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quarta-feira, 30 de abril de 2025

Dispositivo criado por médico brasileiro é uma esperança para gestação e pode diminuir casos de infertilidade

Técnica já aprovada pela Anvisa evita o fechamento do canal uterino após cirurgia para câncer do colo do útero e amplia chances de gravidez


Criado para preservar a fertilidade de mulheres com câncer do colo do útero, o dispositivo Duda já é considerado uma das principais inovações na área da cirurgia oncológica ginecológica no Brasil. Desenvolvido pelo cirurgião oncológico Marcelo Vieira, o equipamento evita o fechamento do canal endocervical após a retirada do tumor, preservando o fluxo menstrual e, em muitos casos, a capacidade de engravidar. O produto já está registrado pela Anvisa e disponível para compra em farmácias de todo o Brasil.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer do colo do útero é o terceiro tumor maligno mais frequente entre as mulheres no país, com estimativa de 17.010 novos casos em 2023. A maioria dos diagnósticos ocorre em estágio avançado, o que compromete a fertilidade e limita as opções de tratamento. Nos casos iniciais, no entanto, o uso do Duda permite uma abordagem cirúrgica menos invasiva, com resultados significativos na preservação da função reprodutiva.

“Esse tipo de inovação representa um avanço real na forma como cuidamos da mulher com câncer. Preservar o canal endocervical é preservar a função reprodutiva, o acompanhamento pós-operatório e, principalmente, a esperança da paciente”, afirma Marcelo Vieira.


Avanços do estudo clínico

O dispositivo Duda passou por um estudo clínico randomizado com critérios rigorosos de seleção de pacientes conduzido no Hospital de Amor, em Barretos (SP), com o objetivo de avaliar sua eficácia em pacientes submetidas à cirurgia conservadora para câncer do colo do útero. Ao todo, 240 mulheres foram selecionadas: metade delas recebeu o implante do dispositivo após o procedimento cirúrgico, enquanto a outra metade foi acompanhada sem o uso do método.

A proposta é medir não apenas a manutenção do canal endocervical, mas também a taxa de gravidez e os efeitos sobre a qualidade de vida das pacientes. A fase final do estudo está em andamento e os dados preliminares indicam resultados promissores. De acordo com o idealizador do Duda, os primeiros casos já confirmaram o potencial do dispositivo para manter o canal funcional e permitir gestações bem-sucedidas. “Estamos vendo mulheres que enfrentaram o câncer e hoje estão vivendo a experiência da maternidade. Esse é o maior indicativo de que valeu a pena insistir nesse projeto desde o início”, diz.


Desafios de acesso e comercialização

Apesar do registro oficial junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Duda ainda não é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

“A nossa meta sempre foi garantir que o Duda estivesse disponível gratuitamente no SUS, porque o impacto dessa tecnologia vai além da técnica cirúrgica. Ele representa uma chance real de preservar o sonho da maternidade para centenas de mulheres que enfrentam um diagnóstico precoce de câncer”, reforça Marcelo.

A inclusão do dispositivo em protocolos públicos de atendimento depende da análise dos dados clínicos e da aprovação de custo-benefício pelas instâncias responsáveis. Enquanto isso, o uso do dispositivo Duda em pacientes selecionadas está sendo feito em todo o Brasil por médicos que têm dificuldade em manter pérvio o canal do colo do útero após as cirurgias.


Qualidade de vida, maternidade e autonomia

O impacto do Duda vai além da esfera médica. Para muitas pacientes, a possibilidade de preservar a fertilidade representa um fator de motivação e fortalecimento emocional durante o tratamento. Ao evitar a cicatrização completa do canal uterino, o dispositivo amplia as chances de uma gravidez futura e melhora o acompanhamento clínico, já que mantém o acesso ao canal endocervical para exames de controle e detecção de recidivas (retorno do câncer na paciente).

“Não estamos apenas falando de técnica. Estamos falando de autonomia, de dignidade e da possibilidade de a paciente planejar o próprio futuro mesmo diante de um diagnóstico tão delicado”, conclui Marcelo Vieira. 



Dr. Marcelo Vieira - cirurgião oncológico, especialista em cirurgias minimamente invasivas e mentor de cirurgiões. Com mais de 20 anos de experiência, iniciou sua trajetória no Hospital de Câncer de Barretos, onde atuou como chefe da Ginecologia e se dedicou ao atendimento 100% SUS. Em 2019, realizou o primeiro transplante robótico intervivos do Brasil, um marco na medicina nacional. Após essa conquista, decidiu empreender e criou o Curso de Metodologia Cirúrgica, com a missão de transformar cirurgiões e salvar vidas. Também fundou o Cadáver Lab, um treinamento imersivo de dissecção e anatomia pélvica avançada, além de liderar programas de mentoria de alta performance, como Precisão Cirúrgica e Cirurgião de Elite.
Para mais informações, visite o site oficial ou pelo instagram.


Terapia hormonal após câncer de mama continua contraindicada

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Ao contrário do que informam as redes sociais, mulheres na menopausa, que passaram por câncer de mama, não devem ser submetidas a tratamento hormonal, reforça a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM)

Sob o propósito de amenizar os sintomas do climatério, o uso da terapia hormonal em pacientes que tiveram câncer de mama tem sido amplamente divulgado nas redes sociais. Diante da grande visibilidade alcançada pelo tema, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) se manifesta contrária à utilização deste recurso que requer estudos científicos amplos e confiáveis para ser aplicado. “É fundamental ressaltar que nada mudou e o câncer de mama continua sendo uma contraindicação clássica ao uso de terapia hormonal do climatério/menopausa”, afirma João Bosco Ramos Borges, mastologista pela SBM, professor titular de Ginecologia da Faculdade de Medicina de Jundiaí e professor da Faculdade Sírio-Libanês.

A fisiopatologia do câncer de mama é caracterizada pelo crescimento descontrolado de células anormais que podem, inclusive, invadir tecidos circundantes e se disseminar para outros órgãos. “Estamos falando de um tumor que tem profunda participação de estrogênio e progesterona, esteroides sexuais femininos, nesta fisiopatologia”, diz João Bosco. O mastologista explica que a terapia hormonal aplicada para aliviar sintomas da menopausa, como ondas de calor, insônia, fadiga e ressecamento vaginal, utiliza, justamente, estrogênio e, em alguns casos, progesterona.

O especialista destaca pelo menos três estudos clínicos bem estruturados que investigam o uso de terapia hormonal em mulheres que sobreviveram ao câncer de mama: “Menopausal hormone therapy after breast cancer: the Stockholm randomized trial”, “Increased risk of recurrence after hormone replacement therapy in breast cancer survivors”, ambos publicados pelo Journal of the National Cancer Institute, e “Safety and efficacy of tibolone in breast-cancer patients with vasomotor symptoms: a double-blind, randomised, non-inferiority trial” (The Lancet Oncology).

As pesquisas, segundo João Bosco, têm o propósito de determinar se a terapia hormonal estaria associada a um risco aumentado de recorrência ou desenvolvimento de novos cânceres de mama. “Os estudos concluem que há, sim, aumento de risco de recorrência da neoplasia. Até hoje, é nesta constatação que profissionais de saúde se baseiam para contraindicar o uso de hormônios”, afirma.

De acordo com o representante da SBM, o artigo que embasa a informação veiculada nas redes sociais sobre a indicação de terapia hormonal na menopausa para mulheres que passaram por tratamento de câncer é uma “revisão narrativa” publicada em 2022. “As revisões narrativas têm baixo nível de evidência na hierarquia tradicional da medicina baseada em evidências e não seguem um protocolo sistemático e transparente como nas metanálises e nos ensaios clínicos randomizados”, diz. “A seleção dos estudos incluídos pode ser subjetiva e tendenciosa, refletindo mais a opinião do autor do que uma análise abrangente da literatura médica”, completa.

Para João Bosco Ramos Borges, o momento é de avançar em estratégias para o diagnóstico precoce do câncer de mama e melhorar os tratamentos que proporcionem maior sobrevida às pacientes brasileiras. “Somos totalmente favoráveis à melhora da qualidade de vida das mulheres após o câncer de mama. Neste sentido, há terapias alternativas, drogas novas chegando, mas a terapia hormonal segue absolutamente contraindicada nesta situação”, conclui o mastologista da SBM.

Clareza nos negócios: por que o tratamento da catarata é determinante no universo corporativo

Poucas pessoas no universo corporativo percebem que  a acuidade visual transcende o aspecto funcional e a mera conveniência; ela se estabelece como um pilar fundamental para a produtividade, a precisão e, em última instância, o bom desempenho. Nesse contexto, negligenciar uma condição ocular comum, porém debilitante, como a catarata, representa um risco significativo para o indivíduo e para a organização como um todo. A conscientização e o acesso facilitado ao tratamento adequado para a catarata não são apenas questões de saúde individual, mas sim imperativos estratégicos para o universo corporativo. 

A catarata, caracterizada pela opacificação progressiva do cristalino, impacta diretamente a capacidade de enxergar com nitidez, comprometendo tarefas que exigem foco, leitura detalhada, reconhecimento de rostos e até mesmo a interação segura com equipamentos. No ambiente de trabalho, as consequências dessa condição podem ser vastas e multifacetadas. Um executivo com visão embaçada pode ter dificuldades em analisar relatórios financeiros cruciais, um engenheiro pode encontrar obstáculos na interpretação de projetos complexos, e um profissional de marketing pode perder nuances importantes em campanhas visuais. A lentidão na execução de tarefas, o aumento da probabilidade de erros e a fadiga ocular constante minam a eficiência individual e, por extensão, a performance da equipe. 

Além dos impactos diretos na produtividade, a catarata traz outros efeitos preocupantes. Por exemplo, se não tratada pode afetar a confiança e o bem-estar dos colaboradores. A frustração decorrente da dificuldade em realizar atividades antes consideradas simples pode levar à diminuição da autoestima e ao aumento do estresse. Em um ambiente corporativo que valoriza a colaboração e a comunicação eficaz, a dificuldade em manter contato visual ou em participar ativamente de reuniões pode gerar isolamento e impactar negativamente o clima organizacional. 

Isso não é um problema individual. É fundamental que as empresas adotem uma postura proativa em relação à saúde ocular de seus colaboradores. Isso inclui a disseminação de informações sobre a catarata, seus sintomas e a importância do diagnóstico precoce. Oferecer planos de saúde que cubram integralmente o tratamento cirúrgico da catarata é um investimento estratégico que se traduz em um retorno significativo. A cirurgia de catarata é um procedimento seguro e eficaz que restaura a visão, permitindo que os profissionais retomem suas atividades com plenitude e qualidade. 

Ao priorizar o tratamento da catarata, as empresas demonstram um compromisso genuíno com o bem-estar de seus colaboradores, fomentando um ambiente de trabalho mais saudável, produtivo e engajado. A clareza da visão se reflete na clareza dos negócios, impulsionando a inovação, a eficiência e o sucesso a longo prazo. Ignorar essa questão é permitir que uma névoa desnecessária obscureça o potencial de talentos valiosos, um preço que nenhuma organização pode se dar ao luxo de pagar no competitivo cenário atual. A hora de enxergar a importância do tratamento da catarata no universo corporativo é agora, para garantir um futuro mais nítido e promissor para todos.

 

Benicio Dini de Mendonça - oftalmologista na Oculistas Associados de São Paulo Clínica e Cirurgia Ocular, especialista em cirurgia de catarata e implantes intraoculares.


Dia Internacional do Cão-Guia reforça a importância da inclusão e da mobilidade para pessoas com deficiência visual

Adote Petz e Instituto Adimax unem forças para apoiar o treinamento e a formação de cães-guia no Brasil

 

No dia 30 de abril, celebra-se o Dia Internacional do Cão-Guia, uma data que reforça a importância desses animais na promoção da autonomia e inclusão de pessoas com deficiência visual. Em apoio a essa causa essencial, o Adote Petz, programa de adoção responsável de animais da Petz, e o Instituto Adimax, referência no treinamento de cães-guia, reforçam a parceria que já transforma vidas em todo o país.

Por meio da colaboração com a Mol Impacto, a Adote Petz realiza repasses trimestrais de recursos ao Instituto Adimax, contribuindo para a formação e o treinamento de cães que são verdadeiros parceiros na mobilidade de deficientes visuais. A iniciativa se soma a outras ações de impacto social da Petz, que acredita na força da inclusão e do respeito à diversidade.

Além do apoio financeiro, a Petz, em parceria com a Adimax, oferece um benefício importante: um desconto de 50% na compra de rações e petiscos para tutores de cães-guia entregues pelo Instituto. O abatimento é fruto da combinação de descontos de 25% concedidos pela Petz e 25% pela Adimax, garantindo o cuidado contínuo com os animais.

O Instituto Adimax atua ativamente para suprir a grande demanda no Brasil. Atualmente, 1.222 pessoas estão cadastradas na lista de espera da organização para receber um cão-guia. Até o momento, o Instituto já entregou 103 cães-guia — contribuindo para o número total de 213 cães entregues no Brasil, conforme dados da União Nacional de Usuários de Cães-Guia (UNUCG).

Neste Dia Internacional do Cão-Guia, as instituições reforçam o compromisso de construir um mundo mais acessível e acolhedor. A parceria entre Adote Petz e Instituto Adimax mostra que, juntos, é possível promover transformação social, garantir a liberdade de ir e vir, e valorizar a autonomia de milhares de brasileiros.


Sobre a Adote Petz

O Adote Petz é uma plataforma de adoção responsável que conecta ONGs parceiras a pessoas dispostas a oferecer um lar seguro e amoroso para animais resgatados. O programa faz parte das iniciativas de responsabilidade social da Petz, uma das maiores redes de pet shops do país.

Para mais informações Petz: Site, Instagram, Linkedin



Grupo Petz
Instituto Adimax


5 Destinos para curtir o feriado prolongado

Já decidiu como aproveitar o feriado prolongado do Dia do Trabalho? A folga deste ano cai na quinta-feira (1º) e, para quem conseguir emendar a sexta-feira, é a oportunidade perfeita para uma escapada da cidade. Com a previsão indicando tempo firme e ensolarado em grande parte do estado, é o momento ideal para programar uma viagem e curtir alguns dias ao ar livre.

São lugares de fácil acesso para quem vai de carro. E se esse não é o seu caso, não se preocupe: as dicas foram selecionadas com apoio da Turbi, empresa 100% digital de locação e assinatura de veículos, reconhecida como uma das líderes do setor entre as quatro maiores do país, que costuma registrar aumento de até 30% na procura por seus carros durante feriados como este.


Confira os destinos:

1. Ilhabela (210 km da capital paulista)



Com mais de 40 praias, o arquipélago é um dos principais destinos do litoral norte paulista para quem busca praias paradisíacas e aventura. Quem viaja com amigos pode aproveitar a Praia do Curral e suas opções de bares e música ao vivo, enquanto famílias encontram águas mais calmas e infraestrutura completa na Praia do Perequê. Para os amantes da natureza, as trilhas até a Cachoeira do Gato ou a Praia do Bonete são imperdíveis. O destino combina bem com quem gosta de atividades ao ar livre e clima descontraído. Indo de carro, dá para explorar a ilha com liberdade e encontrar praias menos conhecidas.

 

2. São Francisco Xavier (150 km da capital paulista)




Para quem prefere o sossego da serra ao agito do litoral, São Francisco Xavier é uma excelente escolha. O distrito de São José dos Campos preserva o charme rústico, com ruas de terra, pousadas acolhedoras e natureza exuberante. Indicado para casais e famílias que buscam relaxar, o local oferece trilhas leves, cachoeiras como a Pedro David e mirantes com vistas espetaculares, como o da Pedra de São Francisco. 


3. Águas de Lindóia (160 km da capital paulista)


Parte do Circuito das Águas Paulista, Águas de Lindóia é destino certeiro para quem quer descansar com infraestrutura de lazer. Muito procurada por famílias, a cidade oferece hotéis-fazenda, parques aquáticos, fontes de água mineral e atrações como o Balneário Municipal. Para quem curte passeios ao ar livre, a dica é conhecer o Morro do Cristo, que oferece uma vista panorâmica da cidade, ou fazer trilhas leves nos arredores.


4. Maresias (180 km da capital paulista)


Conhecida como o point dos surfistas e do público jovem, Maresias é o destino perfeito para quem procura praia com agito. As águas claras e fortes atraem esportistas, mas há também trechos mais tranquilos para quem quer apenas relaxar na areia. O destino é ideal para grupos de amigos que querem curtir bons restaurantes, baladas à beira-mar e práticas esportivas como o stand-up paddle. Viajar de carro facilita muito a movimentação pela região, principalmente para quem quiser conhecer praias vizinhas como Paúba e Santiago.


5. Riviera de São Lourenço (120 km da capital paulista)


Planejada e organizada, Riviera de São Lourenço é uma das praias mais seguras e estruturadas do litoral paulista. O destino é ideal para famílias, especialmente aquelas com crianças pequenas, graças ao mar calmo e à ótima infraestrutura de quiosques, ciclovias e áreas de lazer. Quem quer um ambiente tranquilo, mas sem abrir mão de conforto, encontra em Riviera uma ótima opção. Além da praia, o visitante pode aproveitar o shopping local, clubes esportivos e restaurantes variados.

 

Turbi

 

Onça-pintada é transportada gratuitamente de Boa Vista para Brasília pelo Avião Solidário da LATAM

Onça-pintada, em Boa Vista, antes de ser
transportada pelo Avião Solidário da LATAM
 Crédito: Ibama.
Transporte reduziu para cerca de 4 horas um deslocamento que levaria aproximadamente 7 dias por via terrestre; Na capital federal, felino irá participar de um programa de soltura 

Em 13 anos de existência, programa da LATAM já ajudou a proteger mais de 4,6 mil animais no Brasil

 

Uma fêmea de onça-pintada (Panthera onca), um dos maiores felinos das Américas e símbolo da biodiversidade brasileira, acaba de ganhar um novo lar. Na terça-feira (29/4), o programa Avião Solidário da LATAM realizou, em parceria com o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), o transporte gratuito do animal de Boa Vista (RR) para o Cetas (Centro de Triagem de Animais Silvestres) do Distrito Federal, onde foi acolhido e está recebendo os cuidados necessários para participar de um programa de soltura. 

O felino foi apreendido em janeiro deste ano em um sítio na região de Novo Progresso, no Pará, após uma denúncia. Foi encaminhado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) em Santarém e, posteriormente, transferido para a unidade do Ibama em Boa Vista, onde permaneceu até o momento do transporte. 

O deslocamento aéreo realizado pela LATAM Cargo foi fundamental para garantir mais conforto e segurança à onça, reduzindo para cerca de 4 horas um trajeto que, por vias terrestres, levaria aproximadamente 7 dias.

 

AVIÃO SOLIDÁRIO DA LATAM JÁ PROTEGEU MAIS DE 4,6 MIL ANIMAIS NO BRASIL 

Em 13 anos de existência, o programa Avião Solidário da LATAM, em conjunto com instituições parceiras, já realizou o transporte gratuito de mais de 868 toneladas de cargas e 4,6 mil animais no Brasil. Além dos 282 milhões de vacinas contra a COVID-19 transportadas para todos os estados brasileiros, o programa completou a marca de mais de 200 toneladas de doações (cestas básicas, água, fraldas descartáveis, cobertores, entre outros itens) e 130 voluntários (médicos, enfermeiros, veterinários e bombeiros) transportados gratuitamente na recente crise do Rio Grande do Sul, desde 4 de maio de 2024. 

O Avião Solidário está conectado com o pilar de Valor Compartilhado da Estratégia de Sustentabilidade do grupo LATAM e coloca à disposição da América do Sul toda a experiência logística e a conectividade da companhia. Atualmente, o Avião Solidário mantém parcerias com diferentes instituições no Brasil, como Amigos do Bem, Movimento União BR, Gastromotiva, Por1Sorriso, Instituto Rodrigo Mendes, Amazone-se e SOS Mata Atlântica.


 

Grupo LATAM

www.latam.com

Medidas contra o feminicídio são aprovadas na Câmara

Reprodução Internet

A recente aprovação, pela Câmara dos Deputados, de um conjunto de medidas no combate ao feminicídio é considerada um marco na luta pelos direitos das mulheres no Brasil. O pacote de iniciativas abrange várias ações que visam enfrentar a violência de gênero, uma das questões mais graves e persistentes do país. Entre as principais medidas, destaca-se a tipificação da violência processual de gênero e a destinação de recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) e do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) para programas de proteção e apoio às mulheres vítimas de violência.

A tipificação da violência processual de gênero é uma das inovações mais relevantes. Essa medida visa assegurar que o sistema judiciário trate as mulheres de maneira diferenciada, considerando a violência de gênero como um agravante nos processos judiciais, especialmente em casos de violência doméstica e feminicídios. Para o advogado e ativista Nilton Serson, essa mudança é fundamental para corrigir a histórica falta de sensibilidade do sistema legal frente a questões relacionadas à violência contra as mulheres. “A introdução dessa tipificação não só reconhece o sofrimento específico das mulheres, mas também oferece uma proteção adicional no campo jurídico, tornando o processo mais justo e sensível às suas realidades”, afirmou Serson.

Além da tipificação, o pacote também prevê a alocação de recursos dos fundos nacionais de segurança pública e penitenciário para criar e manter programas de proteção para as mulheres em situação de risco. Esses recursos serão utilizados para financiar iniciativas como abrigos temporários, serviços de acolhimento psicológico e jurídico, e ações preventivas nas comunidades. “Essa ação é essencial para garantir que as mulheres vítimas de violência não apenas encontrem abrigo, mas também o suporte necessário para reconstruir suas vidas”, completou o advogado Nilton Serson.

Essas medidas são parte de um esforço contínuo para enfrentar uma das formas mais brutais de violência: o feminicídio. De acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil registra, em média, 12 feminicídios por dia, o que coloca o país entre os mais violentos para as mulheres no mundo. Embora a legislação tenha avançado com a criação da Lei Maria da Penha e da Lei do Feminicídio, a implementação efetiva de políticas públicas para combater esse crime continua sendo um grande desafio.

O pacote de medidas aprovado pela Câmara não só amplia as ferramentas jurídicas para punir os agressores, mas também fortalece as ações de prevenção, conscientização e apoio. No entanto, a eficácia dessas políticas dependerá da capacidade dos estados e municípios em implementar as ações previstas, além de garantir recursos adequados e uma rede de apoio ampla para as vítimas.

“O avanço das legislações, combinado com a destinação de recursos significativos para a proteção das mulheres, marca uma mudança de paradigma, mas também acende um alerta sobre a necessidade de uma educação pública mais eficaz que trate a igualdade de gênero desde as primeiras etapas da vida escolar. Só assim será possível prevenir o ciclo de violência contra as mulheres e promover uma cultura de respeito e dignidade”, finaliza Nilton Serson.

Embora o Brasil tenha dado um passo importante com a aprovação deste pacote de medidas, a luta contra o feminicídio e todas as formas de violência de gênero ainda está longe de ser vencida. O desafio está em transformar essas novas medidas em realidade concreta e eficaz para as mulheres, além de garantir que a sociedade se una em um esforço contínuo para erradicar a violência e promover a igualdade.

Leia mais em : https://niltonserson.com/


O combate à pobreza e desigualdade como novo modelo econômico para o Amazonas

O Estado do Amazonas enfrenta uma perda significativa de importância econômica nos cenários regional e nacional nas últimas décadas. Esse declínio tem impactado diretamente a população, resultando no aumento da pobreza, da violência urbana e da desigualdade entre a capital, Manaus, e os 61 municípios do interior. Diante desse quadro adverso, há necessidade de uma nova matriz econômica para impulsionar o desenvolvimento e reduzir disparidades sociais. 

Para viabilizar as mudanças antes de tudo, é necessária, independente de ideologias partidárias, uma ação conjunta entre os três Poderes, Ministério Público, classe política e sociedade civil. A coordenação desse movimento deve ser liderada pelo governo do Estado, com o apoio da Assembleia Legislativa, do Ministério Público e do Judiciário. A preservação da floresta e a defesa dos povos indígenas são também prioridades, considerando as constantes ameaças decorrentes da extração ilegal de madeira e do garimpo. 

Embora a Zona Franca e o Polo Industrial de Manaus sejam fundamentais para a economia do Estado, sua atuação isolada é insuficiente para reverter o cenário de empobrecimento. Setores como petróleo, gás natural, mineração, fertilizantes, turismo e pesca são alternativas viáveis, pois independem dos incentivos tributários federais e podem descentralizar a economia, beneficiando os municípios do interior. É importante evoluir a legislação sobre incentivos estaduais, de modo a aumentar o valor agregado dentro do Amazonas e atrair novas atividades econômicas para diversas cidades ou localidades mais distantes. 

Esse esforço precisa ser regido pelo governador do Estado, mas com apoio das lideranças do Ministério Público, Poder Judiciário, Assembleia Legislativa, em razão da exigência das respectivas novas legislações. Trata-se de um projeto conjunto que exige a união de forças, desapego a vaidades ou medição de poder. Nunca foi tão necessário reunir o empenho de todos os que verdadeiramente amam a Amazônia e se preocupam com o futuro dos filhos daquela região grandiosa. É imprescindível que os líderes saibam traçar o caminho mais ajustado para o Estado e a população que ele acolhe. Naturalmente todo brasileiro, se orgulha de um patrimônio tão gigantesco e deseja o melhor para aquela parte basilar do corpo territorial da nação. Não podemos esquecer que o planeta inteiro está sempre prestando atenção nesse ativo descomunal e cabe a nós todos mantê-lo, desenvolvê-lo e defendê-lo com abnegação. 

Dados do IBGE e IPEA mostram que, entre 1970 e 2002, o PIB do Amazonas cresceu expressivamente, passando de 0,80% para 2,62% do PIB nacional. No entanto, a partir de 2002, esse crescimento não se sustentou e, em 2024, a participação do Estado caiu para apenas 1,50%, reduzindo em R$ 120 bilhões/ano os recursos que poderiam estar circulando na economia local. Esse retrocesso afeta principalmente os 61 municípios do interior, onde vivem cerca de 2 milhões de pessoas. Enquanto o PIB per capita de Manaus foi de R$ 55 mil/ano em 2024, o dos municípios do interior foi de apenas R$ 25 mil/ano. Isto é, o PIB per capita do interior correspondeu a pouco mais 40% do PIB per capita da capital. O que significa que foi 2,25 vezes menor no período. 

A desigualdade econômica dentro do próprio Estado é alarmante. Ao mesmo tempo que Manaus se beneficia dos incentivos da Zona Franca, os demais municípios não contam com uma atividade econômica capaz de garantir qualidade de vida para seus habitantes. A concessão de renúncia fiscal do ICMS, que chega a R$ 10 bilhões/ano, fortalece a principal atividade econômica da capital, o Polo Industrial de Manaus (PIM), que fabrica diversos produtos para todo o País, mas é apontada como um fator de exclusão para o restante daquela unidade federativa. 

Apesar de ser o 14º estado com maior arrecadação tributária do país, o Amazonas apresenta baixos índices de desenvolvimento humano, bem-estar e educação. O enorme território estadual, de 1,57 milhão de km², abriga apenas 4,28 milhões de habitantes e um PIB de US$ 32 bilhões, com a baixa ocupação econômica da região. Além disso, a população amazônica carrega a responsabilidade de preservar a maior floresta tropical do planeta sem receber a devida compensação financeira por isso. 

O crescimento da pobreza e das favelas tanto em Manaus quanto em cidades do interior é outro problema preocupante. Dados do IBGE indicam que 51% da população do Estado vive na pobreza e 10,5% na extrema pobreza. Apenas 9,1% da população têm rendimento superior R$ 2.200/mês. E aqueles com remuneração de R$ 3.300/mês estão entre os 10% mais ricos da população. 

Estudos apontam que Manaus é a capital brasileira que mais cresceu em ocupações irregulares entre 1985 e 2022. O bairro Cidade de Deus, por exemplo, está entre as 10 maiores favelas do Brasil, com mais de 83 mil moradores e mais de 10,5 mil domicílios ocupados. De acordo com levantamento divulgado pelo MapBiomas, essa expansão corresponde a aproximadamente 10 mil campos de futubol. O fenômeno da favelização, além da capital, tem se espalhado fortemente pelo Estado. Em algumas cidades o crescimento da pobreza chega até entre 60% e 75% da população. 

Num Estado, que possui a 14ª maior receita tributária, entre os 26 Estados e o Distrito Federal, possuir uma população tão vulnerável economicamente é paradoxal. Esses cidadãos lamentavelmente também estão hoje sujeitos ao controle de organizações criminosas e à violência nas cidades, além de apresentar baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e Índice de Retorno de Bem-Estar Social (IRBES), e ainda níveis de educação muito longe do desejado. 

Uma condição que favorece o problema são os grandes vazios demográficos e econômicos. Por outro lado, esta pode ser também uma oportunidade de criação de uma nova fronteira de produtividade, como ocorreu em outros Estados brasileiros. Para uma ideia mais nítida, na vastidão do território Amazônico (1.571.000 km²) caberiam 15 nações europeias, com uma população total de 284,6 milhões de pessoas e um PIB total de US$ 12,46 trilhões. Portanto, haveria neste território imaginário um contraste abissal com os atuais 4,28 milhões de habitantes do Amazonas e um PIB estadual de US$ 32 bilhões. 

Nessa região há um contraponto complexo, porque a população amazonense vivencia a cobrança mundial da preservação da Floresta Amazônica, e os moradores locais, como ribeirinhos, caboclos e indígenas, não recebem devidamente o reconhecimento dos seus esforços que têm realizado e pouco se sabe. Para impedir o avanço da pobreza, o Estado do Amazonas precisa de uma nova matriz econômica. É necessário realizar mais reflexões sobre a remuneração ao Brasil pela preservação dessa sua floresta tão importante para o Planeta Terra. 

Um estudo do Banco Mundial estima que a não-exploração dessa cobertura vegetal gigantesca gera uma renúncia econômica de US$ 317 bilhões/ano. Como o Brasil detém cerca de 60% da Amazônia, o valor correspondente seria de US$ 190 bilhões/ano, dos quais US$ 95 bilhões caberiam ao Estado do Amazonas e ao País. Esse montante em boa parte poderia ser investido em um modelo econômico sustentável para a região. 

Em breve um documento detalhado deve ser entregue ao Poder Executivo, reivindicando a implementação de medidas concretas para o desenvolvimento do Amazonas. A oportunidade de apresentar essa demanda internacionalmente virá ainda neste ano, em Belém (PA), durante a 30ª Conferência das Partes da ONU sobre Mudança do Clima (COP 30). 

É essencial também a mobilização de toda sociedade civil brasileira. A população precisa cobrar compromissos dos futuros governantes que serão eleitos (governador, deputados federais e senadores) no ano que vem. A urgência da mudança exige menos palavras vazias e mais ações efetivas para garantir um futuro melhor para os amazonenses. A sociedade deve exigir isso. Aquele Estado tão extraordinário merece e precisa de mais desenvolvimento e menos desigualdade. Como alertou o economista John Kenneth Galbraith: “Nada estabelece limites tão rígidos à liberdade de um cidadão quanto a absoluta falta de dinheiro”.  



Samuel Hanan - engenheiro com especialização nas áreas de macroeconomia, administração de empresas e finanças; empresário, foi vice-governador do Amazonas (1999-2002). É autor dos livros “Brasil, um país à deriva” e “Caminhos para um país sem rumo”, “Brasil que País é este” e “Brasil Pós CF/88 – Fantástico e vergonhoso –”. Site: https://samuelhanan.com.br


Indústria metalmecânica: como a tecnologia impulsiona seu crescimento?

Entre os pilares da economia brasileira, está a indústria de metalmecânica. Isso porque o segmento atua no fornecimento de componentes e máquinas essenciais para diversos setores, como automotivo, construção civil, energia e agricultura. Não à toa, antes da pandemia, a vertical era responsável por quase 12% do PIB nacional. 

Passado o período da crise sanitária, atualmente, o setor vive um momento de transição importante. Globalmente, é possível perceber uma retomada consistente pós-pandemia, impulsionada por investimentos em infraestrutura, reindustrialização de países desenvolvidos e uma corrida tecnológica por eficiência e automação.  

Contudo, mesmo em meio a um cenário promissor, o segmento enfrenta desafios históricos como pressões por produtividade, escassez de mão de obra qualificada e a urgência da descarbonização. No Brasil, a vertical vive questões desde instabilidade fiscal e tributária, burocracias regulatórias, alto custo logístico e, sobretudo, a defasagem tecnológica. 

Segundo o Ranking Nacional da Indústria 4.0, feito pelo instituto Atlas Intel em parceria com a Tractian, apesar de ser uma necessidade latente, o uso da tecnologia na indústria é relativamente recente no país. O estudo mostra que cerca de 73% das empresas começaram a adotar tecnologias da indústria 4.0 apenas nos últimos cinco anos. 

Ao mesmo tempo que o contexto se mostra desafiador, é importante destacar que a indústria metalmecânica brasileira também encontra oportunidades no mercado interno em recuperação, que busca por fornecedores locais a fim de criar uma alternativa frente à dependência externa. No entanto, muitas empresas não conseguem aproveitar tais oportunidades devido à falta de visibilidade e controle sobre os processos internos, que acabam limitando as possibilidades de escalabilidade e competitividade do negócio.  

Hoje, existe uma gama de ferramentas que podem apoiar a jornada rumo à transformação digital do setor, como a digitalização, aplicação de dados estruturados, uso de plataformas conectadas e, principalmente, a Inteligência Artificial, que vem guiando esse movimento de inovação que, diferentemente do que muitos possam pensar, não está mais restrita ao chão de fábrica. 

Ou seja, o uso de novos materiais ajuda a reduzir custos e ampliam aplicações, processos mais ágeis e automatizados que melhoram a produtividade e diminuem desperdícios. No entanto, é nos modelos de negócios, como servitização, produção sob demanda e personalização em escala, que surgem as maiores oportunidades de diferenciação frente à concorrência. 

Se antes as organizações tinham a mentalidade que para sair na frente era necessário produzir em larga escala, agora, as empresas precisam atribuir para a linha de produção diversos pilares desde social, governança e ambiental (ESG). Quanto a isso, a tecnologia se mostra o elo essencial para garantir a conquista de resultados sólidos e consistentes para o setor. 

Com o crescente movimento de digitalização, a indústria precisa integrar e obter dados em tempo real, a fim de acompanhar e tomar decisões estratégicas. Neste aspecto, o uso de um ERP aderente à realidade do chão de fábrica é uma ferramenta estratégica para permitir rastrear cada etapa da produção, calcular emissões e propor melhorias contínuas através da melhor visibilidade, e guiar a empresa, independentemente de porte e segmento, a expandir sua atuação com dados confiáveis. 

O modelo de negócio é um pilar importante e, com a chegada de novos recursos, pode impactar a empresa como um todo. Por isso, ter o apoio de uma consultoria especializada no setor é de extrema importância, uma vez que a equipe irá ajudar a organização em cada passo, garantindo uma transição prática e eficiente. 

À medida que a transformação digital avança, é exigida ainda mais integração, agilidade e visão estratégica. Em se tratando da indústria metalmecânica, irão prosperar aquelas que, desde já, investirem no uso tecnologia como alicerce principal, bem como capacitar a equipe para gerenciar as operações. Afinal, são as ações do presente que determinam como será o futuro. 

Para abordar os rumos do setor, a H&CO irá participar, entre os dias 06 e 10 de maio, da EXPOMAFE 2025, feira que reúne tecnologias inovadoras e os principais lançamentos destinados a indústria de máquina-ferramenta, automação industrial, e muito mais. Saiba mais em: https://www.expomafe.com.br/pt/home.html 

 


Cássio Menezes - Sales Manager na H&CO Brasil.

H&CO
https://www.hco.com/

 

Empreendedorismo oferece alternativa viável para mães que buscam equilíbrio entre carreira e famíli

Reprodução Internet


Todos os anos, o Dia das Mães, comemorado no segundo domingo de maio, serve como um lembrete do papel essencial que as mulheres exercem na construção das famílias. No entanto, por trás das homenagens e flores, existe uma realidade muitas vezes negligenciada: o desafio constante que muitas mães enfrentam para conciliar a vida profissional com as demandas da maternidade. Diante desse cenário, o empreendedorismo tem se mostrado uma saída promissora para milhares de brasileiras que desejam manter sua atuação no mercado ao mesmo tempo em que acompanham de perto o crescimento dos filhos.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Rede Mulher Empreendedora, 63% das mulheres que optam por empreender tomam essa decisão após o nascimento do primeiro filho. O levantamento também revelou que 83% dessas empreendedoras têm como principal motivação alcançar a independência financeira, não apenas pelo retorno financeiro em si, mas pela possibilidade de uma rotina mais flexível e compatível com os cuidados da família.

Cristina Boner, empresária de destaque no ramo da tecnologia da informação, vê esses números com entusiasmo e esperança. Para ela, o crescimento do empreendedorismo entre mães brasileiras é um sinal claro de transformação social. “Quando uma mulher conquista sua autonomia financeira, ela passa a ter mais controle sobre a própria vida e decisões, inclusive no âmbito familiar. Isso é fundamental para o fortalecimento da autoestima e do papel feminino na sociedade”, afirma.

Cristina, que também é mãe, relembra os desafios enfrentados no início da carreira: “Eu sei o que é tentar equilibrar reuniões, prazos e ainda chegar em casa com energia para ajudar nas tarefas escolares ou dar atenção aos filhos. É uma maratona diária que muitas vezes não é reconhecida.”

 A tecnologia pode ser uma grande aliada nesse processo. “Hoje, temos ferramentas que permitem trabalhar remotamente, organizar equipes, atender clientes e vender produtos sem sair de casa. O digital abriu portas que antes pareciam inalcançáveis para muitas mulheres”, explica Cristina Boner.

Ela destaca ainda que empreender vai além de abrir um negócio; trata-se de construir um projeto de vida. “Empreender é uma forma de transformar a realidade, de não aceitar limitações impostas por modelos ultrapassados de trabalho. Quando uma mãe decide empreender, ela está criando novas possibilidades para si e para sua família.”

Com o avanço das plataformas digitais e o aumento de redes de apoio feminino, o caminho do empreendedorismo tem se mostrado cada vez mais acessível. Projetos de capacitação, mentorias e comunidades online têm ajudado mães a desenvolver habilidades em gestão, marketing, finanças e inovação, impulsionando suas ideias e negócios.

“Se eu pudesse dar um conselho para qualquer mãe que está pensando em empreender, seria: acredite na sua capacidade. Você já gerencia uma família inteira, o que é, por si só, um ato de liderança incrível. Agora, é só aplicar isso ao seu sonho.” Finaliza Cristina Boner.

 

Leia mais: https://www.linkedin.com/in/cristina-boner-19646694/


Como a Inteligência Artificial Está Redefinindo a Eficiência no Varejo

A experiência de compra no varejo depende de dois pilares: a disponibilidade do produto desejado e uma jornada de compra fluida e satisfatória. No entanto, ineficiências nos bastidores — como inventário desatualizado ou operações desalinhadas — podem impactar diretamente a experiência do cliente. O resultado são perdas operacionais, frustração do consumidor e queda nas receitas. 


Nesse contexto, a Inteligência Artificial (IA) está se consolidando como uma aliada estratégica para o varejo atual. Muito além de uma tendência, ela tem se mostrado essencial para otimizar processos, reduzir desperdícios e aumentar a capacidade de resposta em um ambiente volátil. 

Esse avanço já se reflete nos planos de investimento dos players do setor. De acordo com o Connected Shoppers Report, um estudo realizado pela Salesforce em 21 países, 73% dos varejistas brasileiros afirmaram que pretendem aumentar seus investimentos em inteligência artificial neste ano. 

Os números reforçam a importância do tema. Segundo uma estimativa da plataforma alemã Statista, o mercado global de soluções de inteligência artificial no varejo deve alcançar cerca de 31 bilhões de dólares até 2028. Esses investimentos refletem o valor que a IA traz para o varejo: transformar a incerteza em decisões orientadas por dados, que aumentam a agilidade e o desempenho. 

Nas operações de varejo, a IA possibilita uma gestão inteligente de estoque, analisando o comportamento de compra e as tendências de mercado para prever a demanda com mais precisão. Isso ajuda a evitar tanto a ruptura quanto o excesso de estoque, resultando em um melhor equilíbrio do capital investido em produtos, ao mesmo tempo em que melhora a disponibilidade e reduz o desperdício, comprando apenas o necessário. 

A IA também desempenha um papel crucial na melhoria da acuracidade do inventário. Utilizando algoritmos para comparar dados de vendas e de estoque, os varejistas podem identificar discrepâncias entre o estoque físico e o registrado, ajudando a eliminar o chamado “estoque fantasma”, que compromete o atendimento e o planejamento. 

Na loja física, por meio da análise do fluxo de pessoas e do comportamento dos consumidores, ferramentas com IA recomendam mudanças no layout da loja que otimizam a utilização do espaço, melhoram a circulação e destacam produtos estratégicos para impulsionar as vendas. Além disso, ao prever a carga de trabalho com base nos horários de pico e nos padrões de compra, os gestores podem alinhar as escalas de trabalho à demanda, garantindo que a equipe esteja posicionada de forma eficaz para melhorar os níveis de serviço e a eficiência operacional. 

Em última análise, adotar soluções de inteligência artificial deixou de ser uma vantagem competitiva — passou a ser uma necessidade estratégica para os varejistas que desejam permanecer relevantes em um mercado cada vez mais dinâmico e orientado por dados. 

 


José Dutra - Diretor de Arquitetura de Soluções da Relex Solutions


Futuro do mercado de seguros passa pela crescente adoção da Inteligência Artificial e declínio do SaaS

O setor de seguros está em um ponto crítico de inflexão. Com os avanços em modelos de grande linguagem (LLMs) e agentes de Inteligência Artificial (IA), as soluções estão se tornando mais industrializadas e populares. Isso tem o potencial de transformar rapidamente a forma como o setor de seguros opera. 

No entanto, essa transformação também expõe as limitações dos sistemas legados monolíticos — arquiteturas rígidas e fortemente acopladas que estão cada vez mais desalinhadas com as demandas de um futuro impulsionado pela IA. Essa mudança força as seguradoras a reconsiderar seus investimentos em tecnologia, especialmente em relação aos sistemas principais, que podem não estar mais alinhados com as necessidades futuras. 

As transformações impulsionadas pela IA aprimorarão os processos de seguros, proporcionando operações mais eficientes, consistentes e automatizadas, sinalizando o declínio do SaaS tradicional – ou software como Serviço, na tradução para o português - e dos aplicativos monolíticos. Esses sistemas principais, que evoluíram para soluções complexas e fortemente acopladas, limitam a flexibilidade e a escalabilidade necessárias para a inovação impulsionada pela Inteligência Artificial. 

Essa opinião é compartilhada por Satya Nadella, CEO da Microsoft, que em uma entrevista recente desencadeou um debate em toda a indústria de tecnologia ao prever que os avanços da IA ​​em breve levarão à "morte" do SaaS como o conhecemos hoje. Essa declaração levou os Chiefs Experience Officer (CXOs) - executivos sêniores que se concentram em melhorar a experiência do cliente e dos funcionários de diversos setores a reconsiderar seus modelos de negócios, estratégias operacionais e abordagens de TI para se prepararem para esse futuro que se aproxima rapidamente. 

É fundamental mudar o foco de processos existentes e conduzidos por humanos, para reinventá-los com recursos de IA. Substituir sistemas centrais monolíticos por outros semelhantes pode atrasar o progresso e os investimentos em TI devem se concentrar em permitir o acesso a informações em tempo real e oferecer suporte a múltiplos agentes de Inteligência Artificial por meio de APIs abertas. 

Uma arquitetura de sistema decomposta, como a oferecida pelo InsureMO, que oferece suporte aos agentes de IA e outros sistemas, oferece flexibilidade, escalabilidade e acesso a dados em tempo real, facilitando a adaptação das seguradoras às tecnologias em evolução e preparando suas operações para o futuro. Ao reimaginar os processos em torno dos recursos de Inteligência Artificial, as seguradoras podem se posicionar para prosperar em um cenário em rápida evolução. 

Até o final deste ano, espera-se que 87% das seguradoras em todo o mundo tenham adotado IA de alguma forma, ante 65% em 2021. Para as seguradoras, particularmente aquelas que investem pesadamente em novos sistemas essenciais, isso levanta a questão crucial se esses investimentos se alinham às suas necessidades futuras. Todo esse cenário indica que o futuro do seguro reside na reimaginação de processos com a IA como núcleo, e não simplesmente na atualização de sistemas legados. 



Rafael Rodrigues - General Manager Latam do InsureMO



Idealizador da escola cívico-militar, Tenente Coimbra projeta 200 unidades do tipo em SP até 202

Deputado estadual pelo PL-SP acompanha de perto a implantação no estado da lei complementar de sua autoria; gestão de Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) anunciou, nessa segunda-feira (28/4), as cem primeiras unidades da rede estadual que vão adotar novo modelo de ensino, a partir de julho deste ano

 

O deputado estadual Tenente Coimbra (PL-SP), idealizador da lei complementar 1.398/2024, que institui o Programa das Escolas Cívico-Militares no estado, projeta 200 unidades do tipo em funcionamento até 2026. Nessa segunda-feira (28/4), a gestão do governador Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) anunciou a lista das cem primeiras unidades da rede pública estadual que vão adotar o novo modelo de ensino a partir de 28/7 deste ano. 

Entre as escolas estaduais selecionadas pela Secretaria da Educação bandeirante para ter o método Cívico-Militar, duas são da capital paulista. As demais estão descentralizadas na Região Metropolitana, no ABCD Paulista, no Alto Tietê, no Vale do Paraíba e no interior paulista. 

No mês passado, o Governo do Estado acelerou a implementação desta metodologia de ensino para início em sala de aula já em 2025, ao passo em que aumentou o número de escolas a serem contempladas com o método - de 45 para cem. De lá para cá, cerca de 300 unidades da rede estadual de São Paulo demonstraram interesse pelo modelo e passaram por consultas públicas. Durante o processo, cem foram escolhidas. 

A expectativa de Coimbra é que, até 2026, serão 200 as escolas do tipo em pleno funcionamento em São Paulo: 

“Um número elevado de unidades de ensino demonstrou interesse em aderir ao método Cívico-Militar. As cem primeiras escolas selecionadas pelo Estado vão adotar a metodologia já no final de julho deste. Nossa perspectiva de ampliação, a de termos até 2026 mais cem escolas do tipo em São Paulo, continua na agenda do governador Tarcísio (Gomes de Freitas)”, comemora o deputado do PL-SP, que preside a Frente Parlamentar pela Implantação das Escolas Cívico-Militares na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). 

De acordo com a Secretaria de Estado de Educação, o currículo das escolas que adotarem o modelo Cívico-Militar não muda em relação às outras. O gasto com a contratação dos monitores, considerando as cem escolas no novo modelo, será de R$ 7,2 milhões: 

“O projeto das escolas Cívico-Militares foi articulado por nosso mandato há pouco mais de seis anos. O trabalho ganhou ainda mais força com a adesão do governador Tarcísio (Gomes de Freitas) e do secretário de Segurança (Guilherme) Derrite. Mesmo com tantos movimentos contrários, inclusive o da Esquerda e de gente desinformada, o Estado acolheu nossa proposta e seguiu com a ideia em São Paulo, de forma autônoma”, ressalta Coimbra, que está no segundo mandando na Alesp; é 1º tenente do Exército brasileiro; graduado em Administração de Empresas; pós-graduado em Política e Estratégia, pela Escola Superior de Guerra; e mestrando em Cidades Inteligentes e Sustentáveis.


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