretamente para sua caixa postal: crie um contato em seu celular com o número da pessoa que está te ligando. Muitos celulares oferecem a possibilidade de mudar o destino de uma ligação recebida, definir um toque telefônico diferente e enviar a chamada diretamente para o correio de voz; 


·         Use um aplicativo; procure na loja online de seu celular por aplicativos que gerenciem e bloqueiem ligações. Eles podem te ajudar a rejeitar chamadas de determinado número;


Nesse contexto, a ADT também adota alguns cuidados para evitar que seus clientes sofram algum tipo de golpe telefônico. “Nós temos alguns procedimentos para impedir que pessoas enganem nossos clientes em nome da empresa. O principal método que utilizamos está relacionado ao nosso contato com os clientes via telefone”,  explica Robert Wagner dos Santos, especialista em segurança da ADT. “Funciona da seguinte forma: o cliente cadastra uma senha e contrassenha. Na ligação, a ADT se identifica ao dizer a senha e o cliente, por fim, responde com a contrassenha. Desta forma, ambos têm a confirmação de que a chamada é verídica”, completa.





ADT  -pertence à Johnson Controls, ​​líder global em múltiplas indústrias e diversificadas tecnologias que serve a uma vasta gama de clientes em mais de 150 países. Nossos 117 mil colaboradores criam edifícios inteligentes, soluções eficientes de energia, ​​infraestrutura integrada e sistemas de transportes de última geração que trabalham perfeitamente ajustados para viabilizar a proposta de comunidades e cidades inteligentes. Nosso compromisso com a sustentabilidade remonta às nossas origens, em 1885, com a invenção do primeiro termostato elétrico para ambientes. Estamos comprometidos com os bons resultados dos nossos clientes e criando valor para todos os nossos stakeholders, por meio do nosso foco estratégico em edifícios e plataformas de otimização de energia. Para informações adicionais, por favor, visite http://www.johnsoncontrols.com ou siga-nos @johnsoncontrols no Twitter.




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