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terça-feira, 11 de agosto de 2015

Em São Paulo, mais 2,5 milhões de crianças devem ser vacinadas contra a pólio na campanha



PREVENÇÃO

Ministério da Saúde distribui, para o Estado, 3,1 milhões de doses da vacina contra a pólio. Durante a campanha, também haverá atualização de outras vacinas da infância
Em parceria com estados e municípios, o Ministério da Saúde realiza a 36ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Do dia 15 até 31 deste mês, a meta é imunizar 12 milhões de crianças entre seis meses e cinco anos incompletos. Isso representa 95% do público-alvo, formado por 12,7 milhões de crianças.

Em São Paulo, a meta é vacinar 95% das 2,5 milhões de crianças que fazem parte do público-alvo. Para isso, o Ministério da Saúde distribuiu 3,1 milhões de doses ao estado.

A ida ao posto de saúde também será a oportunidade para colocar a vacinação das crianças  em dia. Por isso, paralelamente à campanha contra poliomielite, o Ministério da Saúde promove uma mobilização para atualizar o esquema vacinal das crianças menores de cinco anos. Os profissionais de saúde vão avaliar a caderneta infantil, alertando aos pais sobre as vacinas que estão vencendo.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, reforça que a mobilização é uma oportunidade para pais e responsáveis protegerem seus filhos contra doenças que podem ser prevenidas por meio da vacinação. “Esta é uma ação muito importante para garantir a saúde das nossas crianças. Elas só estarão protegidas, de fato, quando completarem todo o esquema de vacinal”, afirma Chioro. Segundo ele, para facilitar aos pais que trabalham, mais de 100 mil postos estarão abertos em todo o Brasil, nesta sábado.

Os responsáveis devem levar o cartão de vacinação para avaliação do profissional de saúde. As doses atrasadas serão aplicadas e agendadas, de acordo com a situação de cada criança. Aquelas que nunca foram vacinadas contra a poliomielite não receberão as gotinhas na campanha. A proteção contra o vírus é realizada com duas doses da vacina inativada poliomielite (VIP), injetável, aplicada aos dois e quatro meses de vida, e uma dose da vacina oral, aos seis meses.

A vacina é extremamente segura. Não existe tratamento para a poliomielite e a única forma de prevenção é a vacinação. A vacina protege contra os três sorotipos do poliovírus 1, 2 e 3. A eficácia da imunização é em torno de 90% a 95%. Ela é recomendada mesmo para as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia. Para crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina, o Ministério da Saúde recomenda aos pais que consultem um médico para avaliar se a vacina deve ser aplicada.

Com a campanha de atualização, o Ministério da Saúde busca aumentar a cobertura vacinal, diminuir o risco de transmissão de doenças que podem ser evitadas, além de reduzir as taxas de abandono. As vacinas oferecidas protegem contra tuberculose, rotavírus, sarampo, rubéola, coqueluche, caxumba, varicela, meningites, febre amarela, hepatites, difteria e tétano, entre outras. Para a realização da campanha, estarão disponíveis mais de 100 mil postos espalhados por todo o país, 350 mil profissionais de saúde e 42 mil veículos (terrestres, marítimos e fluviais).

POLIOMIELITE - O Brasil está livre da poliomielite desde 1990 e, em 1994, o país recebeu, da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem em seu território. Entretanto, nove países registraram casos em 2014 e 2015. Em três países - Nigéria, Paquistão e Afeganistão - a poliomielite é endêmica. Os casos registrados na Somália, Guiné Equatorial, Iraque, Camarões, Siria, Etiopia foram decorrentes de importação do poliovírus selvagem. Por isso, a vacinação é fundamental para que casos de paralisia infantil não voltem a ser registrados no Brasil.

A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral.

O Brasil é referência mundial em vacinação e o Sistema Único de Saúde (SUS) garante à população brasileira acesso gratuito a todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Atualmente, são disponibilizadas pela rede pública de saúde de todo o país 17 vacinas no Calendário Nacional de Vacinação, para combater mais de 20 doenças, em diversas faixas etárias.

Esquema sequencial para crianças que iniciam a vacinação contra a poliomielite
 Idade
Qual a vacina
2 meses
Vacina inativada poliomielite – VIP
4 meses
VIP (injetável)
6 meses
Vacina oral poliomielite – VOP
15 meses
VOP (reforço)

Carlos Américo e Camila Bogaz
Agência Saúde

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Desmistificando a primeira consulta ao ginecologista




Especialista explica qual a melhor época e esclarece as principais 
dúvidas que rondam 

Durante bons anos, as meninas precisam apenas ir ao pediatra. Porém, o tempo passa e por volta dos 11 anos, os primeiros sinais de puberdade já começam a surgir, tais como crescimento das mamas, primeira menstruação (menarca), pelos na genitália e/ou alguma queixa ginecológica, que o pediatra já não consegue mais acompanhar. Durante esse período, que deve acontecer uma visita ao ginecologista. Segundo a ginecologista do Grupo Santa Joana e Pró Matre, Maria Elisa Noriler, a primeira consulta sempre deve ser o mais informal possível, deixando a adolescente tranquila, pois ela já vem com medos e fantasias.
"Sempre perguntar se ela quer ser atendida acompanhada pela mãe ou sozinha, mesmo sendo menor de idade ela tem esse direito. Muitas vezes elas vêem sem queixas, apenas para receberem orientação de como iniciar o contraceptivo, como se prevenir de Doenças Sexualmente Transmissíveis, etc.", explica Maria Elisa e completa dizendo que o ideal é sempre esclarecer o máximo das dúvidas antes de partir para o exame físico, "pois assim a adolescente sente mais confiança no médico (a) ginecologista". 
Em relação aos exames, sempre serão solicitados em complementação ao exame clínico, talvez seja necessário um exame de sangue, urina, fezes ou de imagem. Mas não é obrigatório complementar com solicitações laboratoriais na primeira consulta se a paciente não tiver nenhuma queixa ou alteração do exame físico. Durante o exame físico  já se consegue ver algumas alterações em mamas , na inspeção da genitália pode-se ver alterações relacionadas  com vulvovaginites, o crescimento exagerado de pelos pode estar relacionado com algumas desordens endocrinológicas.
"É importante lembrar que a menina tem total liberdade para perguntar sobre todas as dúvidas, desde sexuais até hormonais. Essa é uma fase que precisa de muita orientação e o ginecologista acompanhará, a partir de então, todas as etapas da vida da mulher, podendo esclarecer e orientar da melhor maneira possível", finaliza a especialista.


Dra. Maria Elisa Noriler - Especialista em Ginecologia e Obstetrícia. É Médica Preceptora de Ginecologia e responsável pelo setor de Ginecologia Endócrina InfantoPuberal e Climatério do Hospital Municipal Maternidade Escola de Vila Nova Cachoeirinha desde fevereiro de 2010 e também médica plantonista de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Santa Joana e da Maternidade Pró Matre de São Paulo.


Cruzar as pernas e dormir demais estão entre as possíveis causas de problemas na coluna




Muito comum problemas de coluna serem associados a postura incorreta, excesso de peso carregado durante a vida, osteoporose ou traumatismo. Na verdade, estas são apenas algumas das causas que podem desencadear uma disfunção vertebral. Curiosamente, existem cinco outras inimagináveis que podem machucar e muito a coluna: estresse, dormir muito, comer demais, cruzar as pernas e treinar em excesso.
É isso mesmo! Quem diz isso é o ortopedista Luís Pollon. De acordo com o médico, algumas atitudes aparentemente inofensivas podem causar hérnia de disco, artrose e outras doenças da coluna. “O estresse gera tensão na região dos ombros e trapézio, que é o músculo mais tensionado nos casos de preocupações e nervosismo. Dormir demais em uma posição pouco confortável pode gerar tensão, dores e, conseqüentemente, lesões em diferentes partes do corpo”, explica Pollon.
O especialista faz um alerta às pessoas que estão com uns quilinhos a mais. O sobrepeso impõe cargas maiores para a coluna e a região abdominal pode ser a mais prejudicada, aumentando a lordose lombar, gerando dor.
Em se tratando do cruzar de pernas, não é o ato em si que se torna nocivo, mas a permanência dessa posição. Manter as pernas cruzadas por muito tempo faz com que o quadril fique mal apoiado e, em conseqüência, a coluna se curva para fazer uma compensação, podendo ocasionar dores com o passar dos anos.
 Por último, o médico chama a atenção para os treinamentos exaustivos. “Fazer exercícios é ótimo para a saúde, mas o exagero, chamado de overtraining, sobrecarrega músculos e articulações. No final temos lesão e dor”, conclui Dr. Luís Pollon.

Dr. Luís Pollon - Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT e da Sociedade Brasileira de Coluna –SBC. Ele também é membro da equipe de Ortopedia e Traumatologia (coluna) do Grupo Santa Helena de Assistência Médica; colaborador e fundador do Protocolo de Medicina Preventiva do Grupo PAI (Programa de Atendimento Multidisciplinar) do Santa Helena Assistência Médica e consultor técnico de Second Opinion e OPME para Seguros Unimed, Sul América Saúde, Marítima Seguros, Postal Saúde, Santa Helena Assistência Médica, AON consultoria, ADMIX consultoria.

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