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sábado, 7 de dezembro de 2024

Timidez excessiva: como superá-la em 5 passos nos desafios do ano novo

Professor universitário e psicólogo explica como problema pode ser tratado

 

Ano novo chegando e, com ele, também chegam novos desafios, que podem ser ainda mais difíceis para quem é tímido. Alunos que trocam de escola, adolescentes que mudam de cidade para estudar, trabalhadores que iniciam carreiras em novos empregos... Como superar a timidez excessiva – mesmo na fase adulta - e se integrar a estes novos grupos e fazer novos amigos nestas ocasiões? 

A notícia boa é que tem jeito. Mestre em psicologia, Juliano Trindade é professor das unidades curriculares "Desenvolvimento Humano" e "Análise e Modificação do Comportamento", na Faculdade Una Lafaiete e é ele quem dá 5 dicas básicas para quem precisa encarar a questão de frente e aprender a superá-la. A faculdade integra o Ecossistema Ânima de ensino, na Região Central de Minas Gerais. 

“A timidez pode ser vista como um padrão de comportamento que muitas pessoas possuem e esse padrão pode se tornar um problema quando ele começa a acometer a vida da pessoa em um nível muito significativo, ou seja, quando ele começa a trazer prejuízos na rotina desta pessoa”, alerta Trindade.

 

1 – Identificando o excesso de timidez - “A timidez pode levar ao isolamento social, à evitação ou a fuga de oportunidades importantes como, se candidatar a uma entrevista de emprego, ou ir a eventos sociais. Aí sim é hora de se preocupar. Além disso, observe quando a timidez começa a gerar sentimentos de frustração e dificuldade para se conectar com as outras pessoas, mesmo no seu ciclo social ou em outros ciclos”. De acordo com o professor da Una Lafaiete, se a timidez estiver impedindo a pessoa de viver de forma mais plena e confiante, é importante procurar maneiras de lidar com isso de uma forma mais assertiva.

 

2 – Vencendo a timidez sozinho - “Existem técnicas, sim, que fazem com que a gente trabalhe a timidez de forma individual. Uma dessas técnicas é enfrentar seus medos de forma gradual. Isso significa que a gente deve começar com as interações sociais mais simples, como cumprimentar alguém ou iniciar uma conversa, mesmo que breve. Aos poucos, vá enfrentando situações mais desafiadoras, como falar em um grupo ou em público. Isso ajuda a diminuir os sinais e sintomas de ansiedade e aumentar a sua confiança”, sugere o professor.

 

3 – Reformule seus pensamentos – “A maioria dos nossos pensamentos são automáticos, rápidos e, muitas vezes, negativos e distorcidos. Como, por exemplo, acha que as outras pessoas vão julgar o tímido ou que ele não é uma pessoa interessante. A gente deve desafiar esses pensamentos. Lembrando-se que todos nós temos inseguranças”, lembra. Um caminho importante para enfrentar isso é tornar os pensamentos mais equilibrados, como por exemplo, compreendendo que todos cometem erros e isso faz parte do aprendizado. “Isso é uma tarefa diária que pode ser reforçada todos os dias”, indica. E por último, Trindade indica a prática de técnicas de relaxamento. “Antes de enfrentar uma situação social que causa ansiedade ou sinais e sintomas de ansiedade é interessante respirar profundamente e de forma bem controlada. Isso faz com que a gente fique mais calmo para lidar com as dificuldades”.

 

4 – Hora de procurar um profissional – O profissional de Psicologia vai identificar as causas, as raízes desse problema e desenvolver estratégias junto a essa pessoa. “Este profissional vai conseguir traçar um plano terapêutico para auxiliá-la e também recomendar um tratamento adequado que pode incluir também a ajuda de outros profissionais”.  


5 – Adulto tem jeito? – “É totalmente possível conseguirmos vencer a timidez na fase adulta. Para isso algumas estratégias podem ajudar bastante, que é o enfrentamento gradual. Comece com pequenas interações sociais e aumente a dificuldade aos poucos. E redirecione o foco: em vez de se preocupar com o que os outros pensam, concentre-se na conversa, em ouvir o que o outro está dizendo, isso reduz os sinais e sintomas de ansiedade e melhora a interação”, ensina o professor da Una Lafaiete. No mais, é importante sempre buscar o aprendizado. Afinal, ninguém nasce sabendo e viver é aprender a todo momento. “Pratique a assertividade, aprenda a expressar suas opiniões e necessidades de forma clara e respeitosa, isso ajuda a construir a autoconfiança e facilita também para que as relações sejam mais saudáveis”, explica Juliano Trindade.


“Estudo” com diversão nas férias: cinco filmes e séries que te ajudam a entender temas da atualidade

Apesar de dezembro ser o mês do descanso, com pausa nos estudos, muitos alunos aproveitam para aprender de uma maneira diferente e divertida

 

Dezembro é o mês em que os estudantes entram de férias e dão uma pausa nos estudos. Mas para quem quer relaxar e ainda assim aproveitar para aprender de um jeito divertido, assistir filmes pode ser uma boa opção. Inclusive, muitos estudos comprovaram que o descanso do cérebro traz benefícios para a aprendizagem. 

“É importante descansar, inclusive em período sem férias, mas para quem quer manter o ritmo do aprendizado, uma dica é de ler livros e ver filmes sobre temas que podem ajudar a compreender assuntos históricos e conflitos internacionais”, comenta Felipe Vasconcelos, estudioso de geopolítica e política internacional, que coleciona 12 premiações em suas participações em MUN’s -Modelo de Simulação de Organismos Internacionais- na ONU. 

Pensando nisso, Felipe dá dicas de cinco filmes e séries, que segundo ele, são ótimas fontes de informação para quem gosta do tema e até mesmo para quem precisa aprimorar seus argumentos para provas discursivas, por exemplo.

 

Filmes

 

1. "O Dia Depois de Amanhã" (2004) 

Em "O Dia Depois de Amanhã", mudanças climáticas extremas desencadeiam desastres naturais em todo o mundo, levando a uma nova era glacial. O climatologista Jack Hall (Dennis Quaid) tenta alertar as autoridades, mas é ignorado até que eventos catastróficos começam a ocorrer. Enquanto isso, seu filho Sam (Jake Gyllenhaal) fica preso em Nova York, enfrentando temperaturas letais e enchentes. Determinado a salvá-lo, Jack embarca em uma perigosa jornada. O filme destaca os impactos do aquecimento global e a resiliência humana diante da adversidade.


 

2. "O Jogo da Imitação" (2014)
 

Em "O Jogo da Imitação", o matemático Alan Turing (Benedict Cumberbatch) lidera uma equipe para decifrar o código Enigma usado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Seu trabalho revolucionário contribui para o fim da guerra, mas sua vida é marcada por perseguições devido à sua homossexualidade. O filme explora genialidade, sacrifício e injustiça.

 

3. "Argo" (2012) 

"Argo" retrata uma operação secreta para resgatar seis diplomatas americanos escondidos no Irã durante a crise dos reféns de 1979. Usando a falsa produção de um filme como disfarce, a CIA e o governo canadense coordenam a audaciosa missão. O filme mistura tensão política e criatividade em uma narrativa eletrizante.

 

Séries 

4. "The West Wing: Nos bastidores do Poder" (1999-2006)
 

"The West Wing: Nos Bastidores do Poder" acompanha o dia a dia da equipe do presidente dos Estados Unidos, Jed Bartlet (Martin Sheen), enquanto lidam com crises políticas, decisões complexas e dinâmicas pessoais. A série oferece uma visão idealista e envolvente dos bastidores da Casa Branca. É elogiada por seus diálogos inteligentes e abordagem política.

 

5. "Fauda" (2015-presente) 

"Fauda" é uma série israelense que explora o conflito entre Israel e Palestina a partir da perspectiva de uma unidade de forças especiais israelenses. A trama acompanha Doron Kavillio e sua equipe em operações perigosas, equilibrando ação intensa com dilemas morais e pessoais. A série é reconhecida por sua abordagem realista e nuances do conflito.

  

Felipe Vasconcelos - jovem estudioso de geopolítica, premiado em todas as suas 12 participações em MUN’s - Modelo de Simulação de Organismos Internacionais. Aos 17 anos, já realizou mais de 60 cursos sobre temas como segurnança internacional, terrorismo, guerra, entre outros. É criador do Observatório Atena, perfil que visa difundir conhecimento sobre geopolítica, história e economia para estudantes, além de estagiar na Coordenadoria Especial de Relações Internacionais e Cooperação da Prefeitura do Rio de Janeiro, lecionar cursos de Geopolítica para jovens e escrever sobre Política Internacional em diversos portais.


Você se frustra porque planejou mil objetivos e agora quer finalizá-los antes do final deste ano?

80% das pessoas economicamente ativas apresentam níveis maiores de estresse, ansiedade e até depressão no final do ano, aponta o ISMA


O fim do ano chega, e muitas pessoas se sentem eufóricas, deprimidas ou frustradas. Essa frustração pode surgir de expectativas não cumpridas, de coisas que planejamos ao longo do ano, mas que não aconteceram como imaginávamos. O fim de ano é um momento de reflexão sobre nossas realizações e o encerramento de ciclos. Afinal, é, de fato, o fim de um ciclo: mais um ano se passou. 

Com o Brasil ocupando o posto de 4º país mais estressado do mundo, com 42% da população relatando sentir esse estado (segundo o relatório global World Mental Health Day 2024), a “Dezembrite” se apresenta como uma síndrome marcada pela frustração típica do fim de ano, exacerbada pelas confraternizações e cobranças características desse período. De acordo com o ISMA (Instituto de stress e saúde mental, - International Stress Management Association), 80% das pessoas economicamente ativas apresentam níveis maiores de estresse, ansiedade e até depressão no final do ano.

 

Mas por que isso acontece?

A psicóloga Jacqueline Sampaio, da Clínica Jacqueline Sampaio Mental Health, que atua a partir da Gestalt Terapia, com especialidade em burnout, diz: “Essas crises de fim de ano surgem quando o indivíduo se perde entre expectativas irreais e sua capacidade real de ação. Reconhecer os próprios limites e valorizar os passos já dados são formas de resgatar a harmonia entre o ser e o fazer. Tentar abraçar o mundo com mil objetivos geralmente resulta em não realizar nenhum deles”. 

Ainda de acordo com o relatório global World Mental Health Day 2024, apenas 18% citavam a saúde mental como o principal problema, em 2018. O salto aconteceu durante a pandemia, quando o tema foi o mais citado por 40% dos entrevistados em 2021, 49% em 2022 e 52% no ano passado, atingindo um novo pico agora em 2024, com 54%.
 

Pensando nisso, Jacqueline Sampaio listou 5 dicas de ouro para você saber o que ainda é possível realizar esse ano e também te ajudar a realizar as metas de 2025:

  1. Se tudo é prioridade, nada é prioridade

Priorize o que é realmente importante. Faça uma lista das suas metas, em ordem de importância. Considere o impacto dessa meta na sua felicidade, na sua saúde e crescimento. Ao identificar as mais relevantes, você poderá decidir por onde começar, avaliar se dispõe do tempo necessário para alcançar essa meta dentro do que você definiu e também pode reduzir a lista e aumentar suas chances de sucesso.

  1. O que pode ser feito hoje?

Estabeleça metas de curto e longo prazo. De hoje em hoje, um dia de cada vez você conseguirá dar conta das metas de curto prazo e percorrer o caminho necessário para alcançar as metas mais longas.

  1. Deixe espaço para imprevistos

A vida é imprevisível. Não fique planejando cada minuto, isso pode gerar ainda mais estresse quando algo foge do controle. Considere que algumas coisas podem não ocorrer como planejado, reserve tempo para lidar com isso. Deixe espaço para ajustes e seja flexível.

  1. Celebre pequenas vitórias

Cada passo dado em direção ao seu objetivo merece reconhecimento. Pequenas conquistas mantêm a motivação e lembram você de que está no caminho certo.

  1. Revisite suas metas regularmente

Reserve um tempo para revisar sua lista de objetivos ao longo do ano. Isso ajuda a ajustar metas que não fazem mais sentido ou a reforçar seu compromisso com aquelas que ainda são relevantes.

Quer dar um novo passo na sua vida? Conheça mais sobre as estratégias e atendimento de Jacqueline Sampaio

 

Jacqueline Sampaio - psicóloga e empreendedora, fundadora da Clínica Jacqueline Sampaio Mental Health, onde adota a abordagem Gestalt, focada no autoconhecimento e na superação de barreiras internas. Atualmente, atende pacientes em 15 países, oferecendo planos de terapia que variam de individuais a anuais. Especializada em Saúde Mental pela USP, em Psicologia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e com aprofundamento em Motivação para o Sucesso na Harvard University, ela transformou desafios pessoais e profissionais em uma trajetória de sucesso. Saiba mais, aqui!


"Síndrome do Fim de Ano" – como combater o aumento de casos de ansiedade e depressão

 

À medida que o ano se aproxima do seu término, uma preocupação constante entre os psiquiatras é o aumento observado no número de pacientes que enfrentam crises de ansiedade e depressão. Essa tendência se estende não apenas aos que já são diagnosticados com esses transtornos, mas também àqueles que até então eram mentalmente saudáveis. 

Esses casos atingem seu ponto crítico durante o período de Natal e o início de janeiro, o que levou muitos no meio médico a denominarem essa situação como a "Síndrome do Fim de Ano". 

O Dr. Vicente Beraldi Freitas, médico e consultor em saúde da Moema Assessoria em Medicina e Segurança do Trabalho, esclarece: "Conforme nos aproximamos do fim do ano, um período em que muitos refletem sobre suas realizações anuais e estabelecem novas metas, é natural que surjam sentimentos conflitantes. Enquanto alguns encontram felicidade e satisfação, outros podem sentir-se insatisfeitos, tanto pessoal quanto profissionalmente, o que pode desencadear problemas de saúde mental." 

Diversos fatores contribuem para esses casos de depressão e ansiedade no final do ano, incluindo rupturas pessoais, dificuldades financeiras, perda de entes queridos e frustrações no trabalho, entre outros. 

Por outro lado, a exposição constante das conquistas e felicidade nas redes sociais cria uma ilusão de um mundo perfeito e inatingível para aqueles que já enfrentam dificuldades emocionais, tornando-se um terreno fértil para o agravamento desses problemas. 

É essencial que as pessoas estejam atentas a esses sinais e ajam rapidamente para evitar que esses casos se aprofundem. Buscar tratamento adequado é crucial, e as empresas, por sua vez, devem estar preparadas para oferecer suporte. 

O Dr. Vicente Beraldi Freitas observa que, principalmente entre os jovens, tem havido um aumento alarmante de casos relacionados à ansiedade, que afetam diretamente suas vidas, relacionamentos e desempenho profissional. "Houve casos em que as pessoas não conseguiram continuar trabalhando e pediram demissão como resultado. Embora haja medidas para mitigar essa situação, os desafios estão se tornando cada vez mais complexos." 

Esses transtornos mentais, incluindo ansiedade e depressão, são caracterizados por uma preocupação excessiva e constante com eventos negativos que podem ocorrer. 

As crises de ansiedade frequentemente fazem com que as pessoas se desconectem do presente, resultando em sintomas físicos como falta de ar, sudorese e arritmia cardíaca. O Dr. Vicente Beraldi Freitas destaca a complexidade dessas situações. 

"A ansiedade pode ser desencadeada por fatores internos e externos, e a pandemia, com todas as incertezas e desafios que trouxe, serviu como um gatilho para muitas pessoas, exacerbando também os casos de depressão." 

O especialista observa que algumas pessoas são mais propensas a esses problemas e têm dificuldade em lidar com eles. "Normalmente, pessoas mais flexíveis tendem a se adaptar melhor e sofrem menos de ansiedade", analisa. 

No entanto, mesmo antes dos eventos recentes, como a pandemia e as brigas políticas, já se observava um aumento nas taxas de ansiedade, especialmente entre as gerações mais jovens. Isso pode ser atribuído em parte ao estilo de vida moderno, no qual o uso constante de smartphones e computadores leva a uma desconexão das experiências do mundo real. 

"Os jovens estão cada vez mais mergulhados no mundo virtual, e a sociedade muitas vezes perpetua a ideia de que o sucesso pessoal e profissional é facilmente alcançável. Essa discrepância entre a realidade e as expectativas pode levar à ansiedade", adverte o Dr. Vicente Beraldi Freitas. 

Para combater esses problemas, é fundamental que as pessoas reconheçam os sintomas, tanto em si mesmas quanto nos outros, e levem o assunto a sério, em vez de considerá-lo como frescura. O tratamento imediato é essencial, pois o tempo desempenha um papel fundamental na resolução desses problemas. 

No contexto empresarial, a prevenção pode envolver a promoção do bem-estar por meio de iniciativas de medicina do trabalho. As empresas podem criar grupos de apoio e treinamento para ajudar os funcionários a lidar com situações e pessoas difíceis. Além disso, a capacitação das equipes de recursos humanos para lidar com essas questões é crucial. 

Um exemplo de combate a esses problemas é a empresa Confirp Contabilidade. De acordo com Rose Damélio, gerente de Recursos Humanos, a empresa adota uma série de ações. "Nossa equipe de RH busca se aproximar cada vez mais dos colaboradores, fornecendo suporte desde o momento da contratação. Se identificarmos algo que possa indicar um problema, iniciamos ações mais aprofundadas", detalha. 

Embora a complexidade dessas questões seja inegável, as empresas têm um papel importante a desempenhar ao se aproximarem dos colaboradores que enfrentam desafios emocionais, resultando em maior produtividade, redução da rotatividade e um ambiente profissional mais saudável.

 

Formação contínua: um diferencial no ensino de crianças neurodivergentes

Segundo neuropedagoga, a capacitação frequente ajuda os educadores a adaptar práticas pedagógicas e oferecer ensino inclusivo 

 

A neurociência, como campo de estudo, tem se destacado por oferecer abordagens que auxiliam os educadores a entender as especificidades do cérebro humano e a adaptar o ensino de forma mais inclusiva e eficaz. Neste contexto, a atualização constante de professores é indispensável para garantir que as crianças, especialmente as neurodivergentes, recebam o suporte adequado em sala de aula. 

De acordo com dados do IBGE, aproximadamente 18,9 milhões de pessoas no Brasil têm algum tipo de deficiência, e estima-se que entre 15% e 20% da população mundial tenha algum tipo de condição neurodivergente, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Esses números revelam a crescente necessidade de capacitação dos educadores para lidar com as especificidades de cada aluno e garantir um aprendizado mais eficiente e inclusivo.

Mara Duarte, neuropedagoga e gestora da Rhema Neuroeducação, ressalta que a formação dos educadores deve ser contínua e personalizada. "Os profissionais que educam precisam estar preparados para lidar com as particularidades de cada aluno. Para que a experiência pedagógica e social seja viável, é necessário saber identificar e lidar positivamente com as neurodivergências", afirma Mara. Ela destaca que a capacitação contínua permite que os professores adotem ações que irão viabilizar a aprendizagem e o desenvolvimento de todos os alunos.

No caso de crianças com TEA, por exemplo, o domínio de estratégias específicas por parte dos educadores pode melhorar significativamente o aproveitamento escolar. “Quando os professores dominam as práticas adequadas, eles conseguem potencializar o desempenho das crianças com autismo, criando um ambiente de aprendizagem mais eficiente e inclusivo”, explica a especialista.

Mara ressalta que o mesmo é válido para crianças com TDAH, que exigem abordagens específicas para aumentar a capacidade de concentração e reduzir comportamentos impulsivos. "Quando o professor sabe utilizar os métodos certos, é possível melhorar a atenção e diminuir os prejuízos causados pela hiperatividade, o que facilita o aprendizado", complementa Mara.

Ser sensível às diferenças individuais e criar um ambiente acolhedor e respeitoso são fundamentais para o sucesso da inclusão. Para Mara, a capacidade de ajustar métodos de ensino, materiais e abordagens pedagógicas é muito importante. "Os professores precisam ser criativos e inovadores, pensando fora da caixa para desenvolver atividades estimulantes e que atendam às necessidades de todos os alunos", orienta. A empatia também é um pilar essencial. "Compreender as necessidades e habilidades de cada estudante e garantir que todos se sintam respeitados é fundamental", acrescenta.

Além das abordagens práticas, como o domínio de estratégias para o TEA e TDAH, Mara enfatiza que o papel do educador vai além do conteúdo. "Todo professor tem uma missão especial de educar e realizar um trabalho diário de inclusão, por isso, além de investir de forma contínua em capacitação, também precisa melhorar habilidades como empatia, flexibilidade e comunicação eficaz para atender às necessidades de alunos com condições específicas”, afirma. 

De acordo com Mara Duarte, a formação constante dos educadores não só fortalece a prática pedagógica, mas também contribui para a construção de uma sociedade mais inclusiva, onde todos encontram as mesmas oportunidades de aprendizado e desenvolvimento.

 



Mara Duarte da Costa - neuropedagoga, psicopedagoga, diretora pedagógica da Rhema Neuroeducação. Além disso, atua como mentora, empresária, diretora geral da Fatec e diretora pedagógica e executiva do Grupo Rhema Neuroeducação. As instituições já formaram mais de 80 mil alunos de pós-graduação, capacitação on-line e graduação em todo o Brasil. Para mais informações, acesse instagram.com/maraduartedacosta.


Rhema Neuroeducação
https://rhemaneuroeducacao.com.br/


A necessidade de ser feliz nas festas de fim de ano

 


Estamos chegando no fim do ano, um período repleto de celebrações, e com ele, uma cobrança silenciosa sobre a necessidade de estar feliz. Confraternizações, festas de família, encontro com amigos, e toda forma de reunião neste período pode gerar um peso maior nas pessoas que, por algum motivo, estarão sozinhas.  

“Durante as festividades, a solidão atinge muitas pessoas: aquelas que estão distantes da família, que recentemente perderam seus entes queridos, ou mesmo os que por alguma circunstância, não tem ninguém para compartilhar as alegrias de um ano novo”, comenta a psicóloga Fabiana Cassar, especialista em família. 

“Há também casos cada vez mais comum, de mães solteiras que precisam compartilhar a guarda neste período, criando uma ausência que pode ser difícil de lidar”, completa a psicóloga. 

Vivemos em uma sociedade que muitas vezes nos cobra ser felizes a todo momento, principalmente após a chegada das redes sociais, onde baseamos a vida dos outros por uma foto ou vídeo produzido em segundos.  A pressão para estar na festa perfeita e famílias unidas, pode aumentar o sentimento de solidão e frustração.

De acordo com a pesquisa realizada em 2020, pela Campaign to End Loneliness, a solidão é um problema crescente neste período, onde uma em cada cinco pessoas sofre de solidão durante o fim de ano.

Para as pessoas que passarão sozinhas este fim de ano, podem usar o momento para planejar o próximo ano. Para as mães solteiras que ficarão sozinhas, podem aproveitar a oportunidade para se conectar com suas próprias necessidades e emoções.

O fim do ano, além de ser um tempo de confraternização, ele também nos convida a refletir sobre o que vivemos nos últimos doze meses, a autocompaixão e o cuidado com o nosso emocional.

“Desejo que as pessoas consigam dar acolhimento para as próprias emoções, e encontrar pequenas alegrias que estão ao redor. Desejo um ano de muita paz e autoconhecimento”, finaliza Cassar.

 

3 frases para acabar com qualquer briga

A escritora Paula Cassim, traz em seu novo livro "Conquistar é fácil, difícil é manter", um método que, segundo ela, é infalível para acabar de vez com qualquer briga e discussão entre um casal. Segundo ela, a maioria dos relacionamentos terminam por conta de desgastes que vão acontecendo diariamente, por conta de pequenas discussões desnecessárias que poderiam facilmente serem evitadas.

Entre diversas dicas de como salvar o relacionamento, Paula Cassim ensina em seu livro as principais frases que acabam de vez com qualquer briga e que servem para qualquer pessoa usar. Vamos destacar apenas 3 destas várias frases que ela traz em seu livro. Lápis e papel na mão para anotar!

 

FRASE 1 - "VOCÊ ESTÁ CERTO"

Segundo a escritora, não há nada pior em uma discussão do que você concordar com a pessoa. Tudo o que ela não espera ouvir é você afirmando que ela está certa. Ela espera que você dê um verdadeiro show dizendo que é você quem está certo, argumentando, discutindo e você simplesmente vira e diz: "Você está certo". Normalmente a pessoa vai reafirmar: "Lógico que eu estou certo". Aí você complementa: “Sim, foi o que eu disse, você está certo”. Não há uma maneira de continuar com a briga se você está dando razão a outra pessoa. 


FRASE 2 - "VOCÊ QUEM SABE"

Segundo Paula, quando você está no meio de uma discussão, a pessoa do outro lado está esperando sua pior reação, justamente para você perder a razão. E é nesta hora que você tem que mandar um: "Você quem sabe". Você simplesmente colocará um ponto final na discussão. Provavelmente a outra pessoa continuará dizendo algo do tipo: "é isso aí, eu que sei mesmo, ou é do meu jeito ou não é de jeito nenhum". Respire bem fundo e diga: "Já disse, você quem sabe." . Paula Cassim ainda ensina em seu best seller, o livro "Como reconquistar seu ex" o seguinte exemplo: A pessoa diz: "Eu não quero mais saber, não me ligue mais". E você simplesmente responde: "Você quem sabe". Segundo ela, é batata! Faz a pessoa pensar e repensar qualquer decisão.


FRASE 3 - "VAI COMEÇAR?"

Por fim, segundo Paula, esta é uma das melhores frases para usar: "Vai começar?". Dizendo isso, você mostra que é ele quem está novamente começando uma briga por besteira, que quem sempre arruma confusão é ele e que você está numa boa, não está afim de discussão. Um exemplo clássico: Quando ele disser: "Você vai sair com esta roupa?", você vira e diz: "Vai começar?".


Mas ela adverte: "Use com moderação e principalmente sem tons de ironia. Você tem que ser firme. Diga e vá para a cozinha lavar um prato, para o banheiro tomar banho. Permanecer na discussão só dará mais munição para que a briga continue".  



Paula Cassim - escritora, especialista em relacionamentos e comportamento. É conhecida como uma das melhores cronistas brasileiras. Entre suas obras mais conhecidas estão os livros "Como reconquistar seu ex" e "Conquistar é fácil, difícil é manter", à venda em todas as lojas e também no formato e-book nos aplicativos do celular "Google Play Store" e "Apple Store". Seus livros já ultrapassaram a marca de 1 milhão de exemplares vendidos


VEJA OS HÁBITOS QUE ESTÃO AFETANDO SEU FILHO E COMO MUDÁ-LOS

Muitos acreditam que apenas as telas afetam o desenvolvimento infantil, mas o problema vai além disso. Veja o que mais pode estar impactando seu filho e como mudar isso

 

Em tempos de excesso de estímulos e rotinas agitadas, é cada vez mais comum que os pais notem comportamentos diferentes nos filhos. Agitação excessiva, dificuldade de concentração e até uma certa falta de foco são sinais que, muitas vezes, estão relacionados à rotina da criança. 

Segundo o neurocirurgião André Ceballos, especialista no desenvolvimento infantil, a chave está no equilíbrio. “As crianças de hoje vivem em um mundo de estímulos constantes – mas, paradoxalmente, o que falta é o tempo para brincar, explorar e interagir de forma saudável. Isso é importante para o desenvolvimento emocional e cognitivo delas. Por exemplo, aquela maratona de desenhos animados ou vídeos no celular pode parecer inofensiva, mas substituem brincadeiras que estimulam a criatividade, a socialização e até mesmo a coordenação motora. Não é sobre proibir, mas sobre equilibrar. Uma tarde brincando de pega-pega no quintal vale ouro!”, afirma.
 

Mais do que as telas: o que realmente está afetando seu filho?

Embora as telas sejam um dos maiores vilões, outros fatores também impactam diretamente o comportamento e desenvolvimento das crianças. Confira os principais:
 

Falta de atividades físicas: Segundo o especialista, o movimento corporal é fundamental para o desenvolvimento da coordenação motora, do equilíbrio e da saúde emocional. Quando as crianças ficam muito tempo em ambientes fechados ou em atividades que não exigem esforço físico, elas perdem oportunidades de socializar, se divertir e liberar energia. Além disso, o sedentarismo contribui para o aumento da obesidade infantil e para a dificuldade de concentração nas tarefas diárias.

Alimentação desbalanceada: Alimentos ultraprocessados, cheios de açúcares, conservantes e gorduras trans, têm um impacto negativo não só na saúde física das crianças, mas também no seu comportamento. “Uma alimentação desequilibrada pode afetar o humor, a disposição e a capacidade de concentração da criança. Alimentos como refrigerantes, biscoitos recheados e fast food, ao invés de nutrir, sobrecarregam o organismo, gerando picos de energia seguidos de quedas bruscas, o que pode deixar a criança irritada e distraída”, alerta o especialista.

Sobrecarga de obrigações escolares e falta de descanso: A sobrecarga de tarefas escolares e a falta de tempo para brincar ou relaxar também podem levar ao estresse infantil. Segundo o especialista, quando a criança se vê constantemente sobrecarregada com lições, provas e responsabilidades, sem o devido tempo de descanso e lazer, o cérebro se cansa e perde a capacidade de se concentrar. “A ansiedade e a frustração podem aumentar, afetando o comportamento e a capacidade de aprender”, explica Ceballos.

 E falta de interação social e de tempo de qualidade com os pais: Outro vilão invisível no desenvolvimento infantil destacado pelo médico é a falta de interação social saudável e o distanciamento dos pais. “A convivência com os colegas de escola, amigos e familiares é importante para o desenvolvimento emocional e social das crianças. Quando elas não têm oportunidades de interagir de forma espontânea, acabam se sentindo isoladas ou com dificuldades para lidar com emoções e com a construção de vínculos afetivos saudáveis. Além disso, a presença ativa dos pais, mesmo em momentos simples como um jantar em família ou uma conversa antes de dormir, tem um impacto na autoestima e no bem-estar das crianças”, ressalta o neurocirurgião.
 

Mas é possível mudar esses hábitos? Como dar os primeiros passos?
De acordo com o especialista, a chave para a mudança está em criar um equilíbrio entre diversão, aprendizado e descanso, sem esperar resultados imediatos. “Comece aos poucos e observe as mudanças no comportamento dele. Pequenos ajustes fazem uma grande diferença no desenvolvimento”, reforça. 

O importante é lembrar que, mais do que corrigir hábitos, é necessário criar um ambiente que favoreça o crescimento saudável da criança, tanto física quanto emocionalmente. Estabelecer uma rotina que inclua atividades ao ar livre, momentos de lazer em família e uma alimentação balanceada são passos importantes para melhorar o comportamento e o bem-estar. "Criar horários regulares para refeições, lazer, estudos e atividades físicas ajudam e proporcionam segurança e estabilidade. Aos poucos, essas mudanças irão promover uma infância mais saudável, onde a criança tem tempo para descansar, brincar e se desenvolver de forma integral”, conclui.

 

Dr. André Ceballos - Médico neurocirurgião, Ceballos atua como Diretor técnico do Hospital São Francisco, referência no diagnóstico e tratamento de crianças com transtornos do desenvolvimento. O médico tem como missão identificar precocemente condições que possam comprometer o pleno desenvolvimento das crianças, oferecendo intervenções terapêuticas baseadas nas melhores evidências científicas. A atuação do Dr. Ceballos vai além do atendimento clínico e da gestão hospitalar e reconhecendo a importância da informação e da educação para a saúde pública, se dedica a projetos de divulgação e conscientização sobre os marcos do desenvolvimento infantil, com o objetivo de influenciar políticas públicas que beneficiem especialmente as populações mais vulneráveis. Saiba mais em: Link


Práticas para desenvolver resiliência e inteligência emocional no próximo ano


 

Com o início de um novo ano, surge a oportunidade de fortalecer habilidades essenciais para lidar com desafios e alcançar metas. Resiliência e inteligência emocional estão entre as competências mais valorizadas no ambiente profissional e pessoal, ajudando a enfrentar situações adversas e manter relacionamentos saudáveis. 

Rodrigo de Aquino, executivo em felicidade e bem-estar, explica como a psicologia positiva e outras técnicas de desenvolvimento humano podem ser ferramentas poderosas para o crescimento pessoal e encontrar felicidade na jornada.
 

O que são inteligência emocional e resiliência? 

A inteligência emocional está profundamente conectada à autoconsciência, ou seja, à capacidade de reconhecer forças, fraquezas, habilidades e pontos de atenção. Com base nisso, é possível gerenciar as emoções, ações e reações diante dos acontecimentos da vida. Já a resiliência, essencial para o bem-estar e conhecida como uma habilidade-chave para florescimento humano, é construída a partir da conexão entre agilidade cognitiva, autoeficácia, regulação emocional, otimismo e autocompaixão. 

Essa combinação permite enfrentar adversidades com flexibilidade, adaptabilidade e força renovada, isto é, se recuperar das adversidades para conquistar um crescimento pós-traumático – um processo de fortalecimento e aprendizado que vai além de simplesmente retornar ao estado inicial. 

Segundo Rodrigo de Aquino, desenvolver essas competências é crucial para ter uma vida mais equilibrada e produtiva, especialmente em tempos complexos.
 

Como a psicologia positiva ajuda no desenvolvimento dessas habilidades
 

A psicologia positiva, que estuda os aspectos que promovem o bem-estar e o florescimento humano, oferece estratégias práticas para cultivar a inteligência emocional e conquistar maior resiliência. "Ao focar nos aspectos positivos da vida e nas forças ou qualidades individuais, é possível criar um ambiente interno mais forte e otimista para enfrentar os desafios diários com equilíbrio e ampliando a percepção de bem-estar", afirma Aquino.
 

Dicas para fortalecer resiliência e inteligência emocional

  1. Desenvolva o autoconhecimento
    Um dos pilares da inteligência emocional é entender as próprias emoções. Reserve momentos para refletir sobre como você reage a situações positivas e negativas, identificando padrões que podem ser mais usados ou ajustados. Essa prática fortalece a regulação emocional, permitindo reconhecer gatilhos e criar respostas mais conscientes e alinhadas com seu “ser e estar” no mundo.
  2. Pratique o otimismo realista
  3. Segundo Aquino, praticar o otimismo realismo é essencial. "Reconheça os desafios sem ignorá-los, mas mantenha o foco nas possibilidades de solução e no aprendizado." O otimismo, aliado à crença na própria capacidade de superar desafios, ajuda a manter a motivação diante de obstáculos e a construir soluções práticas e positivas.
  4. Cultive relacionamentos positivos - consigo e com os outros
    A conexão social, além de ser uma das principais fontes de bem-estar, é uma eficaz geradora de aprendizado sobre inteligência emocional. "Fortaleça laços com pessoas que oferecem suporte emocional e também com quem compartilha valores e objetivos", recomenda Rodrigo. A autocompaixão também desempenha um papel importante aqui, pois permite que você seja gentil consigo mesmo ao lidar com dificuldades, tornando suas interações mais genuínas e empáticas.
  5. Pratique a atenção plena e a gratidão
    A atenção plena, ou mindfulness, ajuda a manter o foco no momento presente, reduzindo a reatividade emocional e promovendo a clareza mental. Essa prática também aumenta a agilidade cognitiva, permitindo que você adapte seus pensamentos de forma mais rápida e eficaz em situações desafiadoras. Ao reconhecer o que acontece de bom ao seu redor, é possível praticar a gratidão, o que não apenas melhora o bem-estar, mas também reduz os impactos negativos do estresse no dia a dia.
  6. Estabeleça metas com significado
    Ter objetivos claros e alinhados aos seus valores pessoais é uma forma de manter a motivação mesmo em situações adversas. "Quando você sabe por que está se esforçando, a superação dos obstáculos se torna mais fácil", ressalta Aquino. Definir metas fortalecidas pela autoeficácia e alinhadas aos valores pessoais e propósito, ajudam a persistir com confiança em momentos difíceis.
  7. Adote o hábito de reestruturar pensamentos negativos
    Transformar pensamentos automáticos negativos em afirmações mais equilibradas ajuda a reduzir a ansiedade e o estresse. Pergunte-se: "Isso é realmente verdade? Há outra forma de enxergar essa situação?" Essa prática estimula a regulação emocional e a agilidade cognitiva, habilidades essenciais para estar alinhado à sua consciência, buscando perspectivas mais construtivas em situações de estresse.
  8. Invista no autocuidado
    Rodrigo enfatiza que cuidar da saúde física e mental é essencial. "Dormir bem, ter uma alimentação equilibrada e incluir atividades físicas na rotina também são práticas que aumentam a disposição emocional, impactando na resiliência do indivíduo." Esses hábitos também promovem autocompaixão, mostrando que priorizar seu bem-estar não é um luxo, mas uma base sólida para enfrentar os desafios de forma sustentável.


Transforme desafios em oportunidades 

Resiliência não significa suportar as dificuldades da vida em silêncio ou ao extremo, nem aceitar passivamente abusos de qualquer ordem. Em vez disso, é a capacidade de enfrentar adversidades com flexibilidade e autoconsciência, preservando o bem-estar emocional e respeitando seus limites. Essa habilidade, desenvolvida por meio de práticas já mencionadas, abre espaço para o crescimento interior, gerando um processo de aprendizado e fortalecimento pessoal.

 

Rodrigo de Aquino - comunicólogo e executivo na área do bem-estar, felicidade e entretenimento com impacto social. Estuda o desenvolvimento humano desde os 14 anos. Com formação em Psicologia Positiva, Planejamento estratégico e Coolhunting , se dedica integralmente a mentorias, palestras e consultorias na área de florescimento humano e felicidade corporativa, incluindo FIB (Felicidade Interna Bruta). É embaixador em São Paulo da ONG Doe Sentimentos Positivos, Climate Reality Leadership Corp 22 e fundador do Instituto DignaMente.


A Epidemia Silenciosa dos Jogos: especialistas alertam quando é o momento de buscar ajuda

Com sintomas equiparáveis aos da dependência química, estima-se que cerca de 2 milhões de brasileiros convivam com o problema que inclui apostas online e jogos tradicionais 


A dependência de jogos e apostas, conhecida como ludopatia, é um transtorno reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e está associada a impactos profundos na saúde mental, vida social e financeira das pessoas afetadas. No Brasil, estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas sofram com esse vício, que inclui tanto apostas online quanto jogos tradicionais.


Esse crescimento também demonstra o alto número de pessoas endividadas que solicitaram empréstimos. Segundo dados levantados pela Betnacional, só em 2023, o mercado movimentou bilhões de reais, e a tendência é que este valor tenha aumentado em 2024, com mais pessoas apostando. Lembrando que isso não impacta apenas o apostador, mas também as famílias que precisam conviver com o transtorno, causando tensões, estresse e dificuldades de relacionamento.


A psicóloga Patrícia Proença é especialista em dependência química e, desde 1997, tem se dedicado a entender e tratar pacientes com o problema. “As características de pessoas compulsivas em jogos incluem mentiras, tentativas frustradas de parar, e uso do jogo como forma de alívio emocional. Isso sem falar que, muitas vezes, os dependentes minimizam o problema, pois acreditam que estão no controle da situação”, conta.


Para quem estiver convivendo com a situação e quiser ajudar, a psicóloga elenca algumas alternativas:


Grupos de Apoio: Como os Jogadores Anônimos, semelhantes aos Alcoólicos Anônimos, oferecem suporte gratuito;


Família: falar sobre o problema sem julgamento ou acusações, mostrando preocupação genuína e criando um ambiente em que o dependente se sinta seguro para compartilhar seus sentimentos e desafios;


Acompanhamento Médico: Ambulatórios especializados, como o do Hospital das Clínicas de São Paulo, oferecem tratamento psicológico e psiquiátrico;


Empresas: São incentivadas a realizar campanhas de conscientização, palestras e criar ambientes que promovam a saúde mental e previnam esses transtornos. Quando o assunto impacta o ambiente profissional, na maioria das vezes, os colaboradores apresentam queda de produtividade, erros no trabalho e até desvios de recursos.


Segundo Fatima Macedo, psicóloga e CEO da Mental Clean, pioneira no Brasil em psicologia aplicada à saúde do trabalhador, os transtornos causados por vícios e compulsões em jogos causam uma série de repercussões negativas nas pessoas. “O que acontece fisiologicamente é muito semelhante à questão da dependência química, o que muda é só o objeto, pois ambos afetam o funcionamento cerebral de maneira comparável”, destaca.


A especialista ressalta que alguns sintomas como: endividamento excessivo e uso de recursos essenciais para apostar; mudança de hábitos, isolamento social, queda de desempenho profissional e persistência, na prática, mesmo diante de prejuízos evidentes, servem como fortes sinais de alerta e é preciso parar e busca ajuda.

 

"Brain rot" é eleita a palavra do ano pelo Dicionário de Oxford

Termo reflete o impacto do consumo excessivo de conteúdo digital trivial na saúde mental e reforça a necessidade de ações para promover bem-estar.

 

O termo “brain rot” (“atrofia cerebral” ou “cérebro apodrecido”, em tradução literal) foi eleito a palavra do ano de 2024 pelo Dicionário de Oxford, desbancando concorrentes como “lore” (conjunto de conhecimentos sobre um tema), “romantasy” (gênero literário de romance com fantasia) e “demure” (comportamento reservado). A escolha reflete o impacto crescente do consumo excessivo de conteúdos digitais triviais na saúde mental, especialmente entre as gerações mais jovens. 

Segundo o Dicionário de Oxford, “brain rot” descreve a deterioração do estado mental ou intelectual causada pelo consumo de conteúdos online de baixa qualidade. A expressão, que ganhou força nas redes sociais, foi amplamente utilizada em 2024, com um aumento de 230% em relação ao ano anterior.


Uma escolha que reflete os desafios da era digital
 

“Não é surpreendente que a expressão 'brain rot' tenha sido escolhida como palavra do ano, amplamente usada nas redes sociais por jovens. O Relatório Mundial da Felicidade, da ONU, publicado em março passado, já destacava a fragilidade emocional dessa geração. O livro Geração Ansiosa, de Jonathan Haidt, publicado em julho deste ano, reforça o impacto das redes sociais na saúde mental de crianças e adolescentes”, comenta Rodrigo de Aquino, executivo em felicidade e bem-estar.

O termo “brain rot” não é novo. Ele surgiu há mais de um século e foi utilizado pelo autor Henry David Thoreau em Walden, para criticar a tendência de a sociedade valorizar ideias simples em detrimento das complexas. Contudo, seu significado ganhou um novo contexto na era digital, marcada pelo uso excessivo das redes sociais e sua relação com sintomas como letargia, neblina mental e declínio cognitivo.


Impactos na saúde mental e no bem-estar coletivo

O especialista destaca a relação entre o aumento do uso do termo e os dados sobre saúde mental. “Vivemos uma era de crescente pessimismo e falta de perspectiva, particularmente entre os jovens, cada vez mais impactados pelas redes sociais. Estudos da Lancet, IPSOS e Gallup mostram uma deterioração da saúde mental dessa população, marcada por desesperança e incerteza quanto ao futuro.”

Além disso, ele alerta para o isolamento causado pelas “bolhas online”. “Essas bolhas reduzem a pluralidade, restringem a autonomia emocional e criativa e acentuam pensamentos intolerantes, impactando profundamente todas as idades. Precisamos promover uma cultura de bem-estar que acolha gerações e proteja contra o declínio emocional”, explica.


Soluções para além do detox digital

A escolha de “brain rot” como palavra do ano também acende debates sobre possíveis soluções. O Dicionário de Oxford sugere práticas como detox digital e definição de limites para o uso de redes sociais. Porém, Rodrigo de Aquino argumenta que respostas mais estruturais são necessárias.

“O poder público precisa investir em cinturões verdes e espaços coletivos que incentivem interações entre gerações. Escolas e empresas devem criar ambientes que promovam emoções positivas, como otimismo, confiança e generosidade. Assim, bem-estar e felicidade deixam de ser conceitos teóricos e se tornam práticas concretas”, sugere o executivo.

Ele também reforça a importância de intervenções mais profundas. “Problemas complexos exigem respostas elaboradas. Combinar fatores econômicos, segurança e iniciativas climáticas pode ajudar a restaurar a dignidade humana e criar ambientes que estimulem mentes prósperas e criativas”, diz Rodrigo.


Reflexão sobre o futuro

A escolha de “brain rot” é um alerta para a sociedade repensar seu consumo digital e buscar formas mais saudáveis de interação. Como afirma Rodrigo, “promover uma cultura de bem-estar e de regeneração sustentável não é apenas necessário, mas urgente. É hora de rever a rota e o tempo destinado ao mundo digital, estimulando práticas offline que estimulem o bem-estar e o florescimento humano”.

Com essa escolha, o Dicionário de Oxford não apenas elege uma palavra, mas também chama atenção para os desafios emocionais da era digital e a necessidade de mudanças em diversas esferas da sociedade. 

 

Rodrigo de Aquino - comunicólogo e executivo na área do bem-estar, felicidade e entretenimento com impacto social. Estuda o desenvolvimento humano desde os 14 anos. Com formação em Psicologia Positiva, Planejamento estratégico e Coolhunting , se dedica integralmente a mentorias, palestras e consultorias na área de florescimento humano e felicidade corporativa, incluindo FIB (Felicidade Interna Bruta). É embaixador em São Paulo da ONG Doe Sentimentos Positivos, Climate Reality Leadership Corp 22 e fundador do Instituto DignaMente.


sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Shopping Frei Caneca tem árvore que incentiva adoção de pets neste Natal

Clarice, do Projeto O Cãodeirante, já visitou o
 Papai Noel do Shopping Frei Caneca 
Divulgação

Ao lado do Bom Velhinho, espaço conta com tags de fotos que apresentam os animais com e sem deficiência
 

 

O significado de amor e empatia está estampado em forma de árvore de Natal no Shopping Frei Caneca. Isso porque, este ano, a decoração natalina dá espaço para uma ação especial, recheada de propósito: a ‘Árvore dos Sonhos Peludos ’que incentiva a adoção de pets, com e sem deficiência. 

Em parceria com instituições parceiras do empreendimento, O Cãodeirante e Encontrei Um Amigo, ao lado do trono do Papai Noel, o shopping instalou um trono pet e de fundo, uma linda árvore de Natal com tags e fotos dos bichinhos disponíveis para adoção. Atrás de cada tag com a foto do pet, um QR Code direciona para a ONG em que ele está disponível, também como uma forma de incentivar aqueles clientes que não podem adotar, mas querem ajudar de uma outra forma.

O Projeto Cãodeirante tem como objetivo conscientizar, informar e dar visibilidade aos pets com deficiência, inspirado na história do Marrom (cãodeirante e presidente do Projeto). Já a ONG Encontrei Um Amigo, há 15 anos resgata, reabilita e proporciona um recomeço a cães e gatos da região de Mairiporã. 

“São dois projetos incríveis que já estão no shopping há muito tempo, então para nós, é um imenso prazer conseguir mais uma oportunidade como essa para dar visibilidade e conhecimento sobre as iniciativas dessas entidades, resgatando a essência de cada uma e claro, sendo ponte para encontrarmos um lar para muitos animais”, destaca a coordenadora de marketing do Shopping Frei Caneca, Eliane Oliveira.

 

Serviço

Natal no Shopping Frei Caneca
Decoração ‘Natal Rubi’ com Árvore de Natal pet
Período:
até 6 de janeiro
Disponível todos os dias da semana.

Foto com Papai Noel - Sexta, sábado, domingos e feriados.
Sextas e sábados: 12h às 20h
Domingos e feriados: 14h às 20h

www.adshopping.com.br, www.admall.com.br e www.alugueon.com.br


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