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quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

GSH Banco de Sangue de São Paulo faz apelo urgente por doadores neste fim de ano


 

Com as festividades de fim de ano se aproximando, o GSH Banco de Sangue de São Paulo lança um apelo à população para que doe sangue e ajude a salvar vidas. A instituição alerta para a tradicional queda nos estoques sanguíneos nessa época do ano, devido às viagens, festas e férias escolares. 

Segundo o GSH, a necessidade por bolsas de sangue é constante nos hospitais. “Pacientes com anemia falciforme, em tratamento contra o câncer, vítimas de acidentes e aqueles que passarão por cirurgias dependem das doações para continuar seus tratamentos. Essas demandas não param neste período do ano, muitas vezes são até maiores em razão dos acidentes nas estradas”, informa Janaína Ferreira, líder de captação do GSH Banco de Sangue de São Paulo. 

A profissional explica que a situação é mais crítica para os tipos sanguíneos O- e A-, cujos estoques estão quase esgotados:

  • O sangue O- é fundamental, especialmente em emergências, quando não há tempo suficiente devido à criticidade do paciente para realizar testes de identificação do seu tipo sanguíneo, podendo ser transfundido em qualquer pessoa que necessite do hemocomponente. Além disso, é a principal recomendação para recém-nascidos de até 4 meses que necessitem de transfusão de sangue, conforme orientação do Ministério da Saúde, tornando sua disponibilidade ainda mais vital.
     
  • O tipo A-, por sua vez, é raro, representando apenas cerca de 6% da população. Devido à sua raridade e à restrição de compatibilidade, a doação de A- é extremamente importante para atender necessidades específicas.

O GSH Banco de Sangue de São Paulo convida todos a se juntarem a esta corrente pela vida, se dirigindo à unidade para efetuarem a sua doação de sangue, na Rua Tomás Carvalhal, 711, no bairro Paraíso. O atendimento é das 7h às 18h, diariamente, inclusive aos finais de semana e feriados.

 

Requisitos básicos para doação de sangue: 

  • Apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH etc.) em bom estado de conservação;
  • Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença do responsável legal no momento da doação);
  • Estar em boas condições de saúde;
  • Pesar a partir de 50 kg;
  • Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
  • Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar 3 horas.
  • Não é necessário estar em jejum, evitar alimentos gordurosos
  • Se fez tatuagem e/ou piercing, aguardar 12 meses. Exceto para região genital e boca (12 meses após a retirada);
  • Se passou por endoscopia ou procedimento endoscópico, aguardar 6 meses;
  • Não ter tido Doença de Chagas e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST);
  • Em caso de diabetes, deverá estar controlada e não fazer uso de insulina
  • Candidatos que apresentaram sintomas de gripe e/ou resfriado devem aguardar 7 dias após cessarem os sintomas e o uso das medicações;
  • Aguardar 48h para doar caso tenha tomado a vacina da gripe, desde que não esteja com nenhum sintoma.

Consulte a equipe do banco de sangue em casos de hipertensão, uso de medicamentos e cirurgias.

  

Serviço:

GSH Banco de Sangue de São Paulo
Endereço: Rua Tomas Carvalhal, 711 – Paraíso
Tel.: (11) 3373-2000 / 3373-2001 e pelo WhatsApp (11) 99704-6527
Atendimento: Diariamente, inclusive aos finais de semana, das 7h às 18h. Estacionamento gratuito no local


Você sabe a importância das vitaminas para seu corpo? Conheça mitos e verdades


As vitaminas são moléculas orgânicas necessárias para o funcionamento do organismo, e há casos em que a suplementação ou a reposição podem ser necessárias 

Uma quantidade equilibrada de vitaminas pode trazer benefícios para o corpo, ajudando no fortalecimento de ossos, cicatrização de feridas, entre outros benefícios. Afinal, elas são moléculas orgânicas necessárias para o funcionamento adequado do organismo, e há casos em que a suplementação ou a reposição podem ser necessárias. Veja mitos e verdades:

 

“Cansaço é falta de vitaminas”

Mito. O cansaço pode ser causado por diversos fatores que vão da rotina diária a condições cardiorrespiratórias, sedentarismo e até quadros psicológicos e psiquiátricos, como a depressão. “Porém, é verdade que a reposição de vitaminas pode ajudar na melhora do cansaço físico, se este problema estiver associado à carência de micronutrientes, como de vitaminas do complexo B, entre elas a B12. Nestes casos, é sempre importante procurar um médico de confiança para diagnóstico e tratamento adequados”, orienta o Dr. Márcio de Queiroz Elias - CRM 82558/SP, gerente médico da Neo Química.

 

“Reposição vitamínica é o mesmo que suplementação vitamínica”

Mito. Muitas pessoas confundem suplementação e reposição, e acham que são sinônimos. No entanto, há uma diferença: a suplementação vitamínica é caracterizada pela prevenção, conhecida como profilaxia, que pode ajudar a evitar problemas de saúde, sempre aliada a hábitos saudáveis. Já a reposição é um tratamento, indicado para quando é diagnosticada a falta de vitaminas ou quaisquer micronutrientes no organismo. 

 

“Quem tem alimentação saudável não precisa suplementar suas vitaminas”

Mito. “Comer diariamente de forma equilibrada e saudável colabora na prevenção de doenças e contribui para a imunidade. Por isso, escolha de forma consciente sua alimentação e opte, sempre que possível, por alimentos saudáveis e frescos”, explica o Dr. Márcio de Queiroz Elias - CRM 82558/SP, gerente médico da Neo Química. No entanto, há casos em que a necessidade de suplementação ou reposição pode ocorrer, e os suplementos vitamínicos podem ajudar a melhorar o desempenho do corpo e da mente, quando combinado a um estilo de vida saudável. Mas, antes de tomar qualquer iniciativa, consulte um médico. 

 

“Suplementação de vitaminas previne o envelhecimento”

Mito. Envelhecer é um processo natural presente na natureza e, até onde se sabe, não existem substâncias capazes de parar esse processo. De acordo com um estudo publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) com 954 indivíduos avaliando indicadores da integridade de seus sistemas cardiovascular, metabólico e imunológico, seus rins, fígado, gengiva e pulmões, os pesquisadores observaram que o DNA de muitos dos participantes se deteriorou, de acordo com medições feitas repetidamente, a partir dos 26 anos de idade². No entanto, a suplementação de vitaminas pode ajudar na redução de males decorrentes da idade, além de combater a aceleração do processo de envelhecimento, por meio da ingestão de nutrientes antioxidantes e que combatem os radicais livres.

 

“Não preciso ser atleta para utilizar suplementação vitamínica”

Verdade. Os suplementos vitamínicos podem ser consumidos por qualquer pessoa, praticantes ou não de esportes, mas sempre com moderação. Afinal, suplementos alimentares ou vitamínicos têm como principal objetivo a complementação de nutrientes responsáveis pelo bom funcionamento do organismo e não são, necessariamente, substâncias voltadas à performance de atletas. Portanto, são benéficas para a maior parte das pessoas.

 

“Os suplementos vitamínicos ajudam a aumentar a imunidade”

Verdade. Quando tomadas nas doses ideais, as vitaminas permitem que o organismo funcione corretamente, incluindo o sistema imunológico. Desse modo, o sistema de defesa do corpo se fortalece, evitando o surgimento de doenças ou aumentando a sua capacidade de recuperação.

 

“Crianças não precisam suplementar ou repor vitaminas”

Mito. As crianças também podem sofrer da falta de vitaminas no organismo. O recomendado é sempre levar o filho ao médico para o acompanhamento de um profissional de confiança para checar se os pequenos estão com falta de micronutrientes. Essa é também uma forma de prevenir doenças e problemas futuros. “Além de auxiliar na manutenção do sistema imune, as vitaminas e minerais são essenciais para o desenvolvimento infantil, como formação de ossos e dentes, funcionamento muscular e neuromuscular, visão, entre outros benefícios”, complementa Dr. Márcio de Queiroz Elias - CRM 82558/SP, gerente médico da Neo Química. 

Pensando na saúde e no bem-estar da população brasileira, a Neo Química, marca líder no mercado brasileiro de medicamentos em unidades vendidas³, está com a oferta “Vitaminas Neo Química Vale Por Dois”, que oferece aos consumidores a oportunidade de comprar vitaminas (A-Z, A-Z Mulher, Homem, A-Z Sênior, Imune ou Kids) e ganhar a segunda unidade gratuitamente na hora, enquanto durarem os estoques.  Acesse o site https://www.vitaminasneoquimica.com.br/vale-por-dois/ e encontre a farmácia participante mais perto de você. 

 

 Neo Química



¹IQVIA. PMB MAT. UNIDADES JAN’2024.

²Estudo especial IQVIA dezembro’2023.




Referências:

1. Promoção válida enquanto durarem os estoques para os multivitamínicos das Vitaminas Neo Química (A-Z Mulher, A-Z, Homem, A-Z Sênior e Kids: 60 comprimidos e Imune: 30 comprimidos). Consulte o regulamento no site: vitaminasneoquimica.com.br. Vitaminas Neo Química. Alimentos isentos de registro conforme RDC 27/2010.

2. Belsky D.W. et al. Quantification of biological aging in young adults. Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) U.S.A. 2015 Jul 28;112(30):E4104-10.

3. IQVIA PMB MAT UNID AGO’24 – visão laboratório


Dezembro Vermelho: entenda por que o sexo seguro ainda deve ser priorizado

Relação sexual desprotegida é a causa principal de ISTs. Novos casos de HIV se concentram entre jovens de 15 a 24 anos

 

Nos últimos anos, as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) apresentaram aumento substancial em diversas regiões do mundo, inclusive no Brasil. Além de enfatizar ações contínuas de prevenção e tratamento, a campanha Dezembro Vermelho contribui para a luta contra o estigma e a discriminação associados às ISTs, em particular ao HIV. Diante do aumento de casos, sobretudo entre os jovens, Alexandre Cunha, consultor médico do Sabin Diagnóstico e Saúde, reforça a importância de se prevenir e cuidar da saúde sexual, com atenção ao sexo seguro. 

“O sexo seguro, principalmente através do uso de preservativos, é crucial para a prevenção das ISTs. Apesar dos avanços em tratamentos e profilaxias, como a PrEP para o HIV, a camisinha continua sendo a forma mais acessível e eficaz de evitar a transmissão de infecções”, destaca Cunha. O especialista acrescenta que a prática do sexo seguro contribui para reduzir estigmas das ISTs, possibilitando uma abordagem mais saudável e responsável da sexualidade. 

Causadas por mais de 30 vírus ou bactérias, essas infecções são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual, podendo ocorrer transmissão da mãe para o bebê durante a gestação, parto ou amamentação. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as ISTs mais comuns são a tricomoníase, clamídia, gonorreia e sífilis. Todas são tratáveis e curáveis, se o diagnóstico for precoce e o paciente tiver boa adesão ao tratamento. O HIV continua sendo a maior ameaça: não tem cura e requer a utilização de medicamentos para controle da carga viral. 

“As ISTs causam impacto sério na saúde, podendo evoluir de forma grave e gerar sequelas quando não diagnosticadas e tratadas precocemente. Grande parte delas não apresenta sintomas facilmente percebidos, o que pode atrasar o diagnóstico e o tratamento”, revela. Como a prevenção continua sendo a melhor abordagem na luta contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis, é preciso adotar medidas preventivas para reduzir o risco de transmissão dessas infecções.

 

Confira dicas práticas para se prevenir das ISTs:

  1. Preservativos: o uso correto e consistente do preservativo (masculino ou feminino) em todas as relações sexuais, seja oral, anal ou vaginal, é uma das formas mais eficazes de proteção.
  2. Testagem regular: realizar testes regularmente para ISTs, sobretudo após relações sexuais desprotegidas, exposição de risco ou múltiplos parceiros.
  3. Imunização: vacinar contra aquelas ISTs disponíveis, como HPV e hepatite B, é considerada outra medida relevante de prevenção.
  4. Educação: compartilhar informações sobre contágio, risco, atendimento em saúde e ações preventivas ajuda na conscientização e proteção de todos.
  5. Tratamento: tratamento adequado e imediato das ISTs para evitar complicações e transmissão a outras pessoas.

Exames para detecção de ISTs

O primeiro passo para o diagnóstico é o exame clínico realizado pelo médico, no qual são avaliados os sinais físicos, os sintomas e o histórico do paciente. Exames complementares são necessários para chegar a um diagnóstico conclusivo, compreendendo exames laboratoriais dependentes por meio de amostras de sangue, urina, secreções ou biópsias. Com o avanço da tecnologia, sobretudo na área molecular, é possível detectar agentes causadores de ISTs por meio de painéis moleculares, com maior sensibilidade em comparação a metodologias tradicionais. 

Para incentivar a testagem e promover o acesso de mais pessoas aos cuidados com a saúde, o Sabin promove a campanha “Melhor que prever é prevenir”. Até o final de dezembro, são oferecidos pacotes promocionais de exames para o diagnóstico das principais ISTs, como HIV, sífilis e hepatite, além da vacina contra o HPV com descontos especiais.

 

Situação epidemiológica das ISTs

De acordo com o Ministério da Saúde, em 2022 foram notificados mais de 40 mil novos casos de HIV no país, com aumento de 17% em relação a 2020. Os casos se concentram, sobretudo, em jovens de 15 a 24 anos. Além do HIV, outras ISTs, como sífilis, gonorreia e clamídia, têm demonstrado crescimento preocupante. A OMS estima que mais de 1 milhão de ISTs curáveis e não virais ocorrem diariamente no mundo em pessoas com idade entre 15 e 49 anos. 



Grupo Sabin
acesse o site



Médico explica como o Lipedema pode gerar distúrbios psicológicos em mulheres

Além dos aspectos físicos como dor, inchaço e roxos nos braços, quadris e pernas, alguns dos pontos mais indicados pelas mulheres que sofrem com o Lipedema, do ponto de vista emocional, são a perda da qualidade de vida e a culpa

 

Foto de uma mulher que sofre
 com Anorexia, causada
pelo Lipedema
O Lipedema é uma doença crônica e progressiva causada por acúmulo de gordura em regiões específicas do corpo como braços, pernas e quadris, que provoca sofrimento físico e psicológico, e afeta cerca de 10% das mulheres em todo o mundo, segundo dados da Sociedade Espanhola de Medicina Estética (SEME). No Brasil, este número é estimado em cinco milhões de mulheres - atinge quase que exclusivamente este público, pois está associado a um padrão hormonal feminino. Ainda por conta da falta de conhecimento e de informação da classe médica, mesmo com a conquista da CID 11 este ano, um dos malefícios para a saúde mental de quem sofre com o Lipedema é o descrédito. A maioria delas recebe diagnósticos clínicos errôneos de obesidade, alterações linfáticas, entre outros, o que leva a tratamentos inadequados e, por consequência emocional, distúrbios psicológicos como depressão.

 

Muitas mulheres sofrem com um sentimento constante de culpa por acharem que não estão se esforçando o suficiente para eliminar a gordura dos braços e das pernas. Não é falta de disciplina ou de esforço. Muitas são taxadas de preguiçosas por não conseguirem emagrecer, mas a questão é que elas podem fazer dietas e exercícios físicos diariamente e, mesmo assim, a gordura continuará em seu corpo porque a gordura do Lipedema não é obesidade, não é algo estético, é uma doença”, diz o diretor do Instituto Lipedema Brasil e um dos médicos pioneiros no tratamento da doença no país, dr. Fabio Kamamoto. De acordo com o especialista, ouvir esses comentários constantemente acaba com a autoconfiança delas, além da frustração de não conseguir reduzir o peso e perder a gordura localizada, pode gerar nessas mulheres distúrbios alimentares como anorexia e bulimia, e também emocionais.


 A doença não é fatal, tem cura, mas por causa do desconhecimento geral, até essa mulher conseguir encontrar um profissional que saiba o que é a doença e possa ajudá-la, a qualidade de vida pode ser prejudicada de tal forma que pode desencadear depressão, obesidade, perda de mobilidade e redução de autoestima. Fora a necessidade que elas têm de esconder essas partes do corpo. Ir à praia, usar saias ou shorts torna-se impensável para essas mulheres. O impacto emocional é brutal”, avalia.

 

A palavra do psiquiatra - A importância de reconhecer a diferença entre o Lipedema e a obesidade para o bem da saúde mental das mulheres já foi pauta do Reflexões Psiquiátricas, projeto liderado pelo psiquiatra dr. Táki Cordás e que contou com a participação do dr. Kamamoto nas mídias sociais. Segundo o dr. Cordás, o centro de dor e os diferentes centros que podem dar depressão em nível cerebral são muito próximos, ou seja, síndromes dolorosas e crônicas dão muita depressão. Para o dr. Kamamoto, a dor de apalpação nos membros afetados pelo Lipedema é altamente limitante para as mulheres. “Elas tentam fazer caminhadas, atividades que precisam ficar muitas horas em pé, e isso vai atrapalhando a vida delas porque chegam ao final do dia literalmente no limite da dor e do emocional”.

 

Além da dor física – O Lipedema, que provoca dores, problemas de locomoção e uma sensação de peso nesses membros, também traz uma sensação de sofrimento e solidão, já que elas não se sentem acolhidas nem pelos médicos nem pela sociedade. Tudo isso “pesa” no quesito saúde mental feminina, um dos assuntos mais discutidos este ano. Para a mulher que concilia trabalho doméstico, carreira, estudos, maternidade, relacionamentos e cuidados com a família, ter uma doença crônica e progressiva, ou seja, que piora se não for tratada, o “problema” é maior. Segundo estudo recente do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo que comprovou as consequências para a saúde mental das mulheres, 40,5% delas responderam que desenvolveram sintomas de depressão, 34,9% de ansiedade e 37,3% de estresse. O que se constata é que as mulheres estão sobrecarregadas e exaustas.

 

“Estamos falando de números no pós-pandemia, imagina se falássemos com as mulheres neste período e com Lipedema? Este número, provavelmente, seria maior”, finaliza Kamamoto. 



Crédito fotos: Instituto Lipedema Brasil/ Divulgação


Instituto Lipedema Brasil - www.institutolipedemabrasil.com.br


ONG Movimento Lipedema
http://movimentolipedema.org/


Terapia de Reposição Hormonal (TRH) pode reduzir em 52% o risco de doenças cardiovasculares em mulheres na fase da menopausa, revela estudo


As doenças cardiovasculares continuam sendo a principal causa de morte entre as mulheres no Brasil e nos Estados Unidos, onde são responsáveis por um óbito a cada 80 segundos. Apesar dos dados alarmantes, avanços nas estratégias preventivas têm mostrado resultados promissores, como aponta um estudo recente publicado no periódico internacional The Cancer Journal. 

De acordo com a pesquisa, mulheres que realizam terapia de reposição hormonal (TRH) até 10 anos após o início da menopausa apresentam uma redução de 52% no risco de desenvolver doenças cardiovasculares em comparação às que não fazem uso desse tratamento. O estudo reforça a importância da TRH não apenas como condição para aliviar os sintomas típicos da menopausa, mas também como um fator protetor significativo para saúde cardíaca.

Especialistas destacam que os benefícios da TRH estão atrelados ao tempo de início da terapia. Quanto mais cedo ela é iniciada após o declínio hormonal causado pela menopausa, maior o impacto na redução dos riscos cardiovasculares. “É muito comum durante a menopausa as mulheres apresentarem inúmeros sintomas físicos e, também, questões associadas à mente. É preciso reconhecer os sintomas e indicar o tratamento adequado para garantir a melhor condição para cada paciente, revela o Dr. Vinícius Carruego, ginecologista, diretor-médico da Clínica Elsimar Coutinho SP.

Recentemente, a Diretriz Brasileira de Saúde Cardiovascular no Climatério e Menopausa reforçou a relevância da terapia de reposição hormonal como uma estratégia segura e eficaz para mulheres neste período. De acordo com o documento, não há idade ou duração máxima definida para o uso da TRH desde que a decisão esteja pautada na manutenção das indicações e na ausência de contraindicações. Essa flexibilidade permite que o tratamento seja ajustado conforme às necessidades de cada paciente – com o objetivo de promover maior qualidade de vida e proteção contra complicações associadas à menopausa.

O alerta sobre as doenças cardiovasculares nas mulheres é um lembrete da importância de cuidados preventivos, que incluem acompanhamento médico regular, hábitos saudáveis e, quando há indicação, tratamento de reposição hormonal sob supervisão médica.

 

Dr. Vinícius Carruego – CRM -SP 172.911. Diretor médico da Clínica Elsimar Coutinho em São Paulo. Médico Ginecologista formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Pós-Graduação em Ciências da Obesidade e Sarcopenia. Possui especialização em Endoscopia Ginecológica. Baseou seus estudos em hormônios, implantes hormonais e temas relacionados à saúde integral da mulher.


Perigo silencioso: a urgência da conscientização sobre o uso de cigarros eletrônicos entre os jovens

 

Embora proibido no Brasil desde 2009 pela Anvisa, o uso de cigarros eletrônicos continua crescendo entre os jovens. Cerca de 1 a cada 4 brasileiros entre 18 e 24 anos já utilizaram esses dispositivos ao menos uma vez, segundo dados da pesquisa Covitel 2023. Essa realidade alarmante reflete a necessidade urgente de conscientização sobre os perigos que os cigarros eletrônicos representam, especialmente no ambiente escolar, onde se pode combater diretamente a desinformação que circula entre os adolescentes. 

Um dos principais fatores que impulsionam o consumo é a falsa crença de que os cigarros eletrônicos são menos prejudiciais do que os cigarros convencionais. No entanto, a maioria desses dispositivos contém nicotina, uma substância viciante, além de diversos outros compostos químicos, como o propilenoglicol e solventes, conhecidos por seus efeitos nocivos à saúde. O uso desses dispositivos pode, inclusive, servir como porta de entrada para o uso de cigarros tradicionais e outras drogas, o que é particularmente preocupante diante do aumento do consumo entre jovens em idades cada vez mais precoces.

 

Colaboração entre escolas e famílias 

No caminho para a conscientização e combate ao uso de cigarros eletrônicos, escolas e famílias têm um papel central de responsabilidade. O diálogo aberto entre professores, pais e jovens, utilizando uma linguagem adequada para cada faixa etária, é de extrema importância para esclarecer os perigos associados ao uso, ainda que esporádico, desses dispositivos. 

O foco é mostrar claramente seu funcionamento, os efeitos colaterais e os danos à saúde de forma geral, mas, em especial, à saúde dos pulmões e vias respiratórias. É preciso ressaltar que os danos não são imediatos, e sim que ocorrem em médio e longo prazo, mas com um impacto direto no desenvolvimento físico, mental, emocional e social dos adolescentes. 

Nas escolas, estratégias educativas eficazes podem ser desenvolvidas por equipes pedagógicas, com a colaboração de profissionais da saúde como pediatras e psicólogos. Para além de palestras de conscientização, é importante promover discussões interativas e trabalhos em grupo, em que os estudantes possam refletir e se posicionar sobre o tema, contribuindo ativamente para seu entendimento. 

Isso porque um dos maiores desafios enfrentados no combate ao uso de cigarros eletrônicos é a desinformação e os mitos que circulam entre os jovens. Muitas vezes, adolescentes e até mesmo suas famílias desconhecem os danos graves que esses dispositivos podem gerar. 

Assim, para que a conscientização seja integrada a iniciativas mais amplas de promoção da saúde, é fundamental que as escolas desmistifiquem os possíveis efeitos benéficos (que não existem) e a sensação de bem-estar que os cigarros eletrônicos poderiam promover, apresentando informações atualizadas e baseadas em estudos que evidenciam os danos à saúde, incluindo problemas pulmonares irreversíveis e o risco de dependência química. Ao tratar esses temas de forma integrada, as escolas podem contribuir para o desenvolvimento de cidadãos mais conscientes e preparados para tomar decisões informadas sobre sua saúde.

 

A tecnologia como aliada 

A tecnologia também pode ser uma aliada na conscientização. Redes sociais e plataformas digitais são canais de comunicação eficientes para alcançar o público jovem e disseminar informações corretas sobre os perigos do cigarro eletrônico. Campanhas educativas que utilizam a linguagem e os meios de comunicação preferidos pelos jovens podem gerar um impacto mais significativo, ajudando a criar uma cultura de prevenção. 

Em um cenário onde 70% dos usuários de cigarros eletrônicos no Brasil são adolescentes e jovens adultos entre 15 e 24 anos, sendo a maioria meninos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, é essencial que escolas e famílias estejam alinhadas na tarefa de educar e conscientizar. 

Desta forma, somente com um esforço coletivo será possível proteger os jovens dos graves riscos à saúde que o uso de cigarro eletrônico pode causar, garantindo que a educação cumpra seu papel de promover o bem-estar e o desenvolvimento integral dos estudantes. 

 


Maria Cecília Rocha Lessa - Pediatra e Responsável Médica da unidade de São Paulo da Rede de Colégios Santa Marcelina, instituição que alia tradição à uma proposta educacional sociointeracionista e alinhada às principais tendências do mercado de educação.


Especialista tira principais dúvidas sobre o VSR, principal causador da bronquiolite em bebês

Neste momento, toda a sociedade pode participar de uma Consulta Pública em que a Conitec avalia a inclusão de novo imunizante contra o VSR no SUS para bebês prematuros e com comorbidades 

 

O vírus sincicial respiratório (VSR) é uma ameaça significativa à saúde dos bebês.1 Apesar de ser menos conhecido ou comentado do que outros agentes patológicos, como o vírus influenza (causador da gripe), o VSR é um dos principais causadores de bronquiolite e pneumonia em recém-nascidos e nos primeiros meses e anos de vida.1-2 

A infecção pelo VSR é uma questão de saúde pública: no Brasil, a taxa de incidência de hospitalização pela infecção do vírus em crianças menores de 2 anos aumentou progressivamente 33% a cada ano no período de 2013-2022.3 Esse fenômeno reforça a importância da prevenção e da proteção de todos os bebês.

“Se o vírus sincicial respiratório já deixa em alerta médicos, pais e mães de bebês nascidos a termo, essa preocupação deve ser redobrada com os prematuros de todos os níveis e também bebês com algum tipo de comorbidade, para preservar a saúde desses pequenos”, explica o Dr. Marco Aurélio Sáfadi, médico especialista em pediatria e infectologia pediátrica e professor adjunto e Diretor do Departamento de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Abaixo, o especialista responde as principais dúvidas sobre o VSR, a relação com a saúde dos bebês e a importância da prevenção via imunização.


  • Quais os principais sintomas de infecção pelo VSR em bebês?

Assim como a maioria dos vírus respiratórios, como oinfluenza ou o coronavírus, a infecção pelo VSR pode apresentar sintomas como nariz entupido, tosse, febre, perda de energia, desconforto respiratório e chiado no peito ao respirar. Estar atento a esses sinais é vital para buscar tratamento médico adequado, já que a condição do bebê pode evoluir e se agravar rapidamente.4,5


  • Quais os principais perigos da infecção pelo VSR a curto, médio e longo prazo?

A potencial gravidade da infecção e suas consequências tornam a proteção contra o VSR uma prioridade para todos os pais e responsáveis. Estudos sugerem que bebês que tiveram complicações por conta do VSR podem ter que lidar, no futuro, com redução da função pulmonar e doenças respiratórias crônicas, que os fazem utilizar com maior frequência recursos de saúde quando comparados a outras crianças.4-7


  • Quais as formas de prevenir o contágio do VSR em bebês?

Atualmente, tecnologias de prevenção contra o VSR estão surgindo no mercado, como é o caso de um imunizante capaz de proteger todos os bebês contra a doença causada pelo VSR, administrado em dose única, sejam eles nascidos prematuros ou a termo, totalmente saudáveis ou com condições de saúde. Os resultados dos estudos de mundo real, nos países em que este imunizante foi implementado como estratégia de saúde pública, são extremamente exitosos, com diminuições dramáticas das taxas de hospitalização, consultas hospitalares e ambulatoriais relacionadas às doenças causadas pelo VSR em crianças.8-15


  • Como a população pode ajudar no aumento da prevenção ao VSR?

A mobilização social pode influenciar a expansão da proteção dos bebês contra os perigos do contágio pelo VSR. Atualmente, está aberta uma Consulta Pública da CONITEC, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, para que toda a população possa opinar sobre a inclusão de um imunizante de dose única contra o VSR para todos os bebês prematuros. Isso garantiria a equidade do acesso a imunização dessa população, já que hoje só são assistidos aqueles com até 28 semanas.16


Sanofi 

 

Referências

  1. Leader S, Kohlhase K. Recent trends in severe respiratory syncytial virus (RSV) among US infants, 1997 to 2000. J Pediatr. 2003;143(5 Suppl):S127-S132. doi:10.1067/s0022 3476(03)00510-9.
  2. Zhou H, et al. Hospitalizations associated with influenza and respiratory syncytial virus in the United States, 1993-2008. Clin Infect Dis. 2012;54:1427–1436.
  3. Tolardo, Aline; Homsani, Sheila; Braga Ribeiro, Karina. RESPIRATORY SYNCYTIAL VIRUS AND UNSPECIFIED BRONCHIOLITIS MORTALITY IN BRAZIL, 2000-2021: A HIDDEN DISEASE BURDEN AMONG HEALTHY INFANTS?. 7th ReSViNET CONFERENCE (RSVVW’23), LISBON, PORTUGAL, FEBRUARY 22 – 24, 2023.
  4. CDC (Center for Disease Control and Prevention) - RSV (Respiratory Syncytial Virus: Symphtoms and Care). Disponível em: https://www.cdc.gov/rsv/index.html. Acesso em 20 de maio de 2024
  5. Smyth RL, Brearey SP. BRONCHIOLITIS. Encyclopedia of Respiratory Medicine. 2006:268–75.
  6. Giovanni Piedimonte, MD, Miriam K. Perez, MD. Respiratory Syncytial Virus Infection and Bronchiolitis. Pediatrics in Review. 2014 Dec;35(12):519-30.

7.Driscoll A. J., et al. Does respiratory syncytial virus lower respiratory illness in early life cause recurrent wheeze of early childhood and asthma? Critical review. Vaccine 38. 2020. 2435–2448

  1. Moline HL, et al. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2024;73:209-214
  2. Equipe de pesquisa NIRSE-GAL. Resultados da implementação do nirsevimabe na Galícia. Acessado em 23 de abril de 2024. https://www.nirsegal.es/en
  3. Martinon-Torres F, et al. ESWI Respiratory Virus Summit 2024 | ESWI; 5 de março de 2024. https://eswi.org/cnt/activity/eswi-summit-2024#activity-programme
  4. López-Lacort M, et al. Euro Surveill. 2024;29(6):pii=2400046.
  5. Ezpeleta G, et al. Vacinas. 2024;12:383
  6. Ernst C, et al. Euro Surveill. 2024;29(4):pii=2400033.
  7. Alta Autorité de santé. Infecções do vacinále contre les de recomandação à enceintes do VRS chez les femmes. Acessado em 27 de março de 2024. https://www.has-sante.fr/upload/docs/application/pdf/2024-03/recommandation_vaccinale_contre_les_infections_a_vrs_chez_les_femmes_enceintes_-_version_provisoire.pdf
  8. Coma E, et al. Pré-impressões com a lanceta. Acessado em 23 de abril de 2024. https://ssrn.com/abstract=4749763
  9. Participa + Brasil - Consulta Pública Conitec/SECTICS no 96/2024 - Nirsevimabe para a prevenção de ITRi associada ao VSR para todos os bebês prematuros e/ou portadores de comorbidade [Internet]. Participa + Brasil. 2024 [cited 2024 Nov 27]. Available from: https://www.gov.br/participamaisbrasil/consulta-publica-conitec-sectics-n-96-2024-nirsevimabe

 

Exercícios físicos podem ser aliados no tratamento da doença renal crônica (DRC)

 Com orientação médica, a atividade física proporciona bem-estar e qualidade de vida ao paciente renal

 

A doença renal crônica (DRC) é uma condição progressiva caracterizada pela perda gradual da função dos rins ao longo do tempo. Além de cuidados médicos regulares, a atividade física tem sido reconhecida como uma ferramenta importante na gestão dessa condição. 

Antes de iniciar qualquer programa de exercícios, é fundamental consultar o nefrologista. O médico avaliará as condições do paciente e dará as orientações necessárias, considerando o estágio da DRC e a presença de comorbidades, como diabetes ou hipertensão. 

“É muito importante escolher os exercícios adequados”, explica Bruno Zawadzki, diretor médico da DaVita Tratamento Renal. “Exercícios aeróbicos como caminhadas e natação são excelentes para melhorar o condicionamento físico e funções cardiovasculares”, completa. 

Exercícios com pesos leves também podem ser praticados pois ajudam a preservar a massa muscular, e o ioga melhora a flexibilidade, mobilidade e auxilia na diminuição do estresse. 

A frequência da atividade física deve ser monitorada. “É recomendado praticar exercícios com uma intensidade moderada, e no máximo até 5 vezes por semana, com uma duração que não ultrapasse os 30 minutos por sessão”, esclarece Zawadzki. 

A intensidade deve ser ajustada de acordo com a capacidade física, evitando sobrecarga. Por isso que durante o exercício o paciente deve estar atento a sinais como falta de ar, tontura, dor ou cansaço excessivo. Caso esses sintomas apareçam, é necessário interromper a atividade e informar o médico. 

É recomendável que os exercícios sejam supervisionados por um educador físico ou fisioterapeuta. Isso garante que as atividades sejam adaptadas às condições específicas do paciente, evitando riscos e maximizando os benefícios. 

A prática de exercícios regulares é uma estratégia eficaz para melhorar a qualidade de vida do paciente renal crônico, contribuindo para um melhor controle da doença e para a saúde geral.

  


DaVita Tratamento Renal
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De bem com o sol: dicas para segurança e saúde da pele

Raios ultravioletas podem induzir e ‘alimentar’ o câncer de pele

                                    #DezembroLaranja

 

 

“A proteção solar é primordial para a prevenção do câncer de pele, uma vez que esse é o principal fator de risco com comprovação científica. E quando eu digo se proteger do sol, são várias outras coisas que vão muito além do filtro solar”, explica Dra. Thais Helena Bello Di Giacomo, dermatologista pela USP especializada em câncer de pele, que deixa as dicas abaixo:

 

1. Qual protetor solar devo usar - O ideal é um protetor solar no mínimo de fator 50. Embora a Academia Americana de Dermatologia recomende fator acima de 30 para prevenção de cancer de pele, sugiro sempre um fator mais para garantir uma proteção de efetivamente 30, uma vez que muita gente aplica menos que o necessário. Ainda, ganhamos em proteção UVA.

 

2. Como espalhar o protetor solar - O melhor é não espalhar muito: o filtro solar não é para ser absorvido pela pele e sim formar uma camada, um filme sobre a pele, por isso precisa ser em boa quantidade.

 

3. Qual a quantidade de protetor solar que deve ser aplicada - Existe a regra da colher de chá: uma colher de chá para cada braço, duas colheres de chá para cada perna, duas colheres de chá para o tronco na frente e o tronco atrás e uma colher de chá para rosto e pescoço. Os filtros solares com fator de proteção solar mais alto têm também uma proteção maior para UVA e para luz visível, e pode ser interessante para quem está preocupado com ruga e mancha, além do câncer de pele.

 

4. Outros cuidados para evitar exposição solar excessiva – Além do filtro solar, lembrar do uso de chapéus, óculos de sol, roupas, melhores horários para ir ao sol, tudo isso são recursos que podem ajudar diminuir a exposição solar.

“Os raios ultravioletas do sol são considerados carcinógenos completos, ou seja, capazes de induzir o câncer e ‘alimentá-lo’. A genética também pode ser um fator de risco, e fica um alerta espcial para pessoas de pele clara, com dificuldade em se bronzear, com sardas, com olhos claros, pessoas ruivas, e pessoas com antecedentes de câncer de pele na família. Vale lembrar que peles escuras também podem ter câncer”, finaliza Dra. Thais. 

 

Dra. Thais Helena Bello Di Giacomo - @drathaisbello - Médica pela Universidade de São Paulo (USP-2005) com Residência em Dermatologia pelo Hospital das Clínicas da USP-SP. Tem mestrado pelo Hospital A.C Camargo. É dermatologista com ênfase em Cirurgia Dermatológica, Dermatoscopia e Oncologia Cutânea. É membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, do Grupo Brasileiro de Melanoma, da Sociedade da Academia Europeia de Dermatologia e Venerologia. Também faz parte da International Dermoscopy Society (IDS). Atua em consultório privado e é membro do corpo clínico dos principais hospitais privados de São Paulo.

 

TPM: Suplementos que auxiliam no alívio dos sintomas

TPM: Suplementos que auxiliam no alívio dos sintomas  

 

Alterações de humor, irritabilidade, inchaço, dores de cabeça e cólicas são os sintomas mais comuns da tensão pré-menstrual, conhecida como TPM. Embora seja uma condição bastante comum, seus efeitos podem ser desconfortáveis e gerar impactos significativos na qualidade de vida e no bem-estar da maioria das mulheres. Para ajudar e aliviar os sintomas, a suplementação pode ser uma importante aliada. 

  

TPM  

A TPM ocorre devido a flutuações hormonais durante o ciclo menstrual. O aumento e a queda dos níveis de estrogênio e progesterona podem afetar o corpo e a mente, resultando em diversos sinais físicos e emocionais. Cada mulher pode vivenciar a tensão pré-menstrual de forma diferente e a intensidade dos sintomas pode variar.  


Suplementação  

A suplementação pode ser uma aliada fundamental no combate aos sintomas da TPM. Dois destaques são os óleos de prímula e de borragem, ambos ricos em ácido gama-linolênico (GLA), substância essencial que auxilia no equilíbrio hormonal e na saúde geral da mulher.  

O óleo de prímula é especialmente conhecido por suas propriedades benéficas na saúde feminina. Rico em GLA, ajuda a regular os níveis hormonais, o que pode resultar na diminuição dos sintomas da TPM, especificamente o inchaço e a irritabilidade. Além disso, o óleo de prímula é conhecido por suas propriedades anti-inflamatórias e que pode contribuir para a saúde da pele, tornando-se uma opção valiosa durante o período menstrual.  

Assim como o óleo de prímula, o óleo de borragem é outra excelente fonte de GLA. O suplemento ajuda na regulação hormonal e potencializa os efeitos positivos na pele e nas articulações, além de ser eficaz na redução de cólicas menstruais.   

Sua capacidade de equilibrar as emoções e reduzir o desconforto físico o transforma em um aliado indispensável para as mulheres durante a TPM.   

Como a tensão pré-menstrual pode ser uma fase desafiadora para muitas mulheres, a suplementação pode garantir alívio e bem-estar. Neste sentido, os óleos ajudam a equilibrar os níveis hormonais, melhorando a saúde da pele e ainda aliviando sintomas desconfortáveis. Com um suporte adequado, é possível enfrentar a TPM de maneira mais tranquila e confortável.   



Dra. Ana Beatriz Mata, Nutricionista pós graduanda em Saúde Pública e Nutrição Clínica e Nutricionista Supervisora na Omix, empresa pioneira em fitoterápicos no Brasil desde 1993 – omix@nbpress.com.br


Omix
https://www.orientmix.com.br/


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