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segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Checklist tecnológico: 5 recursos essenciais para pequenas empresas em 2025

Brasil lidera investimentos em TI na América Latina, com US$ 58,6 bilhões aplicados em 2024, reforçando a importância de estratégias digitais mesmo para negócios menores 

 

O Brasil liderou os investimentos em tecnologia da informação na América Latina em 2024, com um total de US$ 58,6 bilhões aplicados, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), com base em pesquisa da IDC.  

O avanço sugere que as soluções tecnológicas se tornaram mais acessíveis e determinantes para que pequenos negócios escalem processos e disputem espaço com players maiores. 

Pequenas empresas que estruturam suas operações com a tecnologia adequada também conseguem operar de forma mais organizada e segura, de acordo com Aline Swensson, CSO da Unentel. “Em um ambiente econômico desafiador, tecnologia não é luxo, é a base para funcionar melhor e crescer com segurança”, afirma. 

A seguir, Aline destaca cinco recursos que considera fundamentais para pequenas empresas: 

  • Segurança digital básica: Implementar antivírus e firewall confiáveis ajuda a proteger dados e reduzir riscos de incidentes.
  • Backup automatizado: Realizar cópias de segurança na nuvem ou em dispositivos locais garante que informações essenciais não sejam perdidas. 
  • Treinamento em boas práticas digitais: Capacitar a equipe para identificar ameaças e seguir protocolos internos fortalece a proteção da empresa. 
  • Serviços em nuvem: Plataformas de armazenamento e colaboração online permitem acesso rápido a informações e reduzem custos com infraestrutura física. 
  • Ferramentas de gestão: Sistemas simples de ERP ou CRM ajudam a centralizar informações, agilizar processos e manter o controle do negócio. 

Aline ainda destaca que implementar esses recursos não significa, necessariamente, fazer grandes investimentos ou mudanças bruscas na operação. “Não é necessário investir em soluções complexas, o importante é escolher ferramentas que façam sentido para o tamanho e objetivo da companhia”, conclui.

  

Unentel Distribuição

 

Preparação para cargos de liderança: competências comportamentais que fazem a diferenç

Assumir um cargo de liderança vai muito além de ter conhecimento técnico ou experiência consolidada em determinada área. Estudos apontam que cerca de 77% das organizações consideram as chamadas soft skills, competências comportamentais, como essenciais para o sucesso de líderes (dados da Deloitte). Isso porque o líder é, antes de tudo, um agente de transformação: ele inspira, guia, gera confiança e promove engajamento. 

Segundo Madalena Feliciano, empresária, CEO de três empresas (Outliers Careers, IPComportamento e MF Terapias), especialista em gestão de carreira e desenvolvimento humano, o diferencial de um líder está diretamente relacionado à sua capacidade de compreender pessoas e gerir situações de forma consciente.

 

 “Hoje não basta ser um excelente técnico. Para ocupar e se manter em um cargo de liderança, é necessário desenvolver inteligência emocional, resiliência, comunicação assertiva e capacidade de inspirar. Essas são as competências que realmente fazem diferença quando falamos em resultados sustentáveis e em times de alta performance”, afirma Madalena. 

 

Competências comportamentais fundamentais para a liderança

1. Inteligência emocional – Saber lidar com pressões, estresse e conflitos de forma equilibrada é um pilar essencial. Líderes que desenvolvem autoconhecimento e autocontrole têm mais clareza para tomar decisões estratégicas.

2. Comunicação assertiva – Expressar ideias de maneira clara, ouvir ativamente e ajustar a linguagem ao público são pontos-chave para alinhar expectativas e fortalecer a confiança dentro da equipe.

3. Visão sistêmica e adaptabilidade – Em um mercado em constante transformação, líderes preparados sabem interpretar o cenário, antecipar tendências e adaptar estratégias rapidamente.

4. Gestão de conflitos – Conflitos são inevitáveis, mas a forma como o líder os conduz define se o resultado será destrutivo ou construtivo. Saber mediar situações é um diferencial.

5. Capacidade de inspirar e engajar – Pessoas não seguem apenas ordens, seguem exemplos. Um líder inspirador fortalece a motivação e o senso de pertencimento no time.

 

A preparação como jornada contínua

De acordo com levantamento da Harvard Business Review, 58% dos profissionais recém-promovidos a cargos de liderança falham nos primeiros dois anos por falta de preparo comportamental. Isso demonstra que investir no desenvolvimento dessas competências é tão importante quanto qualquer treinamento técnico. 

Madalena ressalta ainda que o processo deve ser contínuo: 

 “Liderança não é um ponto de chegada, mas uma jornada de constante aprendizado. O autoconhecimento é a base para que cada líder possa reconhecer seus pontos fortes, trabalhar suas fragilidades e estar sempre preparado para novos desafios.”

Dicas práticas para quem deseja se preparar para liderar 

- Invista em processos de coaching para aprimorar autoconhecimento e clareza de propósito;

- Busque feedbacks constantes de pares e superiores para identificar pontos de melhoria;

- Desenvolva hábitos de gestão de tempo e priorização de tarefas;

- Pratique a empatia em todas as interações, colocando-se no lugar do outro antes de reagir;

- Estude casos reais de liderança e adapte aprendizados ao seu estilo pessoal.

 

Conclusão 

No cenário corporativo atual, preparar-se para cargos de liderança exige uma combinação equilibrada entre conhecimento técnico e competências comportamentais. Os líderes mais valorizados são aqueles que unem estratégia, empatia e capacidade de transformação. E, como lembra Madalena Feliciano, “quando o líder se compromete com seu próprio desenvolvimento, ele abre espaço para que todo o time cresça junto”. 

 

Madalena Feliciano - CEO | Neuroestrategista Corporativa | Criadora do Método Neurovision. "Transformando estresse em vantagem competitiva com base na ciência do desempenho humano." Empresária, CEO de três empresas, Outliers Careers, IPC e MF Terapias, consultora executiva de carreira, terapeuta, mãe de 5 filhos, atua como mentora de líderes e de equipes e com orientação profissional há mais de 25 anos, sendo especialista em gestão de carreira e desenvolvimento humano. É administradora, estudou Terapias Alternativas e MBA em Hipnoterapia. Já concedeu entrevistas para diversos programas de televisão abordando os temas de carreira, empregabilidade, coaching, perfil comportamental, postura profissional, hipnoterapia e outros temas relacionados com o mundo corporativo. Master Coach, Master em PNL e Hipnoterapeuta, Madalena realiza atendimentos personalizados para: fobias, depressão, ansiedade, medos, gagueira, pânico, anorexia, entre muitos outros. Atua também com treinamentos comportamentais para líderes e mentorias individuais.


Comércio e Serviços registraram saldos positivos de vagas em junho, segundo a FecomercioSP

Saldo de mais de 23 mil empregos no setor de Serviços em São Paulo consolida recuperação e aumenta expectativas para o segundo semestre

 

Consumo em alta consolida resultados positivos do mercado de trabalho formal paulista, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), compilados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O setor de Comércio do Estado de São Paulo registrou, em junho, saldo positivo de 9.109 empregos com carteira assinada, resultado de 144.036 admissões e 134.927 desligamentos [tabela 1].


[Tabela 1]

Movimentação do Emprego Celetista no Comércio do Estado de São Paulo

Junho de 2025



 

Segundo a FecomercioSP, no acumulado do primeiro semestre, o setor de Comércio gerou 25.131 novos empregos formais, recuperando-se dos resultados negativos do início do ano, algo natural e já esperado, considerando que o varejo promove um ajuste no quadro de funcionários no início do ano.

 

O setor de Serviços do Estado de São Paulo registrou aceleração em relação a maio, evidenciando uma trajetória positiva ao longo do segundo trimestre, com saldo de 23.013 vagas em junho [tabela 2].


[Tabela 2]

Movimentação do Emprego Celetista no Setor de Serviços do Estado de São Paulo

Junho de 2025



O saldo positivo foi disseminado entre a maioria das atividades, com destaque para Atividades Administrativas e Serviços Complementares, que seguem na liderança de criação de vagas (8.294), enquanto a área de Educação foi a atividade que apresentou maior retração (-5.133).

No acumulado entre janeiro e junho, o setor de Serviços registrou 192.846 vagas líquidas, consolidando-se como o principal responsável pela expansão do emprego no Estado. Dessa forma, a composição setorial diversificada indica resiliência do segmento mesmo em um contexto macroeconômico de crédito restrito e juros altos.

 

Atacado lidera criação de vagas na capital

O comércio paulistano também apresentou saldo positivo, com a geração de 2.736 vínculos celetistas, resultado de 41.625 admissões e 38.889 desligamentos em junho [tabela 3]. O primeiro semestre terminou com um saldo positivo de 8.839 vagas, com destaque para o atacado, que registrou 4.065 novas vagas. Embora o varejo seja o maior empregador, seu crescimento foi mais lento, com 2.634 vagas, seguido pelo setor de veículos, que contribuiu para a recuperação gradual do mercado de trabalho local, com saldo de 2.140 vagas.


[Tabela 3]

Movimentação do Emprego Celetista no Comércio na Capital Paulista

Junho de 2025



 

De acordo com a análise da Entidade, a distribuição setorial permanece equilibrada. Contudo, o desempenho do segundo semestre dependerá da evolução do crédito, da confiança e da renda disponível. O Comércio paulistano deve manter seu quadro atual, realizando ajustes de acordo com a sazonalidade dos próximos meses.

O setor de Serviços paulistano registrou saldo positivo de 14.304 vagas em junho, resultado de 160.671 admissões frente a 146.367 desligamentos — desempenho superior ao observado em maio (+5.994). O crescimento foi liderado pelas Atividades Administrativas e Serviços Complementares, que abriram 8.529 postos, impulsionado pela demanda por serviços terceirizados e operacionais, seguido pelo setor de Saúde Humana e Serviços Sociais, com 2.080 novas vagas [tabela 4].

[Tabela 4]

Movimentação do Emprego Celetista no Setor de Serviços na Capital Paulista

Junho de 2025


 

O setor de Transporte, Armazenagem e Correio acrescentou 650 postos, beneficiado pelo crescimento do comércio eletrônico, e Educação apresentou retração de 1.674 vagas, movimento atribuído ao fim do semestre letivo e de contratos temporários, mas que não altera a tendência positiva do mês.

 

Nota metodológica


A Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (Pesp) foi reformulada em sua metodologia e, agora, analisa o nível de emprego celetista dos setores de Comércio e de Serviços do Estado de São Paulo a partir de dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), elaborado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) — passando a se chamar Pesp de Comércio e Serviços.

 


FecomercioSP

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Vagas de estágio somam mais de 3 mil oportunidades no Brasil, aponta levantamento do Infojobs

Posições espalhadas por todo Brasil abrem espaço para novos profissionais no segundo semestre


Mais de 3.900 vagas de estágio estão abertas em todo o Brasil, de acordo com levantamento do Infojobs, site e aplicativo de empregos mais usado do país segundo a Kantar. As oportunidades estão distribuídas em diferentes formatos de trabalho, períodos e áreas de atuação, abrangendo profissionais de perfis variados.

O modelo presencial predomina, com mais de 3.500 vagas, mas há espaço para formatos mais flexíveis: são mais de 240 vagas no modelo híbrido e mais de 70 para atuação totalmente remota (home office). 

Apenas no último mês, mais de 700 novas vagas de estágio foram abertas no país, com remunerações que variam do salário mínimo até R$ 3 mil por mês. 

Quanto ao período de atuação, o regime integral concentra mais de 1.300 vagas. Em seguida, aparecem as oportunidades para o período da manhã, com mais de 1.600 vagas, e para o período da tarde, com mais de 700 posições.

Entre as áreas com maior número de oportunidades estão:

  • Administração – mais de 800 vagas
     
  • Comercial/Vendas – mais de 400 vagas
     
  • Engenharia – 400 vagas
     
  • Contábil, Finanças e Economia – mais de 200 vagas
     
  • Educação e Idiomas – mais de 200 vagas
     
  • Área Jurídica – mais de 180 vagas
  • Marketing – mais de 180 vagas


Autopromoção ou estratégia? Como ser lembrado sem soar arrogante

Saber comunicar suas conquistas e construir relações internas pode ser tão importante quanto entregar bons resultados — e isso não tem nada a ver com vaidade.


Metas e resultados falam alto no ambiente corporativo, afinal, é através deles que se torna possível mensurar o seu avanço, potencial e competência. Mas será que somente as “boas entregas falam por si”, como se fala por aí? Apesar de o desempenho ser, de fato, um pilar essencial para a ascensão profissional, a forma de comunicar essas conquistas têm ganhado relevância na mesma medida — com planejamento, estratégia e consistência, evitando a vaidade. “Gerar visibilidade sobre o seu trabalho não é autopromoção, é posicionamento. Existe uma diferença clara entre alimentar o ego e comunicar, de forma estratégica, o valor que você entrega para a Companhia. Quem não se mostra, muitas vezes, passa despercebido, mesmo gerando grandes impactos.”, explica Monize Oliveira, Head de Comunicação e Marketing no Infojobs, site de empregos mais usado no Brasil.
 

Segundo a executiva, muitos profissionais se dedicam de corpo e alma ao trabalho, mas acabam invisibilizados por não cultivarem relações ou por não tornarem claras as contribuições que oferecem.“No mundo real, reconhecimento não acontece por acaso, ele é fruto de consistência, entrega e conexão. Estar integrado à empresa significa construir pontes, gerar confiança e comunicar com clareza como o seu trabalho impulsiona os resultados coletivos.”
 

Essa invisibilidade é especialmente presente entre mulheres que têm essa dificuldade de autopromoção por se sentirem mais inseguras no ambiente de trabalho, ou por acharem que sempre estão em débito com alguma entrega. Segundo estudo da KPMG (2023), 75% das executivas de todos os setores já experimentaram a síndrome do impostor em suas carreiras, essa insegurança pode impactar diretamente na construção de relações no trabalho e na capacidade de viabilizar suas conquistas e potencial.
 

O medo de parecer arrogante ainda trava muitos talentos nessa estratégia. Mas, segundo a Head de Marketing do Infojobs, há formas eficazes e sutis de se tornar mais visível sem soar prepotente, driblando também a timidez. “Tudo depende do contexto e da intenção. Construir pontes e se posicionar com visibilidade nem sempre é fácil — pode até parecer exposição, principalmente para profissionais mais introvertidos ou tímidos. Mas quando você compartilha conquistas com o propósito de engajar, inspirar ou contribuir com o time, a percepção muda. Desenvolver essa mentalidade torna o processo mais natural e alinhado, mesmo diante do desconforto inicial”, afirma.


Recomendações da Head de Marketing do Infojobs para colocar em prática:

  • Participar ativamente de reuniões e grupos interdepartamentais;
     
  • Compartilhar aprendizados após um projeto bem-sucedido, sempre destacando a colaboração da equipe;
     
  • Reconhecer o trabalho dos outros — e não apenas o próprio;
     
  • Buscar feedbacks de forma aberta, como parte de um processo contínuo de desenvolvimento.

     

Relacionamentos contribuem para a reputação

Outro diferencial competitivo importante é a construção de relações autênticas dentro da empresa. Em ambientes corporativos cada vez mais colaborativos, a capacidade de relacionamento é um ativo valorizado — e profissionais que constroem redes internas sólidas tendem a ser lembrados com mais facilidade.

“Relacionamentos genuínos contribuem para a reputação. E uma reputação positiva abre portas que a performance sozinha, às vezes, não consegue escancarar”, resume Monize Oliveira. 

Por fim, ela reforça que o ambiente organizacional precisa dar suporte a esse processo. “Liderança e RH desempenham um papel fundamental na criação de ambientes seguros que promovam reconhecimento, troca e protagonismo. Quando o caminho para a visibilidade está claro e estruturado, reduz-se a sensação de que o profissional precisa ‘forçar a barra’ para ser notado. Mas como profissionais, ainda devemos ter em mente que esse protagonismo é principalmente nossa própria responsabilidade,” destaca. 

Fica claro, portanto, que os resultados são essenciais, mas a visibilidade pode ser determinante, o desafio está em equilibrar entrega e exposição. Afinal, ser visto pode, sim, significar ser lembrado.


Plataforma Trampolim oferece cursos profissionalizantes de tecnologia de forma online e gratuita

Inscrições estão abertas até 14 de setembro e devem ser feitas pelo site do programa 


O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), está com 1.840 vagas abertas para cursos gratuitos de qualificação profissional em tecnologia. Os cursos gratuitos são nas áreas de Aplicação de banco de dados, Arquitetura de sistema, Programação Web e Sistemas Operacionais. 

 

As inscrições devem ser realizadas pelo site www.trampolim.sp.gov.br até 14 de setembro. Podem se inscrever candidatos que tenham idade mínima de 16 anos, alfabetizados e domiciliados no estado de São Paulo. Caso o número de inscritos seja superior ao número de vagas, serão priorizadas as pessoas desempregadas, com baixa renda e com deficiência. 

 

A convocação dos candidatos selecionados ocorrerá por e-mail. As aulas são remotas nos períodos diurno, vespertino e noturno, e têm previsão de início para o dia 22 de setembro. Para receber o certificado, o aluno deve ter ao menos 75% de presença nas aulas do curso. 

 

A escolha dos cursos foi realizada após análise das demandas de mercado da região, juntamente aos municípios. O objetivo é fazer a conexão entre aprendizado e empregabilidade, oferecendo treinamento em segmentos em que há vagas em aberto. 

 

Serviço 

Inscrições para cursos de Plataforma Trampolim - Novo Emprego 

Inscrições: até 14 de setembro 

Início das aulas: 22 de setembro (previsão) 

Site: www.trampolim.sp.gov.br 

 

  • Curso de Aplicação de Banco de Dados 

Quantidade de vagas: 280 vagas 

Período: manhã (80 vagas), tarde (80 vagas) e noite (120 vagas) 

 

  • Curso de Arquitetura de Sistemas 

Quantidade de vagas: 240 vagas 

Período: manhã (80 vagas), tarde (40 vagas) e noite (120 vagas) 

 

  • Curso de Gestão de Projetos de TI 

Quantidade de vagas: 280 vagas 

Período: manhã (80 vagas), tarde (80 vagas) e noite (120 vagas) 

 

  • Curso de Programação Mobile 

Quantidade de vagas: 280 vagas 

Período: manhã (80 vagas), tarde (80 vagas) e noite (120 vagas) 

 

  • Curso de Programação Orientada a Objetos 

Quantidade de vagas: 280 vagas 

Período: manhã (80 vagas), tarde (80 vagas) e noite (120 vagas) 

 

  • Curso de Programação Web 

Quantidade de vagas: 240 vagas 

Período: manhã (80 vagas), tarde (40 vagas) e noite (120 vagas) 

 

  • Curso de Sistemas Operacionais 

Quantidade de vagas: 240 vagas 

Período: manhã (80 vagas), tarde (40 vagas) e noite (120 vagas) 

 

Secretaria de Desenvolvimento Econômico - SDE

 

IR ou não IR? A tributação dos juros no Brasi


Thinkstock

“A estrutura atual do Imposto de Renda sobre títulos públicos e privados no Brasil foge a qualquer lógica ou a padrão observado em outros países”

 

Uma anomalia na nossa tributação dos juros - É curioso observar que, no Brasil, as pessoas pagam Imposto de Renda sobre os juros recebidos do Tesouro Direto e de outros títulos públicos, mas estão isentas do tributo quando esses juros são pagos pela maioria dos títulos emitidos por empresas privadas (CRA, CRI, LCA, LCI, debêntures incentivadas, outros).

Internacionalmente, esse padrão é raro. Normalmente, tanto títulos públicos como títulos privados ficam sujeitos ao IR, seja na fonte seja na declaração anual. Muitos países tributam juros somente dos títulos privados, deixando os papéis públicos isentos do imposto.


A lógica da isenção dos títulos públicos - O fundamento da isenção dos juros da dívida pública está no fato de que, sem o imposto, o Tesouro consegue vender seus títulos oferecendo taxas de juros menores que as pagas pelos títulos privados, desde que estes estejam sujeitos à tributação.

Menor taxa de juros significa menor custo para o orçamento fiscal. Naturalmente, há um diferencial de risco, que já justificaria taxas de juros mais baixas para

 títulos públicos, mas esse é um tema à parte.

Imposto de Renda e o "bolsos" do Tesouro - Quando há incidência de IR sobre títulos públicos, como no Brasil, o Tesouro tem como despesa financeira o valor dos juros brutos, naturalmente aumentados no mercado pelo montante do IR, mas recebe de volta, como receita tributária, o IR cobrado sobre os mesmos juros. Em termos práticos, o IR sobre títulos públicos entra por um bolso do Tesouro, como receita, e sai por outro, como gasto com juros.

Portanto, do ponto de vista fiscal, tributar ou não tributar juros de títulos públicos seria indiferente: o imposto aumentaria a taxa de juros bruta exigida pelos investidores e elevaria a carga tributária, mas como a arrecadação e a despesa pública com juros aumentariam pelo mesmo valor, não havendo impacto sobre o resultado fiscal (superávit ou déficit fiscal).


Particularidades do caso brasileiro - No âmbito federal brasileiro, essa neutralidade não se confirma. Isso porque, de cada R$ 100 arrecadados com IR pelo Tesouro Nacional, R$ 50 são obrigatoriamente transferidos para os governos estaduais e municipais.

Assim, se o governo federal, com anuência do parlamento, deseja obter receita adicional de IR no valor de R$ 1 para fazer face a suas despesas, precisa aumentar o IR em R$ 2, já que metade do valor arrecadado será entregue a outros governos.

Diante disso, para o tesouro federal seria vantajoso isentar de IR os juros pagos pelo Tesouro Direto - desde que a taxa bruta de juros diminua proporcionalmente.


Conclusão - Como vemos, a estrutura atual do Imposto de Renda sobre títulos públicos e privados no Brasil foge a qualquer lógica ou a padrão observado em outros países. Distorce as taxas de juros de mercado, viola princípios de isonomia e justiça fiscal, cria incentivos perversos no federalismo fiscal e introduz complexidade desnecessária. Faz-se necessário rever o tratamento dos juros sob o IR.



Isaias Coelho - Pesquisador sênior do NEF da FGV Direito SP e membro do Caeft da ACSP

Fonte: https://www.dcomercio.com.br/publicacao/s/ir-ou-nao-ir-a-tributacao-dos-juros-no-brasil



**As opiniões expressas em artigos são de exclusiva responsabilidade dos autores e não coincidem, necessariamente, com as do Diário do Comércio

 

Infarto garante isenção de Imposto de Renda?

Especialista explica por que o diagnóstico de cardiopatia grave exige critérios técnicos rigorosos e não pode se basear apenas em um evento cardíaco isolado 

 

Sofrer um infarto é, sem dúvida, um evento que transforma a vida de qualquer pessoa. O susto, a internação, a reabilitação e o receio de novas complicações passam a fazer parte do cotidiano de quem enfrenta essa condição. No entanto, ao contrário do que muitos imaginam, ter sofrido um infarto não assegura automaticamente o direito à isenção do Imposto de Renda nem a benefícios previdenciários, como aposentadoria por invalidez ou auxílio-doença.

O fator determinante, nesses casos, é o diagnóstico de cardiopatia grave, uma condição clínica bem definida por critérios específicos — e que vai muito além de um único episódio cardíaco. A explicação é do cardiologista Dr. Amauri Giovelli (CRM 28757/PR). Segundo ele, é cada vez mais comum ações judiciais reclamando este direito baseado exclusivamente no histórico de infarto, sem comprovação de que o paciente apresenta comprometimento cardíaco severo, conforme exigem as diretrizes médicas.

“A cardiopatia grave pode, sim, garantir a isenção de Imposto de Renda e outros benefícios previdenciários. Mas o que ocorre, muitas vezes, é que pacientes e advogados entram com pedidos com base apenas no fato de o paciente ter sofrido um infarto. Claro que o infarto é algo sério, mas, isoladamente, ele não caracteriza a condição. A pessoa precisa estar clinicamente muito comprometida para se enquadrar nos critérios”, afirma o médico.



Diagnóstico técnico e regulamentado

Para fins legais, o diagnóstico de cardiopatia grave deve seguir os parâmetros estabelecidos por diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Essas diretrizes definem que a condição deve envolver limitações funcionais severas, risco contínuo à vida e prognóstico reservado, mesmo após tratamento médico adequado.

São considerados quadros de cardiopatia grave, por exemplo:


• Insuficiência cardíaca em estágio avançado;

• Redução acentuada da fração de ejeção do coração (função de bomba cardíaca);

• Arritmias com risco elevado de morte súbita;

• Casos que requerem transplante cardíaco ou uso de dispositivos de assistência circulatória.

“Não se trata apenas de ter sofrido um problema no coração, mas de como ele compromete a vida da pessoa no dia a dia. Um infarto no passado, por si só, não configura cardiopatia grave. É necessária uma avaliação clínica detalhada, com exames atualizados, para determinar o grau de comprometimento funcional”, reforça o Dr. Giovelli.


Avaliação médica é decisiva

A Lei nº 7.713/1988, que regulamenta a isenção de Imposto de Renda para portadores de doenças graves, aliada à diretriz da SBC sobre cardiopatia grave, torna o papel do perito médico e dos assistentes técnicos fundamental para orientar corretamente operadores do Direito e decisões judiciais.

Na prática, o laudo pericial tem por objetivo demonstrar, de forma objetiva, técnica e em linguagem acessível, se a pessoa examinada apresenta ou não os critérios clínicos necessários à concessão do benefício pleiteado. É o instrumento que esclarece aos envolvidos no processo – magistrados, advogados e partes interessadas.Estamos falando de medicina baseada em evidências, reconhecidas pelas sociedades médicas.

"isso é o que garante decisões justas e transparentes. O sistema assegura que o benefício chegue a quem realmente precisa, evitando distorções que podem comprometer sua sustentabilidade", conclui o cardiologista que atua em avaliações médicas periciais.


Dr. Amauri Giovelli - CRM 28757/PR - Cardiologista pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (RQE 24.407), com residência em Medicina de Família e Comunidade (RQE 1.315), Dr. Amauri Giovelli possui pós-graduação em Medicina Legal e Perícias Médicas pelo Instituto IFH e Faculdade Unimed.


25% das empresas crescem com I

 

Problema é a falta de orientação que pode travar o crescimento tecnológico nas empresas brasileiras

 

Um levantamento recente da consultoria McKinsey mostrou que empresas que adotam inteligência artificial (IA) em seus processos registram crescimento até 25% mais acelerado do que concorrentes que ainda não incorporaram a tecnologia. Apesar do potencial, a maioria das organizações brasileiras ainda não sabe por onde começar essa transformação – e é aí que mora o desafio.

“É comum que líderes empresariais queiram implementar IA sem saber ao certo o que precisam resolver. Acabam comprando soluções genéricas, caras e pouco eficientes”, alerta
Bruno Castro, especialista em inteligência artificial e gestão de processos empresariais.

Segundo o estudo, apenas 20% das empresas brasileiras dizem ter uma estratégia clara para adoção de IA, mesmo com 72% das lideranças afirmando que consideram a tecnologia essencial para o futuro da empresa. Para Castro, o problema não é falta de interesse, mas sim falta de orientação técnica e estratégica.
“Muitas vezes, a empresa tem dados valiosos, mas não sabe como organizá-los ou usá-los. Sem uma base de dados limpa e bem estruturada, nenhum algoritmo funciona. IA sem planejamento é desperdício de dinheiro”, reforça Bruno.

O especialista aponta que o primeiro passo não está na compra de softwares, mas em um mapeamento interno dos processos, identificando gargalos, fluxos redundantes e tarefas repetitivas. Com base nisso, é possível implementar soluções personalizadas, mais baratas e eficazes.


Empresas precisam saber implementar


Além da produtividade, a IA também traz ganhos operacionais e competitivos. Empresas que adotaram tecnologias como machine learning e automação inteligente viram redução de até 30% nos custos operacionais, segundo a IDC Brasil. Bruno lembra que a transformação digital não é sobre substituir pessoas por robôs. É sobre libertar as pessoas das tarefas repetitivas, para que possam focar em decisões estratégicas.

“ChatGPT, assistentes virtuais, automações – tudo isso pode ajudar, mas só se fizer sentido para a realidade da empresa. Não adianta usar IA só para dizer que está inovando”, conclui.



B.Castro Consultoria Empresarial
Bruno Castro - Processos, Tecnologia e Mentalidade
@bcastro.consultoria
brcas08@gmail.com
bcastroconsultoria.my.canva.site/bcastroconsultoria

 

Brasil x EUA: as barreiras que estão redesenhando o comércio internacional

Nos últimos meses, o cenário global vem dando sinais claros de que estamos entrando em uma nova configuração geopolítica. Potências historicamente dominantes, como os Estados Unidos, passam a conviver com a ascensão de novos protagonistas. A decisão recente do governo americano de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros — o chamado “tarifaço” — é um exemplo concreto dessa mudança e já provoca efeitos imediatos, principalmente entre empresas e profissionais que dependem de negócios internacionais.

No universo do cross-border, que é o conjunto das operações de pagamentos internacionais, essa medida pode abrir espaço para a diversificação de moedas utilizadas nas transações. Porém, o impacto mais previsível é a retração do volume movimentado. Isso porque muitas empresas que vendiam para os EUA terão apenas dois caminhos: absorver o custo adicional das tarifas ou redirecionar esforços para conquistar clientes em outros mercados. Ambas as opções exigem ajustes significativos e mudam o fluxo tradicional das operações.

Buscar novos mercados não é um exercício trivial. Cada empresa terá de reavaliar seu portfólio, entender se seus produtos ou serviços são competitivos em outras praças e, a partir daí, identificar compradores potenciais. Alguns conseguirão se reposicionar rapidamente; outros, não. Nesse período de transição, é natural que o número de transações internacionais caia, já que parte da energia e dos recursos estará voltada para prospecção — e isso afeta diretamente a receita. A queda no faturamento, aliás, é hoje uma das maiores preocupações das companhias.

A lição é claranão concentrar todos os clientes em um único mercado deixou de ser uma recomendação teórica para se tornar uma questão de sobrevivência. Diversificar a base de parceiros comerciais é crucial, mas nem sempre viável para todos, já que, no fim, são as leis de oferta e demanda que determinam onde e para quem se consegue vender.

Nesse contexto, acredito que as startups têm uma vantagem estratégica. Pela natureza enxuta e pela cultura de experimentação, conseguem se adaptar mais rapidamente a mudanças regulatórias e econômicas, criando soluções ágeis para cenários em mutação. Novos mercados, novas moedas e novos corredores de pagamentos não são apenas desafios técnicos: envolvem relacionamento, confiança e capacidade de execução. Por isso, contar com parceiros com DNA de inovação — capazes de reagir rápido e navegar em águas turbulentas — é determinante para preservar a viabilidade econômica no longo prazo.

No fim, é nos períodos de instabilidade que surgem empresas mais resilientes. E quem souber agir agora, de forma estratégica e com coragem para se reposicionar, estará muito mais preparado para enfrentar o que vier pela frente.

 

René Abe - CEO Brasil da Tensec, fintech global de serviços financeiros cross-border


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